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10 maio, 2013

Infidelidade. Porque?



“Para uma mulher trair precisa de um motivo, mas para um homem trair, só se precisa de uma mulher”.

Porque traímos? Sim, porque não são só os homens que traem, as mulheres também cometem esta loucura. Há muitos motivos que levam uma pessoa a trair, entre eles a baixa auto-estima, a vingança, a falta de novidades e também o trair compulsivo sem motivo real. Obviamente que nada justifica uma traição, acho que quando não se está bem num relacionamento o correcto é sentar e conversar, se não der para conversar, também não tem porque continuarem juntos.

Um texto extraído do livro: Encontros, Desencontros & Reencontro, da autora Maria Helena Matarazzo descreve:

"Todo ser humano busca o amor. Alguns com medo, outros com grandes esperanças. A autora mostra que essa busca é constante, apesar de, às vezes, existir um receio de confiar neste sentimento que pode nos trair tão profundamente. A grande questão é “amar ou não amar?”. O custo de se envolver é alto, mas que todos precisamos correr este risco."

Continuando, há infidelidade e infidelidades. Nem todos os relacionamentos extraconjugais são iguais. De acordo com o escritor norte-americano Frank Pittman, autor de Mentiras Privadas, existem três tipos básicos de infidelidade: a acidental, a romântica e a crônica. A maioria dos primeiros relacionamentos extraconjugais é de casos de infidelidade acidental, não premeditados, que realmente "acontecem".

Você bebe um drinque a mais, teve um dia ruim, se deixa levar. Pode acontecer para qualquer um, apesar de algumas pessoas serem mais propensas a cair do que outras, e alguns lugares serem conhecidos como "zonas de alto risco".

Tanto os homens quanto as mulheres podem escorregar e ter um caso acidental, contudo, os mais propensos, os quais correm maiores riscos, são os que bebem, os que viajam, os que não estão bem casados e aqueles que têm muitos amigos que "saem por aí".

Acidentes acontecem, mas por quê? As causas são as mais diversas. Entretanto, para muitos, a curiosidade pode ser a mola propulsora. Tanto os não vividos sexualmente quanto os vividos - aqueles que já tiveram muita experiência - podem achar que não foi em quantidade suficiente ou do tipo desejado. E, ocasionalmente, se deixar levar.

Alguns daqueles que raramente traem são homens e mulheres que tentaram, na adolescência, dominar o jogo da sedução, mas não conseguiram. O mundo onde viviam não os achou suficientemente desejáveis e os deixou de lado. Com o passar do tempo, descobriram que não conseguiram levar ou ser levados para a cama por essa ou aquela pessoa, mas, de qualquer modo, conseguiram casar.

Mais tarde, se alguém se aproximar e demonstrar um interesse maior, podem perder a cabeça. Lembram-se do passado, quando ofereceram ao mundo sua sexualidade e ninguém quis. E tentam compensar.

Por outro lado, as pessoas que se sentem bonitas se acostumam com a lei da oferta e da procura e acabam aprendendo a aceitar e recusar. Já aqueles que não são ou não se sentem atraentes podem eventualmente se transformar em "mendigos sexuais" e aceitar qualquer proposta ("Hoje é o dia em que eu tirei a sorte grande. É agora ou nunca."). Para eles ou elas, a escolha é mais difícil.

As pessoas que traem ocasionalmente têm um casamento às vezes frustrante, às vezes tumultuado, como todos os casamentos. Mas, não a ponto de lavá-las a pensar seriamente em se separar. O parceiro que trai ocasionalmente não espera continuar a trair e muito menos se apaixonar.

Às vezes a traição esporádica ocorre com uma pessoa desconhecida. Outras vezes, não. No caso do homem, pode ser com uma mulher que era sua amiga antes de irem para a cama. Mas, depois que acontece, ele assume uma atitude protetora, ou fica constrangida, ou com raiva.

O sexo os aproximou demais, o que pode levar a uma sensação de pânico por ter se criado um vínculo inextrincável, um segredo grande demais para ficar contido. Apesar de, na hora, ter ocorrido uma atração muito intensa entre os dois parceiros, o que aconteceu é percebido como uma situação de alto risco, um perigo, e não como amor.

