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31 março, 2011

O fascínio do sexo anal





O sexo anal é daquelas coisas que ou ela gosta, ou odeia. Existem poucas que são indiferentes. A maioria das mulheres já experimentou, e muitas delas nunca mais tenta de novo, apesar da vontade de ser uma das “sortudas” que ama sexo anal.
A razão para isto é clara: dor. Se não existir dor, existe provavelmente prazer. Assim, ou gostam de sexo anal ou odeiam. É verdade, contudo, que enquanto está a tentar “chegar ao ponto” é provável que exista alguma dor, a prática faz a perfeição e a capacidade de manobrar e tentar diferentes estilos que permitam prazer no sexo anal.
Decidimos contar-lhe o que as mulheres gostam e odeiam no sexo anal, para que possa estar suficientemente informado e preparado para agitar o mundo da sua parceira.

O fascínio do sexo anal

Para homens e mulheres, o sexo anal consiste numa sensação diferente, mais forte, sendo um bocadinho atrevido e fornecendo uma alternativa ao sexo normal. O sexo anal tem um quê de tabu, apesar de este estar a desaparecer. O estatuto de tabu no sexo anal confere-lhe um maior crédito junto dos aventureiros e dos tímidos, aumentando o seu fascínio.
Uma vez experimentado, contudo, o sexo anal pode facilmente perder o seu encanto para as mulheres (e para alguns homens). Aqui, discutimos algumas das razões para as mulheres gostarem ou odiarem sexo anal.

Porque é que ela adora sexo anal ?

Vamos começar pelos pontos positivos:

Porque o sexo anal sabe bem: As mulheres adoram sexo anal porque pode ser absolutamente incrível. É uma sensação diferente de todas as outras, é mais profundo, não como no clítoris ou nem na vagina, mas parece estranhamente uma mistura dos dois noutra parte do corpo.
O recto, uma vez preparado, engole literalmente o pénis. A entrada das traseiras transforma-se num recreio sexual. Se o clítoris e/ou vagina forem estimulados enquanto está dentro dela, poderá levá-la a outra dimensão sexual. Os orgasmos anais são possíveis.
Porque o sexo anal é atrevido: As pessoas gostam de ser atrevidas de vez em quando, e o sexo anal é uma daquelas coisas que pode fazer de forma privada, e que nunca ninguém saberá excepto você e a sua parceira – o que se torna parte da diversão. É também frequentemente uma actividade feita pela primeira vez, o que pode ser bom – fazer algo que nunca fez.

Porque é que ela odeia sexo anal?

Agora os pontos negativos:

Porque o sexo anal dói: O sexo anal não é fácil quando nunca experimentou. Para um homem pode parecer bastante simples – entra, sai – mas não é assim tão simples. As mulheres odeiam sexo anal principalmente porque dói. Pode causar suores frios, arrepios, agonia extrema, e uma descarga química enorme na corrente sanguínea que causa dor.
Isto é extremamente desconfortável, mas pode ser forçado porque:
a) ela quer gostar;
b) ela quer que você goste.
Se não for cuidadoso, se não a aquecer de forma apropriada, se não for suficientemente devagar, irá provavelmente magoá-la. Isto minimiza as suas hipóteses de voltar a tentar sexo anal. Dê o seu melhor de cada vez e terá pelo menos mais uma hipótese.
Porque ela está preocupada com a sujidade: O sexo anal é obviamente um ponto forte de sujidade. A ideia de a penetrar no rabo e de sair algo embaraçoso é extremamente desmotivador para ela, ainda antes de ter acontecido, e é por esta razão que ela poderá estar a evitar o sexo anal.

30 março, 2011

KAMASUTRA COMPRETO

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Rachadura do Bambú

Basicamente um papai-e-mamãe, diferenciado pela flexibilidade da mulher que deverá ser maior, uma vez que, alternadamente, uma de suas...

Do Caranguejo

O homem, ajoelhado e com a coluna ligeiramente reclinada, investe na parceira que deita-se com as pernas flexionadas. Seus joelhos servirão...

Batendo um Prego

Nesta posição, a mulher deita de costas e estica uma das pernas apoiando o calcanhar na testa do parceiro. Durante as investidas...

Reversa

Esta posição assemelha-se com a “Posição da Égua”, porém permite que a mulher incline o corpo para frente e apoie-se nas pernas do...

Quase Lótus

Deitada de costas, a mulher encolhe e cruza as pernas, como na conhecida posição da yoga, deixando a vagina pronta para ser...

Prensa

A mulher fica deitada de costas e o homem quase ajoelhado, permitindo que o bumbum dela se apoie em suas coxas e seus...

O Par de Tenazes

O homem fica deitado de costas e a mulher sentada sobre ele. Olhando nos olhos do parceiro e com o pênis dentro de seu corpo...

