Tradutor

http://1.bp.blogspot.com/-cTQ6nQS_FEg/T-9PuIglwxI/AAAAAAAABG4/NILfi6iRsc8/s1600/banner-amor.jpg

30 janeiro, 2013

viciados em sexo

viciado sexo
Como saber se a sua vida sexual é saudável e ou se você está passando do limite? Afinal, gostar de fazer sexo é normal – mas até que ponto? O que separa a vontade normal da obsessão?
De acordo com especialistas a maneira de saber se você é viciado em sexo é analisar quando as relações sexuais começam a atrapalhar outros campos de sua vida – relacionamentos, família, trabalho e estudos.
No caso do vício em sexo, o comportamento normalmente vem associado a uma angústia e à vergonha. Veja o exemplo do golfista Tiger Woods – a carreira dele sofreu um impacto terrível, assim como sua vida familiar e amorosa.
Não é incomum que pessoas que sejam viciados em sexo tenham sofrido traumas relacionados à sexualidade, até mesmo abusos na infância. E é difícil diagnosticar a obsessão por sexo quando, na verdade, ela pode ser um sintoma de algum outro problema, como bipolaridade – e, de acordo com psiquiatras, há vários outros problemas menos comuns que podem ser confundidos com compulsão por sexo.
Os especialistas alertam que a parte mais prazerosa para o viciado em sexo acaba não sendo o ato em si, mas o planejamento dele. Depois que acaba, vem o arrependimento e a vergonha. Pessoas que fazem muito sexo por prazer não se sentem mal depois. Pessoas compulsivas sentem uma verdadeira angústia. [NY Times]

28 janeiro, 2013

A primeira vez de uma mulher






A pesar de atualmente os preconceitos sexuais estarem sendo superados, existem muitas mulheres que ainda atribuem ao ato sexual o sentido de uma "luta" com dor. A idéia de dor é mais ligada à primeira relação, porque a iniciação sexual feminina geralmente se reveste de significados biológicos, psicológicos e culturais muito diferentes daqueles que caracterizam a “primeira vez” para o homem.
Até certo ponto, a iniciação da mulher se assemelha à do homem, pois ambos passam por uma aprendizagem teórica e prática que começa na primeira infância e se desenvolve de forma gradativa até a idade adulta. Contudo, existe uma diferença fundamental entre ambas.
A primeira atividade sexual completa da mulher virgem não constitui um simples prolongamento de suas experiências eróticas anteriores, como acontece com o homem. Desse modo, a primeira relação se transforma em um acontecimento marcante e, algumas vezes, até brutal para muitas mulheres. Constitui sempre um acontecimento novo, que cria uma ruptura com o passado.
O homem passa da sexualidade infantil à maturidade sexual de maneira relativamente simples, sem viver uma experiência tão crítica como a da mulher, que repentinamente deixa de ser virgem. Para ele, o relacionamento sexual tem um objetivo fisiológico preciso: pela ejaculação, descarrega as secreções que lhe "pesam". Consumado o ato, ele reencontra-se com um corpo íntegro.
A dinâmica erótica feminina, ao contrário, funciona de maneira mais complexa. Isso se deve, em parte, à dissociação que se verifica entre o clitóris e a vagina. Embora se localize no clitóris o centro do erotismo feminino, é pela vagina que o homem penetra e fecunda a mulher. Com isso, a vagina se torna simbolicamente um centro erótico devido à intervenção do homem, e essa intervenção constitui sempre uma espécie de "violação".
Na complexa reação vaginal que a mulher apresenta durante o relacionamento sexual, interferem não apenas várias estruturas anatômicas, como todas as suas experiências emocionais. Assim, por ocasião da iniciação sexual, incidentes negativos ocorridos na infância ou na juventude podem despertar nela uma profunda resistência ao envolvimento sensual. Uma educação severa, a “carga do pecado” proveniente de ensinamentos religiosos e a indevida valorização cultural da virgindade, entre outros, são alguns dos fatores responsáveis por essa situação negativa.
Nas culturas paternalistas, sempre coube à mulher um papel inferior no relacionamento conjugal. Ela praticamente se limitava a servir o homem e a obedecê-lo em tudo, sem participar ativamente do jogo amoroso. Assim, passiva por imposição, a mulher simplesmente se deixava conduzir pelo homem. Este, segundo sua vontade, a iniciava abruptamente na vida sexual, sem levar em conta as dificuldades que ela poderia estar enfrentando nessa situação.
Apesar da mudança de comportamento em relação ao sexo que vem se verificando, ainda hoje a mulher encontra, muitas vezes em sua primeira relação, um parceiro egoísta que a trata com aspereza e que busca apenas o próprio prazer e a auto-afirmação como macho. O resultado é que acontece um defloramento apressado — que causa dor imprevista —, seguido de um relacionamento sexual tenso, em que o homem se empenha ativamente, e a mulher permanece atônita e assustada.
Jonatas Dornelles Antropólogo