Quando isso ocorre, no caso do homem, ele pode decidir que a infidelidade foi um ato impensado, confessá-la ou não, e tomar mais cuidado no futuro. Ou, ao contrário, constatar que o raio não o matou, achar que a infidelidade é um passatempo maravilhoso e continuar a praticá-la.

Ou ainda colocar a culpa na sua mulher, voltar para casa e destruir seu casamento. Dessa maneira, conclui que isso não teria acontecido se estivesse bem casado, decide que o que ocorreu era inevitável e se declara perdidamente apaixonado pela outra.

INFIDELIDADE ROMÂNTICA

Apaixonar-se é a forma mais louca de infidelidade. É uma espécie de insanidade temporária. Isso acontece, em geral, não quando se encontra uma pessoa maravilhosa, mas quando se está atravessando uma crise na própria vida, não se sabe o que fazer e "ainda não se está pronto para acabar com tudo".

Nessas horas, se envolver com uma pessoa décadas mais jovens ou mais velha, alguém muito dependente ou dominante, com problemas ainda maiores que os nossos, é tão imensamente estimulante como tomar uma droga.

Mas por que as pessoas perdem a cabeça e querem largar tudo, pelo menos durante algum tempo? Todos os casamentos são imperfeitos e nos desapontam de uma maneira ou de outra. Isso é parte da vida. Entretanto, existem casamentos que não conseguem criar um mínimo de intimidade, sexo, prazer, nem muito menos companheirismo.

Casamentos em que as pessoas não conseguem entrar de vez nem sair de vez. Que não morrem e não se recuperam. Por exemplo, existem mulheres casadas com homens que se satisfazem com 23 minutos de contato por semana e não estão interessados em nada além disso. Essas mulheres ficam extremamente vulneráveis. Junta-se privação e desejo; a fome com a vontade de comer.

Outros estão em casamentos tempestuosos, difíceis de manter e procuram um ancoradouro emocional. Homens e mulheres infelizes no seu casamento podem ter uma relação fora que os ajude a "varar as noites". Esse tipo de "infidelidade salvadora" tem a finalidade de diminuir as pressões sobre um casamento truncado. As escapadas permitem ficar num relacionamento que, caso contrário, desmoronaria.

Uma terceira pessoa (o "outro", a "outra") pode destruir uma boa relação, mas também pode ajudar a estabilizar um casamento que vai mal. Um caso de infidelidade não é a maneira mais construtiva de esfriar as tensões entre um homem e uma mulher, é apenas a mais fácil: uma solução band-aid. Mas, como a maior parte das soluções fáceis na vida, não resolve os verdadeiros problemas que causam as tensões. Só eliminam os sintomas, e não os males que o provocaram.

FUGINDO DA REALIDADE

Amantes se dividem em dois grupos: os que amam os parceiros e os que amam o amor. Os que amam seus parceiros podem formar um vínculo; os que amam o amor, não. Esses são os verdadeiros românticos. Românticos não toleram muito bem pessoas reais, ou seja, quanto menos real for a situação, melhor. Eles costumam dividir o mundo ao meio: as pessoas por quem estão apaixonados (ou podem vir a se apaixonar) e as demais. Em geral, não gostam muito das demais.

Os românticos também podem ser divididos em dois grupos. Os suaves, ou parciais, e os intensos, ou totais. Os primeiros podem não reclamar da vida. Estão casados, mas têm a vaga sensação de que alguma coisa está faltando. Sentem-se razoavelmente felizes. E utilizam casos românticos como um remédio caseiro contra a depressão. Já os românticos totais mergulham em intensos casos de amor e transformam o casamento em uma prisão da qual sentem a necessidade de escapar.

Ambos os tipos normalmente entram nesses affairs numa época difícil da vida: quando os filhos crescem, quando os pais morrem, depois de uma doença grave, quando inesperadamente são promovidos ou perdem seus empregos. Enfim, em qualquer situação em que se tenha de encarar a realidade e amadurecer. Você precisa perceber quanto capital emocional está sendo depositado no banco conjugal e quanto está sendo depositado fora.