A Posição da Égua

Sentado e apoiado nos próprios braços, o homem recebe a mulher que monta sobre ele permitindo beijos e “mordidinhas” em suas costas...

A Posição de Prensa

A mulher prende o parceiro, pressionando suas coxas contra as dele de forma a apertar o pênis, proporcionando assim um...

Fechadura Lado a Lado

O casal deverá decidir qual o lado mais confortável de maneira que possam fazer movimentos mais livres do que...

Fechadura

A mulher fica deitada de costas e o homem por cima com as pernas entrelaçadas. Não é sugerida como posição para sexo ativo...

Mulher de Indra

Nesta posição as pernas da mulher devem estar bastante flexionadas, de forma que seus pés toquem o abdome do homem e seu bumbum fique...

Abertura Ampla

Desta vez o diferencial é o apoio nas pernas da mulher, uma vez que o bumbum e parte da coluna deverão estar fora da cama...

Escancarada Alternativa

Uma das tantas variações do “papai e mamãe”, diferindo apenas pela posição das pernas da mulher (panturrilhas próximas ao ombro do...

Escancarada

É basicamente a posição “papai e mamãe”, com o diferencial das pernas da mulher que devem ficar esticadas com um certo ângulo...



A mulher deita-se sobre o homem e introduz o pênis em sua vagina. Ela deve pressionar os seus seios contra o peito do parceiro e agarrar sua cintura, movendo seus quadris em todas as direções. O controle dos movimentos fica por conta da mulher que ganha a sensação de poder, o que pode aumentar ainda mais sua excitação e também a do parceiro.

 A mulher senta-se com as pernas cruzadas sobre as coxas do parceiro, segura o pênis e introduz em sua vagina. Esta posição permite ainda que ela estimule o seu clitóris enquanto faz movimentos para cima e para baixo sobre o pênis, combinação que pode levá-la ao orgasmo.

A mulher senta-se com as pernas cruzadas sobre as coxas do parceiro, segura o pênis e introduz em sua vagina. Esta posição permite ainda que ela estimule o seu clitóris enquanto faz movimentos para cima e para baixo sobre o pênis, combinação que pode levá-la ao orgasmo.


Esta é uma posição que satisfaz a mulher plenamente. Ela deve se agachar sobre as coxas do homem e introduzir o pênis em si, fechando bem as pernas enquanto faz movimentos vigorosos. Aqui ela tem total controle de velocidade, ritmo e profundidade da penetração, o que garante o seu total prazer.

O homem deve erguer a mulher, passando as pernas dela por cima de seus braços. Esta é uma posição que exige uma certa força do homem, pois ele levanta a mulher com as mãos e a movimenta sobre o seu pênis, garantindo uma deliciosa penetração

Esta é uma posição que não permite muita mobilidade ao casal. O homem senta-se com as pernas bem abertas enquanto a mulher abaixa o corpo em sua direção com as pernas sobre as do parceiro. Após atingir total penetração, ele une as coxas dela, provocando uma pressão na vagina que proporcionará muito prazer para ambos.

A mulher senta-se sobre o homem, de frente para ele, e um parceiro segura o pé do outro, permitindo um movimento para frente e para trás que lembra o de uma gangorra. O estímulo sexual não é grande, mas é uma deliciosa brincadeira.

A mulher deve sentar-se em cima do parceiro, de frente para ele e esticar as pernas passando-as por baixo dos seus braços. O homem fica com as mãos livres para acariciar a mulher e deixá-la ainda mais excitada.

Esta posição permite que o casal troque beijos e carícias afetuosas. O homem sentado e de pernas cruzadas, recebe a mulher em seu colo, que senta-se de frente para o parceiro e se abaixa para permitir a penetração. Como na maioria das posições sentadas, a mulher tende a fazer o papel ativo, proporcionando maior prazer para o homem.

29 março, 2011

Somos tão felizes no sexo quanto dizemos que somos?

Somos tão felizes no sexo quanto dizemos que somos?


Pesquisa da Harvard diz que o sexo é o momento em que as pessoas estão mais felizes. Mas quanto disso é verdade?

Carina Martins, iG São Paulo | 19/11/2010 15:56



Felizes mesmo as pessoas ficam quando estão fazendo sexo. O resto do tempo, ou 46,9% dele, preferem nem pensar na atividade que estão executando. Deixam a mente divagar enquanto trabalham, dirigem ou se arrumam, esquecendo o que estão fazendo para pensar em outra coisa (talvez em sexo?). O resultado, indica uma pesquisa feita pela Harvard e divulgada este mês na revista Science, é que o desligamento entre o que pensamos e o que fazemos promove índices altos de infelicidade. Concentrados no que estão fazendo, e felizes, os entrevistados disseram estar enquanto faziam sexo, bem mais do que qualquer outra atividade.



