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10 janeiro, 2009

Rocco Siffredi Biografia

Totem Pornô
Mesmo longe do glamour de Hollywood, ele é considerado um dos atores mais sensuais do planeta. Medidas generosas e um incrível apetite sexual fizeram do italiano Rocco Siffredi, 35 anos, o maior astro do cinema pornográfico mundial. Agora, tenta conquistar um novo público com o drama francês "Romance", que tem oito minutos de sexo explícito

"Eu amo o sexo, o sexo sem limites", diz Rocco Siffredi. "Vale tudo, desde que os dois parceiros, adultos e saudáveis, estejam de acordo. O único limite é que não se deve tocar alguém que não queira, um menor ou mais fraco." Não foram apenas as medidas generosas, totalmente fora do padrão (24 cm de comprimento, 16 cm de circunferência) que transformaram o italiano Rocco Siffredi, 35 anos, no maior astro da indústria pornográfica mundial. O segredo de Rocco está na sua aparente sinceridade: nos filmes em que atua, o sexo parece real, ao mesmo tempo vigoroso e romântico.
Para o ator, a explicação é simples. Quando faz amor em cena –-e ele ressalta que "faz amor"—, dá tudo de si, pois ama o ato. "Em mim tudo é muito natural, tanto na vida como na profissão." Em seus 14 anos de carreira, Rocco Siffredi já fez sexo com mais de 2000 parceiras. Com sua pinta de galã, ganhou a admiração do público feminino, muitas vezes avesso ao gênero.
Seu refúgio é uma casa perto de Budapeste (Hungria), que divide com a mulher, Rosa, e o filho de dois anos e meio, Lorenzo. O ator conheceu Rosa há quatro anos. "Eu me apaixonei por sua pureza e por sua maneira de me amar do jeito que eu sou." Rosa chegou a atuar em filmes eróticos —mas apenas com Rocco. "É uma relação de cumplicidade. Ela é ciumenta como uma tigresa, mas aceita meu lado animal, essa coisa gulosa da minha vida profissional."
"Romance", que estreou em agosto no Brasil, é a última ousadia de Rocco. Pela primeira vez, ele estrela um filme dramático. A diretora francesa Catherine Breillat queria um ator que não tivesse medo de fazer amor "de verdade" em cena. No filme, que tem oito minutos de sexo explícito, a professora Marie (Caroline Ducey) procura parceiros extraconjugais para superar o desinteresse do marido. Um de seus amantes é Rocco.
Para o ator, "Romance" é quase um acidente de percurso. Não há muitas oportunidades em Hollywood para atores como ele. "Ainda não caíram os tabus que cercam o pornô", diz Rocco. "Existe um enorme mal-entendido ligado à palavra pornô, que lembra algo sujo", diz. Nos filmes em que atua ou produz, escolhe pessoas que não fazem isso só pelo dinheiro, mas "sobretudo por prazer".
"Detesto a palavra pornografia. Se tivéssemos mais sexo alegre na vida, haveria menos violência, menos tristeza." Mas o meio em que ele vive não é tão puro: pode-se imaginar que drogas e prostituição sejam comuns. "É o lado underground, existe em todas as profissões. Na minha produtora seguimos regras. Quando montamos um elenco, os atores passam por testes médicos. Também não contrato quem não esteja bem de cabeça. Uma garota suíça de boa família me pediu para realizar sua fantasia: transar com vários rapazes. Isso é comum. As mulheres têm fantasias bem mais fortes que os homens, mesmo que não assumam."
Nascido em·1964 no sul da Itália, Rocco foi criado de maneira conservadora. Quando tinha 20 anos, a mãe, uma senhora simples, foi arrumar a cama e encontrou fotos eróticas com o filho como protagonista. Assustada, perguntou ao rapaz se não era montagem ou coisa parecida. Acabaria aceitando: "Mas me prometa que não vai se drogar nem virar homossexual..." O pai relutou um pouco mais: quando seu primeiro filme foi lançado, em 1985, passou alguns dias fechado em reflexão. Depois reuniu os amigos e foram todos à cidade assistir Rocco no cinema.
Para o ator, a fama só veio no início dos anos 90, quando começou sua parceria com o diretor norte-americano John Stagliano —com quem fez os filmes da série "Buttman". Desde 1993, atua também como produtor e diretor. "Para mim, o sexo é uma maneira de compreender a vida. Essa capacidade de cobrir o rosto diante da realidade do corpo me deixa perplexo. Já me perguntaram se um homem sabe quando uma mulher teve ou não um orgasmo. Eu percebo antes, durante e depois, pelo odor da pele, pelas vibrações. Se os homens realmente quisessem saber, saberiam. Mas geralmente não querem."
Nos últimos cinco anos, as férias de Rocco Siffredi têm destino certo: Rio. "Existe uma vida nas pessoas, em seus corpos, capaz de acabar com qualquer depressão. Para mim, é uma terapia." As mulheres brasileiras também passaram pelo seu crivo: sua filmografia inclui "Buttman no Carnaval do Rio" (1992), "Garotas Brasileiras" 1 e 2·(1992/93). "As mulheres brasileiras são quentes como o sol. E são famosas no mundo inteiro pelas bundas grandes. Eu posso confirmar isso."