24 janeiro, 2013

10 dicas para conquistar uma mulher







Muitos homens têm dificuldades para abordar uma mulher desconhecida e conquistá-la. A maioria coloca a culpa em fatores externos, como não ser bonito, ou que as mulheres gostam é de caras ricos. Se isto fosse verdade, como explicar os vários caras feios que vemos todos os dias de mãos dadas com belas mulheres?
Há certamente fatores que influenciam a decisão de uma mulher estar com um determinado cara ou não, no entanto, você pode conquistar uma mulher ainda hoje, mesmo não sendo rico, famoso ou boa pinta.
O fato é que o homem que quiser sair com as melhores fêmeas, quer dizer, com as mulheres mais gatas, inteligentes e interessantes vai ter que se destacar da maioria. Mulheres assim costumam ser abordadas a todo instante por homens. Numa boate ou festa, por exemplo, pelo menos uns 15 caras chegam nelas.
A boa notícia é que a maioria dos caras não sabe como despertar o interesse dessas mulheres e ser especial no meio da multidão. Vou apresentar 10 dicas fáceis, para que você comece a conquistar a mulherada ainda hoje.

1. Saiba se vestir: o jogo da paquera começa bem antes da abordagem. Se você estiver vestido da forma correta, isso pode te colocar alguns pontos a frente dos outros. Um bom início é pedir sugestão a amigas ao comprar suas roupas. Mulheres normalmente são bem melhores que homens em assuntos de moda e estilo.
2. Seja sociável: seja o cara que conversa com todo mundo. Quando estiver conversando com uma mulher que tem interesse não vai ficar estampado na sua testa que você está dando em cima, afinal, você é um cara popular.
3. Tenha amigas: as outras mulheres passam a te olhar com outros olhos se você estiver acompanhado de outras mulheres. Essa teoria, chamada de pré-seleção, é explicada inclusive pela biologia, e acontece com várias espécies de animais.
4. Na dúvida, aborde: quando você vir alguma mulher que te agrada na rua, na faculdade, numa boate ou num bar aborde-a imediatamente. Nada de pensar no que vai falar, de pedir opinião para um amigo ou de adiar. Vá lá antes que você perca a oportunidade
5. Observe a linguagem corporal delas: se você não tiver o tipo físico do Rodrigo Santoro, dificilmente as mulheres virão conversar com você. No entanto, é muito comum que as mulheres demonstrem o interesse delas por meio de um olhar, mexendo nos cabelos, deixando a bolsa dela cair perto de você ou mesmo pedindo alguma informação. Saiba identificar isso, e se ela te agradar, não deixe a oportunidade passar.
6. Saia de casa: se ficar em casa jogando videogame, provavelmente, nenhuma mulher vai cair no seu sofá. Faculdades, exposições, shoppings, bares, boates, clubes são alguns dos lugares excelentes para encontrar mulheres. Procure conhecer os locais da sua cidade onde é certo de se encontrar algumas beldades.
7. Faça ela rir: ser bem humorado é uma das maiores qualidades de alguém que pretende se tornar um player. Todo mundo quer ficar perto de alguém que o faça se sentir bem, e com as mulheres não é diferente. No entanto, ter um bom humor não significa que é para você ser um palhaço. Saiba ter atitude de homem.
8. Não seja esforçado demais: ao contrário, esnobe um pouco as mulheres. Não seja o cara que faz tudo que as mulheres querem, que paga bebida para elas ou que fica as elogiando a todo instante. Faça ela ter um certo trabalho para te conquistar também. Ninguém gosta de nada muito fácil.
9. Tópicos interessantes: a conversa não deve parecer uma entrevista perguntando nome, idade, profissão. Saiba falar de assuntos leves e descontraídos como música, cinema, horóscopo, fofocas de celebridades, ler as linhas da mão dela, fazer algumas brincadeiras e até mesmo provocá-la.
10. Aprenda a lidar com a rejeição: tenha auto-estima e confiança inabaláveis. Há milhares e milhares de mulheres lindas disponíveis, e isso não significa que você não é bom o bastante com as mulheres. Você não tem culpa se ela tem mau gosto, não é mesmo?
.

