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05 setembro, 2011

Almas Gemeas O encontro!


   Acredito em almas gémeas. Não naquelas almas gémeas fantasiadas pelos livros e filmes, também ele fantasiados, do género romântico-kleenex, mas naquelas almas pares que se cruzam num qualquer momento das suas existências e que criam um elo forte e inexplicável, porque as melhores coisas da vida são sempre inexplicáveis.
   Acredito em almas gémeas que não escolhem tempo, lugar ou pessoa. Podem estar num irmão(ã), num pai, numa mãe, num amigo, no(a) namorado(a), ou até, quem sabe, num desconhecido que nunca passará disso, mas que parece conhecer-nos como ninguém.
   Acredito que a nossa alma gémea se connosco pelo menos uma vez em toda esta vida e que pode partir ou ficar. Nem sempre a reconhecemos à primeira vista, no primeiro contacto, mas qualquer coisa nos diz, aquela coisa forte e inexplicável, que estamos perante um encontro único e grandioso. Uma vez estabelecido o elo, é para sempre, independentemente do contacto posterior, da natureza da relação ou do rumo destas duas almas.
   Acredito que a relação entre duas almas gémeas não se explica, sente-se. Inexplicavelmente, sentimos que aquela outra alma nos conhece para lá das nossas fronteiras, nos compreende para lá das nossas barreiras e nos preenche para lá do nosso sentimento. São peças de um mesmo puzzle que encaixam na perfeição, sem dobrar nem forçar.
   Acredito que podemos levar uma vida a reconhecer uma alma gémea. Acredito que a podemos reconhecer pela presença ou pela ausência, pelo bem que nos faz sentir ou pela falta que nos faz. Acredito que é uma relação que não precisa de declarações, um diálogo que não precisa de palavras. Sustenta-se a si própria com a força do inexplicável, na presença e na ausência.
   Acredito que as almas gémeas são uma benção da vida. Uma forma de sabermos quem somos, de onde vimos e para onde vamos, como vamos e porque vamos. Com a certeza de que, seja para onde for a viagem, não vamos sozinhos.

04 setembro, 2011

sexuais com dinheiro público

Sexo, drogas e Rock and roll. Políticos aproveitam o período eleitoral para realizar suas fantasias sexuais com dinheiro público

ublicado em: 25/07/2010 às 13h16

Um agenciador, que seleciona garotas de programa de luxo para orgias, em vários Estados do Nordeste, disse que, por mês, organiza de 10 a 12 festas desse tipo somente em João Pessoa. Em ano eleitoral, segundo ele, aumenta 70% o número de farras sexuais, algumas com a participação de adolescentes.

 

Sexo, drogas e Rock and roll. Políticos aproveitam o período eleitoral para realizar suas fantasias sexuais com dinheiro público
Prazer, aventura, dinheiro, sexo sem limite e drogas. Esses são alguns dos ingredientes que fazem parte do cardápio de orgias, festas secretas regadas a muita bebida e sexo liberado que movimentam milhões de reais e servem não apenas atletas e jogadores de futebol. Na Paraíba e em Estados do Nordeste como Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará e Bahia, empresários, políticos e assessores, advogados, médicos, promotores, juízes, cantores, atores e outras celebridades e autoridades fazem parte de uma seleta lista de “convidados”, que pagam caro por momentos de prazer, “serviços sexuais” e luxo. No entanto, nesses encontros secretos, há situações que fogem do controle: há drogas pesadas, como ecstasy, cocaína e LSD, sexo sem proteção, adolescentes aliciadas e exploradas sexualmente e até agressões físicas. Além disso, clientes ricaços pagam até R$ 12 mil por meninas virgens. “Tem um empresário aqui de João Pessoa que me ofereceu R$ 12 mil para eu arranjar pra ele uma garota virgem. É um fetiche dele. Não arranjei, mas sei que meninas menores de 18 anos também participam de orgias”, revelou Pierre do Valle, que agencia mulheres. O Jornal Correio investigou o mundo das orgias, entrevistou meninas e garotos de programa de luxo, agenciadores de prostitutas e “convidados” que já participaram dessas festas para descobrir o que se esconde por trás desse misterioso universo, que é protegido por uma “rede de silêncio”.

Farras sexuais aumentam em ano eleitoral

Um agenciador, que seleciona garotas de programa de luxo para orgias, em vários Estados do Nordeste, disse que, por mês, organiza de 10 a 12 festas desse tipo somente em João Pessoa. “Mas em ano eleitoral, aumenta 70% o número de farras sexuais e tem também a participação de adolescentes”, revelou o agenciador, que se identificou como Pierre do Valle. Ele conta que empresários e políticos de vários Estados da Região estão na lista dos principais clientes dessas festas secretas. Segundo o agenciador e garotas de programa, orgias de políticos e empresários chegam a durar até três dias, em granjas, fazendas e casas luxuosas de veraneio. O cachê das prostitutas de luxo varia de R$ 200 a R$ 3 mil. “Os clientes ligam e pedem geralmente de quatro a 10 meninas para orgias aqui em João Pessoa, em Recife (PE), Natal (RN), Fortaleza (CE), Salvador (BA) ou outras cidades. Selecionamos as mais bonitas e mandamos. As loiras são as preferidas. Tudo é muito bem articulado e profissional para garantir o sigilo dos clientes”, afirmou Pierre do Valle, que teve o verdadeiro nome preservado. Os contatos telefônicos são feitos por assessores ou pelos próprios políticos e empresários. “Tem de tudo, vereadores, prefeitos, deputados, senadores...”, afirmou Pierre. As farras são regadas a bebidas caras e drogas pesadas.

Dinheiro público para pagar orgias

Em ano eleitoral, é grande o “derrame” de dinheiro. Muitas vezes, recursos públicos. “Os políticos dizem que dinheiro não é problema e que querem mesmo ‘queimar’ dinheiro. Então, a gente queima”, afirma a garota de programa Pâmella Torlony, 19 anos, que mora em João Pessoa e é estudante. Ela disse que, durante as farras sexuais, clientes chegam a oferecer até o triplo do cachê para transar sem preservativo, principalmente depois de usarem drogas. Políticos também fazem farras em suítes de hotéis de luxo. “Eles oferecem valores altos pra fazer sexo sem camisinha. Uma vez, um político abriu uma pasta cheia de dinheiro e ofereceu para mim e minha colega. Ele queria que a gente fizesse tudo sem camisinha. Eram uns R$ 10 mil. Mas a gente estranhou a oferta e não aceitou. Ele deveria ter uma doença muito grave pra oferecer tanto dinheiro assim para duas prostitutas”, comentou Pâmella, que mora em João Pessoa.

Seis horas de sexo e drogas

Marcelo Almeida, 45 anos, conta que foi convidado por um amigo, assessor de um político, para participar de uma festa íntima. A festa era para comemorar a despedida de solteiro do amigo e aconteceu numa suíte de luxo de um motel de João Pessoa, com capacidade para 10 ou mais pessoas. Começou num sábado à tarde e entrou pela noite. Segundo ele, foram aproximadamente seis horas de farra, regada a sexo sem limite e sem proteção, bebidas, energético, estimulante sexual e droga. Na festa, conta Marcelo, havia cinco garotas de programa, de 20 a 25 anos, e cinco homens, com idades entre 30 e 45 anos. “Era pra todo mundo se divertir à vontade. Quando eu e meu amigo chegamos ao motel, os demais convidados ainda não haviam chegado, mas a suíte já estava toda preparada, com a churrasqueira pronta, muita cerveja, uísque, vodka e muito redbull”, afirmou. “Rolou de tudo...Fiz sexo com três das cinco garotas. Duas delas aceitaram tudo. Houve até sexo sem camisinha”, revelou.

