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31 dezembro, 2014

Quero desejar muitas coisas boas a todos vocês de uma maneira diferente. Vou começar agradecendo!
Eu agradeço a todos meus leitores e minhas leitoras queridas por esse ano de sucesso do Site MARCELO TSITSA E MUNDO BIZARRO E O AINDA ISSISTER ROMANTISMO . O site começou desacreditado, sem muitas perspectivas, idéias, tímido e agora não para mais…
Quero dizer aos internautas que acompanham o site que vocês são verdadeiramente muito especiais para mim! Internautas amigos, que conheço, que não conheço, DE TODOS OS PAISES, gente de Portugal e de vários outros lugares.
 nunca optou por fórmulas fáceis e nunca se submeteu exclusivamente aos “besteiróis” da rede. Tenho muito respeito por todos vocês e mesmo as “coisas engraçadas” que aparecem é para descontrair.
 e todo esse processo envolveu muita pesquisa, leituras, descobertas e pensar. Porque por mais simples que um artigo seja, eu sempre procuro me colocar no lugar do leitor para compreender o que ele espera. É essa é a mensagem que quero deixar para o próximo ano: vamos nos colocar mais no lugar no outro em tudo na vida! Isso evita preconceitos, desrespeitos, arrogâncias… Para quê fazer alguém triste, se podemos simplesmente deixar o outro ser feliz?


08 julho, 2014

BRASIL PIOR COPA DE TODOS OS TEMPOS NO PRIMEIRO TEMPO 5 A 0 OS ALEMAS

 Brasil 0 x 5 Alemanha A SELEÇAO BRASILEIRA SENTE A FALTA DE NEYMAR E CAI DIANTE DO ALEMANS


Thomas Müller (Alemanha) - 11min/1º
Klose (Alemanha) - 23min/1º
Kroos (Alemanha) - 25min/1º e 26min/1º
Khedira (Alemanha) - 29min/1º
 
O atacante Bernard vai substituir o camisa 10 e principal estrela da seleção brasileira. Com Neymar fora, após sofrer uma fratura na terceira vértebra lombar, Luiz Felipe Scolari resolveu escalar o jogado do Shakhtar Donetsk no seu lugar para a semifinal desta terça-feira.

"Eu sei que Deus não da uma fardo para um filho sendo que ele não é capaz de suportar. Que seja feita a Sua vontade", escreveu Bernard em sua conta no Twitter, pouco antes da divulgação oficial da escalação.

Essa equipe foi testada apenas num treinamento, na última segunda-feira, na Granja Comary, em Teresópolis, por cerca de 10 minutos. Felipão chegou a provar também um time com três volantes no último trabalho antes da decisão.

A opção por Bernard como substituto de Neymar visa conter os avanços do lateral direito Lahm, que terá que se preocupar com a marcação do atacante no seu setor.

Outra novidade na equipe em relação à vitória contra a Colômbia é a entrada de Dante no lugar de Thiago Silva. O capitão do Brasil está suspenso por ter levado dois cartões amarelos na Copa.

O técnico Joachim Löw manteve para o jogo contra o Brasil a escalação da partida contra a França, melhor atuação da Alemanha na Copa, com Klose no comando de ataque e Lahm mantido na lateral direita.

Garantido em campo, Klose se mantém como recordistas de semifinais em Copas, agora com quatro participações nesta fase do Mundial (2002, 2006, 2010 e 2014) e tem nova chance de se isolar na artilharia da história do campeonato, onde hoje aparece empatado com Ronaldo, ambos com 15 gols.

Lahm e Schweinsteiger também mostram uma grande participação na atual geração alemã, e os dois entram em campo para disputarem a terceira semifinal consecutiva.

A opção de Löw também mantém seu capitão, Lahm, na lateral direita da equipe, após jogar a maior parte da Copa no meio, com uma linha de quatro zagueiros atrás.Müller também deixa de ter a obrigação de jogar como centro-avante, já que terá Klose na área, ganhando liberdade para jogar entre os volantes.


FICHA TÉCNICA - COPA DO MUNDO
SEMIFINAL
BRASIL x ALEMANHA

Local: Estádio Mineirão, em Belo Horizonte (MG)
Data: 8 de julho de 2014, terça-feira
Horário: 17 horas (de Brasília)
Árbitro: Marco Rodríguez (México)
Assistentes: Marvin Torrentera e Marcos Quintero (ambos do México)

BRASIL: Júlio César; Maicon, Dante, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Fernandinho e Oscar; Hulk, Bernard e Fred
Técnico: Luiz Felipe Scolari

ALEMANHA: Neuer; Lahm, Boateng, Hummels e Höwedes; Khedira e Schweinsteiger; Müller, Özil e Kroos; Klose
Técnico: Joachim Löw

19 janeiro, 2014

SE ELES SOUBECEM ELES ESTARIAM TAO APAIXONADOS POR VOCE COMO EU ESTOU!