22 janeiro, 2013

Saiba o momento certo de beijar uma mulher

Aprenda a interpretar os sinais de interesse da mulher antes do beijo 


Um dos maiores problemas que os caras encontram na hora da conquista é saber se a mulher está pronta para ser beijada ou não. Se ao tentar beijar uma garota e ela vira a cara, você certamente não está fazendo as coisas certas. No entanto, você não precisa apenas confiar em sua intuição. Há algumas pistas involuntárias no comportamento feminino que podem ajudar você a saber qual é a dela.
No processo normal de conquista, antes de beijar uma mulher, deve-se criar atração e conforto suficientes antes dela aceitar o seu beijo. Só atração, geralmente não é suficiente. A mulher mesmo que esteja muito afim de você, não irá simplesmente deixar que você a beije, sem o mínimo de conversa antes.
Isso ocorre porque a mulher não quer parecer fácil demais. E estão certas, porque só valorizamos aquilo pelo qual precisamos trabalhar.
No entanto, há um limite para ficar conversando. Nada de ficar de prosa por 3 horas numa festa sem beijar a mulher. Se fizer isso, quando for um pouco mais ousado, ela virará para você e dirá, “vamos ser só amigos”. Péssimo. Ao invés disso, saiba calibrar suas interações de forma a reconhecer o momento adequado. O tempo de conversa depende de muitas coisas. No geral, 15 ou 20 minutos de conversa são suficientes para criar atração e conforto numa balada ou festa noturna, por exemplo.
Sinais que ela quer ser beijada são bem sutis, mas vale a pena prestar atenção em algumas coisas. Ela ri de suas piadinhas sem graça? Ela passou brilho, ou batom? Contato visual intenso? Arrumou o cabelo? Está sozinha com você, fica confortável com você segurando as mãos dela? Amigo, é hora de agir! Todos esses sinais são involuntários, e quando começamos a observar, vemos que são muito mais frequentes do que imaginamos.
Assim como há o azul, o vermelho e o amarelo, também há diversas formas de beijar a mulher. Uma boa forma de beijar, é aquela em que você não diz nada, olha nos olhos e, abraçado, aproxima perigosamente os lábios. E neste momento a decisão é dela. Se ela permitir, ou continuar confortável com isso, vá em frente calmamente. Caso contrário, afaste-se e tente um pouco mais de conforto.

20 janeiro, 2013

O que fazer para o sexo não esfriar ?




Em um outro post Por que os relacionamentos esfriam ? abordei essa pergunta, e agora escrevo um post especulando algumas formas para responder essa outra pergunta: O que fazer para o sexo não esfriar ?

Relembrando o outro post. Abaixo está a lista de alguns dos prováveis motivos que fazem o sexo esfriar.
  • O sentimento de falta de reciprocidade
  • Perda de admiração
  • Foco no trabalho
  • Rotina
  • Acomodação
  • Falta de dinheiro
  • Inversão dos papéis
  • Desleixo ou excesso de intimidade
Vale a pena ressaltar que para melhorar qualquer relacionamento é necessário que as duas pessoas estejam dispostas a mudar ou fazer algum "sacrifício" para esquentar a relação.