Cliente não quer usar preservativo

A prática do sexo anal durante uma orgia é a preferência de praticamente 100% dos homens, como revelam as garotas de programa. O problema, segundo elas, é que muitos querem fazer o ato sem o uso de preservativo, acreditando que não correm riscos de contrair Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs). No entanto, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) alerta que existem estudos que apontam que o sexo anal oferece ainda mais chances de infecção que o vaginal.“Eles só querem por trás. E essa é umas das coisas que eu não faço e aviso logo no primeiro contato por telefone. Aí ficam insistindo, a proposta vai aumentando e dependendo eu acabo aceitando. Tem casos que eles dobram o preço inicial. Sendo que, quando chega na hora, nem sempre querem usar camisinha”, contou Thaysa Toledo.

Encontros pela internet

Utilizando o anonimato das salas de bate-papo, internautas dão o primeiro passo para experiências sexuais reais. “Protegidos” por nomes, idade e descrições muitas vezes falsas, adolescentes, mulheres e homens, inclusive casados, revelam suas verdadeiras fantasias e partem para encontros e aventuras envolvendo mais de duas ou três pessoas.

Se passando por um estudante de João Pessoa, chamado Paulo, de 22 anos, que namora uma jovem de 20, a reportagem obteve depoimentos de pessoas que buscavam encontros secretos com casais e até mesmo combinando orgias com pessoas de vários bairros, que vão se ver pela primeira vez minutos antes de transar.

03 setembro, 2011

Orgias sexuais movimentam milhões de reais na Paraíba

Em ano eleitoral, é grande o “derrame” de dinheiro. Muitas vezes, recursos públicos.


Prazer, aventura, dinheiro, sexo sem limite e drogas. Esses são alguns dos ingredientes que fazem parte do cardápio de orgias, festas secretas regadas a muita bebida e sexo liberado que movimentam milhões de reais e servem não apenas atletas e jogadores de futebol.
Na Paraíba e em Estados do Nordeste como Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará e Bahia, empresários, políticos e assessores, advogados, médicos, promotores, juízes, cantores, atores e outras celebridades e autoridades fazem parte de uma seleta lista de “convidados”, que pagam caro por momentos de prazer, “serviços sexuais” e luxo.
Orgias na Paraíba
 No entanto, nesses encontros secretos, há situações que fogem do controle: há drogas pesadas, como ecstasy, cocaína e LSD, sexo sem proteção, adolescentes aliciadas e exploradas sexualmente e até agressões físicas. Além disso, clientes ricaços pagam até R$ 12 mil por meninas virgens.
“Tem um empresário aqui de João Pessoa que me ofereceu R$ 12 mil para eu arranjar pra ele uma garota virgem. É um fetiche dele. Não arranjei, mas sei que meninas menores de 18 anos também participam de orgias”, revelou Pierre do Valle, que agencia mulheres.
O Jornal Correio investigou o mundo das orgias, entrevistou meninas e garotos de programa de luxo, agenciadores de prostitutas e “convidados” que já participaram dessas festas para descobrir o que se esconde por trás desse misterioso universo, que é protegido por uma “rede de silêncio”.
Farras sexuais aumentam em ano eleitoral
Um agenciador, que seleciona garotas de programa de luxo para orgias, em vários Estados do Nordeste, disse que, por mês, organiza de 10 a 12 festas desse tipo somente em João Pessoa. “Mas em ano eleitoral, aumenta 70% o número de farras sexuais e tem também a participação de adolescentes”, revelou o agenciador, que se identificou como Pierre do Valle.
Ele conta que empresários e políticos de vários Estados da Região estão na lista dos principais clientes dessas festas secretas. Segundo o agenciador e garotas de programa, orgias de políticos e empresários chegam a durar até três dias, em granjas, fazendas e casas luxuosas de veraneio. O cachê das prostitutas de luxo varia de R$ 200 a R$ 3 mil.
“Os clientes ligam e pedem geralmente de quatro a 10 meninas para orgias aqui em João Pessoa, em Recife (PE), Natal (RN), Fortaleza (CE), Salvador (BA) ou outras cidades. Selecionamos as mais bonitas e mandamos. As loiras são as preferidas. Tudo é muito bem articulado e profissional para garantir o sigilo dos clientes”, afirmou Pierre do Valle, que teve o verdadeiro nome preservado.
Os contatos telefônicos são feitos por assessores ou pelos próprios políticos e empresários. “Tem de tudo, vereadores, prefeitos, deputados, senadores...”, afirmou Pierre. As farras são regadas a bebidas caras e drogas pesadas.
Dinheiro público para pagar orgias
Em ano eleitoral, é grande o “derrame” de dinheiro. Muitas vezes, recursos públicos. “Os políticos dizem que dinheiro não é problema e que querem mesmo ‘queimar’ dinheiro. Então, a gente queima”, afirma a garota de programa Pâmella Torlony, 19 anos, que mora em João Pessoa e é estudante.
Ela disse que, durante as farras sexuais, clientes chegam a oferecer até o triplo do cachê para transar sem preservativo, principalmente depois de usarem drogas. Políticos também fazem farras em suítes de hotéis de luxo.
“Eles oferecem valores altos pra fazer sexo sem camisinha. Uma vez, um político abriu uma pasta cheia de dinheiro e ofereceu para mim e minha colega. Ele queria que a gente fizesse tudo sem camisinha. Eram uns R$ 10 mil. Mas a gente estranhou a oferta e não aceitou. Ele deveria ter uma doença muito grave pra oferecer tanto dinheiro assim para duas prostitutas”, comentou Pâmella, que mora em João Pessoa.
Seis horas de sexo e drogas
Marcelo Almeida, 45 anos, conta que foi convidado por um amigo, assessor de um político, para participar de uma festa íntima. A festa era para comemorar a despedida de solteiro do amigo e aconteceu numa suíte de luxo de um motel de João Pessoa, com capacidade para 10 ou mais pessoas. Começou num sábado à tarde e entrou pela noite. Segundo ele, foram aproximadamente seis horas de farra, regada a sexo sem limite e sem proteção, bebidas, energético, estimulante sexual e droga.
Na festa, conta Marcelo, havia cinco garotas de programa, de 20 a 25 anos, e cinco homens, com idades entre 30 e 45 anos. “Era pra todo mundo se divertir à vontade. Quando eu e meu amigo chegamos ao motel, os demais convidados ainda não haviam chegado, mas a suíte já estava toda preparada, com a churrasqueira pronta, muita cerveja, uísque, vodka e muito redbull”, afirmou. “Rolou de tudo...Fiz sexo com três das cinco garotas. Duas delas aceitaram tudo. Houve até sexo sem camisinha”, revelou.
Cliente não quer usar preservativo
A prática do sexo anal durante uma orgia é a preferência de praticamente 100% dos homens, como revelam as garotas de programa. O problema, segundo elas, é que muitos querem fazer o ato sem o uso de preservativo, acreditando que não correm riscos de contrair Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs).
No entanto, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) alerta que existem estudos que apontam que o sexo anal oferece ainda mais chances de infecção que o vaginal.
“Eles só querem por trás. E essa é umas das coisas que eu não faço e aviso logo no primeiro contato por telefone. Aí ficam insistindo, a proposta vai aumentando e dependendo eu acabo aceitando. Tem casos que eles dobram o preço inicial. Sendo que, quando chega na hora, nem sempre querem usar camisinha”, contou Thaysa Toledo.
Encontros pela internet
Utilizando o anonimato das salas de bate-papo, internautas dão o primeiro passo para experiências sexuais reais. “Protegidos” por nomes, idade e descrições muitas vezes falsas, adolescentes, mulheres e homens, inclusive casados, revelam suas verdadeiras fantasias e partem para encontros e aventuras envolvendo mais de duas ou três pessoas.
Se passando por um estudante de João Pessoa, chamado Paulo, de 22 anos, que namora uma jovem de 20, a reportagem obteve depoimentos de pessoas que buscavam encontros secretos com casais e até mesmo combinando orgias com pessoas de vários bairros, que vão se ver pela primeira vez minutos antes de transar.