Parceiros de infidelidade romântica são pessoas que não testam a realidade e também não se preocupam em compreendê-la melhor. Isso significa que, para que haja uma série de romances, de envolvimentos temporários nas nossas vidas, é necessário que haja também uma série de relacionamentos fracassados. Casos românticos levam a muitos divórcios, cenas de horror, ataques do coração, mas não a muitos casamentos felizes.

Paixão e romance têm muito pouco a ver com amor. O romance, por natureza, nunca dura muito tempo. Quanto mais intenso o calor da chama, maiores as chances de a mariposa se queimar na lâmpada; quanto mais arriscada a busca da felicidade instantânea, maiores as chances de um rápido desencantamento.

INFIDELIDADE CRÔNICA

Existe ainda outro tipo de infidelidade: a constante ou crônica. Isso significa pular de uma cama para outra. Na sociedade, essa é uma atividade considerada tipicamente masculina. Homens cronicamente infiéis estão interessados basicamente em afirmar sua masculinidade e, para isso, praticam sexo compulsivamente. Sentem-se no direito de se apaixonar ao sabor do acaso ("Afinal, isso é tudo o que vale a pena na vida").

Mulheres também podem ser continuamente infiéis. Quando isso acontece, ambos caem na agenda dos neuróticos: obter tanto prazer sexual quanto possível, no menor espaço possível. Como a obsessão pelo sexo é sua única razão de viver, praticamente não existem limites para o que fazem em busca desse prazer.

A infidelidade crônica é característica do homem normalmente definido como conquistador. O fato de ser casado não o impede de "partir para o ataque" sem nenhuma inibição sempre que tem uma chance. Para ele, o que interessa é "comer todas e beber todas", sem praticamente se importar com as conseqüências.

Conquistadores inveterados, sentem-se desconfortáveis em qualquer situação na qual não estejam exibindo ou exercitando sua masculinidade. Dessa perspectiva, um homem que não está conquistando nenhuma mulher está perdendo. Colecionar parceiras é para eles uma forma de provar que são homens.

No fundo, essa necessidade constante de um enorme elenco sexual de apoio os impede de se comprometer, pois os conquistadores não amam de fato. Eles gostam das mulheres como as "raposas gostam das galinhas"; ligam-se no corpo, no de fora, mas ignoram o que está por dentro.

Homens com tais características podem ser envolventes, encantadores, mas nunca estabelecem um relacionamento muito pessoal. Sempre mantêm uma cautelosa distância quando se trata de sentimentos.

Podem até ter raiva das mulheres, tratando-as com crueldade e usando a sedução como arma para controlá-las. Com freqüência, procuram despersonalizá-las, lidando com elas como se fossem trocáveis, descartáveis. Estão convencidos de que as adoram, mas, em vez de amá-las, na verdade apenas se consomem com regularidade.

O conquistador insaciável finge que está sempre procurando uma mulher melhor do que a esposa (e assim justifica sua busca permanente), mas no fundo não quer encontrá-la, porque não pretende se divorciar e encarar todas as despesas e amolações que acompanham a separação.

Considera-se um homem de sorte: teve todas as mulheres que quis na vida, nunca se comprometeu, nunca precisou ver nenhuma delas de novo e é invejado por todos os outros homens nos lugares que freqüenta. Para ele, só há um erro imperdoável, um pecado mortal em sua carreira de conquista: ser apanhado em flagrante.

Por outro lado, há mulheres que tentam a carreira de conquistadoras só para descobrir que fracassam quando se apaixonam. Acredita-se que as mulheres não conseguem transar de forma tão impessoal quanto os homens. Muitas das mulheres que têm encontros casuais estão usando sua sexualidade em busca de momentos mágicos ou de alguém para amar.

Outras são conquistadoras de fato, caçadoras, e usam sua sexualidade, sua capacidade de sedução, para exercer poder sobre os homens. Essas mulheres saem todas as noites em busca de novos parceiros de cama ou de vida. Algumas acabam tornando-se tão cínicas quanto os homens e deixam de acreditar no amor, enquanto as demais continuam buscando a vara de condão - o amor através do sexo.

Homens e mulheres caçadores muitas vezes tiveram um pai também caçador, que eles idealizaram. Por isso consideram suas conquistas perfeitamente normais e acreditam que estão sendo invejados e admirados. Imaginam ainda que todos agem como eles (ou, pelo menos, gostariam de agir). No fundo, são pessoas que ficaram presas nessa armadilha da adolescência.