ASSISTE


Alcoolismo um suicídio lento e doloroso



Meu dia terminou muito triste e estou sem sono, já chorei muito pela sensação ruim de impotência que senti com a esposa ao telefone, porque adoro eles  e sei que vai ser uma batalha… Cada vez que me pergunto o que posso fazer para ajudar se estou tão longe ou o que poderia ser mais rápido e eficaz do que a via crucis que os aguardam, mais chega perto a triste e conhecida conclusão de que a situação dos alcoolistas e de suas famílias é muito, muito difícil.
O alcoolismo não tem cura e é gerado por uma mistura de predisposição genética com ambiente facilitador.Mas tem controle e isto deve ser buscado, muitas pessoas tem histórias belas de superação para contar e embora o caminho seja pedregoso, há esperança sim.
Para o controle é preciso antes de tudo que a pessoa aceite que está doente, busque ajuda e ingresse em algum tipo de terapia de grupo, bem como seja acompanhada por um bom clínico ou por um psiquiatra porque muitas vezes é preciso tomar remédios.
O difícil é retirar a pessoa do ciclo vicioso enquanto ela está, pelo menos sob o seu ponto de vista, funcionando socialmente. Quando parte dos dependentes decide parar de beber já há seqüelas graves ou situação de abandono, porque a família já desistiu de tentar ajudar e lavou as mãos.
Penso que uma das principais barreiras para a pessoa dependente procurar ajuda é a vergonha de sua condição, porque o estigma é forte. Mesmo sem querer as pessoas relacionam o alcoolismo a uma escolha, mas ninguém escolhe ser alcoólatra da mesma forma que ninguém escolhe ser escravo. Aprendi isto na prática com um professor, emagrecido e desnutrido pelo vício, trêmulo e cabisbaixo, que atendi durante uma entrevista longa que certamente foi a melhor aula de alcoolismo que tive a oportunidade de receber na vida.
A dependência é violenta e só sai dela quem tiver uma força de vontade colossal aliada a muito apoio, o que fica difícil quando a família já está cansada e os amigos, no geral, são os amigos de Bar e não são exatamente pessoas com as quais se espera aconselhamento para parar de beber.
O desabafo e o compartilhamento de histórias comuns é muito útil para quem sofre, seja por alcoolismo ou por outro problema. E muitas vezes uma pessoa de fora, mas que tem conhecimento de causa e não tem envolvimento emocional direto com a pessoa, está muito mais apta a dar apoio do que alguém mais próximo por incrível que pareça. Talvez seja por este motivo que muitos grupos de apoio funcionem tão bem, como os grupos de casais, porque só sabe o que são as dificuldades de um casamento quem é casado. O importante é que a pessoa seja ouvida sem ser julgada, e isto é mais fácil de ocorrer quando pessoas mais ‘iguais’ e que sofreram coisas similares estão reunidas.
O pouco que consegui na intervenção de hoje foi que ele admitisse que precisa de um ansiolítico para dormir, mas isto já foi um passo imenso e a caminhada não pode parar.
Então se você tem algum amigo nesta situação, ofereça ajuda antes que ele peça. Telefone, visite, insista, explique que é uma doença, informe-se, leia sobre o assunto porque o pouco que a gente faz vai ser muito, talvez a coisa mais importante que este amigo já recebeu do que sua própria vida, que é tê-la de volta. Uma coisa que você fala pode ser o insight que a pessoa precisa.

Vê seus sonhos sendo transformado em pedaços..

Conflitos familiares...até quando?

imagem google


Até quando?
Seremos obrigados a presenciar famílias sendo vítimas do álcool?
Embora o comercial seja bonito,sabemos que a realidade é totalmente diferente..
Vemos :
mãe chorando,
filhos gritando,
casa sendo destruída,
família  perdida!
Alguém sabe o que é  morar com um viciado?
Com um alcoólatra?
Vê seus sonhos sendo transformado em pedaços..
Vê comida esparramada pelo chão..
Vê seus filhos gritando desesperados..
Para pai!faz isso não...
Vê a mãe chorando e culpando..
Dizendo pra si mesma...
Meu Deus aonde errei?
Vê seu parceiro um dia
louco e transtornado...
E no outro dia pergunta a si mesmo..
Foi eu que quebrei?
Até quando teremos que concordar com estes comerciais de mulheres bonitas com uma taça de álcool em suas mãos..
E abaixo aquelas frases convidativas..
Experimente você também  :(
Porque não mostram a realidade?
o outro lado da vida?
O resultado da verdade
 Que o alcoolismo gera na nossa vida?
Família destruída..
Filhos revoltados..
E mais um lar abandonado.....
Quem já conheceu um lar sendo destruído pelo álcool?