Foto: Getty Images
Em uma sociedade de consumo, uma vida sexual plena torna-se um objeto de desejo em si
Os pesquisadores de Harvard sabem muito mais do que nós sabemos, mas algumas coisas são do repertório de todos. Como, por exemplo, o fato de que nem sempre o que as pessoas dizem é necessariamente o que elas pensam, fazem ou sentem. O estudo aponta que, quando consultados via celular, os entrevistados diziam que não há felicidade como a proporcionada pelo sexo. Mas será que é realmente isso que vivem? "Orgasmo é o fenômeno que proporciona extremo prazer ao ser humano. Ele foi selecionado filogeneticamente como uma atividade que proporciona prazer justamente para garantir a reprodução das espécies", diz o psicólogo e terapeuta sexual João Batista Pedrosa.
A concentração nesta atividade específica, para ele, também teria respaldo orgânico. "Na hora do sexo, as pessoas ficam concentradas e, na obtenção do orgasmo, entram num estado único de desligamento da realidade por segundos. É tanto que os franceses chamam o orgasmo de ‘le petit mort’, ou seja, a pequena morte. O orgasmo está associado à diminuição do fluxo sanguíneo no córtex órbito-frontal, uma parte do cérebro que é fundamental para o controle do comportamento", diz."Acho que a grande maioria das respostas não estão ligadas a uma idealização do sexo, mas que elas realmente sentem isso, ou seja, gostam do sexo".


Gostar de sexo é uma coisa. Aproveitar a sexualidade de maneira saudável a ponto de ela ser a principal fonte de satisfação da vida cotidiana é outra. E é aí que pode haver uma diferença: o que os entrevistados contam sobre suas vidas pode ser o que vivem, mas pode ser o que acham que deveriam viver. Com base em sua experiência profissional, o especialista em sexualidade Paulo Tessarioli afirma que o sexo costuma ser mais fonte de angústia do que plenitude. "Não tenho nenhuma dúvida disso, é um fato. O sexo hoje está muito mais voltado a ser um complicador do que um facilitador na vida das pessoas", diz. A explicação para o resultado da pesquisa, ele acredita, estaria na importância do discurso. "Numa sociedade consumista, o sexo não fica de fora. Vira um objeto que eu tenho que desejar e ter. Esse sexo que está no nível do discurso é inatingível, completamente construído e idealizado".


Para Tessarioli, não é que a prática não seja importante, mas o discurso acaba sendo mais. "As pessoas falam demais, e isso vem ao encontro de uma tentativa de mostrar a si mesmo e ao mundo que 'eu estou bem'. Mas nem sempre isso se sustenta na realidade. E no discurso eu posso sustentar tudo", afirma. Fora do discurso, ele vê um mundo em que as pessoas têm "muitas dúvidas, muitas incertezas, muita insatisfação e pouco desejo". A combinação entre a cobrança de uma vida sexual perfeita e a realidade de dúvidas e falta desejo é fonte de sofrimento para muita gente. "Para quem está consciente disso, realmente é de uma angústia ímpar".


Os pesquisadores de Harvard acreditam que, para ser feliz, ajuda muito evitar as distrações que levam a mente para longe de nós mesmos. O conselho de Tessarioli para ter uma vida sexual tão satisfatória quanto a dos entrevistados da pesquisa parece ser é o mesmo. "As pessoas precisam perceber o que realmente querem. Parece grandioso, mas é tão simples", diz. Eleger momentos de reflexão pode ajudar - como caminhar sem levar o celular ou usar fones de ouvido, por exemplo. "Momentos de reflexão são bons para que a pessoa consiga de alguma forma se conectar com isso e não ficar no meio da massa".

28 março, 2011

Pesquisa revela que mulheres espiritualizadas fazem mais sexo



Até que ponto a espiritualidade pode ser algo sensual? Pesquisadores da Universidade de Kentucky foram tentar ver o quanto a esse fator pode afetar a vida sexual de uma pessoa adulta e chegaram à conclusão que especialmente para mulheres tem um efeito maior que religião, impulsividade e álcool. 



Muitas pesquisas já haviam sido feitas antes em torno de religiosidade e sexo, mas esta é a primeira vez que as qualidades da espiritualidade (mais do que religião em si) foram estudadas, a saber conectividade, universalidade e satisfação através da oração. O que acontece é que o relatório final chegou á conclusão de que a conectividade com outros seres humanos é o principal motivo que leva as mulheres a mais sexo com mais parceiros, em muitos casos sem preservativos.

