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30 janeiro, 2011

Os Segredos do Sexo Anal


Resposta: O maior segredo é estar realmente a fim. Você quer? Sente mesmo vontade? Ou está apenas cedendo para agradar ao parceiro? A gente precisa, antes de tudo, investigar as nossas expectativas e os nossos desejos em relação a essa prática. Após avaliar se quer ou não quer, aí, sim, é hora de pensar em técnicas para ser cada vez mais prazeroso. Afinal, sexo deve ser sinônimo de prazer, não é?

Uma parcela das mulheres relata sentir uma enorme excitação pela prática anal. Isso se deve ao fato de o ânus ser uma região cheia de terminações nervosas e sensível às carícias. Ou seja, é possível sentir, sim, muito prazer com o sexo anal. Para isso, a mulher precisa estar extremamente relaxada. Se ficar tensa, vai acabar contraindo a musculatura e deixando tudo mais difícil.

O ideal é partir para a prática anal depois de muitas preliminares: beijos, abraços, carícias por todo o corpo, sexo oral... Tudo para que a mulher fique bastante excitada. É dessa maneira que o corpo feminino se prepara para o sexo anal.

A prática requer alguns cuidados especiais. O primeiro deles é a nossa velha conhecida: a camisinha! Ela é importantíssima! A prática anal é a modalidade sexual que mais transmite o vírus da AIDS e de outras doenças. Ou seja, sem prevenção, não dá.

Um detalhe: o preservativo deve ser trocado se o casal resolver partir para a penetração vaginal após a anal. Isso porque as bactérias que habitam o ânus podem causar uma série de infecções caso sejam transportadas pelo pênis para a vagina.

O próximo cuidado é o uso de lubrificantes. O ânus não é tão elástico quanto a vagina nem produz uma lubrificação natural como ela. Por isso é preciso utilizar algum gel à base de água, vendido em farmácias, para amenizar o atrito do pênis.

Há também uma técnica, divulgada em congressos de sexualidade de todo o país. Consiste em começar a prática com carícias no ânus, depois a introdução do dedo e, só mais tarde, o pênis. Dessa forma, a musculatura anal relaxa, facilitando a penetração.

São vários os segredos, não é? Mas o principal continua sendo o primeiro de todos: você precisa estar a fim. Assim, tudo fica muito mais gostoso.

29 janeiro, 2011

Conversas Picantes na Hora do Sexo

Pergunta: O meu problema é que comecei a namorar um homem legal, mas não estou habituada a ouvir conversas tão quentes como "você me deixa doido". Não é o que ele diz, mas sim a forma como diz. Não sei o que fazer nessa hora.

Resposta: Conversas picantes podem ser bem excitantes para algumas pessoas, mas causar constrangimento para outras. O seu namorado se encaixa no primeiro caso e você no segundo. O que fazer?

Antes de tudo, é preciso entender que não há certo nem errado nessa história. São apenas preferências eróticas de cada um.

Você já experimentou conversar abertamente com ele sobre isso? Não há nada demais em gostar de dizer ou de ouvir palavras ousadas. Mas, quando isso incomoda o outro, aí realmente pode não ser muito bacana.

Outra hipótese: você já perguntou a si mesma por que frases desse tipo a incomodam tanto? Muitas vezes a gente vem de uma educação sexual repressora que acaba jogando um balde de água fria em alguns ingredientes eróticos que não são nada negativos.

A dica é: reflita um pouco e tente chegar a um acordo – com ele e consigo mesma. Assim, a vida a dois só tem a ganhar.

28 janeiro, 2011

Traição – Por que o homem trai?


