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12 outubro, 2010

Amor à primeira vista é ilusão ou verdade?

17/09/2004

As mãos suando frio e aquele friozinho na barriga são apenas alguns dos efeitos do doce, mas poderoso veneno, que levam as flechas do cupido quando estas nos atingem.

Segundo as estatísticas, somente um em cada dez casais afirma ter se apaixonado à primeira vista, mas mesmo que a impressão inicial não seja aquela que persista, não dá para descartar sua importância.

Se a primeira impressão foi boa, a medida que os encontros aumentam, crescem também o conhecimento, a familiaridade e há mais possibilidades de que isso se transforme em uma relação duradoura.

No lado oposto, se a primeira impressão foi negativa ou desfavorável, é preferível interromper o contato, deixar que se passe um tempo para que essa sensação se desfaça e, depois, tentar em uma nova oportunidade que a relação dê certo.

Do momentâneo ao amor duradouro
Se os sentimentos depois do primeiro encontro forem positivos, é possível conseguir que o amor chegue a um bom porto e que, assim, se transforme em uma relação mais profunda e duradoura. Mas há situações que levam ao fracasso e que fazem com que a relação desapareça tão rápida como apareceu.

Segundo especialistas, a urgência ou "ansiedade sentimental" por incluir alguém em nossa vida pula etapas necessárias do curso normal de uma relação.

Outra situação que leva a sofrer de urgência de amor é o desejo de querer substituir um fracasso amoroso.

O mais aconselhável é prestar atenção nas atitudes da outra pessoa, o que ela faz e diz. Faça uma pequena análise para montar os prós e contras, as diferenças de caráter, afeições e perspectivas.

Quanto dura a paixão?
Segundo algumas pesquisas, estamos programados para desapaixonarmos depois de 18 a 30 meses de relação. Nesse momento, os sentimentos podem terminar, mas também podem se transformar em uma união controlada pelo coração e a cabeça.

Para a psicóloga Isabel Menéndez, "quando se vive uma louca paixão, a pessoa identifica no outro o ideal de amor: é um estado de plenitude, em que entram em jogo as reações bioquímicas".

A flechada do cupido altera profundamente as pessoas e os protagonistas vivem algo mágico que lhes conduz a um estado de sublime bem-estar. O outro se torna a meta e estar ao seu lado faz a vida mudar de cor, pois ela é contemplada pelo filtro do amor.

Depois da idealização
A pessoa flechada terá que passar por várias provas para que a paixão não se extinga depressa. A principal é reconhecer o outro tal como ele é, não como queremos que ele seja. Isso é possível apenas quando nos conhecemos o suficiente e aceitamos nós mesmos assim como somos, em vez de tentarmos nos completar com o outro.

A transformação de uma paixão repentina em algo duradouro requer profundas mudanças internas. Entretanto, quem vive uma paixão nega seus defeitos e carências, crendo apenas que está sendo o protagonista de um verdadeiro amor.

"Para que um flerte se transforme em amor, é fundamental que o casal aceite as carências",


Cientistas comprovam que existe o "amor à primeira vista"

Jornalista Externo


De acordo com os cientistas, a maioria dos casais decide o tipo de relação em apenas três minutos.



Um grupo de cientistas americanos e latino-americanos comprovou que existe o amor à primeira vista e que a maioria dos casais decide que tipo de relação manter com seu amante apenas três minutos depois de haver se conhecido. O estudo foi realizado por pesquisadores da Universidade de Ohio e Minnesota, nos Estados Unidos, e publicado na revista britânica "Journal of Social and Personal Relationships".
Dos 164 casais estudados, todos estudantes jovens, os especialistas analisaram o comportamento de homens e mulheres no momento em que se conhecem e trocam informação pessoal.
Um dos autores da pesquisa, Artemio Ramírez, declarou que "muitos homens e mulheres concluíram nos primeiros minutos após terem se conhecido se, por exemplo, continuariam a se conhecer mais, se poderiam se comunicar melhor e se daí viria uma amizade sincera".
O psicólogo Michael Sunnafrank, que participou do estudo, disse por sua vez que as novas descobertas "contradizem prévias crenças sobre a formação de casais".
"Os primeiros estudos a respeito consideravam que existia um efeito cumulativo que acontecia nos primeiros cinco dias após se conhecer uma pessoa e que determinava como prosseguiria uma relação", afirmou Sunnafrank. No entanto, o novo estudo concluiu que "tudo ocorre muito mais rápido, literalmente em poucos minutos".
Os especialistas descobriram que após poucos minutos de terem se conhecido (entre três e dez), as pessoas podiam determinar que tipo de relação manteriam com seus pares no futuro.
Os participantes da pesquisa foram perguntados sobre quais as coisas que acreditavam ter em comum com seus pares e qual a "primeira impressão" do encontro. Nove semanas depois, os jovens foram perguntados sobre qual o tipo de relação que mantinham com seus pares. Aqueles que previram uma potencial relação de forma positiva tenderam a se aproximar mais nas semanas seguintes e desenvolver uma relação mais próxima e duradoura.
"As conclusões nos levam a crer que em poucos minutos após o primeiro encontro os casais fazem previsões e julgam que tipo de relação querem para o futuro. O amor à primeira vista existe cientificamente e não é mais um mito romântico", concluiu Ramírez.

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