Acredito que para se manter um relacionamento saudável é necessário que haja um equilíbrio entre 3 elementos: Respeito, admiração e desejo.

Com essa combinação em equilíbrio é possível resolver e passar por cima de qualquer problema que o relacionamento venha a ter, quando há um desequilibrio nessa combinação o relacionamento começa a apresentar sinais de turbulência.

Exemplo: Não adianta ter muito respeito por uma pessoa, mas não sentir nenhuma admiração, você respeita as idéias, mas ela não acende nenhuma chama, não faz seus olhos brilharem quando pensa nela, não realiza nenhuma atividade que você admire, que te encante. Quando a admiração acaba, o desejo diminui. O respeito por si só é um sentimento vertical,/frio não insita ao sexo.
Outro exemplo: A pessoa pode te atrair sexualmente, ter um corpo fantástico, ela te desperta desejos intensos, é uma pessoa inteligente que realiza atividades que você acha o máximo, no entanto, ela não é educada, ela é rude, prepotente, agressiva..., ou seja, você não consegue respeitá-la como pessoa, não consegue se relacionar com quem você não sente o mínimo de respeito.


Acredito que muita gente tenha exemplos práticos de como esse desiquilíbrio pode afetar o relacionamento. O importante agora é descobrir como é possível equilibrar essa combinação mantendo o relacionamento sempre quente !

Vamos falar um pouco sobre esses 3 elementos: Respeito, admiração e desejo.

Respeito: O respeito é um sentimento muito subjetivo no qual varia muito de relação para relação. Há relacionamentos no qual, se o homem, propõe fazer um menage a mulher fica extremamente ofendida. Em contrapartida tem outros relacionamentos em que é a mulher que propõe experimentar um menáge. O importante nesse item é conhecer os limites de cada um e o que significa TER RESPEITO para o(a) parceiro(a).

Para esquentar o relacionamento é preciso ter bem claro até onde é possível ir para não desrespeitar o(a) parceiro(a), e o único jeito de descobrir o limite é ir tentando aos poucos, ir sempre um pouco mais além do "respeito", ousar nesse item é fundamental para esquentar a relação.

Ex: A mulher não gosta de anal, mas o homem ta louco pela bunda da mulher. O que fazer? O jeito é ir devagar, mostrando o interesse de outras formas, mostrando vídeos, fotos, mostrando como isso te excita. Ousar durante a transa, ir devagar colocando a língua, acariciando com o dedo...e ir com paciência e tentando. É provável que ao fazer isso você consiga despertar o desejo, ou no mínimo a curiosidade, e enfim conseguir o que tanto fantasia.

Tanto homens quanto mulheres gostam de ousadia, gostam de sentir o desejo, de serem desejados, lembrando que é função do homem ousar mais em termos sexuais que as mulheres, portanto, criatividade e coragem. É obrigação do homem ousar e dever da mulher dizer não se não quiser.
Admiração: Esse é um ponto muito importante no relacionamento, quando se tem admiração tudo é quente, é intenso, é emoção forte, enfim, é o sentimento mais importante no relacionamento, ao menos pra mim. O que leva uma pessoa admirar um por do sol, ou até mesmo ficar horas olhando uma pessoa dormir? Admiração....simplesmente a admiração ! São atos que dão prazer, mesmo que simples, são íntimos, próximos, as vezes até estranhos, que muitas vezes são feitos mesmo sem saber os reais motivos. Esses atos e desejos "estranhos" são influenciados pela admiração.


Quando a admiração diminui está na hora de entender o porque isso está acontecendo. Será que a pessoa mudou de comportamento e isso está influenciando negativamente o modo como você a vê? Será que ela tomou decisões que você discorda veementemente e isso fez com que toda a admiração caia ao chão? Será que você mudou seu jeito de ser ou de pensar e você não consegue mais admirar a outra pessoa como era antes? Enfim...independente do motivo é necessário que haja uma conversa franca para que se descubra por qual motivo a admiração diminuiu, e juntos, tentarem reverter esse quadro. A única forma de reverter esse quadro é com uma conversa franca !