O poder de destruição do álcool na vida familiar




Uma vez eu conheci uma senhora que me contou a seguinte história: “A minha vida foi totalmente destruída por causa do álcool, desde muito cedo o meu marido bebia, bebia, chegava caído em casa. Nós temos dois filhos exemplares, dois filhos que sempre procuraram viver o oposto do pai. Teve um dia que o nosso filho de 13 anos foi para uma festa com os amigos, festa de aniversário, de adolescentes, praticamente crianças ainda, e ele chegou em casa mais ou menos meia noite totalmente embriagado, a ponto de nós precisarmos levá-lo pro hospital, totalmente destruído pelo poder do álcool, meu filho que parecia um menino ainda, falando coisas absurdas dentro da nossa casa, como se fosse uma pessoa que nós não conhecêssemos, agredindo a todos, jogando pra fora uma agressividade que nós nem sabíamos que ele tinha e naquele momento eu vivi um dos momentos mais tristes na minha vida de casada. O meu marido levantou da cama assustado com o que estava vendo e deu um tapa no rosto do meu filho e disse pra ele ‘Eu estou decepcionado com você’. O rosto do meu filho se encheu de raiva, e ele olhando pro pai dele o desafiou, levantou-se, deu uma risada e disse assim ‘Você está decepcionado comigo? Lamento te informar que desde quando eu me entendo por gente eu já sou decepcionado com você’.”

Este é o poder do álcool, seqüestrando os nossos pais das nossas casas, este é o poder do álcool nos privando de ter um pai dentro de casa. Porque aquele que já viu o pai caído na sarjeta, aquele que já viu o pai espancando a mãe pela força do álcool sabe muito bem que cativeiro terrível é esse no nosso lar. E não venha me dizer que o álcool não é um problema social, e não venha me dizer que é moralismo nós falarmos sobre isso. É uma omissão da nossa parte se a gente se calar diante de todos os malefícios que o álcool causa na sociedade. Quando socialmente nós começamos beber, quando socialmente nós nos matamos, nos destruímos. “Ah, nós bebemos socialmente!!!!” e socialmente a gente vai se matando nos semáforos, como ocorreu há algumas semanas atrás em João Pessoa, aquela família que foi dizimada porque um rapaz embriagado se sentiu no direito de ultrapassar os sinais vermelhos. Isso é o seqüestro. É a sociedade nos seqüestrando, nos entorpecendo, nos fazendo acreditar que o vício é um lugar comum, onde todos nós podemos ficar sem nenhum problema. É o álcool levando embora nossos pais, nossas mães, nossos filhos. Conheci outro dia uma menina que enfrenta o problema do alcoolismo do pai e da mãe. Dava pena olhar no rosto daquela garota e ver uma tristeza tão profunda, por que sequer tinha vontade de voltar pra casa, qualquer hora que chegasse corria o risco de encontrar os dois embriagados. É órfã, porque o seqüestro da subjetividade já aconteceu ali, os pais estão no cativeiro da dependência, e as famílias vão ficando infelizes lentamente, e nós vamos cultivando isso dentro da nossa casa, as pessoas vão sendo roubadas delas mesmas. É o vício levando seu filho embora, quantos de nós temos filhos que estão sendo colocados na sepultura antes mesmo de morrerem? Os seqüestradores estão viciando nossos filhos e estão enterrando-os em vida...

3 comentários:

  1. Entã... seu texto é um desabafo interessante de algo que corriquiramente presenciamos, ou em nossa propria familia ou com alguém q conhecemos. Nunca tive problemas com alcool, mas vejo amigos q são dessa cultura de beber cair e levantar, que possuem como ídolo o Homer Simpsom e sua cerveja. Essa é a cultura que desde crianças assistimos na tv. e onde tudo se corrige? Na educação e nos valores morais e éticos... pq n é a bebida, mas o descontrole, a falta de limites...
    Responder
fonte http://palavras-que-curam.blogspot.com.br/2010/10/o-poder-de-destruicao-do-alcool-na-vida.html

Como Ajudar um Alcoólatra a Parar de Beber

Ver a vida de um amigo ou familiar ser destruída pelo alcoolismo é profundamente angustiante e frustrante. Uma vez que alguém fica viciado em álcool, ele ou ela deve entrar em um programa de reabilitação para conseguir ajuda. Este artigo explica como saber se alguém é realmente um alcoólatra e como ajudá-lo a conseguir o tratamento necessário.