02 setembro, 2011

Um ano sem sexo

ão sou feia. Nem muito burra. Menos ainda desdentada. Mas, sim, estou há um ano sem sexo. Início convidativo, não? Mais ainda porque pretendo dar uma resposta improvável.
Contradizendo suas expectativas, amável leitor, não venho aqui reclamar aos quatro ventos que o mercado masculino está ruim. Não, a oferta vai bem e a mesma de sempre, obrigada. Então você pergunta: “Por que diabos você está há tanto tempo sem dar?”.
Resposta muito simples: para refletir. E acho que um ano foi suficiente para refletir um bocadão.
Sou uma mulher como qualquer outra, que viveu várias fases. Adolescência conturbadamente normal, descoberta da sexualidade, os primeiros namoricos, o jovem amor conto-de-fadas para perder a virgindade, a revolução sexual individual e busca pelo prazer, a prática do pompoarismo, o amor desregrado, o sexo casual.
E, por fim, veio a fase da abstinência cheia de reflexão. Não escalei nenhuma montanha, não fiquei caminhando perdida num deserto, não me tranquei num mosteiro. Continuei numa grande metrópole, mantendo os mesmos hábitos, mas em estado de “meditação full time”. E venho, humildemente, compartilhar algumas inquietações.

Já espiou uma mulher durante seu período celibatário?

Perdemos muito tempo com sexo e relacionamentos amorosos

No início, sentia muita falta de sexo. Parei para analisar de onde vinha essa vontade. Eram inquietações hormonais? Influência da sociedade liberal e libertina? Estímulo do grupo de amigos? O que era realmente meu e o que vinha de fora?
Dizem que homens são máquinas de sexo. Mas eu já conheci caras que não gostam de puteiros. Há “homens-mocinhas”, há românticos. Já conheci outro virgem, aos 28 anos. E conheço mulheres muito fogosas, outras muito frígidas. A questão de gênero, pois, não é mais pertinente para minhas indagações e devaneios.
Eis que eu já conhecia muito bem o meu corpo, zonas erógenas, meu ciclo menstrual e hormonal. Já sabia exatamente de que tipo de homem gostava e o que neles me atraía. Já conhecia os conflitos de uma relação a dois, os problemas de antes, durante e depois. Estava cansada da repetição de ideias, sentimentos e conceitos. Estava muito cansada das minhas amigas e amigos com o mesmo blá-blá-blá sobre relacionamentos, as fórmulas infalíveis e os conselhos fúteis. Cheguei a me cansar do Dr. Love. Só não abandonei o PdH porque, no fim das contas, é muito divertido.
Estudei mais sobre psicologia e fui agregando ideias, tentando raciocinar sobre os relacionamentos de maneira diferente. O sexo foi deixando de ter tanta influência sobre a minha vida. Passei a vê-lo como um ato meramente mecânico: apenas indivíduos em busca de prazer.
Passei a ter dias muito mais produtivos intelectualmente. Artes, filosofia, psicologia, política, estudei muita coisa de maneira disciplinada e prazerosa. Todo o tempo e a energia que eu perdia conversando sobre relacionamentos (e buscando sexo) foram muito bem empregados durante esta fase. Explorei a liberdade e o auto-conhecimento. Durante todo este tempo refleti: afinal, qual é o real propósito do sexo?

"Só eles me levavam pra cama."

O sexo como intensificador de experiências

Como uma criatura que se viu numa fase ninfomaníaca poderia, noutra fase da vida, passar por um período de 12 meses, 365 dias de abstinência? A minha conclusão individual é que a necessidade, a importância e a finalidade do sexo é totalmente manipulada e controlada por nosso poder mental. Já dizem que o orgasmo está no cérebro, pois tudo mais está lá também.
O meu afastamento da prática sexual me permitiu observar e analisar os relacionamentos sexuais de uma maneira, digamos, um pouco mais imparcial. Acredito que o sexo contribui para a nossa saúde, para o equilíbrio e harmonia de nosso organismo. Mas, por outro lado, o sexo pode ser altamente prejudicial. Observando amigas e amigos, vi que o vínculo sexual acentua todas as características de um relacionamento. O que é bom e bacana pode ficar muitíssimo melhor. Um relacionamento conturbado pode piorar de vez e ter um super final trágico.
O sexo pode causar enorme perturbação mental – aviso, não só para mulheres! Insegurança, ciúmes, desavenças ilógicas, sentimentos de aversão e nojo, falta de concentração, promiscuidade e culpa, desespero, depressão. Parece que estou escrevendo abobrinha? Lembre-se então dos inúmeros casos de crimes passionais divulgados pela imprensa. O que tem de gente que assassina o companheiro e depois se mata não está no gibi.
Essa intensificação causada pelo sexo pode nos ofuscar e cegar para vários pontos importantes nas relações. Cortar o sexo foi um jeito de abrir essa visão.

Obrigação social

O sexo, teoricamente, era para ser algo íntimo, para ficar entre quatro paredes. Só que desde os tempos de Freud destamparam de vez a caixa de Pandora e o danado saiu de lá e tomou o mundo! Ainda que a revista feminina fale em sexo lacrado, não tem nada lacrado, não.
Hoje é sexo por telefone, filme pornô em qualquer lugar, casa de swing, sexo online. Hoje tem adolescente mostrando tudo que pode – e mais um pouco – no Twitcam. Hoje é requisito entender tudo de sexo, conhecer as 1001 maneiras de agarrar seu homem, saber como fazer sua mulher ter mil orgasmos clitorianos antes da penetração, encenar e filmar o ato sexual… Sexo não é mais privado. Passou da arte. Virou utilidade pública, patrimônio da humanidade. Dever cívico. Intimação do exército. Obrigação.
Acho sexo muito bom, muito gostoso mesmo, curto pra caramba. Não sou careta, sou da Geração Y, sem preconceitos, e vim ao mundo para fazer bonito e me jogar no ar feito purpurina! Mas, confesso, estou começando a ficar assustada.
Voltando à pergunta-chave: qual é o real propósito do sexo? No que o sexo é capaz de nos transformar? Teremos um limite? Colocaremos nisso tudo e em nós mesmos um limite? Eu me lembro de Marquês de Sade, o verdadeiro pregador da libertinagem.  Sade me parece tão atual! Mas eu realmente temo tudo isso. Eu temo que nossa sociedade eduque e multiplique Juliettes (nem queira saber o que essa protagonista de Sade apronta).

Ilustração do livro "Juliette" (1797), de Marquês de Sade.

Como tudo aconteceu e minha situação atual

Após o término de um relacionamento, viajei para o exterior, cogitando a possibilidade de curtir como nunca e pegar todos que desejasse. Mas a vida resolveu me dar a maior lição de todos os tempos. Passei pela mais difícil fase da minha vida, emocionalmente fragilizada. Crise existencial, conceitual, religiosa, profissional, tudo junto. E com-ple-ta-men-te sozinha. A solidão (uma escolha minha) e uma pitada de vazio existencial foram o estopim para o ano sem sexo.
A abstinência não foi planejada, simplesmente foi acontecendo.
Havia um tipo específico de cara que me dava muito tesão. De repente, conheci mais de dez com a aparência ideal, o tipo perfeito que me atraía. E o desinteresse não fazia o menor sentido, mas aconteceu. Não bastava ser lindo. Tinha de ter conteúdo, fazer a diferença na minha vida. Eu simplesmente havia me cansado das conquistas. A dinâmica toda começou a me parecer patética, uma grande perda de tempo.
Eliminei aos poucos de meu comportamento qualquer interesse em conquistas amorosas. Passei a ter ainda mais intuição e estratégias para saber me afastar com elegância dos caras garanhões e malas. Os super gatos, passei a apreciar deliciosamente com olhar de artista diante de uma bela obra de arte. E só.
Não apenas um ano sem sexo, mas um ano sem beijar na boca.
Soa tão estranho, mas isso não me perturba e, contraditoriamente, trouxe-me serenidade. Nesse tempo, refleti sobre definitivamente tudo da minha vida. Solidão feliz: é bom quando você gosta da própria companhia sem ficar deprimido por estar só. Contemplei a minha vida inteira, sentimentos de infância, relação com a família e amigos, objetivos de vida, o que eu estou buscando nessa minha existência.
Tenho um vibrador ultra moderno. De início, quebrava um super galho. Mas, com o tempo, canalizei minha energia em tantas atividades que me davam prazer que fui sublimando a necessidade sexual. Às vezes, bate aquela vontade: uso o vibrador e passa. Vejo isso como uma mera necessidade física saciada de maneira muito prática. Igual comer e dormir. Mas sem trabalho, sem prejuízo emocional para mim ou outrem, sem um centavo gasto ou nenhuma ansiedadezinha por causa de homem.
Estive sempre aberta a novos relacionamentos. Mas precisam valer a pena. O bom mesmo é que não ando contando os minutos e segundos para encontrar um príncipe encantado, nem acho que preciso de um namorado. É bom estar bem. Fico com pena das amigas que não conhecem essa sensação de bem estar e tranquilidade, que a procuram em seus eternos e repetitivos dilemas amorosos. É como passar uma vida andando em círculos…
Eu me conheci mais e aprendi a ter mais domínio sobre meus sentimentos e sensações. É fundamental ter equilíbrio e controle emocional para ter uma vida saudável e feliz. Mesmo sem sexo, posso dizer que hoje vivo muito em paz comigo mesma e com o mundo. Sem TPM alguma, inclusive!