A mulher precisa sentir algo mais pelo homem além de desejo sexual, se a admiração acabou a mulher esfria. Com o homem também não é diferente, a diferença é que ele não dá tanta importância a esse aspecto durante o sexo.

Desejo: Para o desejo ser duradouro é necessário que tanto a mulher quanto o homem tenham respeito e admiração um pelo outro. Só os aspectos físicos não seguram o desejo sexual por muito tempo, uma hora ou outra o desejo diminui e o sexo fica frio. Supondo que haja um equilíbrio entre respeito e admiração ativar/esquentar a relação fica muito simples. Basta apenas um pouco de criatividade e força de vontade.

Se a mulher gosta de ser presenteada com uma flor, ou ser surpreendida com uma visita no meio do trabalho, ou gosta de ir a praia pra comer vendo o mar, receber mensagens no celular durante a semana. Faço a seguinte pergunta: Por que não fazer esse "esforço" e realizar esses mimos de vez em quando?Para a mulher pequenos gestos valem muito mais que presentes caros (Aposto nisso como verdade).

O contrário também é verdade, se o homem gosta de receber café da manhã na cama, ou ser acordado com carinhos mais "quentes", ou até mesmo receber mensagens eróticas durante o dia pelo celular. Faço a seguinte pergunta: Por que não fazer esse "esforço" e realizar esses agrados de vez em quando?

No caso, para agradar o homem, eu seguiria mais uma linha sexual, inovações sexuais são mais bem vindas que mensagens meigas no celular, já para agradar as mulheres apostaria em fazer com que ela se sinta lembrada e especial seja com conotação sexual ou não. Se o casal conseguir descobrir como fazer isso com prazer e de forma leve, o relacionamento vai ser sempre, sempre, sempre quente !

Tente manter o equilíbrio entre 
respeito, admiração e desejo que tudo vai dar certo! Não há homem que resista a uma mulher com tesão e não há mulher que não tenha tesão em um homem que ela saiba e sinta que a respeita e a admira !
Tags: Manual

18 janeiro, 2013

GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA - 1



A gravidez precoce é uma das 
ocorrências mais preocupantes relacionadas à 

sexualidade da adolescência, 

com sérias conseqüências para a vida dos adolescentes envolvidos, de seus filhos que nascerão e de suas famílias.
A incidência de gravidez na adolescência está crescendo e, nos EUA, onde existem boas estatísticas, vê-se que de 1975 a 1989 a porcentagem dos nascimentos de adolescentes grávidas e solteiras aumentou 74,4%. Em 1990, os partos de mães adolescentes representaram 12,5% de todos os nascimentos no país. Lidando com esses números, estima-se que aos 20 anos, 40% das mulheres brancas e 64% de mulheres negras terão experimentado ao menos 1 gravidez nos EUA .
No Brasil a cada ano, cerca de 20% das crianças que nascem são filhas de adolescentes, número que representa três vezes mais garotas com menos de 15 anos grávidas que na década de 70, engravidam hoje em dia (Referência). A grande maioria dessas adolescentes não tem condições financeiras nem emocionais para assumir a maternidade e, por causa da repressão familiar, muitas delas fogem de casa e quase todas abandonam os estudos.
A Pesquisa Nacional em Demografia e Saúde, de 1996, mostrou um dado alarmante; 14% das adolescentes já tinhas pelo menos um filho e as jovens mais pobres apresentavam fecundidade dez vezes maior. Entre as garotas grávidas atendidas pelo SUS no período de 1993 a 1998, houve aumento de 31% dos casos de meninas grávidas entre 10 e 14 anos. Nesses cinco anos, 50 mil adolescentes foram parar nos hospitais públicos devido a complicações de abortos clandestinos. Quase três mil na faixa dos 10 a 14 anos.
Segundo Maria Sylvia de Souza Vitalle e Olga Maria Silvério Amâncio, da UNIFESP, quando a atividade sexual tem como resultante a gravidez, gera conseqüências tardias e a longo prazo, tanto para a adolescente quanto para o recém-nascido. A adolescente poderá apresentar problemas de crescimento e desenvolvimento, emocionais e comportamentais, educacionais e de aprendizado, além de complicações da gravidez e problemas de parto. É por isso que alguns autores considerem a gravidez na adolescência como sendo uma das complicações da atividade sexual.
Ainda segundo essas autoras, o contexto familiar tem uma relação direta com a época em que se inicia a atividade sexual. As adolescentes que iniciam vida sexual precocemente ou engravidam nesse período, geralmente vêm de famílias cujas mães se assemelharam à essa biografia, ou seja, também iniciaram vida sexual precoce ou engravidaram durante a adolescência. 