Uma das pesquisadoras, Jessica Burris, explica que acreditando que se está intimamente ligado a outros seres humanos e que a interconectividade e harmonia são indispensáveis, pode levar uma pessoa a acreditar que a intimidade sexual é uma qualidade divina ou transcedental. E complementa: "atribuir qualidades sagradas ao sexo foi positivamente associado a reações afetivas em relação a ele, à frequencia de sexo e o número de parceiros nas universitárias entrevistadas".


Entre os homens entrevistados, porém, o resultado foi completamente diferente. Os mais espiritualizados foram aqueles com menor frequência sexual, e os pesquisadores acreditam que para o público masculino sexo não está relacionado com espiritualidade já que não é necessariamente uma porta para a intimidade e sim prazer. O estudo foi feito com 353 estudantes (65% mulheres), que responderam a perguntas sobre vida sexual, religiosidade, uso de álcool e impulsividade. 

27 março, 2011

Falamos da solidão

17 maio 2007



Falamos da solidão como um mal em si, mas ignoramos que a solidão tem
outras conseqüências. A solidão reduz a qualidade da vida, piora a saúde e até
contribui para ideações suicidas.
A solidão tem marcadores, pontos na vida que mudam o nível. A saída dos filhos e filhas de casa é um deles. O telefone ajuda (e, recentemente, a internet também), mas não substitui o contato pessoal diário. Há compensações com os netos, mas a mobilidade geográfica e social dificulta o contato com eles. Na média, ficamos mais sós.

A aposentadoria é outro marcador. Em vários
países industrializados há perda de salário e,  geralmente, as pessoas só
se aposentam no final da carreira. No Brasil ela pode ser precoce,
particularmente para os que trabalham no setor público e é vista como uma
vantagem. Porém, em todos os lugares ela reduz, quando não elimina, os contatos
do trabalho.
Além de retirar esses contatos sociais, cria um tempo vazio, oito a 10 horas diárias a serem preenchidas. Todos os dias.

É preciso sabedoria e ânimo para lidar com isso.
Com certa freqüência, a aposentadoria cria um overload da relação conjugal,
aumentando tensões.
Os problemas de saúde são um marcador diferente, mais espalhado: crescem com a idade.
Eles reduzem os contatos sociais diretamente, mediante restrições inevitáveis, e indiretamente,
às vezes por meio da depressão e até de obsessões com temas próprios da velhice.

O último marcador, a morte do cônjuge, é o mais
terrível: não é por acaso que muitos viúvos e viúvas morrem ou adoecem gravemente nos anos logo após a perda do companheiro.
Um pesquisador, Lopata, concluiu que a solidão era um dos principais problemas das viúvas
americanas, e Korpeckyj-Cox demonstrou que os viúvos e as viúvas classificavam seu nível de solidão bem acima dos casados. Essa diferença se mantinha houvesse ou não filhos adultos presentes na casa. Ou seja: filhos na casa atenuam, mas não eliminam a solidão causada pela viuvez.

A solidão não é biológica, companheira inevitável da idade: na década de 80, Delisle sumarizou
pesquisas em vários países, concluindo que a percentagem de solitários varia de menos de 20% a

mais de 60%. Essa ampla variação indica que condições
sociais e políticas influenciam a solidão. Há
mudanças históricas que favorecem a solidão: nos Estados Unidos, a percentagem dos domicílios

com apenas uma pessoa aumentou de 4% em 1790 a 9% em 1950, 13% em 1960, 18%
em 1973, e 24%
em 1990. O mesmo acontece mundo afora, inclusive no Brasil, onde já vivem sós 16% das mulheres e
6% dos homens, inclusive 26% dos idosos com 80 anos e mais.

A solidão tem dimensões objetivas e subjetivas que influenciam a qualidade
da vida. A percebida
também está intimamente associada com a saúde de idosos, assim como com o maior uso de remédios, com visitas mais freqüentes a médicos, hospitais e clínicas. Não é uma relação de causa e efeito, mas uma interação constante: a solidão aumenta a doença, que afasta amigos e até família, o que aumenta a solidão e assim por diante.

Há formas específicas e perigosas da solidão:
Bearman, Udry e Moody analisaram dados sobre 13.465 adolescentes concluindo
que a ausência ou escassez de contatos com outros adolescentes estimulava ideações suicidas, particularmente entre meninas. Essa relação vale para idosos: na Austrália, Vanderhorst e McLaren demonstraram a íntima associação entre depressão, ideações suicidas e baixo apoio social.

