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24 fevereiro, 2012

Sexo anal aumentou entre casais heterossexuais, diz pesquisa



Sexo anal aumentou entre casais heterossexuais, diz pesquisa    Você pratica sexo anal? Sim  Não     A cada ano um tabu sexual, antes escandaloso, começa a se desmistificar. Há uma década, foi o sexo oral, então o ménage-a-trois tornou-se a coisa menos indecente na cama. Agora é o sexo anal que está se tornando comum entre casais heterossexuais, segundo reportagem da New York Magazine.  Participe: » Você acha que sexo anal é uma boa forma de variar?   Veja também: » Confiança mútua, sexo  anal e camisinha » Sexo anal: Tem como não doer?  Uma pesquisa realizada nos centros de saúde norte-americanos (Centers for Disease Control's National Survey of Family Growth), lançada no ano passado, mostra que 38,2% de homens, entre 20 e 39 anos, e 32,6% de mulheres, de 18 a 44 anos, praticam sexo anal. A pesquisa de 1992 apontava que 25,6% dos homens, de 18 a 59 anos, e 20,4% das mulheres, com a mesma idade, faziam sexo anal.  A curiosidade por esta prática está aumentando. Serão três workshops sobre sexo anal na loja Babeland's neste ano, ao invés de um, e as aulas estão cheias de casais heterossexuais. "Cada vez mais, as pessoas querem aprender sobre sexo anal", diz Carolyn Riccardi, coordenadora educacional das lojas de varejo da Babeland's, em Nova York. "Sexo anal entre homens e mulheres sempre existiu", ela diz. "A diferença é que agora as mulheres estão aprendendo a aproveitar e se divertir com ele".  "Minha primeira vez foi com meu marido", diz Lisa, por volta de 30 anos, divorciada recentemente. "Fazia parte de nossa vida sexual e eu gostava. Eu acho que pode ser bom para qualquer um - a não ser que você seja muito travada em relação a isso, ou melhor, se você for literalmente travada".  Sempre há o dilema do sexo anal: se você pensa que vai doer; vai. Relaxamento não é a única condição para uma boa experiência: muita força (sem lubrificante) pode afastar uma mulher do sexo anal para sempre. Nem todos os homens são entusiastas para este tipo de sexo. Jim, um consultor de 27 anos, teve chance com mulheres que queriam sexo anal, mas não fez. Ele concorda que parece haver uma moda entre seus amigos, mas se pergunta se é "realmente uma mudança cultural ou alguma coisa que nos acostumamos com a idade".  A idéia de que casais praticam sexo anal, para variar na cama parece ser confirmada pela pesquisa, que mostra que quem menos pratica sexo anal são os que nunca foram casados, nem moram com parceiros; comparados com quem mora junto, é casado ou divorciado.  "Para mim, o sexo anal precisa de muito mais intimidade, muito mais do que qualquer outro tipo de sexo. Se eu gosto de alguém, eu quero fazer", diz Irene, 33 anos, ambientalista e namorada de Lex, 30 anos, que trabalha em Wall Street. Mas quando apertamos Lex se ele gosta que suas namoradas acariciem seu ânus, ele responde: "me chame de antiquado, mas o homem é quem deve penetrar".  Não há pesquisa sobre sexo anal entre homens e mulheres. O medo dos homens de carícias anais é uma mistura de machismo e homofobia. Um homem heterossexual pode fazer isto com uma mulher, mas ela não pode quere devolver o "mimo".  As recentes descobertas dos benefícios da estimulação na próstata contra o câncer dão aos heteros uma desculpa legítima para ser mais, digamos, abertos à exploração. As revistas masculinas, que há pouco tempo falavam de sexo anal somente nos termos de "como enganar sua namorada para conseguir", agora publicam artigos sobre estimuladores de próstata (espécie de vibradores pequenos).  "Homens heteros, procuram estimuladores de próstata, mas depois de saber sobre os aparelhos, eles preferem coisas menos "medicinais". E suas namoradas também querem formas delas serem 'ativas'", diz Carolyn. Quando ela começou a trabalhar na Babeland's há três anos, tinha que perguntar com cuidado para uma cliente heterosexual se ela já tinha tentando enfiar o dedo no ânus do seu marido, e ela a olharia com terror. "Agora, quando eu pergunto isto, quase todas dizem: Ah, claro!".