01 setembro, 2011

Confira oito dicas para seduzir o parceiro no Dia do Sexo



 . Foto: Getty Images As dicas de como seduzir podem ser utilizadas o ano todo



Quer deixar a rotina de lado e seduzir o parceiro para uma longa noite de amor, aproveitando o Dia do Sexo (6 de setembro)? Não adianta nada chegar estressada em casa e começar a se produzir, porque pode não dar em nada. A preparação começa antes, com algumas atitudes a serem tomadas durante todo o dia para ir entrando no clima. Então, confira oito dicas listadas pela consultora de relacionamentos Vânniah Neves e abra espaço para o prazer. Mas lembre-se: os conselhos podem ser usados todos os dias do ano:
1) Antes de mais nada, é importante ativar a própria libido e se sentir sexy. A dica é usar o vibrador em frente ao espelho com a meta de se estimular e ainda poder observar o corpo, incluindo a vagina. Vale também apostar em um massageador clitoriano durante o banho;
2) Ao longo do dia, pense no sexo que fará mais tarde. Isso ajuda a entrar no clima;
3) Que tal deixar um bilhete caliente no bolso da roupa do amado ou enviar uma mensagem de texto provocativa pelo celular? Para incrementar, se for possível (e não correr o risco de outras pessoas verem), mande uma lingerie sua com um recado do tipo: "Aguarde-me ";
4) Se a ideia é fazer um strip-tease, mas tem medo de errar, fique calma! Não precisa de passos decorados. Primeiro, dance para você mesma em frente ao espelho, tirando a roupa calmamente, e se curta, perceba como é sensual. "Para seduzir alguém, tem que estar seduzida por si mesma", disse Vânniah. Durante o encontro, balance o corpo no ritmo da música olhando fixamente nos olhos do companheiro. Uma opção é dançar segurando um chicotinho e com uma roupa que lhe faça sentir poderosa;
5) Produza-se. Vista uma lingerie atraente, hidrate o corpo, passe perfume (com moderação, é claro);
6) Prepare o ambiente. Tenha em mente que o jogo da sedução deve envolver os cinco sentidos: audição, tato, olfato, visão e paladar. Liberte a criatividade. A lista de sugestões conta com flores, frutas, velas, incensos, música, jantar leve, almofadas espalhadas pelo chão, fantasias;
7) De acordo com a consultora de relacionamentos, o homem também tem de se sentir sedutor. Por exemplo, caso tenha escolhido uma bebida para acompanhar o jantar, nem pense em abri-la e servi-la. Deixe a tarefa para ele;
8) Brinquedos e acessórios incrementam a diversão entre quatro paredes. A consultora de relacionamentos indica amarrar o homem na cama e pingar nele gotas das velas comestíveis que não queimam. Massageie-o com seu próprio corpo. O resto fica por conta da vontade do casal.
Especial para Terra

31 agosto, 2011

Como seduzir em 5 minutos- Com a técnica do Beijo Sexual






Para seduzir uma mulher em 5 minutos 3 pontos vão ser essenciais :


Aparência Sexual: todos podem adquirir esta aparência , basta possuir uma linguagem corporal dominante e se vestir de uma forma que seu corpo demonstre ser uma sugestão ao sexo.

 
Energia:É preciso falar e agir com energia , você tem que ser a festa! Tem que ser a pessoa mais animada e divertida daquele lugar, o cara que age como se fosse o dono do lugar e não aceita que ninguém projete a voz mais alta do que a dele , ou que se divirta mais do que ele.


Estar decidido: é preciso ser firme e não deixar a mulher ter dúvidas sobre o que você quer e para onde quer leva-la.



Chegando Nelas:


O segredo esta nos olhares , procure jogar o seu olhar magnético sexual ( técnica descrita em um post aqui neste blog basta procurar) em varias mulheres , quando reparar que uma esta receptiva não perca tempo.


Na chegada procure mostrar sua determinação e masculinidade .


Olhando nos olhos e falando firme:

-Você é linda e eu vou te beijar!


Agarre ela sem nenhum receio!


Utilize a técnica do beijo sexual descrita no livro o Método Cafajeste.


Então diga para ela ir com você até o seu carro , mandando padrões sexuais no ouvido dela e complementando com mais do beijo sexual .


Sempre que ela demonstrar receio faça sempre o mesmo:


Padrões sexuais seguidos do beijo sexual.


Assim quando você estiver no quarto do motel ai é só finalizar e fazer a festa!



O segredo esta em não deixar a cabeça da mulher ter duvidas , bombardeie ela scom estimulos sexuais por meio da técnica do beijo sexual , complementando com padrões sexuais sempre que a mente conciente dela tentar reagir .


Então ela se entregará a você antes do que você imagina , até porque homens tão decididos  hoje em dia não existem , a maioria prefere enrolar e nessas enrolações acaba mostrando que ele não confia no proprio taco.


Esta na antureza das mulheres buscar caras tão decicidos que não deixem elas pensarem direito sobre o que vão fazer , mas que conduzam a elas de forma que elas não tenham tempo de querer fugir.
Abraços

30 agosto, 2011

Música ajuda na paquera

E mais uma pesquisa comprova o que muitos já sabiam: música romântica ajuda na hora da paquera com as mulheres.
Psicólogos das universidades de Paris e Brittany reuniram 87 garotas solteiras com idades entre 18 e 20 anos para a experiência. As moças, que achavam estarem em uma pesquisa de marketing, passaram cinco minutos em uma sala de espera ao som de Je L’aime a Mourir, do francês Francis Cabre, e L’heure du The, de Vincent Delerm.
Passado o tempo definido, elas discutiram sobre marcas de biscoito com um entrevistador de 20 anos. No fim do papo, o rapaz jogava o charme dizendo algo como Gostei muito de você e estava pensando se você me daria o seu telefone. Eu ligo e a gente pode sair para um drink na semana que vem.
Das mulheres que ouviram a canção romântica, 52% delas aceitaram encontro. As que ficaram esperando com a música mais neutra foram um pouco mais resistentes. Só 28% disseram “sim” ao galanteador. (Fonte: Superinteressante – 23/6/10)

29 agosto, 2011

Mulheres preferem dinheiro a sexo

A velha questão “Prefere sexo ou dinheiro?” tem agora uma resposta.
Numa pesquisa feita nos Estados Unidos fizeram a mesma pergunta a uma série de mulheres: “Preferia poupar 50 dólares por semana ou ter mais sexo?”. A resposta pendeu para a economia. A crise faz as mulheres ficaram mais felizes com mais dinheiro do que com mais sexo.
“Há dois anos atrás, a resposta teria sido diferente, mas nesta altura, o dinheiro é prioritário em relação ao sexo», afirma Tracy Miller, de 35 anos, que trabalha num bar em Chelsea, citada pelo “New York Daily News”. E acrescenta: “Preferia ter dinheiro que pudesse criar alguma estabilidade na minha vida do que prazer momentâneo.”
A resposta foi a mesma para oito das dez mulheres questionadas, independentemente da sua faixa etária.
No entanto, e para alegria do sexo masculino, algumas mulheres continuam a preferir o sexo. Melanie L., 39 anos, garante que o sexo vale mais que 50 dólares. Outras houve cuja escolha dependeria do parceiro sexual.