Amigos trazem mais do que amizade: trazem vida.
Uma pesquisa na Califórnia demonstrou que as pessoas com
muitos amigos e contatos viviam, em média, nove anos a mais do que os com relações
pessoais e sociais escassas. E, convém lembrar, a sociabilidade beneficia todos os participantes.
O trabalho voluntário e as visitas a pessoas carentes e sós estão entre as
atividades recomendadas
para enfrentar depressões leves e moderadas associadas com a idade, a doença e a solidão. Um professor aposentado de português da Universidade da Flórida, Al Hower, vivia só e padecia de graves
problemas crônicos de saúde. Não obstante, levava, diariamente, uma cesta básica de alimentos
a pessoas carentes, atividade que lhe rendeu muitos amigos e vários anos inexplicáveis de sobrevida. É

uma ironia bonita que, tentando fazer o bem, ajudar os
demais, ajudemos a nós também.


26 março, 2011

Cuidado: hoje é sexta-feira 13.

Superstições, lendas ou brincadeiras, a data mexe com o imaginário popular


e você é supersticioso, atenção: hoje é sexta-feira 13. E de agosto. Não deixe um gato preto cruzar o seu caminho, fique atento a uivos estranhos. As bruxas estão à solta. Não saia de casa sem seu amuleto de jeito nenhum.


Mas se você não deixa o medo tomar conta, aproveite a data para divertir-se e, quem sabe, curtir com a superstição de algum amigo.


Como surgiu a superstição
Uma das explicações é que Jesus Cristo foi crucificado numa sexta-feira, e, na sua última ceia, havia 13 pessoas à mesa. Mas há outras versões. Uma delas conta que houve um banquete e 12 deuses foram convidados.
Loki, o espírito do mal e da discórdia, apareceu de penetra e provocou uma briga, que terminou em morte. Daí a crença de que convidar 13 pessoas para jantar é azar na certa.


Outra versão diz que, quando as tribos nórdicas e alemãs se converteram ao cristianismo, Friga, a deusa do amor e da beleza, virou bruxa. Para se vingar, ela passou a se reunir todas as sextas com outras 11 bruxas e o demônio para rogar pragas aos humanos.


Casamento, nem pensar
A organizadora de eventos Eliane Karam conta que em 33 anos de profissão realizou mais de 5 mil casamentos. Mas lembra de apenas de um casal que tenha escolhido casar numa sexta-feira 13.


— Faz muitos anos. Eles eram evangélicos e não acreditam nessa superstição; normalmente os católicos levam mais a sério esse receio com a data —, lembra.


Para hoje, por exemplo, não há nenhum casamento marcado e a agenda de agosto, que, tradicionalmente, costuma, ter datas livres.


— As pessoas evitam casar no mês de agosto, porque acreditam que pode dar azar —, afirma.


Mas a superstição tem sido deixada de lado em troca de descontos. Prova disso é que este mês Eliane, que costuma organizar um casamento por semana, tem três casamentos agendados para este mês.


A fama de amaldiçoado fez do mês de agosto um mês de promoções: do aluguel do salão aos docinhos, tudo pode sair mais barato, e os noivos tem aproveitado. Mas na sexta-13, nem pensar.


Começando a vida
No caso dos nascimentos, números indicam que as mães, ao contrário das noivas, preferem não arriscar. O obstetra Jean Carlo Silva, em 22 anos de profissão, já perdeu a conta dos milhares de partos que fez, mas nunca realizou uma cesárea sequer que tenha sido agendada para a data.


— Por via das dúvidas, as mães evitam datas como a sexta-feira 13 e finados —, comenta.


— Não sou supersticioso, mas procuro compreender e fazer a vontade dos pais — , diz.


— Quando acontece do bebê nascer na sexta-feira 13, a gente costuma dizer que ele fez questão de contrariar a vontade da mãe —, brinca o médico. 

25 março, 2011

A origem da sexta-feira 13

São três as explicações mais conhecidas, mas a mais forte delas tem sua raiz na crença católica