Este texto foi escrito por mim e publicado no blog Papo de Homem. Fez bastante sucesso por lá mês passado. Estou aproveitando e republicando ele aqui. Talvez ajude alguém.
Traição. Talvez nenhuma das perfídias humanas seja tão cruel quanto uma traição. A história da humanidade está cheia de reviravoltas e traições de todos os tipos. A produção cultural humana de todas as épocas estão recheados delas, como por exemplo, os os mitos gregos. A traição sempre exerce um certo fascínio, prazer, dor e mistério na mente humana, com seus diferentes graus e formas.
Zeus, o deus máximo do monte Olimpo, líder de todos os demais deuses e deusas, era um libertino e chifrador contumás de sua esposa, a neurastênica e ciumenta deusa Hera.
A política antiga e moderna está recheada de traições, das mais célebres até as mais corriqueiras. Políticos e suas sacanagens com o dinheiro público são expostos aos holofotes graças a mulheres traídas.
Nada pode ser mais perigoso que uma mulher cega de ódio em função de ter sido traída.
O fato é que o ser humano convive com o fantasma da traição desde que nos entendemos por gente e, posso afirmar sem medo de errar, que antes mesmo já era assim. Veja por exemplo, nossos parentes próximos,
os Chipanzés. A sociedade dos macacos é permeada de enredos complexos, onde a traição, a mentira e a dissimulação, escondem desejos, medos e verdadeiras tramas políticas pelo domínio do grupo.
Nas sociedades mais primitivas, ainda reinam os elementos clássicos e instintivos que regem o comportamento. Os machos querem transmitir seus genes. Fazer descendentes.
Quanto mais filhos, melhor. É a programação genética do macho.
A fêmea, por sua vez, busca o melhor macho. Ela é seletiva por natureza. A fêmea quer garantir que os filhos sejam bons. E assim a espécie se perpetua.
O homem, esta criatura cosmopolita, com suas máquinas, carros, computadores, casas e iates, vestindo roupas de grife e relógios de procedências sofisticadas, pode se julgar uma criatura evoluída. Pode se julgar importante como a última bolacha do pacote. Mas a verdade é que somos um bando de manés, regidos pelas mesmas leis que controlam os pobres macaquinhos. Somos animais.
A maioria dos homens trai suas parceiras. A mulher na rua deu chance, o cara vai lá e manda bala. Isso quando não é o caso do cara pegar uma grana e bancar uma prostituta para prestar alguns serviços. É parte indelével da índole masculina buscar parceiras. Somos caçadores. Andamos nas ruas perscrutando cada calçada em busca dos sinais inequívocos do sexo. Bundas, pernas, peitos… É normal ocorrer de estarmos pensando em outra coisa e ainda assim olharmos. A programação genética é inexorável.
Da mesma maneira, pode ocorrer com a mulher de se sentir atraída e, em certos casos, criando fantasias o primeiro homem seguro e inteligente que lhe dê atenção.
Com as mulheres, o princípio primitivo da seleção de genes opera em ritmo frenético. Isso explica a sabedoria popular que sempre diz “mulher gosta é de dinheiro. Quem gosta de pinto é bicha”. A mulher busca e sempre buscará segurança. Nos tempos antigos, em que tudo se resolvia na pancadaria, a segurança era obtida com o macho mais forte. Hoje, em tempos capitalistas, a segurança pode ser resumida a fatores mais complexos, como dinheiro e poder. Aí está o véu do mistério descortinado para expor a realidade das meninas de classe média que se envolvem com marginais e bandidos. A mídia não entende, mas o mecanismo é ridiculamente simples.
Mulheres sempre serão atraídas por machos alpha. E chamo de macho alpha aquele que se sobressai ante os demais. E no mundo dos humanos, isso não significa ser mais forte, nem necessariamente mais bonito.
Não vou me arriscar a incorrer no erro de explicar os motivos de uma traição. Sobretudo da traição feminina, que é mais complexa do ponto de vista psicológico.
Os mecanismos psicológicos complicaram bastante o meio de campo humano. Com o advento do pensamento, o jogo de esconder e mostrar, tradicional dos primatas, se complexificou bastante. Existem mecanismos de defesa, estruturas narrativas e dramas psicológicos para todos os lados. Mas, no fundo no fundo, lá no núcleo mitocondrial, em algum lugar onde os olhos nem os microscópios mais poderosos alcançam, está a instrução de trair.
A fêmea trai por muitas razões. Mas uma das maiores razões é detectar falhas inconscientes na posição social-sexual de seu parceiro e simultaneamente acontecer um processo de côrte de um outro macho, numa posição tipologicamente superior ao do macho original.
Para um macho, de todas as épocas, a traição da fêmea sempre foi e será um drama. Não só por perder a mulher para outro, mas pela constatação mesmo que inconsciente, que ela encontrou outro macho melhor. Não há pior maneira de se descobrir um desgraçado marginal no sistema de pirâmide social humana senão a traição.
Se a traição é um fantasma para o homem, também é para a mulher. Elas fingem que não, mas 100% de todas as mulheres que eu conheço morrem de medo de serem traídas. Se não fosse assim, qual seria o motivo das novelas da Rede Globo serem praticamente todas baseadas em estórias de traições e conflitos advindos destes fatos? O medo é o fator chave de manutenção da atenção. De quebra, isso explica também os motivos pelos quais a mídia brasileira segue o sistema americano, no qual as notícias de violência e desgraça aumentam as vendas dos jornais.
Em nossa busca por entender, mesmo que precariamente o comportamento do homem, podemos perceber alguns dos motivos que levam um homem a trair. Claro que não são só estes, mas elencarei aqui apenas os cinco mais óbvios, ao menos para mim.
1- Homens separam sexo de amor.
Homens e mulheres funcionam de maneiras diferentes. É comum que as mulheres associem fortemente relações sexuais com desejo. E desejo com amor. Logo, para muitas mulheres, sexo e amor são como um prato de strogonoff. A base do strogonoff é a mistura de creme de leite com molho de tomate. Se separar os dois, o que é virtualmente impossível, o strogonoff deixará de ser strogonoff, passando a alguma outra coisa qualquer, sem forma, sem nome.
Entramos no perigoso terreno de explicar o amor. E qualquer cara mais bobo do que eu, sabe que o amor não se explica. Então, vou dar uma malandra desviada deste terreno arenoso, pegando um atalho e limitando-me a comentar que o conceito de amor foi sendo construído ao longo do tempo. E não necessariamente ele é o mesmo em todas as culturas e, principalmente, em todos os gêneros.
O homem vê o mundo com uma visão mais simples. Ele separa o amor do sexo com extrema naturalidade. É como arroz com feijão. Misturado é bom, mas separado, dá pra comer tranqüilamente.
Entender que o homem está num processo contínuo de evolução que começou lá atrás, no alto das árvores, ajuda na percepção de que os laços afetivos – logo, mentais – não estão intimamente associados quanto os laços corporais, carnais. Afinal, são milhões de anos procurando amantes no mato. Isso não se resolve do dia para a noite. Para o homem traído, a traição provocada pela sua parceira dói, porque ela é emocional e carnal, além de funcionar pra ele como um atestado de incompetência como macho, como eu já falei antes.
2- Homens traem para se sentirem vivos.
A cena clássica começa com uma gravata apertada e um belo vestido branco com véu e grinalda. O padre abençoa a união e exige das duas partes envolvidas uma declaração pública, com testemunhas aos montes, de “ser fiel, amar e respeitar, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, seguindo amando e respeitando, até que a morte os separe”. O peso desta declaração é incomensurável. Eu tenho um curioso mecanismo mental que apagou completamente esta parte das minhas memórias. Eu sou míope e casei sem óculos. Já percebi que quando eu vejo sem óculos, esqueço as coisas bem mais rápido. Isso foi bom, porque viver cada dia pensando na obrigação de amar até morrer é dose.
Verdade. Falando sério, se a gente der uma boa olhada neste juramento, entendemos porque os padres não casam.O peso de jurar que amará até o fim da vida é um fardo bem grande para uma pessoa normal carregar. Mas são os ritos sociais e não desviamos deles, pois para muitos homens, com o passar do tempo, aquela verve instintiva de ser o rei da montaha, de ser o alpha garanhão, o cachorrão comedor, se esvai e só o que sobra é um fantasma.
Um fantasma resignado a uma vida cotidiana que com o passar do tempo, vai perdendo a graça.
O fato é que a vida é como um roteiro holywoodiano, cheio de mistérios e reviravoltas, e nem o mais criativo dos roteiristas se compara ao destino. Um dia, o sujeito descobre uma mocinha no trabalho, ou então no supermercado, ou então no elevador…