editarMétodo 1 de 3: Descobrindo se a reabilitação é necessária

  1. 1
    Procure por sinais de alcoolismo. Alguém que tem um problema com álcool pode não ter chegado no limite do alcoolismo completo. Um problema com álcool pode ser tratado e superado por alguém sozinho, enquanto o alcoolismo é uma doença que não pode ser curada, e que demanda uma intervenção externa para ser controlada. Se a pessoa em questão demonstra estes sinais, ele ou ela deve ser alcoólatra.
    • Problemas no trabalho e na escola, como chegar atrasado ou não comparecer devido a ressacas.
    • Passar por apagões depois de beber muito.
    • Problemas legais devido à bebida, como prisões por estar bêbado em público ou por ser pego dirigindo bêbado.
    • Incapacidade de deixar um copo com bebida ou ficar perto do álcool sem consumi-lo.
    • Uma agenda pensada para encaixar a bebida e as ressacas.
    • Relacionamentos prejudicados devido ao uso do álcool.
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  2. 2
    Peça a pessoa para parar de beber. Se percebeu alguns desses sinais, converse com a pessoa e diga a ela que você está preocupado. Explique que o comportamento dela está afetando outras pessoas e que é hora de parar de beber para seu próprio bem e para o bem da família.
    • Escolha um momento em que a pessoa não bebeu para conversar com ela. O melhor pode ser durante a manhã.
    • Não há problema em conversar com a pessoa durante uma ressaca. Comente o fato de a pessoa estar prejudicando seu corpo ficando doente o dia todo.
  3. 3
    Decida se é o momento de intervir. Depois de dar a chance de parar de beber, preste muita atenção se ele ou ela será capaz de parar. Alguém com um problema com álcool pode parar de beber com sucesso ou passar a beber menos. Alguém que é viciado em álcool inevitavelmente terá uma recaída, não importa o quanto ele ou ela tenha tentado parar quando foi solicitado.

editarMétodo 2 de 3: Fazendo uma intervenção

  1. 1
    Não faça segredo do problema. Até o momento, você pode ter guardado suas preocupações para você mesmo em respeito à privacidade do seu ente querido. Quando estiver certo de que a pessoa é alcoólatra, é hora de envolver outras pessoas. O problema é muito grande para você lidar com ele sozinho e você deve procurar ajuda para o alcoólatra assim que possível.
    • Conte às pessoas mais próximas do alcoólatra, inclusive membros da família que não saibam, amigos próximos e outras pessoas que convivam com a pessoa e estejam interessadas em sua segurança e recuperação.
    • Diga ao alcoólatra para quem você contou. Informe que é o momento para que ele ou ela receba ajuda, e que tem o apoio dos entes queridos, que ajudarão em todo o processo.
  2. 2
    Peça ao alcoólatra para procurar ajuda. Na última vez que você conversou com a pessoa em questão, você disse que estava preocupado e pediu para que parasse de beber. Neste momento, seu pedido deve ser diferente. Diga à pessoa que é impossível curar o alcoolismo sozinho e que é o momento de pedir ajuda. Ofereça-se para colocar a pessoa em contato com um profissional que o guiará nesse processo.
    • Tenha uma lista já em mãos para o alcoólatra. Ela deve conter dados de contato dos grupos locais dos Alcoólicos Anônimos (AA), nomes de terapeutas e psicólogos especializados em ajudar alcoólatras, e uma lista de centros de reabilitação onde o alcoólatra possa passar pelo processo de libertação do álcool e de desintoxicação de seu corpo.
    • Pense em confrontar o alcoólatra como um grupo. Você já falou com ele sozinho, portanto, deve tentar abordá-lo como um grupo de entes queridos. Cada pessoa deve enfatizar seus medos e a dedicação que terá para ajudá-lo. O alcoólatra pode responder com recusa ou desculpas, portanto, certifique-se de que nesse estágio, desistir não é uma opção. O tom deve ser de apoio, mas firme.
  3. 3
    Fique preparado para envolver um profissional. Se o alcoólatra se recusar a fazer um tratamento ou mesmo pensar nessa possibilidade, você pode precisar de um profissional para intervir. Essa pessoa terá experiência para lidar com diferentes tipos de alcoólatras e saberá o que fazer.
    • Esse intervencionista trabalhará com você para elaborar um plano que ele acredita ser o mais efetivo para seu amigo ou familiar alcoólatra. A intervenção deve ser feita no momento certo e o plano deve ser executado.
    • Um intervencionista profissional saberá como lidar com a defensividade e outros comportamentos que podem chatear ou confundir os familiares.