gravidez precoce




O comportamento sexual do adolescente é classificado de acordo com o grau de seriedade. Vai desde o "ficar" até o namorar. "Ficar" é um tipo de relacionamento íntimo sem compromisso de fidelidade entre os parceiros. Num ambiente social (festa, barzinho, boate) dois jovens sentem-se atraídos, dançam conversam e resolvem ficar juntos aquela noite. Nessa relação podem acontecer beijos, abraços, colar de corpos e até uma relação sexual completa, desde que ambos queiram. Esse relacionamento é inteiramente descompromissado, sendo possível que esses jovens se encontrem novamente e não aconteça mais nada entre eles de novo (veja Hábito de Ficar Com....).
Em bom número de vezes o casal começa "ficando" e evoluem para o namoro. No namoro a fidelidade é considerada muito importante. O namoro estabelece uma relação verdadeira com um parceiro sexual. Na puberdade, o interesse sexual coincide com a vontade de namorar e, segundo pesquisas, esse despertar sexual tem surgido cada vez mais cedo entre os adolescentes (veja Adolescência e Puberdade). O adolescente, impulsionado pela força de seus instintos, juntamente com a necessidade de provar a si mesmo sua virilidade e sua independente determinação em conquistar outra pessoa do sexo oposto, contraria com facilidade as normas tradicionais da sociedade e os aconselhamentos familiares e começa, avidamente, o exercício de sua sexualidade. 
Há uma corrente bizarra de pensamento que pretende associar progresso, modernidade, permissividade e liberalidade, tudo isso em meio à um caldo daquilo que seria desejável e melhor para o ser humano. Quem porventura ousar se contrapor à esse esquema, corre o risco de ser rotulado de retrógrado. As pessoas de bom senso silenciam diante da ameaça de serem tidas por preconceituosas, interessando à cultua modernóide desenvolver um cegueira cultural contra um preconceito ainda maior e que não se percebe; aquele que aponta contra pessoas cautelosas e sensatas, os chamados "conservadores", uma espécie acanhada de atravancador do progresso. 
As atitudes das pessoas são, inegavelmente, estimuladas e condicionadas tanto pela família quanto pela sociedade. E a sociedade tem passado por profundas mudanças em sua estrutura, inclusive aceitando "goela abaixo" a sexualidade na adolescência e, conseqüentemente, também a gravidez na adolescência. Portanto, à medida em que os tabus, inibições, tradições e comportamentos conservadores estão diminuindo, a atividade sexual e a gravidez na infância e juventude vai aumentando. 
Adolescência e Gravidez
A adolescência implica num período de mudanças físicas e emocionais considerado, por alguns, um momento de conflitivo ou de crise. Não podemos descrever a adolescência como simples adaptação às transformações corporais, mas como um importante período no ciclo existencial da pessoa, uma tomada de posição social, familiar, sexual e entre o grupo.
A puberdade, que marca o início da vida reprodutiva da mulher, é caracterizada pelas mudanças fisiológicas corporais e psicológicas da adolescência. Uma gravidez na adolescência provocaria mudanças maiores ainda na transformação que já vinha ocorrendo de forma natural. Neste caso, muitas vezes a adolescente precisaria de um importante apoio do mundo adulto para saber lidar com esta nova situação.
Porque a adolescente fica grávida é uma questão muito incômoda aos pesquisadores. São boas as palavras de Vitalle & Amâncio (idem), segundo as quais a utilização de métodos anticoncepcionais não ocorre de modo eficaz na adolescência, inclusive devido a fatores psicológicos inerentes ao período da adolescência. A adolescente nega a possibilidade de engravidar e essa negação é tanto maior quanto menor a faixa etária.