A chance se apresenta diante dele com toda sua majestade. É uma coisa rápida, um gracejo, um sorriso, um olhar que diz tudo. Aquele sujeito derrotado, conformado e omisso, experimenta uma nova sensação. Uma seiva mágica volta a correr-lhe as veias. Ele sente-se bem. Ele trairá para sentir-se vivo. Para sentir-se como era no passado, na juventude. Ele trai porque esta traição nega inconscientemente, o fator inexorável da morte.
3- Homens traem por auto-afirmação.
Um homem sai com os amigos. Vai num bar conversar, contar piadas, blasfemar. Somos criaturas sociais. Salvo raras exceções, não vivemos bem sem ter amigos para conversar. Numa dessas saídas, uma mulher se insinua. O cara tem uma namorada. Não quer trair, mas a garota se insinua com tamanha intensidade e interesse (inconscientemente identificando nele um macho alpha entre seus pares e exercendo uma nova sensação: a de caçar) que ele acaba sucumbindo e inconseqüentemente, trai.
Ele poderá argumentar mentalmente que apenas teve um leve affair com a moça e que aquilo foi apenas carnal, não estando, portanto, quebrando nenhum laço emocional. Na mente do homem, é possível que só um envolvimento absolutamente emocional, como a paixão constituiria uma traição real. É mais ou menos assim que opera o mecanismo de relacionamento entre casais que trabalham na indústria da pornografia, onde fazer sexo é apenas um trabalho e nada mais.
A grande maioria dos homens que traem como resultado direto das circunstâncias da vida (condição ambiental conjugado com o interesse de uma parceira e sensação de anonimato) o faz por auto-afirmação. Vivemos numa sociedade machista e desde sempre os homens são ensinados que eles devem ter um comportamento de “macho”.
Frases como “homem não chora” e os lemas paternos: “ prenda sua cabrita que meu bode tá solto” são as máximas que regem a vida de muitos homens. Assim, é incompreensível ver uma mulher dando o maior mole e ele não aproveitar. Se assim ocorrer, ele será visto pelos seus pares – e pior, por si mesmo – como um fraco, até mesmo um homossexual.
Miniflashback por favor!
Estamos no passado. Os macaquinhos estão nas árvores. Uma fêmea, percebendo que o macho alpha está distraído, se oferece, virando o traseiro rebolativo para um macaco que contemplava o vazio. O macaco arregala os olhos, pensando que ganhou na loteria. Ele se anima e parte para cima dela. Vai tentar mandar ver na macaquinha safada quando o macacão Alpha, o chefão do grupo, saca que vai levar um belo enfeite de testa e enfia a pancada em ambos.
Agora, aquele macaco beta vai morrer de medo quando uma macaquinha safada virar-lhe o traseiro novamente. Ele é um beta. Beta não come ninguém. É um fraco.
Voltamos ao nosso amigo na boate. A moça se esfrega voluptuosamente nele, e mesmo que ele busque em suas memórias a lembrança de sua parceira inocente, o olhar de avaliação de seus pares, somado com sua percepção de si mesmo, vai empurrá-lo para a situação conflitante de ficar com a garota. Mesmo que todos seus neurônios digam que é burrice.
O homem em geral, tem graves problemas de identidade. Muitos de nós medimos nossa masculinidade pelo quanto sabemos. Pela nossa inteligência. Pelo quão hábeis somos em nosso trabalho, pelo quão esportivos somos no futebol, pelo quanto dinheiro temos. Ou pelo tamanho de nosso pênis.
A massa dos homens se mede pelo trabalho. Gonzaguinha sintetizou este pensamento com maestria na frase “…E sem o seu trabalho o homem não tem honra, e sem a sua honra, se morre, se mata”.
Com uma identidade individual problemática, somos vítimas das circunstâncias. Precisamos afirmar para nós mesmos quem somos a todo tempo. E para os machos alpha isso é ainda pior. O macho alpha precisa irradiar seu efeito alpha. Demonstrar sua superioridade. Precisa mostrar-se melhor o tempo todo. E se “ser melhor” significar pegar toda mulher que der chance, ele assim o fará. É o destino. É a natureza.
4- Homens traem por desejo de sair da relação.
É como eu já falei. O homem cresce com problemas com sua auto-imagem. Cresce num ambiente que o obriga a ser muitas vezes uma coisa que ele não é. Cresce cercado de expectativas que precisa preencher. Muitos homens têm dificuldade em expressar suas emoções, se abrir. O mundo está cheio de homens que procuram prostitutas para conversar sobre problemas pessoais e profissionais que não tem coragem de contar a suas mulheres. Quase toda prostituta já viu um desses.
È normal que homens fiquem em relações infelizes por comodismo. É uma coisa detestável, eu sei. Mas acontece. Nisso, o homem violenta seus desejos, “violenta” a mulher, “violenta” os filhos. É uma família inteira que fica doente. A família é um sistema. Um sistema que está ligado em outros. E a doença se reflete, ecoando pela sociedade, porque este camarada infeliz em casa levará a infelicidade com ele para onde for. A mulher idem, os filhos apresentarão todo tipo de problema, como ficar doentes ou afundar na escola como um modo de chamar a atenção. A família se desestrutura e é uma brecha perfeita para as drogas e a degradação.
A traição neste caso funciona como o escape da pressão. È natural que em situações como esta, uma traição dupla ocorra. È comum também o caso das famílias duplas, com o homem não tendo coragem suficiente para encerrar o relacionamento falido, seja por pressão social ou afetiva, vai levando aquele lar em conjunto com outro. Isso gera casos comuns em que a esposa só descobre a outra família do sujeito no dia do velório dele.
A traição pode funcionar para o homem como uma saída. Dessa forma, quando ele não consegue ser suficientemente corajoso para enfrentar o sofrimento, ele pode buscar numa traição cheia de percalços e frustrações, a saída final. O cara não quer acabar com a relação. Ele torna-se vítima de sua própria atitude, expondo a parceira ao escárnio social. A mulher, vendo-se pressionada pela família, amigos e sociedade, é forçada a tomar a decisão de separar-se do homem como única maneira de preservar sua honra. E fará isso, mesmo que ainda ame o sujeito fraco, só para salvar as aparências. Não tendo peito para largar a própria mulher, o sujeito torna a vida a dois tão insuportável a ponto da mulher tomar a iniciativa por ele.
5- Homens traem por vingança. 
O homem pode querer trair como forma de se vingar de uma mulher. A sensação de ser traído para o homem tem um peso forte e é algo capaz de derrubar a auto-estima do mais egocêntrico dos seres. Buscar uma outra mulher para “dar o troco” na amada é algo comum em homens inexperientes e jovens. Um homem pode se vingar traindo a parceira por motivos ridiculamente banais. Já vi amigos resolverem trair as namoradas apenas pelo fato delas terem ido ao “clube das mulheres” com as amigas. Para o homem, a mera imaginação de que sua parceira obteve uma migalha sequer de desejo por um outro macho é insuportável. E no clube das mulheres, o padrão de macho é o padrão de perfeição máscula do inconsciente coletivo masculino: sujeitos altos, fortões, com queixos quadrados, físico de marombeiro e sexo de dimensões avantajadas. Tão avantajados como jumentos.
Este pensamento corrói o homem por dentro. É um fantasma. O cara começa a delirar que a mulher subiu no palco, que acariciou o membro “gigante pela própria natureza” do galalau e dançou aquela sensual rebolada com o cara lá… Por mais que sua mulher diga que apenas assistiu sentada o show, ele terá total certeza que ela mente para encobrir seu outro lado. Sua outra face. Este cara, que divide todas as mulheres do mundo em dois grandes grupos (santas e putas) vai se desesperar. O cara ficará transtornado e obcecado pelas próprias idéias.
Resolve sair pegando geral para “restituir sua honra, supostamente perdida ou arranhada” o que nos leva de volta ao tipo de traição número 3, e dar o troco na mulher.
No fundo no fundo, tudo está diretamente atrelado a fraca auto-imagem que o homem tem de si mesmo, associado com ilusões sobre as expectativas que a sociedade constrói ao seu redor. Quem são os heróis masculinos? Como eles se portam? Os galãs das novelas das sete costumam refletir um idealismo popular do homem primal, fortemente sexual. Não é a toa que as novelas das sete, na TV Globo, são marcadas por histórias nas quais os homens estereotipados trocam de parceiras a cada capítulo. E isso continua a se perpetuar na sociedade. Veja por exemplo em Shrek. Neste filme voltado ao público infanto-juvenil, um feioso ogro se vê às voltas com uma bela princesa apaixonada por ele. Tudo parece contrariar o princípio do idealismo masculino. O feio ogro vai pegar a gatinha princesa. Mas… Opa! A princesa vira uma Ogra! Ah, agora sim. Feios com feios. E viva a igualdade.
Shrek reforça o ideal socialmente aceito de que só os “heróis” tem o direito de se darem bem. O que sobra é a lição de que só se é feliz sendo herói. Ou macho alpha.
Hoje em dia, está cada vez mais difícil viver uma vida a dois, sem trair. Isso se deve a diversos fatores. Um deles, e talvez o mais curioso, seja a liberação sexual feminina. A mulher 