Publicado em 13/08/2004 - 02:00



crença de que o dia 13, quando cai em uma sexta-feira, é dia de azar, é a mais popular superstição entre os cristãos. Há muitas explicações para isso. A mais forte delas, segundo o Guia dos Curiosos, seria o fato de Jesus Cristo ter sido crucificado em uma sexta-feira e, na sua última ceia, haver 13 pessoas à mesa: ele e os 12 apóstolos.
Mas mais antigo que isso, porém, são as duas versões que provêm de duas lendas da mitologia nórdica. Na primeira delas, conta-se que houve um banquete e 12 deuses foram convidados. Loki, espírito do mal e da discórdia, apareceu sem ser chamado e armou uma briga que terminou com a morte de Balder, o favorito dos deuses. Daí veio a crendice de que convidar 13 pessoas para um jantar era desgraça na certa. 
Segundo outra lenda, a deusa do amor e da beleza era Friga (que deu origem à palavra friadagr = sexta-feira). Quando as tribos nórdicas e alemãs se converteram ao cristianismo, a lenda transformou Friga em bruxa. Como vingança, ela passou a se reunir todas as sextas com outras 11 bruxas e o demônio. Os 13 ficavam rogando pragas aos humanos.
O número 13
A crença na má sorte do número 13 parece ter tido sua origem na Sagrada Escritura. Esse testemunho, porém, é tão arbitrariamente entendido que o mesmo algarismo, em vastas regiões do planeta - até em países cristãos - é estimado como símbolo de boa sorte. O argumento dos otimistas se baseia no fato de que o 13 é um número afim ao 4 (1 + 3 = 4), sendo este símbolo de próspera sorte. Assim, na Índia, o 13 é um número religioso muito apreciado; os pagodes hindus apresentam normalmente 13 estátuas de Buda. Na China, não raro os dísticos místicos dos templos são encabeçados pelo número 13. Também os mexicanos primitivos consideravam o número 13 como algo santo; adoravam, por exemplo, 13 cabras sagradas. Reportando-nos agora à civilização cristã, lembramos que nos Estados Unidos o número 13 goza de estima, pois 13 eram os Estados que inicialmente constituíam a Federação norte-americana. Além disso, o lema latino da Federação, "E pluribus unum" (de muitos se faz um só), consta de 13 letras; a águia norte-americana está revestida de 13 penas em cada asa.





24 março, 2011

DEPRESAO AFEITA LIBIDO


Pesquisa foi realizada pelo Projeto Sexualidade (ProSex), do Hospital das Clínicas.
O Estudo Mosaico Brasil, realizado em 2008, do Projeto Sexualidade (ProSex) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, confirmou que a depressão interfere na libido feminina. Coordenada pela psiquiatra Carmita Abdo, a pesquisa avaliou o comportamento afetivo-sexual de mais de 8.200 brasileiros, sendo 49% do sexo feminino.
De acordo com Carmita, a depressão afeta a produção e liberação de hormônios sexuais, interferindo diretamente sobre a libido feminina. As mulheres entre 41 e 50 anos em tratamento para depressão foram comparadas com aquelas que não estavam em tratamento. Entre as participantes em tratamento, o estudo indicou inibição de excitação sexual em 22,6%, contra 15,4% entre as que não passavam pelo mesmo problema.
Segundo informações do ProSex, metade das mulheres que procuram o projeto sofre de baixo desejo sexual. Entre elas, 40% estão ou já estiveram em tratamento para depressão.

23 março, 2011

Casais que limpam a casa fazem mais sexo, diz pesquisa


Mais um motivo para propor uma faxina a dois. Uma pesquisa realizada com 6.877 casais nos Estados Unidos concluiu que mulheres e homens que cuidam da casa fazem mais sexo que os avessos a tarefas domésticas. Publicado no “Journal of Family Issues”, o estudo concluiu que o número de horas gastas lavando pratos e esfregando o piso é proporcional à frequência das relações.
Para os pesquisadores, não se trata de um componente afrodisíaco presente em aspiradores de pó, mas sim um padrão de comportamento de casais. Os “Há pessoas que ‘fazem tudo’ e outras que não”, afirmou à imprensa americana a co-autora do trabalho Constance Gager, da Montclair State University. Outro dado encontrado corrobora a visão: casais que passam mais tempo em seus locais de trabalho também têm mais relações sexuais. Além de serem mais ativos de uma maneira geral, eles teriam o sexo como uma das prioridades, diz Gager.
As mulheres do estudo passam, em média, 42 horas por semana cuidando da casa, enquanto seus maridos dedicam 23 horas semanais para as tarefas. Ao mesmo tempo, os homens ficam 34 horas em seus locais de trabalho durante esse tempo, enquanto as mulheres tem uma média de 20 horas semanais. Gager e seu colega, Scott Yabiku, da Arizona State University, dividiram as respostas em grupos de idade, duração do casamento, educação e renda, e descobriram que a tendência é a mesma para todos.

