Tradutor

http://1.bp.blogspot.com/-cTQ6nQS_FEg/T-9PuIglwxI/AAAAAAAABG4/NILfi6iRsc8/s1600/banner-amor.jpg

30 julho, 2011

Bumbum brasileiro é moda nos EUA

Ter um bumbum empinado deixou de ser um sonho impossível para inúmeras mulheres americanas. Agora elas podem recorrer à aplicação da própria gordura nas nádegas para atingir de uma vez por todas o corpo desejado.


As operações para aumentar o bumbum cresceram cerca de 283% de 2000 a 2005, quando foi realizado um total de 542, segundo a Associação Americana de Cirurgiões Plásticos (ASPS). O procedimento, que pode custar entre US$ 10 mil e US$ 15 mil, dependendo da clínica, consiste em extrair gordura (lipoaspiração) de outras partes do corpo, como os quadris, a cintura, o abdômen ou as pernas, e injetá-la nas nádegas.

Uma destas cirrurgias chama-se Brazilian but lift (Empinamento de bunda à brasileira Roll Eyes ).

O aumento é atribuído à maior informação disponível sobre os benefícios da cirurgia, à aceitação da especialidade e ao crescente poder aquisitivo desse grupo, mas também, em grande parte, à influência dos meios de comunicação. "A cirurgia está na moda e os pacientes lêem sobre o assunto em suas publicações favoritas, além de vê-lo regularmente pela televisão", indica Bruce Cunningham, presidente da ASPS.

A operação leva cerca de quatro horas e a recuperação é bastante rápida, já que a pessoa pode até se sentar no dia seguinte. O procedimento de aplicação de gordura representa um avanço no campo da cirurgia estética se comparada à cirurgia de implantes de silicone, que só é recomendada em pacientes muito magras que não possuem suficiente gordura extra no corpo.

Segundo o último relatório anual ASPS, os hispânicos constituem a comunidade americana que mais se submete a operações de cirurgia estética, totalizando cerca de 921 mil intervenções em 2005.


Influência brasileira

Não é à toa que as intervenções são chamadas "preenchimento de nádegas brasileiro". Os bumbuns das latinas e afro-americanas são particularmente populares em Nova York. Mas o sonho atual das americanas é mesmo conseguir bumbuns parecidos com o da cantora porto-riquenha Jennifer López, firme e grande; da atriz Cameron Diaz sem a prática do surf ou da colombiana Shakira.

Na clínica do cirurgião plástico nova-iorquino Brad Jacobs, as mulheres que querem modificar o bumbum tomam como referência o guia "Star Butts", na qual podem selecionar os preferidos de estrelas como Paris Hilton, Eva Longoria e Jessica Simpson. Para as latinas e afro-americanas, ter as curvas de celebridades como Jennifer López ou Beyoncé Knowles é uma questão estética, mas também "de direito".  Cheesy

"As afro-americanas e latinas têm uma necessidade étnica de ter o traseiro grande",   ::)destaca o cirurgião plástico George Lefkovits, que realiza o "Preenchimento de nádegas brasileiro" há cinco anos em sua clínica em Manhattan. Em geral, as latinas e afro-americanas se envergonham mais de ter nádegas pequenas do que de seios pequenos. Para contornar o complexo, muitas mulheres recorrem a um cirurgião plástico para garantir o corpo que a genética negou.

A fixação com o bumbum parece ter ganhado mais força com a chegada do século XXI. Na realidade, entre a comunidade de cirurgiões plásticos há um ditado que diz: "Jennifer López fez pelo bumbum o que Pamela Anderson fez pela parte dianteira da mulher". Se o aumento dos seios com silicone esteve em moda nos anos 80 e a lipoaspiração nas pernas e no abdômen nos 90, o momento agora é do "derrière", usando um termo francês.

"O preenchimento de nádegas brasileiro tem menores riscos de infecção do que os implantes de silicone e, além disso, resulta em bumbuns mais naturais, sensuais e suaves ao tato", diz o doutor Ricardo Rodríguez, cuja clínica é em Baltimore, Maryland. Aos pacientes o médico sempre lembra que "o traseiro perfeito não é necessariamente grande, mas de forma bonita, seja em forma de pêra, pêssego ou coração".