editarMétodo 3 de 3: Dando apoio

  1. 1
    Encoraje a pessoa no período do tratamento. Se o alcoólatra concordar em fazer um tratamento e dar os passos em direção à sobriedade, deixe claro que você apoia a decisão e que essa é a melhor coisa a fazer. Ajude a dispersar o sentimento de culpa ou de vergonha da pessoa demonstrando que você está orgulhoso dele ou dela por dar o passo necessário para pedir ajuda.
  2. 2
    Dê apoio depois que o tratamento tiver terminado. O período após o tratamento é uma época vulnerável para o alcoólatra, pois ele ou ela precisará tocar sua vida sem o apoio diário de médicos e conselheiros que estavam no centro de tratamento. A família do alcoólatra e os amigos devem programar um sistema estável de suporte para ajudar a evitar uma recaída.
    • Sugira atividades tranquilas e sem álcool para fazerem juntos. Façam atividades. Andem de bicicleta. Joguem cartas. Façam biscoitos. Saiam e aproveitem a riqueza da vida juntos. Visitem museus. Visitem parques e façam um piquenique.
    • Estimule a pessoa a frequentar as reuniões do AA frequentemente e procure ajuda quando necessário. Informe que você está disponível para conversar se ele ou ela precisar de você.
  3. 3
    Cuide de você. Ser um amigo próximo ou um familiar de um alcoólatra é cansativo e pode levar a sentimentos de impotência e desespero. O alcoolismo é normalmente chamado de uma “doença da família”, pois seus efeitos se estendem além da vida da pessoa com o problema. Separe um tempo para fazer atividades que façam com que você se sinta bem e reforcem sua confiança e autoestima nesse período.
    • Pense em fazer terapia. Pode ser bom ter alguém com quem conversar sobre seus sentimentos nesse período de muitas dificuldades emocionais.
    • Passe tempo com outros amigos e familiares. Você estará focado no bem estar de seu familiar alcoólatra, mas passar um tempo com outras pessoas pode ajudar a esquecer um pouco os problemas e recuperar sua energia. fonte 
    • http://pt.wikihow.com/Ajudar-um-Alco%C3%B3latra-a-Parar-de-Beber
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O que fazer com um marido alcóolatra?