22 março, 2011

a vida conjugal e sexual dos brasileiros,


Incluído em 10/12/2004

Baseado em um levantamento bastante completo sobre a vida conjugal e sexual dos brasileiros, patrocinado pelos laboratórios Pfizer e coordenado pela psiquiatra Carmita Abdo, do Projeto Sexualidade do Hospital das Clínicas, de São Paulo, alguns dados podem ser muito curiosos e despertam reflexões igualmente interessantes.
A pesquisa recolheu informações de quase 3.000 homens e mulheres entre 18 e 70 anos, de todas as classes sociais.
A média nacional de relações é de três por semana. Esse número pode parecer exagerado aos casais que entraram no inevitável período de estabilização, mas ele é um pouco maior que a média de relações nos Estados Unidos.
Quanto ao grau de satisfação com a qualidade da vida sexual, 60% das mulheres e 68% dos homens consideram que a sua qualidade sexual é muito boa ou ótima. Somados aos que escolheram a opção "regular", essa proporções sobem para 86% e 92%, respectivamente.
No que se refere às preliminares, ao contrário do que pode estar pensando a maioria das mulheres queixosas, 81% de suas colegas sexualmente ativas estão contentes com as carícias que recebem antes do ato. A novidade, que supostamente não acontecia em outras épocas, é que mais de 62% dos homens demonstram grande preocupação em satisfazer suas parceiras durante essa fase preparatória.
Essas cifras, possivelmente satisfatórias, espelham uma mudança significativa no comportamento sexual. A partir da liberação sexual dos anos 70, as mulheres começaram a exigir mais prazer na cama e os homens aprenderam que não bastava ir direto ao assunto.
O Perfil Sexual
A auto-avaliação feminina sobre o próprio desempenho sexual atingiu a nota 7 e a masculina, 8 (de 0 a 10). Esses números devem ser encarados com certa reserva, tendo em vista de ser natural as pessoas se superestimarem nessa questão.
Entre as queixas mais freqüentes, a falta de orgasmo lidera e continua a afligir as mulheres. Cerca de um terço delas não consegue atingi-lo. A explicação mais plausível para esse fato ainda é a mesma de antigamente, ou seja, a maior parte não tem orgasmo por medo, culpa ou porque o parceiro é rápido demais.
Outro problema predominantemente feminino é a falta de desejo - 35% das mulheres não sentem nenhuma vontade de ter relações. Esse é um número extremamente elevado. De vez em quando somos tentados a dizer para clientes masculinos preocupados com sua performance sexual que, muito provavelmente, sua esposa terá maior satisfação quando ele vira pro lado e dorme.
Problemas Orgânicos?
Ao contrário do que gostaria a maioria das mulheres sexualmente mais lentas, do ponto de vista médico está mais do que provado, serem raros os casos em que essa disfunção é causada por limitações físicas, como por exemplo, o baixo nível de hormônios ou outra causa ginecológica.
Decisivos mesmo na regulagem do apetite sexual da mulher são os fatores psicológicos (Veja Desejo Sexual em PsiqWeb). No Brasil, acreditam os especialistas, há ainda uma questão cultural que atua como inibidor da libido feminina: a angústia de não corresponder à imagem da mulher ideal, dos sonhos masculinos, dessas que rebolam na televisão e posam para revistas masculinas. Numa sociedade altamente erotizada, que privilegia cada vez mais o "corpão" e a "poposuda", a cama pode ser o palco de uma tremenda frustração para quem não apresenta medidas e desempenho próximos da perfeição.
Diante da impossibilidade de exibir esse padrão culturalmente desejável, o desejo das mulheres é pouco a pouco reprimido, até sumir de vez. O curioso é que o barrigão de cerveja não tem o mesmo efeito sobre os homens: apenas 12% deles se queixam de falta de desejo.
Já suspeitado, o que mais assombra o universo masculino (54%) é o medo de perder a ereção na hora H. Mas esse medo não é infundado, pois as disfunções como ejaculação precoce e impotência afetam grande parte dos brasileiros (VejaDisfunção Erétil Masculina e Ejaculação Precoce em PsiqWeb). A ejaculação precoce costuma ser um pesadelo para quase a metade dos homens entre 18 e 60 anos. A incidência é maior entre os mais jovens, que são os mais ansiosos.
Cerca de 40% dos homens entre 30 e 50 anos apresentam algum grau de impotência. Muitos casos, principalmente até a meia-idade, têm motivos psicológicos e, quase sempre, estão ligados a stress e depressão. A partir dos 50 anos, os fatores físicos costumam estar na origem dos distúrbios eréteis. Entre eles, a hipertensão, o diabetes, o colesterol alto ou o desequilíbrio na produção do hormônio masculino testosterona.
O uso de drogas e o consumo excessivo de álcool também estão associados à impotência. Quando as medidas mais tradicionais falham, o jeito é apelar para o Viagra. O remédio é consumido em mais de uma centena de países, por 10 milhões de pessoas. De acordo com os médicos, o índice de sucesso do Viagra é de 80%. Esse tipo de medicamento causou uma verdadeira revolução na sexualidade masculina.
O levantamento da Pfizer mostra também que a melhor opção para traição conjugal é a prostituição. Mais da metade dos homens casados recorrem ou já recorreram a profissionais para satisfazer fantasias. Mais de 70% dos homens separados freqüentam ou já freqüentaram casas de massagem e assemelhadas.
Conduta Sexual das Mulheres
Tanto quanto nos homens, são múltiplos os fatores que condicionam a conduta sexual feminina, tais como organização social, as normas culturais e morais, a conjuntura histórica e a expectativa dos papéis sexuais.
Os fatores sociais, juntamente com a conjuntura histórica, mostraram que em diversos períodos históricos e nas mais variadas culturas, a sociedade atribuiu à mulher papeis sociais atrelados à determinadas normas de conduta consideradas, digamos, apropriadas para este sexo.
Entretanto, avanços sócio-culturais importantes foram responsáveis pelas mudanças nas atitudes femininas, não apenas na questão da sexualidade, mas, inclusive, em relação ao mercado de trabalho, na política e em várias outras áreas da atividade humana.
Mas, mesmo que estejamos diante da atual situação "politicamente correta" da igualdade entre os sexos, a ciência (pesquisas) continua reconhecendo diferenças significativas entre a postura sexual feminina e a masculina, embora se reconheçam também, pontos bastante concordantes entre os sexos.
A importância do sentimento e do afeto pelo parceiro na satisfação sexual, por exemplo, continua sendo maior que nas mulheres (veja o quadro abaixo), enquanto a importância da imagem positiva do próprio corpo como fator de desinibição sexual, anteriormente mais predominante nas mulheres, tende atualmente a ser igualmente valorizada.
O que contribui para o Desempenho Sexual*
OPINIÃO DAS MULHERES
DOS HOMENS
sentimento e afeto
77,2%
62,3%
grau de intimidade
70,6%
63,9%
clima, ambiente apropriado
70,5%
63,6%
atração física
68,2%
73,5%
tempo suficiente, tranqüilidade
66,5%
69,5%
*Dados do estudo do Projeto de Sexualidade (Prosex) da USP