A atividade sexual da adolescente é, geralmente, eventual, justificando para muitas a falta de uso rotineiro de anticoncepcionais. A grande maioria delas também não assume diante da família a sua sexualidade, nem a posse do anticoncepcional, que denuncia uma vida sexual ativa. Assim sendo, além da falta ou má utilização de meios anticoncepcionais, a gravidez e o risco de engravidar na adolescente podem estar associados a uma menor auto-estima, à um funcionamento familiar inadequado, à grande permissividade falsamente apregoada como desejável à uma família moderna ou à baixa qualidade de seu tempo livre. De qualquer forma, o que parece ser quase consensual entre os pesquisadores, é que as facilidades de acesso à informação sexual não tem garantido maior proteção contra doenças sexualmente transmissíveis e nem contra a gravidez nas adolescentes.
Uma vez constatada a gravidez, se a família da adolescente for capaz de acolher o novo fato com harmonia, respeito e colaboração, esta gravidez tem maior probabilidade de ser levada a termo normalmente e sem grandes transtornos. Porém, havendo rejeição, conflitos traumáticos de relacionamento, punições atrozes e incompreensão, a adolescente poderá sentir-se profundamente só nesta experiência difícil e desconhecida, poderá correr o risco de procurar abortar, sair de casa, submeter-se a toda sorte de atitudes que, acredita, “resolverão” seu problema.O bem-estar afetivo da adolescente grávida é muito importante para si própria, para o desenvolvimento da gravidez e para a vida do bebê. A adolescente grávida, principalmente a solteira e não planejada, precisa encarar sua gravidez a partir do valor da vida que nela habita, precisa sentir segurança e apoio necessários para seu conforto afetivo, precisa dispor bastante de um diálogo esclarecedor e, finalmente, da presença constante de amor e solidariedade que a ajude nos altos e baixos emocionais, comuns na gravidez, até o nascimento de seu bebê.
Mesmo diante de casamentos ocorridos na adolescência de forma planejada e com gravidez também planejada, por mais preparado que esteja o casal, a adolescente não deixará de enfrentar a somatória das mudanças físicas e psíquicas decorrentes da gravidez e da adolescência.
A gravidez na adolescência é, portanto, um problema que deve ser levado muito a sério e não deve ser subestimado, assim como deve ser levado a sério o próprio processo do parto. Este pode ser dificultado por problemas anatômicos e comuns da adolescente, tais como o tamanho e conformidade da pelve, a elasticidade dos músculos uterinos, os temores, desinformação e fantasias da mãe ex-criança, além dos importantíssimos elementos psicológicos e afetivos possivelmente presentes.
Para se ter idéia das intercorrências emocionais na gravidez de adolescentes, em trabalho apresentado no III Fórum de Psiquiatria do Interior Paulista, em 2000, Gislaine Freitas e Neury Botega mostraram que, do total de adolescentes grávidas estudadas na Secretaria Municipal de Saúde de Piracicaba, foram encontrados: casos de Ansiedade em 21% delas, assim como 23% de Depressão. Ansiedade junto com Depressão esteve presente em 10%.
Importantíssima foi a incidência observada para a ocorrência de ideação suicida, presente 16% dos casos, mas, não encontraram diferenças nas prevalências de depressão, ansiedade e ideação suicida entre os diversos trimestres da gravidez. Tentativa de suicídio ocorreu em 13% e a severidade da ideação suicida associação significativa com a severidade depressão.
Procurando conhecer algumas outras características da população de adolescentes grávidas como estado civil, escolaridade, ocupação, menarca, atividades sexuais, tipo de parto, número de gestações e realização de pré-natal, Maria Joana Siqueira  refere alguns números interessantes.
Números interessantes da Gravidez na Adolescência
Porcentagem de grávidas entre 16 e 17 anos
84%
Primigestas (primeira gestação)
75%
Freqüentaram o pré-natal
95%
Tiveram parto normal
68%
Menarca (1a. menstruação) entre os 11 e 12 anos
52%
Não utilizavam nenhum método contraceptivo
56%
Usavam camisinha às vezes
28%
Utilizavam a pílula
16%

