Pesquisas 10/09/2009 mostram o que fortalece o amor
Você já imaginou como seria conveniente e prático se depois do turbilhão de emoções da paixão, o piloto automático do romance duradouro fosse ligado e, num céu de brigadeiro incrivelmente azul e sem nuvens ou turbulências, o tão esperado amor voasse tranquilamente?
Seria maravilhoso se fosse assim. Mas, como qualquer desafio na vida, conquistar um relacionamento duradouro exige muita dedicação e persistência. Vamos conhecer ingredientes biológicos básicos.
Não há dúvida que o sexo é fundamental para a criação e a manutenção de um vínculo duradouro. Muitos estudos mostram que sexo traz uma série de benefícios para o casal: melhora a autoestima e o humor, reduz a depressão, estimula o dar e receber amor e, consequentemente, melhora a vida conjugal com a aproximação dos parceiros.
Pesquisas também têm indicado que um hormônio parece ser vital na sustentação de vínculos duradouros: a oxitocina, chamada de "hormônio do amor". No caso do sexo, ela é liberada em grandes quantidades durante o orgasmo. A oxitocina, por sua vez, regula a liberação de outra substância chamada dopamina, responsável pela sensação de bem-estar, de prazer e de recompensa.
O centro de prazer e recompensa e o hipocampo, responsável pela detecção e memorização de novidades, são áreas cerebrais relacionadas ao vínculo do par em diversos mamíferos ou, no relacionamento entre pais e filhos.
Os pesquisadores notaram que casais apaixonados apresentam o mesmo mapa cerebral amoroso que animais monogâmicos que ficam juntos por toda a vida, como os camundongos do campo, os cisnes e as raposas cinzentas.
Um estudo norte-americano da Universidade do Sul da Califórnia, liderado por Robert Epstein avaliou 30 voluntários de nove países com cinco religiões diferentes. Ele descobriu que o amor entre os casais aumentou de 4 a 8,5 pontos, numa escala de 10, em uniões com mais de 19 anos.
Alguns fatores foram identificados nesses relacionamentos bem-sucedidos:
Fazer atividades novas, diferentes das usuais, é uma ferramenta importante para criar e manter funcionando os circuitos do prazer no cérebro. Viajar, experimentar diferentes posições na cama, incluir novos objetos no ambiente, jantar num restaurante diferente, pensar novos planos e desafios com o parceiro, associam esses novos prazeres à presença do outro. O cérebro aprende que estar com o outro é ter prazer garantido e, por isso, o desejo e a excitação continuam presentes por décadas.
Conheça os efeitos da oxitocina, o "hormônio do amor", no relacionamento de casais.
Seria maravilhoso se fosse assim. Mas, como qualquer desafio na vida, conquistar um relacionamento duradouro exige muita dedicação e persistência. Vamos conhecer ingredientes biológicos básicos.
Sexo e o hormônio do amor
Não há dúvida que o sexo é fundamental para a criação e a manutenção de um vínculo duradouro. Muitos estudos mostram que sexo traz uma série de benefícios para o casal: melhora a autoestima e o humor, reduz a depressão, estimula o dar e receber amor e, consequentemente, melhora a vida conjugal com a aproximação dos parceiros.
Pesquisas também têm indicado que um hormônio parece ser vital na sustentação de vínculos duradouros: a oxitocina, chamada de "hormônio do amor". No caso do sexo, ela é liberada em grandes quantidades durante o orgasmo. A oxitocina, por sua vez, regula a liberação de outra substância chamada dopamina, responsável pela sensação de bem-estar, de prazer e de recompensa.
Mapa cerebral amoroso
O centro de prazer e recompensa e o hipocampo, responsável pela detecção e memorização de novidades, são áreas cerebrais relacionadas ao vínculo do par em diversos mamíferos ou, no relacionamento entre pais e filhos.
Os pesquisadores notaram que casais apaixonados apresentam o mesmo mapa cerebral amoroso que animais monogâmicos que ficam juntos por toda a vida, como os camundongos do campo, os cisnes e as raposas cinzentas.
Um estudo norte-americano da Universidade do Sul da Califórnia, liderado por Robert Epstein avaliou 30 voluntários de nove países com cinco religiões diferentes. Ele descobriu que o amor entre os casais aumentou de 4 a 8,5 pontos, numa escala de 10, em uniões com mais de 19 anos.
Aliados do relacionamento duradouro
Alguns fatores foram identificados nesses relacionamentos bem-sucedidos:
- Comprometimento;
- Vivenciar, em dupla, situações novas, vibrantes, desafiadoras e com risco controlado;
- Cultivar a paixão ou "reapaixonar-se" diversas vezes;
- Boa comunicação;
- Celebrar o sucesso do outro;
- Coragem de se expor;
- Assumir a própria fragilidade, insegurança e dor;
- Expressar interesse pelo outro;
- Compartilhar segredos;
- Compartilhar alegrias e situações positivas;
- Predisposição a modificar comportamentos para satisfazer as necessidades do outro, ou seja, saber ceder;
- Não exposição a "estressores externos" terríveis, como guerra ou perda de um filho;
- Um dos parceiros não é altamente deprimido ou ansioso.
Fazer atividades novas, diferentes das usuais, é uma ferramenta importante para criar e manter funcionando os circuitos do prazer no cérebro. Viajar, experimentar diferentes posições na cama, incluir novos objetos no ambiente, jantar num restaurante diferente, pensar novos planos e desafios com o parceiro, associam esses novos prazeres à presença do outro. O cérebro aprende que estar com o outro é ter prazer garantido e, por isso, o desejo e a excitação continuam presentes por décadas.
Conheça os efeitos da oxitocina, o "hormônio do amor", no relacionamento de casais.
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