Grau de Importância da Sexualidade para a Harmonia do Casal
OPINIÃO DE
MULHERES
HOMENS
Nada importante
0,9%
0,9%
Pouco importante
2,9
3,1
Geralmente importante
41,0
47,2
Importantíssimo, prioridade
56,1
48,8
*Dados do estudo do Projeto de Sexualidade (Prosex) da USP

É comum, nos dois sexos, as fantasias e sonhos eróticos. Atualmente cada vez mais mulheres sentem-se mais à vontade em buscar materiais pornográficos que as estimulem. Essas fantasias sexuais podem ser voluntárias ou involuntárias e nelas a mulher pensa o que faria e como faria em determinadas situações sexuais inusitadas. Servem até como forma da mulher superar tradicional repressão à manifestação de sua sexualidade.
As fantasias sexuais mais recorrentes em mulheres, segundo o site Museu do Sexo, são:
- Manter relações sexuais com um homem diferente de seu parceiro;
- Imaginar ser objeto de uma violação por um ou mais homens;
- Manter relações sexuais com outras mulheres;
- Relembrar experiências sexuais anteriores;
- Imaginar que desempenha o papel de dominadora ou de dominada;
- Praticar posições ou técnicas sexuais inéditas, como o sexo anal ou oral.
Primeira Vez
Há séculos (atualmente ainda em várias culturas) era exigido que a mulher fosse virgem ao casar, porém, principalmente a sociedade ocidental vem aceitando cada vez mais as relações sexuais pré-matrimoniais. Mas, de um modo geral, a primeira experiência sexual da mulher ainda pode determinar algum de conflito pessoal e/ou familiar.
Muitas garotas a consideram a perda da virgindade um passo fundamental em seu desenvolvimento pessoal (e até social), na maioria dos casos não se exigindo que o primeiro parceiro sexual seja o definitivo. Os conflitos pessoais que essa conduta mais liberal da perda (doação) da virgindade podem proporcionar são produzidos pela incerteza do momento, da atitude e da escolha do parceiro.
Boa parte das adoelescentes que deixam de ser virgens são motivadas pela necessidade de inserir-se em um contexto de liberalidade "progressista", ou seja, para não se sentirem à margem das outras adolescentes que já experimentaram o sexo. Veja na coluna ao lado a afirmação de que "a adolescente que ainda não perdeu a virgindade é questionada pelas amigas e até ridicularizada". O risco neste tipo de comportamento é transformar a liberdade sexual em obrigatoriedade sexual. Nesse caso o parceiro, que deveria ser a peça importante da relação, passa a ser apenas o instrumento de execussão do ato.
Existem ainda aquelas mocinhas que, temendo ficarem sozinhas, enfrentam a concorrência das demais e cedem sexualmente com o propósito de tentar garantir um namorado ou, inocentemente, comportam-se da maneira que julgam esperar dela. Os conflitos e frustrações surgem quando percebem que, além de muitas vezes a relação sexual não ter sido tão prazerosa, a atitude sexual liberal teve efeito contrário sobre as furturas intenções do companheiro, afastando-o ao invés de prendê-lo.