Dia do Orgasmo: Uma data para ser comemorada a dois
Data será comemorada na próxima quinta-feira, dia 31
“O orgasmo não deveria ter um dia especial no calendário. Todo dia deveria ser o dia do orgasmo. Afinal, sentir prazer é tão vital quanto uma alimentação saudável ou uma boa noite de sono. Mas também não adianta ser romântico só no Dia do Orgasmo e deixar de valorizar quem você ama nos outros 364 dias”, pondera.
Rafael não deixa de ter razão. Chegar ao ponto máximo do prazer sexual realmente faz bem à saúde porque alivia as tensões, reduz o estresse, combate a depressão, retarda o envelhecimento, reforça o sistema imunológico, previne doenças cardiovasculares e até, acreditem, queima calorias. Uma hora de atividade sexual pode queimar até 300 calorias — o equivalente a uma caminhada de 40 minutos.
“Ter orgasmo é mais do que gozar ou ejacular. É descobrir-se bem com você mesmo. Dos muitos benefícios que o sexo faz à saúde, a melhora da auto-estima é o principal. Por isso, o prazer do orgasmo não é só sexual. É biopsicossocial também. As pessoas poderiam aproveitar o Dia do Orgasmo para abrir as suas caixas-pretas. É preciso que elas se descubram sem medos ou tabus”, afirma o sexólogo Amaury Mendes Júnior.
Para comemorar a data — e incrementar ainda mais uma relação que dura cinco anos —, o casal Rodrigo Cunha, 27, e Marcela Coutinho, 25, se inscreveu num curso de massagem sensual no Madame Blanchye, na Barra da Tijuca.
“É preciso reinventar o relacionamento para ele jamais cair na mesmice. E, para tal, nada melhor que uma boa massagem. Além disso, não deixa de ser uma ótima alternativa para preliminar. A massagem só não pode ser relaxante demais, se não o seu parceiro vira para o lado e dorme”, graceja a jornalista Marcela Coutinho.
Jantares românticos, como o de Rafael e Amanda, ou massagens sensuais, como a de Rodrigo e Marcela, não são os únicos artifícios recomendados para tornar o Dia do Orgasmo ainda mais inesquecível. Comprar uma lingerie provocante na Pink Chic, juram as amigas Júlia Costa, 23, e Amanda Menezes, 25, também é infalível. “Só não pode ser de algodão e da cor da pele”, ressalva Júlia. “O ideal é que seja rendada ou transparente”, apimenta Amanda.
Para Amaury, entre quatro paredes, o que interessa é o prazer do casal. E nada mais. “Há muito tempo, o sexo deixou de ser só penetração. Quando você recheia a relação, ela vira uma grande brincadeira. Além disso, as pessoas também podem aprender a ter orgasmos. Para isso, basta deixar o preconceito do lado de fora do quarto”, ensina.
O PONTO ALTO DO PRAZER SEXUAL
Em grego, a palavra orgasmo significa ‘ferver de ardor’. Segundo o psicanalista Carlos Roberto Saba, a sensação de completude é tanta que parece até que o casal vai morrer... de prazer. Não é à toa que os franceses batizaram o orgasmo de ‘boa morte’. Mesmo assim, as pessoas ainda não dão ao sexo a importância que ele merece. Se dessem, se doariam mais e seriam mais felizes”, alerta.
Chegar ao orgasmo, porém, não é igual para homens e mulheres. Elas podem até ter mais dificuldade para atingir o clímax, mas, em compensação, levam algumas vantagens. A primeira é que orgasmo feminino dura mais do que o masculino. “Além disso, elas foram agraciadas com os orgasmos múltiplos. Os homens vão morrer de inveja, mas esse privilégio só elas têm”, atiça Saba.
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