A primeira relação sexual ocorreu*:
até os 13 anos
10%
entre 14 e 16 anos
27%
entre 17 e 18 anos
18%
entre 19 e 25 anos
17%
depois dos 25 anos
2%
*Referência  
Ideação Suicida em Adolescentes Grávidas
Gisleine Vaz Scavacini de Freitas e Neury José Botega (Unicamp) têm um estudo sobre ideação de suicídio em adolescentes grávidas. Estudaram 120 adolescentes grávidas (40 de cada trimestre gestacional), com idades variando entre 14 e 18 anos, atendidas em serviço de pré-natal da Secretaria Municipal de Saúde de Piracicaba.
Do total dos sujeitos, foram encontrados: casos de ansiedade em 25 (21 %); casos de depressão em 28 (23%). Desses, 12 (10%) tinham ansiedade e depressão. Ideação suicida ocorreu em 19 (16%) das pacientes. Não foram encontradas diferenças nas prevalências de depressão, ansiedade e ideação suicida nos diversos trimestres da gravidez. 
As tentativas de suicídio anteriores ocorram em 13% das adolescentes grávidas. A severidade dessas tentativas de suicídio teve associação significativa com o grau da depressão, bem como com o estado civil da pacientes (solteira sem namorado).

16 janeiro, 2013

Mulheres cultas tendem a beber mais álcool, diz estudo



drink_woman_culture_300.jpg
Universitárias consomem mais bebidas alcoólicas do que mulheres com menor grau de instrução, sugere uma nova pesquisa da London School of Economics, realizada na Grã-Bretanha. De acordo com o estudo, as mulheres cultas também são mais propensas a admitirem problemas envolvendo o abuso do álcool.
Uma relação semelhante entre o grau de escolaridade e o consumo de bebidas alcoólicas também foi identificada entre os homens, entretanto ela é bem menos influente do que o que ocorre com o público feminino.
Os pesquisadores acompanharam milhares de pessoas, de ambos os sexos, nascidos em uma mesma semana de 1970, na Grã-Bretanha. O relatório concluiu que quanto mais culta for uma mulher, maior as chances dela beber semanalmente. Os estudos afirmaram, ainda, que quanto maior o grau de instrução escolar, maior a tendência de um profissional do sexo feminino admitir problemas de dependência com relação ao álcool. 
Os testes foram feitos anos antes dos voluntários chegarem à vida adulta, enquanto ainda estavam na fase escolar. As adolescentes que registraram notas mais altas no colégio, de acordo com a pesquisa, mostraram ter até 2,1 mais chances de beber no dia a dia do que alunas de desempenho inferior.
Explicações - Francesca Borgonovi e Maria Huerta, responsáveis pelo estudo, disseram que há uma série de explicações para a relação entre os estudos e a bebida. Elas afirmaram que as mulheres de maior grau de escolaridade tendem a ter filhos mais tarde, o que posterga a responsabilidade da maternidade. Essas mulheres, afirmam as especialistas, têm uma vida social agitada e seu ambiente de trabalho é dominado por homens, cuja cultura do ‘happy hour’ já faz parte da rotina.
Essas profissionais geralmente cresceram em uma família classe média e testemunharam seus pais beberem ao longo da infância, completaram Borgonovi e Huerta.
Segundo a pesquisa, mulheres com qualificações educacionais mais elevadas são 71% mais propensas a beber durante a semana do que o público feminino que não tem acesso ao ensino superior ou a carreira acadêmica.O estudo mostra que mulheres cultas têm um estilo de vida diferente, que as expõem ao consumo de álcool.
As conclusões da pesquisa realizada pela London School of Economics foi publicada na revista especializada Social Science and Medicine