conquistou bastante espaço nas últimas décadas. Elas são cada vez mais e ganham cada vez melhor. Estão em todos os mercados e querem mais. O tempo em que as mulheres eram passivamente escolhidas já se foi. Hoje elas escolhem e vão à caça como os machos sempre fizeram. Isso assusta alguns homens mais tradicionais. Mas o resultado prático é que a liberação sexual acontece cada vez mais cedo, e as meninas estão partindo para cima, chegando nos garotos e propondo coisas que suas avós nem sonhavam em falar com os maridos. Outro fator que potencializa isso é que existem mais mulheres que homens. Principalmente nos grandes centros urbanos. Mais mulheres que homens significa uma disputa clara pelos machos. Entenda esta disputa como uma guerra por roupas sensuais, atitude, maquiagem. E não só isso. Há também o golpe da barriga pra segurar o cara. As armas femininas clássicas. Com menos homens, uma mulher acaba tendo que tirar o homem que deseja da outra.
A tecnologia deu um empurrãozinho nas coisas. Antigamente, quando eu era guri, se um menino gostava de uma menina, ele tinha que se expor suficientemente para ser notado. Precisava pegar na mão da menina. Precisava se arriscar.
Eventualmente para os mais tímidos, como eu, não havia lugar ao sol. O que nos obrigava a desejar meninas impossíveis. Eu perdi a conta de quantas cartinhas de amor e bilhetinhos eu mandei para algumas meninas cruéis que só fizeram me zoar.
Hoje é o tempo do “já é ou já era?”. Existe MSN, existe Orkut, existe email e mais um monte de outras maneiras tecnológicas de uma aproximação sem risco. As meninas estão sendo educadas pela Tv, seja em maior ou menor grau. Isso está afetando diretamente o comportamento delas com os meninos. No meu tempo, convinha às meninas ter receio dos garotos. As meninas e meninos não brincavam juntos. Falar com uma menina era cruzar um enorme abismo social. Sabe o Calvin, o menino que tem um tigre imaginário? Calvin e sua relação de amor e ódio com Susie, a vizinha e colega da escola, reflete esta dualidade, vivida naturalmente pelo autor Bill Waterson na sua infância. É o retrato de uma época. Eu vivi isso.
Os meninos de hoje convivem com as meninas de modo muito mais natural. E isso é ótimo.
Não há nada de mal em conhecer pessoas. A prova disso é a enorme quantidade de relacionamentos virtuais que algum dia acabam se tornam reais.
O problema é que a aproximação mais fácil e com as relações mais próximas (não necessariamente mais francas) o assédio aumentou.
A traição em si, no contexto direto da palavra, não precisa estar associada a fazer sexo com outro que não seja o parceiro oficial. O termo adquire conotações de maior ou menor extensão de acordo com quem o utiliza, e claro, com que objetivo.
Tenho amigas que consideram traição o parceiro ver mulher pelada na Internet.
Qualquer pessoa que navega na Internet por algum tempo sabe que é extremamente difícil passar incólume à pornografia digital. Então, na ótica da parceira, este cidadão, coitado, é um traidor contumaz. Mulher pelada em revista dá no mesmo? E encarte de sutiã?
E assim, a relação começa a virar um jogo de baseball, cheio de regras esquisitas.
Se por um lado tem aquelas mulheres hiper-possessivas que vigiam o celular, o email e tornam-se exímias futicadoras no histórico do MSN, lixeira e arquivos temporários do Explorer, existem por outro lado, os relacionamentos chamados “abertos”.
Confesso que relacionamentos assim são meio misteriosos para mim. Os dois lados admitem ter aventuras extraconjugais e ainda assim continuam juntos. Complexo.
Uma receita potencialmente explosiva quando entre um dos dois está alguém ciumento ou possessivo. Ainda mais curioso, são os casais “liberais”. Geralmente o termo casal “liberal” é mais amplo no sentido da sacanagem do que o do casal “aberto”. No senso comum, casal liberal também pode ser conhecido como casal “libertino”. Neste caso, o casal opta por uma saída a dois para a realização de desejos sexuais mútuos. Existem casas e ambientes específicos para ménage e troca de casais. Muitas vezes, isso acaba se resumindo em sexo na coletividade. Uma vida conjugal nesta estrutura de relacionamento é bastante difícil. A confiança deve ser mútua e forte suficiente para que não haja possessividade. O casal liberal tem que viver sob a égide de que existe sexo sem amor. Do contrario, isso não funcionaria.