Com o passar dos anos, muitas vezes o jogo da conquista vira o objetivo do conquistador. Depois que o outro diz sim, a caçada perde o interesse, a relação nem precisa se consumar. O simples fato de ter seduzido, ou de ter feito o outro se interessar mais do que está interessado, já o satisfaz. Com isso, coloca um rótulo de "comida" ou "conquistada" e pronto. Agora essa pessoa já pode ser arquivada.

Os conquistadores, em geral, se consideram absolutamente irresistível. Existe, porém, algo em comum entre os homens desse tipo: a inesgotável capacidade de tornar suas mulheres infelizes.

Uma das mais famosas psicólogas francesas causou polêmica ao defender, em um livro recém-lançado, que a infidelidade masculina é boa para o casamento.

No livro Les hommes, l’amour, la fidélité ("Os homens, o amor, a fidelidade"), Maryse Vaillant diz que a maioria dos homens precisa de “seu próprio espaço” e que para eles “a infidelidade é quase inevitável”.

Segundo a autora, as mulheres podem ter uma experiência “libertadora” ao aceitarem que “os pactos de fidelidade não são naturais, mas culturais” e que a infidelidade é “essencial para o funcionamento psíquico” de muitos homens que não deixam por isso de amar suas mulheres.

Para Vaillant, divorciada há 20 anos, seu livro tem o objetivo de “resgatar a infidelidade”. Segundo ela, 39% dos homens franceses foram infiéis às mulheres em algum momento de suas vidas.

FRAQUEZA DE CARÁTER

“A maioria dos homens não faz isso por não amar mais suas mulheres, Pelo contrário, eles simplesmente precisam de um espaço próprio”, diz a psicóloga.

“Para esses homens, que são na verdade profundamente monógamos, a infidelidade é quase inevitável”, afirma.

Para Vaillant, os homens que não têm casos extraconjugais podem ter “uma fraqueza de caráter”.

“Eles são normalmente homens cujo pai era fisicamente ou moralmente ausente. Esses homens têm uma visão completamente idealizada da figura do pai e da função paternal. Eles não têm flexibilidade e são prisioneiros de uma imagem idealizada das funções do homem”, afirma ela.

Sonhos sexuais são analisados em pesquisa canadense

O grande escritor George Bernard Shaw disse que às vezes você vê coisas e se pergunta: "Por quê?". E às vezes sonha com coisas e a pergunta muda para "Por que não?". E essa frase cai como uma luva quando se trata dos sonhos molhados ou "as festinhas de embalo do meu inconsciente". Agora uma pesquisa canadense, conduzida pelo médico Antonio Zadra da Universidade de Montreal, resolveu focar em mais de 3,5 mil relatos de sonhos eróticos de homens e mulheres e verificar a diferença entre os dois.





O resultado, divertidíssimo, mostrou que 8% dos sonhos diários têm pitadas de sexo, sejam elas o ato em si, propostas de sexo, beijos ardentes, fantasias ou masturbação. E não há diferença de ocorrência entre homens ou mulheres. Aliás, ambos os sexos reportaram que chegam a um orgasmo real em 4% de seus sonhos. Alguns dados até mesmo batem com o que acontece no mundo desperto:

Em 4% dos sonhos eróticos femininos, o "parceiro" chega ao orgasmo. Nenhum homem sonhou com isso. Ou seja, agora as mulheres podem dizer que nem em sonho eles se preocupam com o prazer delas.

20% das mulheres sonha com seu próprio parceiro, enquanto na turma masculina, esse número fica em apenas 14% dos casos.

Celebridades e pessoas públicas aparecem em mais que o dobro dos sonhos femininos quando comparados aos sonhos masculinos.

Já sexo grupal onírico aparece duas vezes mais nos machos do que nas mocinhas.

Segundo o médico, esse resultado mostra que os sonhos refletem as diferenças entre os sexos em suas necessidades em relação a desejos, fantasias e atitudes no tocante à sexualidade. Ou seja, seu sonho vai refletir as preocupações e estado do mundo desperto. E antes que você pergunte, o estudo não trouxe em que número do jogo do bicho você deve jogar se sonhar com uma orgiazinha.