28 agosto, 2011

Qual o seu fetiche?




Buscando referências para escrever sobre fetiche me deparei com psicologia, pés e (pasmem) Karl Marx. Tudo muito empolgantzzz.Brincadeiras à parte, a teoria é interessante, mas vamos combinar que a realidade da coisa tem muito mais relação com desejos sexuais crús.
Quando o assunto é fetiche, a gente até costuma usar a palavra ‘bizarrice’ (já que a lista de opções inclui desde uma lingerie vermelha até atos realmente bizarros – ops – como fisting). A real é que fetiche é uma coisa muito pessoal e até diferente para homens e mulheres.
O homem tende a falar de suas vontades com muito mais desprendimento, enquanto que a mulher se preocupa com o que o parceiro vai pensar se ela pedir um dildo, por exemplo. (Estamos falando de maiorias, ok?)
No fim das contas, abraçando ou não as teorias de Marx – joga no Google, minha gente -, o fetiche pode incrementar a relação (seja sentimental ou meramente sexual).
Tá a fim de lugares exóticos, um brinquedinho ou sei lá o que sua imaginação pode inventar? Se joga.
É claro que cabe o bom senso: não adianta impor nada, porque além de estragar sua fantasia, vai deixar seu parceiro na maior saia justa num momento onde o ideal é tirar qualquer peça.
A velha máxima de que ‘entre quatro paredes vale tudo’, pode ser adaptada para ‘entre pares vale quase tudo, independente das paredes‘.

Síndrome de Excitação Sexual Persistente de 100 a 200 ORGASMO DIARIOS

Quando ouvi falar desta síndrome pela 1º vez, meu pensamento foi: “E daí, que mal há em ter de 100 a 200 orgasmos por dia?”. Mas depois de ler alguns relatos, e assistir um documentário de mulheres em lagrimas contando suas historias, reavaliei minha ignorante opinião.
Sem duvida tudo que é excessivo passa a ser prejudicial. Imagine você ter até 100 orgasmos por dia, um a cada 30 segundos? Isto sem qualquer conotação sexual.
Existem tantas síndromes, e muitas delas (acho que a maioria) afetam diretamente as mulheres, e é bom lembrar que uma síndrome é um diagnóstico de uma doença.
O que é a Síndrome de Excitação Sexual Persistente?
A Síndrome de Excitação Sexual Persistente, mundialmente conhecida pela sigla PSAS (do inglês Persistent Sexual Arousal Syndrome, nome que não é mais utilizado pelos especialistas, que agora usam Persistent Genital Arousal Disorder) causa uma excitação espontânea e persistente nos órgãos genitais, com ou sem orgasmo ou obstrução, sem relação alguma com sentimentos de desejo sexual.
Está síndrome foi documentada pela primeira vez pela médica americana Sandra Leiblum, em 2001, e recentemente foi caracterizada na literatura médica como uma síndrome específica. A PSAS não tem nenhuma relação com a hipersexualidade, palavra que também é conhecida pelos sinônimos; ninfomania e satiríase. Além de ser raríssima, a síndrome é, em muitos casos, escondida pelos pacientes que dela sofrem, pois eles se constrangem ao relatar o problema aos médicos.
Os pesquisadores até hoje não sabem especificar de onde surge a PSAS, existem 58 casos registrados no mundo, e destes somente um homem em Hong Kong. A causa é completamente desconhecida pela medicina. Curiosamente, para a grande maioria dos casos relatados, a PSAS foi desencadeada através de um forte momento hormonal, como por exemplo, a 1º gravidez, isto ocorreu á 95% dos casos.
Recentemente, uma inglesa chamada Sarah Carmen, de 24 anos, declarou ser portadora da PSAS. Sarah disse que sentiu os sintomas pela primeira vez aos 19 anos, e que seus parceiros costumam se frustrar com o fenômeno, ao vê-la alcançar os orgasmos com pouco ou nenhum esforço: "Muitas vezes queria ter o número necessário de orgasmos para acalmar-me. Às vezes, queria ter uma vida normal".
Durante a entrevista, de 40 minutos, Sarah afirmou ter tido oito orgasmos. Porque isso acontece? O aumento do fluxo sanguíneo alcança diretamente os órgãos sexuais causando excitação por grandes períodos, mesmo sem que haja estímulo sexual.
Sarah contou também que dispensa convites para ir a locais públicos com música alta e muita agitação. Ir à bares ou clubes barulhentos está fora de questão porque as vibrações a deixam doida. "Tenho que encontrar bares quietinhos. E eu tenho mais orgasmos quanto mais eu bebo, porque me relaxa, então eu tenho que beber muito pouco agora."
A situação mais hilária de orgasmo foi enquanto ela respondia a um questionário de pesquisa de mercado. "Eu tive um orgasmos na frente da pesquisadora. Ela sabia o que estava acontecendo e me olhou estranho. Eu tentei explicar que não podia ajudar, mas eu estava gemendo tanto que tive que sair andando".
Sarah está fazendo tratamento e segundo os médicos não há uma explicação científica provada para o problema dela. O mais provável é a infecção da região pélvica que pode estar estimulando os nervos do clitóris.
Como eu disse, avaliando (e principalmente depois de assistir o documentário), tive noção do quanto está síndrome é algo ruim, pois a primeira conduta da pessoa que sofre com ela, é se isolar.
Nos EUA está sendo pesquisado uma possível cura através da vedação cirúrgica dos vasos sanguíneos dos genitais, mas ainda é um tratamento exageradamente caro.
Fiquei profundamente comovida com uma mulher de cinquenta e poucos anos, que em desespero dizia ter perdido boa parte da vida social de seus filhos por conta da doença, ela chegou a faltar no casamento de um dos filhos, era nítido o quanto a doença havia roubado os melhores momentos de sua vida.
Hoje existe tratamento, mas como muitas síndromes não há ainda possibilidades de cura. Outro fato preocupante, é que não existe um registro do numero de mulheres que sofrem com está síndrome, acredita-se que a grande maioria sofra por anos as escondidas.
Isso é ruim, pois quando alguém opta por sofrer em silencio, sem buscar no mínimo um tratamento psicológico, está pessoa passa a sofrer á pior dor existente, a dor da alma.
Por isto resolvi postar este artigo, quem sabe alguma mulher que sofra ou alguém conheça alguém (... quem sabe!). O importante é buscar ajuda ao invés de sofrer sozinha e não desistir de viver em sociedade.
Afinal, pra tudo na vida á de se dar um jeito, certo?!!!

Boa Sorte!

27 agosto, 2011

dicas de seduzir o seu parceiro

 12/08/09 
dicas de seduzir o seu parceiro
Em qualquer relacionamento mulheres sempre estão dispostas a seduzir anda mais o seu parceiro ma ao contrario do que muita gente pensa o seu parceiro não é um bicho de sete cabeças,para seduzi-lo, basta apenas agradá-lo.
Mas para que você possa agradá-lo você precisa saber do que ele gosta, como, se seu parceiro é mais conservador ou gosta de um namoro apimentado daí depende de parceiro para parceiro, isso vai muito da pessoa.
Agora para você que não conhece muito bem o seu parceiro mais quer seduzi-lo, ou não sabe como o fazer temos uma lista logo abaixo para apimentar o seu relacionamento e seduziar ainda mais o seu parceiro.
1. Faça ele se sentir importante
2. Experimente uma massagem surpresa
3. Deixe a maquiagem de lado e seja natural
4. Use a roupa dele de manhã
5. Crie ambientes mais aconchegantes
6. Faça um pouco de manha
7. Aposte no salto alto
8. Vista-o para trabalhar
9. Lembre-se de ocasiões especiais
10. Coloque apelidos carinhosos
11. Invista na lingerie sensual 

Britânica de 24 anos tem 200 orgasmos por dia

A britânica Sarah Carmen, 24 anos, que sofre de uma síndrome rara, tem 200 orgasmos por dia, ou seja, um a cada sete minutos. Em entrevista ao jornal News of the World, ela contou que qualquer coisa a faz chegar ao clímax, como o barulho do trem, ou o som do secador de cabelo.