Dicas para se manter fiel a sua parceira

Ao longo deste texto, vimos que existem muitos motivos pelos quais o homem trai. Nunca foi tão difícil manter um relacionamento estável quanto hoje. A tecnologia, a liberação feminina, a cultura de massa, o número maior de mulheres do que o de homens na sociedade, tudo isso colabora de maneira preponderante para que o sujeito acabe dando uma “escorregada”, uma “pulada de cerca”. Coisas que podem abalar ou mesmo destruir um relacionamento.

O homem é vítima de uma sociedade machista que se estruturou em ideais irreais, resultando em homens que não sabem direito o seu papel. Hoje, o que temos aí, são muitos homens com uma auto-imagem fragilizada.
Ser fiel a sua parceira não é e nem será uma coisa que se aprende de uma hora para outra. É um exercício. Um investimento. Requer trabalho. Concentração.
Para ser fiel a uma mulher é preciso antes de tudo amá-la. E amar a si mesmo. Ter conhecimento sobre seu papel na relação e na sociedade. Não há receita pronta nem fórmula mágica. Existem relacionamentos de todos os tipos e maneiras. Cada um afetará de modo diferente o comportamento de ambos. O que eu posso dizer apenas é resultado de uma observação de casais amigos e do meu relacionamento com a primeira dama, que vai muito bem em nossos 8 anos de casamento, e 12 anos de relacionamento:

1. Experimente
Cada mulher é diferente da outra. Você nunca vai achar duas iguais. A mulher é um produto direto de outra família. Outra estrutura de amor e poder diferente da sua. Olhando de fora, é incrível que algum casamento possa dar certo. Francamente, as chances de sucesso são mínimas. Mas em alguns casos dá certo. E isso é o milagre da vida. Para saber se aquela pessoa será uma boa companhia para você, só há um jeito: conviva com ela. Experimente. Veja como você se sente com ela. Este é o momento de testar, experimentar e correr riscos. Quem não corre riscos e não experimenta o suficiente nesta fase da vida, poderá querer fazer isso depois. E isso pode ser bastante desgastante. O problema nesta fase é que as opções são muitas. O cardápio é extremamente variado. A inexperiência depõe contra você e o resultado é uma confusão mental. Namoros muito longos, quase relações estáveis aos quinze anos. Paixão e amor são coisas parecidas e ao mesmo tempo diferentes. Erre. Esta é sua chance de errar. A grande vantagem da juventude é poder errar. Ter carta branca para cometer todos os erros que puder. Sofra também. O sofrimento te ensinará muitas coisas importantes para o futuro.
A fase da experimentação é muito boa. Talvez por isso, haja tantos “solteiros convictos” tentando manter-se nesta fase pelo resto da vida.

2. Escolha bem
Pense. O que você quer? Ser feliz? Ter prazer? As coisas da vida têm preço. Tem casos em que você se vê entre a cruz e a espada e você precisa avaliar o que tem e o que poderá obter. Muitas vezes vinte minutos ou seis horas de prazer custam caro demais. O problema é que é difícil pensar nisso quando o tesão se instalou. Eu sei. O homem, mais do que a mulher, é uma criatura imediatista.

3. Escolheu, aproveite
Meu pai tem uma metáfora interessante para o casamento. Casar é como comprar um sapato. Você anda, olha vários. Uns bonitos, uns feios. Bonitos desconfortáveis, feios confortáveis, medianos, caros e baratos. Finalmente você escolhe um. Paga e fica feliz com ele cinco minutos. Daí volta a andar na frente das vitrines para ver o que deixou de levar.
Não olhe. Escolheu, retire-se do shopping. Sempre vai ter um sapato melhor do que você escolheu. E se não tiver, você já está com o melhor, então para quê olhar vitrine? O problema com muitas pessoas é que depois de casarem-se ou unirem-se de qualquer maneira, continuam pelas ruas, olhando as vitrines e experimentando outros sapatos. Isso é comum em pessoas com problemas psicológicos. Tem gente que nunca estará satisfeito com o que tem. A explicação é que essas pessoas buscam lá fora o que desejam ter dentro de si. Dê uma chance a si mesmo para ser feliz e fazer o outro feliz. Escolha seu sapato e fique com ele. Fique feliz. Ou então mude de sapato. Mas mude com convicção.

4. Não se exponha
Quando sai tiroteio no morro, todo mundo se abaixa. As pessoas saem acelerando seus carros na contra-mão. Alguns pulam atrás de muros, escondem-se. O ser humano é esperto. Ele faz isso porque não quer levar um “teco”.
Agora pense.
Você tem um relacionamento sério com uma pessoa. Surge uma “amiga” que é uma paquera super gostosa da faculdade, que acabou de se separar e te chama para tomar um inocente choppinho depois do trabalho. Você pensa em dizer para sua parceira que vai tomar uma birita com “amigos” depois do expediente.

