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05 setembro, 2011

Almas Gemeas O encontro!


   Acredito em almas gémeas. Não naquelas almas gémeas fantasiadas pelos livros e filmes, também ele fantasiados, do género romântico-kleenex, mas naquelas almas pares que se cruzam num qualquer momento das suas existências e que criam um elo forte e inexplicável, porque as melhores coisas da vida são sempre inexplicáveis.
   Acredito em almas gémeas que não escolhem tempo, lugar ou pessoa. Podem estar num irmão(ã), num pai, numa mãe, num amigo, no(a) namorado(a), ou até, quem sabe, num desconhecido que nunca passará disso, mas que parece conhecer-nos como ninguém.
   Acredito que a nossa alma gémea se connosco pelo menos uma vez em toda esta vida e que pode partir ou ficar. Nem sempre a reconhecemos à primeira vista, no primeiro contacto, mas qualquer coisa nos diz, aquela coisa forte e inexplicável, que estamos perante um encontro único e grandioso. Uma vez estabelecido o elo, é para sempre, independentemente do contacto posterior, da natureza da relação ou do rumo destas duas almas.
   Acredito que a relação entre duas almas gémeas não se explica, sente-se. Inexplicavelmente, sentimos que aquela outra alma nos conhece para lá das nossas fronteiras, nos compreende para lá das nossas barreiras e nos preenche para lá do nosso sentimento. São peças de um mesmo puzzle que encaixam na perfeição, sem dobrar nem forçar.
   Acredito que podemos levar uma vida a reconhecer uma alma gémea. Acredito que a podemos reconhecer pela presença ou pela ausência, pelo bem que nos faz sentir ou pela falta que nos faz. Acredito que é uma relação que não precisa de declarações, um diálogo que não precisa de palavras. Sustenta-se a si própria com a força do inexplicável, na presença e na ausência.
   Acredito que as almas gémeas são uma benção da vida. Uma forma de sabermos quem somos, de onde vimos e para onde vamos, como vamos e porque vamos. Com a certeza de que, seja para onde for a viagem, não vamos sozinhos.