"Bom dia Adriana,
Gostaria muito de um conselho, se é que isso é possível.
Em uma das minhas inúmeras buscas na internet por uma luz, um consolo para essa minha vida miserável de esposa de alcoólatra, estava lendo um texto seu "O que fazer com um pai alcoólatra" e resolvi lhe escrever.
Acho que eu e meus filhos é que estamos no fundo do poço. Meu casamento de 19 anos, um casal de filhos e a cada dia que passa fico mais perdida e desiludida. Já perdi a esperança de um dia viver em paz com meus 
filhos. Tenho aguentado tudo isso por eles. Meu filho mais novo (12 anos) gosta muito do pai e acho que não suportaria se eu o abandonasse. Fico nesse dilema: será que isso é realmente o melhor para todos? 
Meu filho há 2 anos ficou diabético tipo 1 e acho até que a causa é emocional.
Meu marido não quer saber de ajuda, acho que não quer se dar conta de tudo o que está nos causando e nossa vida é um tremendo inferno. Meus filhos e eu vivemos em estado de pavor, pois ele fica muito alterado, briga com todos (principalmente comigo), me agride muito verbalmente. Tudo é motivo de briga. Joga fora comida com as vasilhas, bate portas, joga as coisas no chão, destrói, quebra. quando chega em casa à noite e já estamos deitados ele me acorda e acorda meu filho, pelo simples prazer de brigar e reclamar de coisas fúteis: como uma camisa que não encontrou, algo para comer na cozinha, etc. E cada dia que passa amanheço nessa tormenta: como vai o nosso dia? O que vai acontecer hoje? Meus filhos saem da escola e a primeira pergunta que fazem é: onde está meu pai? Está no botequim? Ele já bebeu?
Eles também vivem o mesmo tormento que eu. Minha vida é trabalhar e cuidar dos meus filhos. O menino é muito dependente pois com a diabetes depende de mim para o controle da glicose, 03 injeções diárias, controle de alimentação. A menina tem 18 anos e não sai, não passeia, não recebe amigas em casa e é muito revoltada com o pai.
Não tenho o prazer de chegar o final de semana, de ter um feriado, pois o sofrimento é maior. Não tenho mais vida. Vivo e peço a Deus que me ajude pois meu filhos precisam muito de mim. É tudo o que eles têm e podem contar. Se não fosse por eles, já tinha desistido.
Se puder, me dê uma palavra.
Desde já agradeço sua atenção.
Que Deus te abençoe,
A."
Recebi esse email e como é um assunto de ordem cotidiana para muitas mulheres, pedi para a autora do mesmo se poderia responder-lhe em público. Espero que sirva de ajuda paratantas esposas e mães que se encontram na mesma situação. Não sei se vocês vão gostar do que vou escrever, mas tendo me encontrado eu mesma nessa situação, falo não só como profissional mas por vivência pessoal.
Em primeiro lugar A. você precisa reconhecer o primeiro passo dos Dozes Passos do AA:admitir que você (e seus filhos) não tem poder sobre o alcoolismo de seu marido. Já deve ter tentado mudar alguma coisa, reagido,protestado, gritado, conversado. Já deve ter feito de tudo: deu resultado? Não, né? De fato, o que você passa está dentro da normalidade da vida com muitos alcoólicos. Você é impotente diante da doença de seumarid, não tem como mudá-lo e muito menos fazê-lo parar de beber. Como você pode observar ele se importasomente consigo mesmo. O amor por você e pelos filhos vem depois do álcool. Não é isso?
Então, eu te pergunto: por que está com ele?
Pelos filhos?
Tem certeza?
Qual mãe vai deixar seu filho nas mãos de um bruto, egoísta, irresponsável e cruel? A criança gosta dele? A criança está doente - como o pai. Se minha filha gostasse de coca-cola ao ponto de não beber nem água mas só coca, dia e noite, eu como mãe tenho a obrigação de impor-lhe outra realidade, antes que seja tarde demais. Se tenho um namorado que eu adoro mas que é aidético, eu vou usar camisinha quando tiver relações sexuais com ele. Não há amor que possa se chamar tal que nos prejudique. Se isso acontecer, esse amor está permeado de doença. Quem é sadio há de se proteger, porque se não adoece. Na certa.
O alcoolismo, segundo os AA, é uma doença física, emocional e social. É física porque o alcóoltra desenvolveu uma dependência física, beber já não é mais uma escolha.  É emocional porque o alcoolismo está caracterizado por uma série de comportamentos padrãoque, inclusive, são extremamente contagiosos, logo virando uma doença social. A família do alcoólico reproduz os comportamentos padronizados do alcoólico, além de ser cúmplice de seu alcoolismo, junto à amigos e a todos que bebem com ele e toleram
A doença emocional do alcoólico se carateriza por : manipulação (são habilidosíssimos manipuladores), autopiedade, sentimentalismo, depressão, irritabilidade, sentimento de culpa, muita vergonha - a qual se mascara com mais álcool alimentando assim o círculo vicioso. A doença emocional da família do alcoólico se caracteriza por: vergonha do que está passando, culpa (é culpa minha se ele bebê e está bravo? Crianças fazem muito isso), baixa-autoestima, sentimentalismo, depressão, irritabilidade, autopiedade....
Ter dó do acoólatra é típico, e os filhos são os que mais pegam esse 'vício'. O pai joga com esse sentimento, por baixo dos panos. Ele quer manter sua família, afinal, em que descarregaria sua raiva? Quem arrumaria sua cama, prepararia sua comida, lhe daria um lar?Ele não quer ficar sozinho. Ele faz o que bem entende, chega bêbado, inferniza a vida de filhos e mulher, mas eles estão sempre lá. Não é fantástico? Qual delinquente destrói um supermercado, um edifício, uma escola e permanece impune? Só se for deputado...infelizmente.
Alcoólatras em pleno estado alcoólico agressivo parecem indemoniados, o rosto desfigura, ficam feios, mesmo o mais bonito dos homens se transforma num ser horrível, feio e ainda por cima cruel. Extremamente egoísta, não está nem aí com os outros à sua volta. Não me surpreende que os evangélicos acreditem que esteja possuído pelo demônio. Mas não vamosfazer religião, fiquemos na psicologia. O fato é que diante de um ser desses é preciso dar no pé. Esse é o único comportamento sadio. O resto é doença de quem fica e masoquismo.
Milagres não vão acontecer, A. O espírito santo não vai baixar e libertar vocês todos.Ninguém vai tomar iniciativas para melhorar essa situação se você não o fizer.
O que acontece com muitas mulheres é que elas são pegas de surpresas. Um bruto chegando em casa bêbado deixa uma família desorientada, e dessas contínuas desorientações o alcoolismo se alimenta e cresce. Vivendo em constante estado de medo einsegurança, com sua auto-estima sendo massacrada dia após dia, a mulher de um alcoólatra fica sempre mais confusa. Enquanto a dor aumenta, a escuridão em volta dela se adensa. Logo, a casa é governada pelo alcoolismo do marido, suas crises, suas loucuras.

Aqui nos EUA, de onde escrevo, seu marido estaria preso há anos. Isso que você descreve é violência doméstica e abuso de menores. Vocês podem amá-lo loucamente (é possível amar a quem te machuca?), mas ele não vos ama. ficar com ele é desperdiçar suas vidas. Seus filhos já sofreram muitíssimo. Demorarão décadas para se recuperar desses traumas, sem contar que nunca poderão recuperar a serenidade de poder crescer em paz que toda criança merece durante os anos cruciais de seu desenvolvimento. E você pensou no modelo de mulher e de esposa que está passando a sua filha? Você quer que ela passe o mesmo que você? Você infelizmente foi cúmplice desse homem com quem está casada e endossou a violência dele e o abuso sobre seus filhos. Como alguém disse, o pior não são os que fazem o mal mas os que vendo não fazem nada.