Isso me soa como um sujeito pintar um alvo no peito e sair saltitando com um megafone gritando: –Atira em mim!” Em mim!!!! – Enquanto pula em pernas de pau, no meio de um tiroteio na favela.
Se você não quer ter aporrinhação, evite a situação. Use a cabeça de cima.
Se for inevitável, use a situação a seu favor. Leve sua parceira e de quebra aquele seu amigo que não arruma namorada. Ela verá seu empenho em manter-se longe das tentações da carne. Quem sabe você até arruma a vida do seu amigo?
Depois que eu casei, nunca mais fui em uma balada. Isso significa que eu morri? Não. Significa que eu sou inteligente o suficiente para evitar o caminho da tentação. Sei que nas baladas as pessoas estão com a sexualidade à flor da pele. Muitas pessoas estão ali para caçar. “Macaco velho não bota 
5. Seja honesto
a mão em cumbuca”, sacou?
Ser honesto é admitir sua fraqueza. Admitir que não é o super-homem. O pegador cachorrão. Admita que ama a sua parceira. Caso a ame. Nunca, nunca mesmo, iluda uma mulher nesse aspecto. Você só vai se ferrar. E empenhe-se, empenhe-se ao máximo para corresponder aos anseios dela dentro dos seus limites. É muito mais difícil conquistar várias vezes uma mesma mulher do que conquistar várias mulheres. Infinitamente mais difícil.
Seja dedicado. Mas não seja um capacho. Não perca o mistério. Mantenha-se fiel e emocionalmente confiável. Isso é muito difícil, mas possível. Não minta. Não seja um covarde. Não seja um canalha. Converse francamente. Pode ser difícil. Homens costumam ter dificuldade em tratar de assuntos excessivamente emocionais. Eu mesmo tenho um mecanismo de distração bizarro. Se algo me irrita, eu fico caladão. E dali a dez segund

os, vem na minha cabeça uma coisa interessante ou uma idéia incrível de roteiro. É chamado de fuga para a fantasia. Para as mulheres, o silêncio é uma merda. Elas se sentem ameaçadas por frases lacônicas. Daí vem querendo conversar. Muitas vezes, quando a minha vem querendo conversar, eu já esqueci o motivo da raiva e estou pensando em carros que voam ou raças alienígenas. Discutir relação é e sempre será um saco. Homens detestam discutir relação. Se você souber levar a vida a dois, não terá que discutir a relação. Se bem que eu não conheço nenhum cara casado que tenha passado incólume a isso. Aceite discutir a relação como um fato da vida. É como trocar o óleo do carro ou dependendo da mulher, limpar a caixa de gordura. É um trabalho sujo, mas alguém tem que fazê-lo.
6. Aceite-a como ela é
Existem casais que separam-se rapidamente após casarem-se. Quando indagados sobre a razão da separação, muitos alegam que são “motivos particulares”. “Motivos particulares” costumam ser defeitos graves de caráter.
Em alguns casos, só separando mesmo. Este tipo de problema acontece quando você comete o erro de escolher mal o parceiro. Descobre depois de algum tempo facetas desconhecidas e muitas vezes insuportáveis da personalidade alheia. Não houve período de adaptação.
Isso é diferente de descobrir os pequenos defeitos de seu companheiro (a) e aceitá-los. Todas as pessoas têm defeitos. Não se iluda. Você não vai casar com a Virgem Maria. Sua garota terá problemas. Dê “graças a Deus” se eles não forem muito graves. Aceite sua parceira como ela é. Veja o lado positivo. Tendemos a ser pessimistas. Só olhamos nossos defeitos (e dos outros). Muitas vezes as qualidades passam batido ao nosso olhar.
É comum ver pessoas (muitas vezes mulheres) que entram num casamento com um discurso pronto. “ Eu sei que beltrano é assim, mas vou consertá-lo”. Para mim, o fato de alguém proferir esta frase ingrata, já liga o alarme de emergência. Eu cato o meu assento ejetor sob o banco, porque eu sei que isso é a receita da desgraça. Dificilmente uma mulher conserta um homem. O homem é o produto de uma vida inteira. É muita prepotência achar que sozinha ela vai conseguir desentortar o pepino depois de adulto. O que ela vai conseguir é encher o saco dos vizinhos com berros e pratos atingindo a parede no melhor momento das brigas do casal. Vai virar assunto dos porteiros: “Ih, lá vai a louca ciumenta do 801!”.

7. Para sempre o escambau!
A gente cresce ouvindo a ladainha no final das histórias infantis de que o príncipe (você) e a princesa (sua parceira) foram felizes para sempre. Essa frase é a maior sacanagem da infância. Milhares de meninas crescem com esta informação introjetada. Elas buscam o príncipe encantado na vida. E o melhor jeito de “chegar junto” nelas é bancando este cara. O problema é que nenhuma relação se sustenta com mentiras e cedo ou tarde ela vai dar de cara com quem realmente ela casou: você! Torça para que neste dia ela esteja de bom humor. Nenhuma relação é para sempre. O “para sempre” não existe. É um delírio ficcional. A realidade é que só Vinícius de Moraes está certo. “Que seja eterno enquanto dure”.
Apenas você e sua parceira podem trabalhar duro para manter acesa esta chama. E isso envolve desviar de fatores externos e internos ao relacionamento. Envolve confiança. Na verdade, o “sempre” depende de um dia após o outro. Dependendo de cada dia, um relacionamento pode durar anos ou acabar em poucos meses. Outra coisa, existem casamentos lentos e rápidos.
Já ouvi pessoas dizerem. “Meu casamento durou seis anos. Não deu certo.” Ora, como não deu?
Casamento é como comer num restaurante.
Tem um restaurante em Portugal onde você passa 12 horas comendo o almoço. Já no Habib´s você pode comer seu almoço em menos de três minutos. Com fome, em dois. E dos dois jeitos você não almoça?
Relacionamentos podem durar muito tempo e serem fracassados. O fracasso está em viver uma vida triste, ao lado de quem você não ama mais. Viver bem um, dois, três, sete dez anos e separar é sucesso. È descobrir que já viveu o que havia para viver ao lado daquela pessoa e dar chance a você e a ela de escrever uma nova história. Casamento não pode ser prisão, cercado de muros por todos os lados. Se o seu é assim, suba no muro, e ao menos seus olhos sentirão o sabor da liberdade.