 

Durante a entrevista, de 40 minutos, Sarah afirmou ter tido oito orgasmos. Ela sofre da Síndrome de Excitação Sexual Persistente, que leva ao aumento do fluxo sanguíneo para os órgãos sexuais causando excitação por grandes períodos, mesmo sem que haja estímulo sexual.
"Quando começou, aos 19 anos, meu namorado estranhou a quantidade de orgasmo que eu atingia durante a transa", contou ela. "Muitas vezes queria ter o número necessário de orgasmos para acalmar-me. Às vezes, queria ter uma vida normal".
Sarah contou também que dispensa convites para ir a locais públicos com música alta e muita agitação. Ir à bares ou clubes barulhentos está fora de questão porque as vibrações a deixam doida. "Tenho que encontrar bares quietinhos. E eu tenho mais orgasmos quanto mais eu bebo, porque me relaxa, então eu tenho que beber muito pouco agora."
A situação mais hilária de orgasmo foi enquanto ela respondia a um questionário de pesquisa de mercado. "Eu tive um orgasmos na frente da pesquisadora. Ela sabia o que estava acontecendo e me olhou estranho. Eu tentei explicar que não podia ajudar, mas eu estava gemendo tanto que tive que sair andando".
Sarah está fazendo tratamento e segundo os médicos não há uma explicação científica provada para o problema dela. O mais provável é a infecção da região pélvica que pode estar estimulando os nervos do clitóris.

 

26 agosto, 2011

"Treinadora de orgasmos" diz que mulher pode ter quatro tipos de prazer sexual

27/03/2009 - 18:30

A psicóloga Lisa Turner, que se especializou em terapias relacionadas ao sexo, se tornou a primeira "treinadora de orgasmos" da Inglaterra


Preliminares são essenciais para o prazer da mulher
Preliminares são essenciais para o prazer da mulher
Uma nova modalidade de terapia sexual está conquistando terreno na Inglaterra. A moda foi lançada pela psicóloga Lisa Turner, que se autodenomina uma "treinadora de orgasmo". Em entrevista ao tabloide "The Sun", ela conta que ajuda mulheres a conhecerem melhor o seu próprio corpo, com dicas de como ser mais feliz na cama.

Ainda segundo Lisa, as mulheres podem ter quatro tipos de orgasmos. Confira:

Orgasmo clitorial
Ele pode ser atingido pela estimulação do clitóris, por meio do toque ou do sexo oral

Orgasmo vaginal
Esse tipo de orgasmo envolve o ponto G e outras áreas sensíveis dentro da vagina. Segundo Lisa, esse orgasmo é capaz de aumentar a energia da mulher

Orgasmos múltiplos
Acontece quando a mulher permanece excitada por muito tempo. Os orgasmos acontecem um atrás do outro, "como se fosse um colar de pérolas", compara Lisa

Orgasmo do corpo inteiro
Esse tipo de orgasmo é o mais raro. "Não que seja difícil de ser atingido, mas é preciso praticar bastante. Até os homens pode ter um orgasmo de corpo inteiro", diz a especialista

Mulher dos 300 orgasmos acha homem incansável ideal

A inglesa Michelle Thompson namora Andrew Carr. Os dois transam dez vezes por dia

É um prazer anunciar esta notícia. A britânica Michelle Thompson, de 43 anos, que sofre, ou quase isso, com uma doença que a faz ter cerca de 300 orgasmos por dia, encontrou alguém para compartilhar a cama e não sair mais dela. O felizardo chama-se Andrew Carr, um sujeito pacato e boa praça que consegue fazer sexo com Michelle pelo menos dez vezes ao dia.
Não foi fácil achar alguém à altura da disposição de Michelle. Andrew tem 32 anos, fôlego de atleta olímpico, e, segundo ela, “um amor de pessoa”. O jornal britânico News of The World estampou em suas páginas que a moça, portadora da Síndrome da Excitação Persistente, está feliz da vida.
Em entrevista ao jornal, Michelle não escondeu a felicidade:
- Ele é a solução para meus problemas, o homem dos meus sonhos. Já perdi muitos namorados e até empregos por causa da minha condição sexual.Estou no céu.
Michelle tem quatro filhos – mas já pensa em morar com Andrew, que era seu vizinho em Nelson, cidade de 30 mil habitantes no centro-oeste da Inglaterra.  Hoje, diz Michelle, está um pouco difícil conviver com ele. É que Andrew mora do outro lado da rua. Quando bate aquela vontade de namorar, ela precisa correr para encontrá-lo.
Com a união e a vida na mesma casa, resta agora a Michelle e Andrew comprar um belo quarto com isolamento acústico.

25 agosto, 2011

 
 
 
Uma mulher de 28 anos bateu o recorde de orgasmos consecutivos ontem, no estado de Harward, EUA. O teste foi realizado na Universidade Federal de Harward.

Acompanhada por uma equipe médica, e com o auxilio de aparelhos, Mayra teve 102 orgasmos seguidos, quando estimulada no clitóris; o recorde anterior era de 81, obtido por uma polonesa em 1998.


De acordo com o resultado, os médicos poderão definir os fenômenos do Orgasmo feminino. "Os resultados foram impressionantes" Declarou John Berdway, porta-voz da equipe médica que acompanhou o teste. De acordo com a equipe médica, o intenso orgasmo obtido por Mayra não poderia ser obtido através do sexo normal com um homem.


"Geralmente, uma mulher não consegue obter mais do que 2 orgasmos em uma relação, lembramos que esse caso do teste é raro"

O teste também teve suas consequências negativas: Após o 50° orgasmo, a mulher perdeu totalmente os movimentos das pernas.

Veja o que ocorreu no corpo de Mayra em cada etapa:


1° orgasmo: Sensação de Intenso prazer. é o orgasmo mais intenso de toda a série;

5° orgasmo: Profundo relaxamento muscular;
10° orgasmo: A mulher perde a visão, em razão das fortes contrações musculares, e dos impulsos cardíacos, mas continua sentindo um prazer muito forte;
17° orgasmo: Perda dos movimentos dos braços.
29° orgasmo: Perda dos movimentos faciais;
36° orgasmo: A área cerebral destinada ao sexo funciona plenamente, e a sensação de prazer aumenta cada vez mais;
45° orgasmo: A vagina começa a ter impulsos involuntários muito fortes;
53° orgasmo: A mulher perde os movimentos da perna;
58° orgasmo: Mayra fica totalmente paralisada, toda a força do corpo vai para a vagina, que começa a latejar fortemente;
80° orgasmo: O corpo não tem mais forças para a sequência de orgasmos, os nervos da perna não respondem aos comandos cerebrais;
102° orgasmo: O coração bate a 161 bpm, e os médicos resolvem encerrar o teste.

Após o teste, Mayra ficará 3 dias em repouso absoluto, já que não consegue andar, até recuperar-se com uma alimentação rica em carboidratos.


