Tradutor

http://1.bp.blogspot.com/-cTQ6nQS_FEg/T-9PuIglwxI/AAAAAAAABG4/NILfi6iRsc8/s1600/banner-amor.jpg

03 janeiro, 2011

Oxitocina o hormônio do amor a famosa quimica que rola entre as pessoas









16 jul. 2009

Pesquisas apontam que a oxitocina, chamada de hormônio do amor, é fundamental na sustentação de vínculos duradouros. Então quando se ouve aquele papo de que rolou uma “química” entre as pessoas, saiba que existe uma explicação científica para essa atração quase irresistível. Quem explica como tudo isso funciona é a médica fisiologista Cibele Fabichak.

  

Causas da relação duradoura

O sexo é fundamental para a criação e manutenção de um vínculo duradouro. Muitos estudos mostram que a relação sexual traz uma série de benefícios para o casal, tais como: melhora a autoestima e o humor, reduz a depressão, estimula o dar e receber amor e, consequentemente, melhora a vida conjugal com a aproximação dos parceiros.
Além disso, as pesquisas têm indicado que um hormônio parecer ser vital na sustentação de vínculos longevos: a oxitocina, chamada de “hormônio do amor”. No caso do sexo, ela é liberada em grandes quantidades durante o orgasmo.

O que é
A oxitocina é uma pequena proteína produzida no cérebro, capaz de estimular as regiões cerebrais que controlam as emoções (sistema límbico) e o comportamento social, diminuindo o medo e a ansiedade iniciais no começo de um relacionamento, por exemplo, além de favorecer a construção de ligações duradouras entre o casal.

A oxitocina, por sua vez, regula a liberação de outra substância, chamada dopamina, responsável pela sensação de bem-estar, de prazer e de recompensa.
“O sexo é importante para manter um casamento duradouro. Contudo, além dele existem outros elementos que fortalecem, sustentam e aprofundam um relacionamento. Relacionar-se com o parceiro é um contínuo e árduo aprendizado. E, perseverar apesar das dificuldades é comprometer-se não só com o parceiro, mas com o relacionamento também”, garante Cibele Fabichak.

  

Dificuldades em manter o relacionamento

Quanto à “incapacidade” ou dificuldade em manter um relacionamento duradouro, novamente, diversos elementos entram em jogo (tanto físicos, quanto psicológicos, culturais, sociais, ambientais, dentre outros).
Contudo, um estudo recente (2008) realizado no Instituto Karolinska, na Suécia, constatou que homens com uma determinada variação genética, cuja repercussão provocava a redução dos receptores de vasopressina no cérebro, apresentavam duas vezes mais crises no relacionamento, com ou sem traições.
Logo, os pesquisadores concluíram que os homens com tal variação nos genes realmente têm um comportamento social mais distante, frio e insensível. Nesses casos, as parceiras também se queixaram de maior insatisfação no relacionamento.

O que é
A vasopressina é uma pequena proteína produzida no cérebro e, junto com a oxitocina, está relacionada com a formação de vínculos sociais e de comportamentos reprodutivos, incluindo o sexual e o parental (entre pais e filhos).

Cada vez que há sexo, vivências de intimidade e intenso convívio ou o partilhar de experiências entre o casal, ocorre liberação de oxitocina (mais na mulher do que no homem) e também de vasopressina (mais no homem do que na mulher). Consequentemente, há maior atividade de dopamina no cérebro, especialmente nas regiões de sensação de prazer e recompensa. Essa repetição de liberação de oxitocina e dopamina reforçam positivamente a ligação entre os parceiros e os condicionam a buscar mais sexo, o que contribui para criar uma união forte e estável entre casal.

  

Funções fisiológicas dos hormônios


 OXITOCINA
VASOPRESSINA 
Indução de contato socialComportamentos sociais positivos
Preferência por um parceiro
Vínculo social e parceira
Seleção por um parceiro
Vínculo social e parceria
Sensação de bem estar e relaxamento
Ansiedade
Depressão
Comportamentos sexuais e relaxamento
Memorização (reconhecimento de rostos, por exemplo)
"Atração"
Ansiedade
Comportamentos sexuais
Atenção, aprendizagem e memória
Estímulo do sistema de recompensa do cérebro
Agressão
Pressão sanguínea*
Comportamentos territoriais

esquisas realizadas com casais

Os psicólogos suíços analisaram a reação de 47 casais adultos heterossexuais que receberam oxitocina ou placebo intranasalmente (inspirado pelo nariz) antes de entrar em uma discussão conflituosa no laboratório. A “sessão de briga” foi gravada em vídeo e todo o comportamento verbal e não-verbal dos participantes foi codificado.
Foi percebido que, nos casais que receberam o hormônio, houve um aumento do comportamento de comunicação positiva em relação ao comportamento negativo e também a redução da quantidade de cortisol (hormônio liberado em situações de estresse).
Através dos resultados, foi observado o efeito dos hormônios liberados pelo corpo em situações críticas de interações sociais, como uma briga de casal. No futuro, as pesquisas podem garantir tratamentos adequados para usar essas substâncias a favor de relações afetivas mais satisfatórias.

Nenhum comentário:

Postar um comentário