8. Dinheiro e amor
Uma vez meu avô me ensinou a receita para estar casado há mais de 60 anos e feliz. Ele dava e continua dando o dinheiro na mão da minha avó. Só isso.
Eu acreditei. Meu avô nunca gostou de lidar com dinheiro. Existem algumas mulheres que são administradoras natas. Eu dei a sorte de encontrar uma assim. Pego todo dinheiro que eu ganho e dou para ela administrar. Uma vez contei isso para um aluno e ele falou em tom ameaçador: “Cuidado, hein! A mulher com dinheiro pode se sentir superior. Pode “montar”.
E eu fiquei pensando. “Montar”. Que termo curioso. Que figura de linguagem. Imaginei-me um burro com a patroa sentada em cima, batendo com o chicote: “Trabalha vagabundo”!!!
Na realidade o que acontece é um grande auto-conhecimento mútuo. Eu sei que não sou bom com contas. Ela sabe que é. Ela é extremamente esperta na administração financeira. Logo, ela faz isso. Para muitos homens, entregar a grana na mão da mulher e deixar que ela te dê o dinheiro quando você precisar, significa ter que pedir. Se humilhar. É abrir mão do dinheiro. Do poder. É se ver na situação frágil de dependência do sexo oposto. É estar à mercê da mulher e seus desejos.
Se vocês estão certos sobre seus papéis na relação, ela não fica afetada pelo poder. E nem você dá ataque de “Pit Bicha” por causa disso. Afinal, o dinheiro é dos dois.
Para um homem que paute sua auto-imagem masculina como “o provedor”, o “homem da relação”, aquele que detém o falo, o poder, isso é inaceitável. Geralmente esses caras ficam em parafuso quando a mulher ganha mais que eles.
Muitos homens têm tamanho afeto pelo seu falo social (o dinheiro) que nem contam às esposas quanto eles ganham. A massa das pessoas divide os gastos. Divide o orçamento do lar. O lar já começa dividido. É interessante pensar como algo que comece dividido possa gerar uma união. Eu nunca vi.
Meu avô costuma complementar o discurso de unir o dinheiro do casal numa economia do lar única com a frase: “Mulher de rua não gosta de homem sem dinheiro”.
Bem, naquele tempo dele isso era mesmo um fato. Hoje em dia o mundo está cheio de mulher que paga o motel. Mas elas ainda gostam do dinheiro e não vão ter o menor interesse em alguém que dependa economicamente de outra. Deixando a grana para minha mulher gerenciar, eu evito dores de cabeça com contas a pagar e posso me concentrar totalmente em granas a receber, que convenhamos, é bem mais interessante. É claro que isso não funciona com toda mulher. Eu dei sorte. Tem uns estrupícios por aí que se você colocar sua grana na mão delas, irão comprar toda a coleção de outono-inverno de bolsas da Luis Vuitton .
Neste caso, volte para a dica 1 e escolha uma mulher melhor. Ou fique sozinho, que é mais jogo. A maior furada que tem é uma mulher consumista.

9. Dedicação
Dedique-se, não empurre seu relacionamento com a barriga. Ele será melhor proporcionalmente à energia que você investir nele. Homens que só pensam em trabalho, mulheres que só pensam em trabalho, não têm como dar certo. Muitos casamentos acabam durante teses de mestrado e doutorado. Justamente o momento em que as pessoas direcionam toda sua energia para uma outra coisa e abandonam o parceiro à sua própria sorte. Nesse aspecto, a traição ocorre com facilidade.
Converse. Uma vez eu fui a um restaurante e como tenho mania de ficar olhando para as pessoas, vi um casal que não se falou durante todo o jantar. Comiam em silêncio. Isso é triste. É impossível para uma mulher sentir-se bem com um homem que não fala com ela. A mulher, ao contrário do homem, é absurdamente dependente daquilo que ela ouve. Já o homem é regido pelo que ele vê (isso explica porque revista de homem pelado é comprada por homem gay e não por mulher. Também explica porque uns caras muito feios conseguem mulheres bonitas).

10. Planos
Ter planos em conjunto é parte integrante de uma relação. Você tem que ser amigo, companheiro e cúmplice. E eu chamo de cumplicidade ter planos em comum. Se vocês juntam grana para comprar um carro novo ou apartamento, é sacanagem o cara pegar esta grana e comprar aquele vídeo-game de última geração sem antes conversar com ela e obter um acordo ou mesmo uma reformulação dos planos. A idéia de “quem tem o dinheiro é que manda” é uma idéia estupidamente separatista. Não compre carro nem casa nem nada gigantesco que afete seu balanço financeiro familiar sem conversar com sua parceira. Parece bobo e óbvio dizer isso, mas acredite. Estou falando com conhecimento de causa. Tem casais em que o cara chega em casa com um carro novo que ele escolheu, pegou o dinheiro da poupança dos dois e pagou a entrada. Ele chega em casa e mostra pra esposa que comprou. Dá um bolo de carnês pra ela pagar e ainda se irrita se ela reclama. Ter planos em comum é super legal. Se você estiver concentrado em obter pontos para os dois, não terá tempo para pensar merda nem ser afetado por lambisgóias aventureiras destruidoras de lares. Acredite, elas existem! Na maioria das vezes, são mulheres até bonitas, com uma auto-estima lá na unha do dedo mindinho, que para obter uma auto-afirmação de seu poder de sedução, ficam jogando charme para homens comprometidos para tentar abalar a estrutura do relacionamento dele. Só se dão por satisfeitas quando os homens largam tudo para ficar com elas. O problema é que aí acaba o interesse e elas partem para outro, que seja mais difícil, deixando seu rastro de destruição atrás de si.

Bem, não tenho muito mais o que dizer além disso. Você terá que contar com a sorte em muitos momentos. Uma dica é observar analiticamente a relação de sua sogra com seu sogro. Ela dará algumas pistas de como sua futura esposa poderá ter introjetado a relação marido-mulher. A história humana tende a se repetir em ciclos. No entanto, isso não significa que a filha de um casal separado invariavelmente naufragará no casamento.Talvez isso até a ajude a compreender os erros mais comuns e não cometê-los. Mas se a sua sogra é uma megera indomável que enfia a pancada no seu sogro, pense bem antes de mergulhar de cabeça nessa família.


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27 janeiro, 2011

Fantasias de Homens e Mulhers


Uma das fantasias mais comuns, nas mentes de homens e mulheres, é fazer sexo, simulando um estupro. Parece bastante agressiva a idéia, até considerando o trauma grave pela qual passa uma mulher vitima de um ataque real.