Segundo Mayra "Foi uma sensação maravilhosa, jamais senti isso na minha vida"


fonte : meu amigo do msn me passou , ou seja , a fonte é ele :rolleyes:


@Topic : eu axei interesante esses sintomas do corpo parar , não sabia que poderia aconter tal coisa por causa de orgasmo , será que com homen é pior ? :10:

Dores durante a penetração


A dispareunia é caracterizada por dores e desconforto durante o coito

25/10/2010 14:17



Desde muito cedo a mulher ouve falar das dores na primeira relação sexual, e algumas acabam construindo uma expectativa negativa, ansiedade e medo frente à experiência íntima. As dores podem aparecer por conta da falta de jeito do parceiro e a ausência de carícias preliminares adequadas para que aconteça a estimulação, a excitação, o relaxamento e a lubrificação suficiente para um coito sem dor.
Algumas mulheres, geralmente em períodos conflituosos de casamento, passam a sentir dores durante o coito como forma de expressão, muitas vezes inconsciente, de sua insatisfação ou frustração naquela área da sua vida.
Outros fatores, e esses de questões ligadas à saúde de bem-estar, também podem contribuir para o aparecimento de dores durante o sexo. O estresse é um deles. O acúmulo de atividades no dia a dia e a falta de prazer na vida podem levar ao quadro indesejável. Lesões pélvicas, hímen rígido e persistente, doenças inflamatórias da vagina, pós-menopausa, fungos, entre outros, aumentam o número de queixas.
Esse quadro disfuncional pode permanecer durante longo tempo, comprometendo os futuros relacionamentos ou provocando o aparecimento de outras disfunções sexuais, como vaginismo, falta de desejo e dificuldades para ter o orgasmo.
Veja algumas dicas importantes para a tentativa de eliminação das dores:
1. Faça primeiramente uma avaliação com o (a) ginecologista para descartar problemas de ordem orgânica;
2. Antes da relação sexual, observe a existência de medo ou preocupações com dores durante o coito. Em caso positivo, tente afastá-las focando sua atenção em fantasias e envolvendo-se eroticamente com o parceiro;
3. Volte sua atenção para as sensações corporais e somente vá para o coito se estiver bem excitada. O uso de um gel a base de água facilitará a entrada e os movimentos do pênis;
4. Existem posições que facilitam a penetração você precisa descobrir a que melhor lhe traz conforto;
5. Ao se aproximar do coito perceba se o corpo está contraído, principalmente, a região genital. Em caso positivo, relaxe essa área como se fosse fazer xixi.
Na maioria das vezes, as dores aparecem pela falta de lubrificação ou porque a mulher não está excitada. Pode ser que ela não tenha entrado no clima erótico, que as carícias não tenham sido suficientes para provocar sensações de prazer em seu corpo ou por não estar focada nessas sensações. A expectativa e tensão pelo momento da penetração também pode provocar a contração de toda a região pélvica e do intróito vaginal.
Contudo, relaxar pode não ser fácil, uma vez que a mulher provavelmente já sentiu dor em vezes anteriores. Nesse caso, em que o relaxamento é quase impossível, é preciso ter cuidado. Isso porque a sequência de tentativas frustradas tende a piorar o quadro e até dar origem a uma disfunção sexual chamada vaginismo. Assim, se as dores persistirem, é necessário buscar uma terapia sexual para que a avaliação do problema seja feita de forma detalha.

História Principal: saiba mais sobre o orgasmo feminino aos 40 anos

No programa desta terça (14), Dr. Antonio Sproesser tentou fazer você repensar o seu cotidiano em várias áreas relacionadas à saúde, para obter melhor qualidade de vida.

Qualidade de vida engloba uma série de coisas e o orgasmo deve fazer parte da vida de todos, tanto homens, quanto mulheres.


Porém, algumas mulheres tem dificuldade em 'chegar lá'. Aos 40 anos o corpo da mulher muda e atingir o orgasmo pode ser mais difícil.


Cerca de 70% atingem o prazer por estímulo do clitóris e 30% pela penetração. Segundo a Organização Mundial da Saúde, ter uma vida sexual ativa saudável diminui os riscos de ter um AVC (Acidente Vascular Cerebral), um infarto e até retardar o envelhecimento.

O orgasmo é o máximo da intensidade do prazer sexual que uma pessoa pode chegar. Na mulher, ele acontece por meio de contrações do canal vaginal e a dispersão de um liquido morno, pelo latejamento da pélvis.

Diferente do que muitas mulheres pensam, a chave do orgasmo feminino esta no cérebro e na produção de progesterona. Sexo é uma coisa que se aprende e melhora com o tempo, tendo intimidade com o seu corpo.


A menopausa pode diminuir o desejo sexual:


Com a menopausa há uma falta de lubrificação, e algumas mulheres param de sentir prazer na relação sexual. Outras sofrem até com um fenômeno chamado secura, e não lubrificam mais.


Entenda como funciona a lubrificação vaginal


Dr. Antonio fez testes com esponjas como exemplos: -Uma indicava aos 20 anos – intensa e mais liquida. O papel ficou muito molhado.

-Aos 30 anos – o liquido é mais viscoso, não tão intenso. Começa a ficar mais concentrada, mais densa.
-Aos 40 anos – a lubrificação vaginal é mais densa, mais concentrada.
-Aos 50 anos, a mulher não tem mais lubrificação. O lubrificante ajuda a melhorar o prazer sexual depois dos 50 anos, a base de água, que vai facilitar e dar prazer sexual à mulher.

Doutora Glene Rodrigues, terapeuta e ginecologista, veio ao programa falar sobre o assunto e disse que a mulher hoje está muito melhor em relação à sexualidade do que era antigamente.


-Hoje o que estamos tendo aqui é uma educação sobre saúde sexual, e está incluído na qualidade de vida. As mulheres aos 40 se cuidam e quer também ter uma sexualidade que acompanhe. Hoje as mulheres conseguem dizer como gostam, do que gostam, e hoje os homens querem ajudar essa mulher a ter prazer.


A doutor afirma que o orgasmo, o prazer sexual está na cabeça da mulher. Para a especialista, a maior dificuldade que temos é fazer a mulher pensar em sexo na hora do sexo.


-Qualquer mulher, em qualquer idade pode descobrir a vida sexual.

O sexo fica pior depois do casamento? A Muleka | Category: Sexualidade |

Com a intimidade e convivência diária, a mudança na rotina sexual em função do casamento é comum. O cotidiano impõe fatores como cansaço, tarefas domésticas, filhos e problemas financeiros. Assim, o sexo deixa de ser o foco principal. “Ter o parceiro todas as noites na cama nos leva a deixar para amanhã, por preguiça, e para depois de amanhã”, aponta Flávio Gikovate, psicoterapeuta, autor do livro Sexo (MG Editores).

O amor tende a ser mais preservado ao longo do relacionamento do que a atração sexual. Isso explica a manutenção do afeto mas a diminuição da vontade de transar como nos tempos do namoro. “As pessoas perdem em atratividade com o tempo e o envelhecimento”, esclarece a psiquiatra Carmita Abdo, fundadora do Projeto Sexualidade do Instituto de Psiquiatria da USP. No namoro o clima entre o casal é diferente, com mais conquista e sedução, forças motivadoras para o sexo. “A ideia de que o outro não é completamente disponível e que sua autonomia é maior não continua após o casamento”, explica a terapeuta sexual Ana Canosa, diretora da Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade.

Segundo Abdo, as brasileiras sexualmente ativas entre 25 e 40 anos que convivem com os seus parceiros, transam de duas a três vezes por semana. “A frequência pode aumentar quando as pessoas moram juntas, mas isso não significa que o sexo seja de qualidade”, diz. Ela pondera também existe uma diferença entre o que as pessoas declaram nas pesquisas e o que fazem de fato entre quatro paredes. Não existe uma média real – e prazerosa – que seja parâmetro comum para todos os casais
 
A sexualidade depois do casamento leva alguns casais a acharem que estão com problemas, mas é possível estar satisfeito ao compreender as características dessa nova fase. O sexo nos relacionamentos estáveis tem trocas de carícias que privilegiam a excitação e não o desejo. “É preciso trocar o prazer relacionado com a conquista por aquele que deriva da troca de carícias, que, afinal, é o propósito de toda interação sexual”, diz Gikovate.
Homens e mulheres vivem as mudanças na vida sexual após o casamento de formas diferentes. O desejo masculino diminui por causa de um mecanismo de acomodação, segundo Gikovate. E uma vez que a mulher se excita ao perceber que provoca desejo dos homens, a chama naturalmente enfraquece com a repetição do parceiro. “As as mulheres ficam mais inquietas com o comodismo e desejam doses extra de romantismo e novidades”, aponta Canosa.