O alcoolismo age como uma teia de aranha que vai amarrando as pessoas, sufocando-as, tirando-lhes sua estima e liberdade de escolha, dia após dia. Acorde desse transe. Desperte. Melhor uma casinha modesta mas serena do que uma mansão à mercê da violência e irresponsabilidade sem amor de outra pessoa.

Todos nós como sociedade precisamos acordar para a realidade. Todos sonham com essa bendita família, com papai, mamãe e filhinhos, todos sentados em volta da mesa com um sorriso feliz nos lábios. E se essa família não existir? Abremos os olhos. Qualquer lugar onde há pessoas vivendo juntas em harmonia é uma família - que se chamem pai, mãe, vizinho, amigo, avó, primo... o que importa? Não só em harmonia, como também no respeito e na justiça. É disso que crianças precisam - e todos nós.

Sua carta demonstra que você não tem poder sobre seu marido. Decida quais são suas prioridades. Responda honestamente a você mesma: por que estou com ele? Por que submeto seus filhos a esse inferno? Por que submete a mim mesma a esse inferno? Toda a literatura sobre alcoolismo diz a mesma coisa: o alcoólatra só deixa seu vício quando PERDER TUDO. Ele deve se encontrar "no fundo do poço". Deixar o álcool é uma troca. Em troca de amor, amizade, trabalho, casa ele deixa o álcool. Mas se tiver tudo isso, para que? Esse seu marido vive na impunidade descarada. Em nome de qual privilégio? Por que é macho? Por que tráz o dinheiro para casa? Vale a pena viver no medo?

Seu caminho é difícil, A. Você precisa se separar e reconstruir sua vida. Despoluir-se de todos esses anos de sofrimento, aprender a levantar a cabeça, a gostar de si novamente, a estabelecer uma nova relação com seus filhos e ajudá-los nessa transição e libertação, a respirar livre numa casa sem medo, e aprender a se respeitar, se amar, se desenvolver como mulher e pessoa. Você merece. Somente então poderá ser aquele esteio e apoio que seus filhos precisam, um exemplo de mulher a se admirar.

Para essa tarefa árdua, você precisa de ajuda: terapia individual (com um/a terapeuta que entende de alcoolismo porém, se não não serve) e Al-Anon. Escrevi isso em muitas respostas a comentários: é terapia individual e encontros regulares no Al-Anon. Você precisa se tratar, pois está toda ferida psicologicamente, precisa entender como funciona o alcoolismo na família e compartilhar com outras pessoas que vivem e viveram a mesma coisa. A união faz a força.

Se seu marido não encara a verdade, dê você o primeiro passo. Ficar nessa situação só vai destruir sempre mais vocês todos. É responsabilidade do mais sadio e são de mente tomar as rédeas do barco. Se você e seus filhos estão "no fundo do poço" quer dizer que estão prontos para a mudança. Coragem! Liberte-se, nada pode ser pior de tudo o que já passou.

Tratamento da dependência de álcool com Naltrexona: a droga que mata a sede de álcool

Tratamento da dependência de álcool com Naltrexona: a droga que mata a sede de álcool