Mas, como no sexo vale de tudo (desde que seja com respeito), para satisfazer a si e ao amado, vamos a essa fantasia proibida e deliciosa,

Eu estava lendo uma pesquisa realizada tanto com prostitutas quanto com garotos de programa, nas quais estes profissionais do sexo revelavam o que mais agradava a seus clientes homens e mulheres, aquilo que era mais solicitado a eles, por não terem abertura para praticar com parceiros de verdade.

Tanto para clientes mulheres, quanto homens, fazer sexo “à força” (o homem forçando e a mulher sendo forçada) era uma das fantasias mais cotadas e solicitadas aos profissionais do sexo.

Desde que seja tudo uma fantasia, e que seja praticada consensualmente, e com muito respeito, não há mal nenhum, certo?

Vamos então a um guia bem básico pra quem deseja brincar:

1-     Conversa entre os dois. Decidam o que pode e o que não pode ser feito. Combinem uma palavra chave que significará PARE. Até porque nesse caso, dizer “Pare” sem realmente querer que seu querido para, será parte da brincadeira.
2-     Preparar o ambiente. Escolham um lugar reservado, como uma suíte de motel, afinal, ninguém quer assustar os visinhos. Adquiram alguns acessórios, como algemas, uma corda, venda ou mordaça que darão mais vida à fantasia.
3-     Programe tudo, mas não absolutamente tudo. Tem que haver espaço para a criatividade e para o elemento surpresa. Uma das vezes que realizei essa fantasia, meu querido me puxou para fora do carro quando chegamos à suíte do motel, como se fosse um assalto, foi muito excitante.
4-     Nesse caso, o sexo será feito com mais força. Mas como a intenção não é machucar, a força não pode ser exagerada, e nem durar por muito tempo. Assim, você tem que caprichar na encenação principalmente durante as preliminares.

Para as queridas:
Banquem a vítima inocente. Se debatam um pouquinho, peçam para o seu querido parar.
Durante a penetração, gemam e gritem bastante. Mas não facilitem as coisas. Se seu querido quiser trocar de posição, ele vai ter que trocá-la. Sejam submissas, como se estivessem com medo, mas como isso é uma fantasia, sejam safadas também.
Você pode dizer “Ai pare, está doendo, é muito grande” Seu querido ira às alturas quando ouvir isso.
O mais importante, se sentirem desconfortáveis, a qualquer momento, usem imediatamente a palavra chave para parar tudo. Não continuem com nada que está te desagradando. Ou irá acabar com um belo trauma.

Para os queridos:
Sejam firmes, mas tomem cuidado para não machucar, ou irão quebrar o clima. Tapinhas cairão muito bem. Achem o ponto certo da intensidade da força que devem usar, ouvindo os gemidos da sua querida. Se ela gemer mais alto, force um pouco mais, se ela começar a ficar quieta, maneire na força.
Caprichem nas preliminares. Puxem as roupas da sua querida para arrancá-las. Mas deixem algumas peças, para dar um clima mais sexy. Se ela topar, amarre-a.
Tape a boca dela com a mão, enquanto estão transando. Mande que ela fique quietinha, ou você irá fazer mais forte. Mande-a dizer que está gostando. Chame-a de putinha... a maioria das mulheres gosta de ouvir isso durante uma fantasia.
Mas lembre-se sempre de prestar atenção nas reações dela. Se ela começar a ficar quieta demais, é porque não está gostando.
Se ela usar a palavra de segurança, pare na hora!
Depois do sexo, abrace-a e seja bem carinhoso. Mostre que aquilo tudo foi de fato só uma fantasia. Faça cafuné, massagem, e tudo que sua querida tem direito

26 janeiro, 2011

As fantasias sexuais no brasileiros



Diferentemente do que muita gente pode imaginar, as mulheres têm fantasias sexuais na mesma proporção do que os homens. O que acontece é que, muitas vezes, elas não têm coragem de falar sobre o assunto, o que é uma grande bobagem.
Fantasiar que está transando com algum famoso ou com um homem estranho é absolutamente normal e não significa que você não gosta do seu parceiro ou que sua relação está em crise.
Para Ângelo Monesi, psicoterapeuta especializado em terapia sexual e membro do Instituto Paulista de Sexualidade, “as fantasias são um aprimoramento da saúde sexual do casal”.
Ele diz ainda que “o ideal seria que os casais discutissem as fantasias, compartilhassem experiências, mas sem que um se sinta obrigado a realizar a fantasia do outro. Deve haver consentimento”.


Entre os benefícios de soltar a imaginação na hora do sexo estão o aumento das sensações de prazer durante a excitação até o orgasmo, a liberação de tensões e inibições e a revitalização da vida sexual do casal, que com o tempo pode tornar-se monótona e desinteressante.
O importante é saber que não existem fantasias permitidas ou não. Monesi explica que “as fantasias são livres, não há nada de errado em fantasiar. Podemos imaginar o que quisermos”. O problema acontece quando a ela extrapola para a realidade sem a permissão e o consentimento do parceiro ou parceira.  
Apesar disso, as fantasias não são iguais para homens e mulheres. Segundo Monesi, “a principal diferença entre homens e mulheres é que as fantasias masculinas são mais pobres, menos elaboradas e totalmente sem romantismo. Já as femininas são elaboradas, mais cheias de detalhes e com doses de romantismo”.


Claro que há variações, mas, de uma maneira geral, algumas pesquisas conseguiram identificar as principais fantasias dos homens e das mulheres. Você concorda?
Homens:
1-      Transar com duas mulheres ao mesmo tempo
2-      Fazer sexo em situações limites, como em lugares públicos ou no escritório
3-      Transar com mulheres fantasiadas (enfermeiras, prostitutas, etc)
4-      Transar com uma desconhecida
5-      Sexo proibido (com a esposa do chefe, com a cunhada, a melhor amiga da mulher, etc)
6-      Assistir a parceira transando com outro homem
Mulheres:
1- Manter relações sexuais com um homem diferente de seu parceiro
2- Transar com outras mulheres
3- Ser tratada como prostituta e até receber pelos serviços
4- Transar com dois ou mais homens
5- Desempenhar o papel de dominadora ou de dominada
6- Assistir a outras pessoas transando