Remédio antimonotonia

Especialistas apontam que a quebra de rotina e tabus, ao lado do diálogo constante, são as primeiras medidas para trazer o sexo bom de volta ao casamento. “Quando os casais saem de férias e vivem situações diferentes do dia a dia, recobram o interesse mútuo, defende Carmita.
Ter expectativas mais realistas também ajuda a conquistar a satisfação sexual. Segundo Gikovate, as pessoas têm esperado do sexo mais do que ele rende. “Sexo é algo um tanto repetitivo mesmo. No passado, quando era um tema tabu, o clima erótico era mais intenso. Hoje, todos já estão tão expostos a muitos estímulos e acham pouco o que têm”, diz.

As velhas receitas como passar a noite em um hotel, praticar exercícios, manter o bom humor e usar lingeries sensuais são válidas e necessárias para reacender a chama - mas não bastam por si. “Quem está dentro da lingerie precisa estar apta para o ato sexual”, completa Abdo.

24 agosto, 2011

Como renovar o seu casamento

Relação duradoura sem desgaste não existe. A vida a dois exige imaginação e renovação diária. Três mulheres revelam como refizeram o casamento depois daquele momento em que parecia que tudo iria acabar



Renovar, investir, acreditar. Quem vive uma relação a dois sabe quanto essas palavras são fundamentais no dia a dia. A vida muda e o natural seria que o casamento seguisse o mesmo processo. Mas, de modo geral, as transformações só ocorrem sob a pressão de uma crise. “Toda relação afetiva passa por conflitos, uns maiores, outros menores. O jeito de encará-los define se haverá uma separação ou uma reinvenção”, diz a terapeuta de casais e palestrante Maria Luiza Cruvinel, de São Paulo. É verdade que o amor é o fiel da balança – quando existe um sentimento mais profundo, o casal se vê estimulado a renovar a união. No entanto, muitos se divorciam sem avaliar os próprios sentimentos. “A maioria prefere a separação porque não suporta a angústia da indefinição – aquele período difícil em que a crise foi deflagrada, mas ainda não se vislumbra a solução. Nessa hora, o afastamento imediato traz uma falsa sensação de melhora”, afirma Oswaldo M. Rodrigues Jr., psicólogo do Instituto Paulista de Sexualidade.
Para reinventar um casamento, é preciso se abrir para as adaptações e concessões. E preparar-se para encarar tanto os benefícios quanto os riscos embutidos no processo de mudança. “Viver junto é um aprendizado desde que você reconheça as próprias limitações e compreenda as do outro”, define Maria Luiza. Para Rodrigues Jr., os relacionamentos nascem de um contrato baseado na interação inicial da dupla. “É quando são colocados os limites, o que cada um suporta e de que necessita. A questão é que, na maioria das vezes, não há diálogos reais. Cada um tenta convencer o outro a satisfazer suas demandas”, alerta o especialista. “Então, quando surge um problema sério, o mais comum é acusar, jogar a responsabilidade e aguardar que o par se sinta culpado.” Ou seja, a expectativa é que o outro mude e nunca você.
Aprender a lidar com frustrações e transformações demora mesmo. Exige uma boa dose de maturidade dos parceiros e, às vezes, terapia pessoal ou de casal. Até para aceitar o fato de que a paixão não é eterna. “O casal pode ter a consciência de que não está mais apaixonado e de que enfrenta problemas, mas prefere resolvê-los e seguir juntos porque os aspectos positivos dessa relação são superiores aos negativos”, diz Maria Luiza. Segundo ela, quem parte para a renovação de uma antiga relação são os que ainda se amam, tornaram-se amigos, têm filhos ou projetos em comum. Seja como for, os motivos da crise e o modo como cada um vai reinventar a vida amorosa é sempre particular, como se pode notar nos depoimentos desta reportagem.

23 agosto, 2011

Sem tempo para sexo?

04/08/2010

Sem tempo para sexo
Mesmo com toda a libertação sexual da modernidade, acredite se puder: a mulher faz menos sexo hoje do que fazia há 10 ou 20 anos. Em recente entrevista à revista Cláudia, a psiquiatra Carmita Abdo, que coordena as pesquisas do Programa de Estudos em Sexualidade do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas (São Paulo), garantiu que nas décadas de 1980 e 1990, a sexualidade foi supervalorizada.
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Hoje, as mulheres têm em média três relações sexuais semanais. No passado, esse número era pelo menos o dobro. O motivo? Foco na carreira!
Mas nem todo mundo concorda que apenas a nova ordem do trabalho seja responsável para que o sexo tenha ficado um pouquinho de lado na cabeça das mulheres. O ginecologista Alexandre Faisal Cury, por exemplo, autor do livro "Segredos de Mulher" (Atheneu), acha genérica tal suposição. Mesmo assim, garante que estudos nacionais e internacionais mostram que queixas sexuais são frequentes, incluindo a falta de prazer e a falta de desejo. "Estatísticas apontam que até 40% das mulheres sofrem de baixa libido, sendo que algumas não têm qualquer interesse por sexo".
O psicanalista Rubens M. Volich, que escreveu o livro com Alexandre, concorda com o colega. "O que observo na clínica e na vida em geral é que isso pode ocorrer com algumas mulheres de forma particular ou em momentos específicos da vida de cada uma. Não tenho certeza que isso represente uma tendência, nem que esse comportamento seja mais frequente hoje do que em outras épocas do passado, mesmo recente. É importante considerar a especificidade individual desse comportamento quando ele acontece", alerta.
Rubens afirma, no entanto, que é de conhecimento da psicanálise, por exemplo, que a satisfação pode ser alcançada de diversas maneiras, inclusive pelo sexo. Mas, além dele, o amor, o trabalho e o conhecimento são também fontes de realização e prazer. "É possível, portanto, que para algumas pessoas, uma dessas dimensões possa estar propiciando maior satisfação do que as demais". Isso significa que uma pessoa envolvida e satisfeita com o trabalho pode investir nele mais intensamente, em detrimento das relações pessoais ou familiares ou, até mesmo, do interesse sexual. Outra, envolvida e satisfeita com a carreira acadêmica, pode também não ter necessidade de buscar a felicidade por meio do sexo.
Segundo o psicanalista, isso não é bom ou ruim, apenas convida a pensar sobre as consequências da diminuição do interesse nas áreas que são negligenciadas ou menos investidas. "Uma pessoa muito envolvida como a atividade profissional e com a carreira acadêmica, e que encontra nesses campos uma grande realização e prazer, pode não conseguir se dedicar tanto a uma relação afetiva ou sexual com um parceiro, à família aos amigos, e esses campos podem ficar comprometidos na vida dessa pessoa".
Ele avalia ainda que, no mundo "moderno", se vive mesmo de forma cada vez mais isolada e solitária. "Os jogos das crianças são cada vez mais individuais e menos coletivos, cada um escuta em seu aparelho sua música com seus fones de ouvidos, assiste a seus programas preferidos sozinho no quarto, e não coletivamente na sala. O individualismo não é uma condição propícia para os bons encontros e para a troca com o outro, condições necessárias para o encontro amoroso e sexual autêntico e satisfatório", pontua.
Com tudo isso, não é difícil entender quando o sexo fica cada vez mais difícil e insatisfatório, levando a pessoa a buscar em outros campos da vida o prazer que não consegue na cama. "Ou, ainda, a viver sua sexualidade de forma solitária ou egoísta, procurando apenas a satisfação de suas próprias necessidades ou fantasias, sem considerar as do parceiro".

Libido prejudicada

Alexandre Faisal Cury acha ainda que, além das questões individuais, que remetem à história e desenvolvimento psicológico da mulher, existem aspectos circunstanciais, externos, ligados às situações de vida e do relacionamento para que a libido e o desejo sejam menores. "Temos que lembrar as influências biológicas da puberdade, que desperta intensamente a sexualidade da menina, da gravidez e período pós-parto, onde este movimento é na direção contrária e, finalmente, a menopausa, que pode ter impacto negativo na sexualidade", diz ginecologista.
Isso tudo certamente varia de mulher para mulher, mas do ponto de vista do relacionamento, é fundamental que elas tenham um parceiro ativo, interessado, com quem tenham um bom vínculo. "A presença e qualidade da relação com o homem é fundamental para o desempenho sexual da mulher".