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No campo do tratamento do alcoolismo, freqüentemente, aparece uma nova e milagrosa droga para curar esta condição que tanto sofrimento traz para milhões de pessoas. Por certo tempo, achou-se que o dissulfiram, por reagir de uma forma extremamente desagradável com o álcool, facilitaria o controle do beber. Em seguida os benzodiazepínicos, por diminuirem a ansiedade relacionada a abstinência, poderia ser a cura. Também os antidepressivos, e , em especial ,os inibidores da recaptaçãao da serotonina, foram propostos como uma arma eficiente contra o monstro alcoolismo. Infelizmente,essas e outras drogas nunca resistiram ao passar dos anos e aos estudos controlados e passaram progressivamente de panacéia para uma ajuda marginal para grupos bastante específicos de pessoas dependentes do álcool.
Recentemente , o naltrexone (ReVia, nome pelo qual é vendido nos EUA) foi aprovado pelo FDA (Food and Drug Administration) como uma droga para o tratamento do alcoolismo. Esse fato reacendeu a chama da esperança dos pacientes e o interesse dos clínicos. A importância deste aval do FDA é ressaltada pelo fato de que o dissulfiram foi a única droga aprovada anteriormente para o tratamento de dependência do álcool em 1951.Quais seriam as evidências que teriam contribuído para essa aprovação ?
Em primeiro lugar, deve-se conhecer o mecanismo de ação do naltrexone que é um antagonista opiáceo. Sabe-se, há mais de duas décadas, que o álcool altera a atividade dos receptores opiáceos. Aparentemente, o álcool aumenta a atividade desses receptores indiretamente, talvez pelo estímulo dos opióides endógenos. O efeito desta estimulação aguda estaria envolvida na sensação de euforia produzida pelo álcool, que é um dos efeitos mais reforçadores desta droga. Sabe-se que ratos criados para ter uma preferência por álcool mostram um aumento na liberação das beta-endorfinas quando comparados com ratos sem preferência por álcool (deWAELE et al, 1992 ). Mesmo em humanos, Gianoulakis (1990) mostrou que homens bebedores sociais ,que tinham um risco aumentado para abuso de álcool porque tinham pais com problemas relacionados com o álcool, apresentavam um aumento de 170% nos níveis de beta-endorfinas periféricas após consumirem uma dose moderada de álcool quando comparados com controles. Uma série muito grande de estudos tem mostrado que os antagonistas opiáceos reduzem o consumo de álcool em animais. Marfaing-Jallat et al (1983 ) viram que o naloxone, um antagonista opióide de curta duração, diminuiu a preferência por álcool em ratos. Esses resultados foram repetidos inúmeras vezes e em várias espécies. Altshuler et al (1980) mostraram que o naltrexone diminuiu o consumo de álcool entre macacos rhesus treinados para pressionar uma barra e obter álcool endovenoso. Esses estudos pré-clínicos motivaram os pesquisadores a testar a hipótese da importância do bloqueio opiáceo em pacientes dependentes de álcool. Volpicelli et al (1992) organizaram um estudo para avaliar a eficácia do naltrexone em reduzir as taxas de recaída nesses pacientes. Por 12 semanas, em um estudo duplo-cego, administraram ou 50mg de naltrexone ou placebo em 70 pacientes. Além da medicação, esses pacientes recebiam aconselhamento em relação ao alcoolismo, terapia de prevenção de recaídas e encaminhamento para Alcoólicos Anônimos. Houve uma redução substancial no desejo para beber ao longo das 12 semanas no grupo que recebeu naltrexone.Consequentemente, houve também uma diminuição no consumo de álcool do grupo experimental. Quando os pacientes do grupo placebo bebiam, eles o faziam em quantidades quatro vezes superiores ao grupo experimental. Volpiceli et al definiram recaída como aqueles pacientes que bebiam mais do que cinco "drinks" em uma ocasião.Metade do grupo controle apresentou pelo menos uma recaída quando comparado com um quarto do grupo experimental. O'Malley et al ( 1992 ) também administraram 50mg de naltrexone ou placebo por 12 semanas para 97 pacientes e da mesma forma e encontraram no grupo experimental uma redução do consumo de álcool e menor número de episódios de recaídas. Entretanto, esse estudo também avaliou a interação do naltrexone com dois tipos de psicoterapia, "coping skills therapy" e "supportive therapy". A melhor combinação foi entre naltrexone e " coping skills therapy" , que mostrou resultados melhores em termos de recaídas, desejo para beber e consumo de álcool. Após Volpiceli e O'Malley, onze outros estudos também demostraram algum efeito do naltrexone em pacientes dependentes do álcool.
No entanto, várias questões permanecem por ser respondidas. Em primeiro lugar, quais seriam os critérios para indicarmos o uso de naltrexone. Sabemos que a população de dependentes caracteriza-se mais pela diversidade do que pela homogeneidade. Faltam informações sobre quais os pacientes que mais se beneficiariam desta medicação. É extremamente improvável que todos os pacientes possam beneficiar-se de uma única medicação. Não podemos mais esperar benefícios quase milagrosos de novas drogas.
Em segundo lugar, a interação do naltrexone com as diferentes formas de psicoterapia apenas começaram a ser exploradas. Por exemplo, existem evidências que as terapias farmacológicas nas dependências mostram um efeito mais precoce do que as psicoterapias que demorariam vários meses para o seu efeito aparecer. Esta questão está íntimamente associada ao tempo em que deveríamos administrar o naltrexone. A maioria dos estudos usou 12 semanas, mas, sem um racional muito claro para justificar este período. A área de dependência de drogas tem evoluído muito nos últimos quinze anos e muito desse avanço foi contribuição da neurociência.
O uso do naltrexone foi uma feliz combinação das ciências básicas com estudos clínicos. Pode-se falar com uma certa segurança que o bloqueio dos receptores opiáceo é responsavel pela diminuição do efeito excitatório do álcool e que isto diminuiria o apelo das pessoas dependentes em usar o álcool. Além disso, de uma forma ainda não muito bem entendida, o naltrexone também diminui o desejo do beber nessas pessoas. É ainda muito cedo para sabermos o quanto esta medicaçãao mudará o tratamento da dependência do álcool, mas, a consistência do caminho experimental adotado abre possibilidades bastante promissoras no entendimento dos mecanismos envolvidos na dependência do álcool e de seu tratamento