Tradutor

http://1.bp.blogspot.com/-cTQ6nQS_FEg/T-9PuIglwxI/AAAAAAAABG4/NILfi6iRsc8/s1600/banner-amor.jpg

01 outubro, 2010

é difícil superar um rompimento amoroso?

A ciência traz algumas respostas

 

 

Por que é difícil superar um rompimento amoroso?
Quem passou por uma rejeição ou por um rompimento da relação amorosa sabe muito bem descrever o que sentiu no fundo de seu coração despedaçado. Esta brutal energia negativa é o revés da conquista romântica. É gerada quando o amor não é correspondido ou quando morreu como a vela que foi bonita acesa, mas que hoje é apenas um pedaço de cera derretida. Essa transformação provoca uma profunda perturbação psicológica e biológica em nosso corpo.
Quando começa um vínculo entre duas pessoas - seja ele amoroso ou não- cria-se uma rede de emoções e expectativas que gradativamente vai se fortalecendo, à medida que a intimidade, confiança e cumplicidade aumentam.
O rompimento e a rejeição desencadeiam um processo de perda e ruptura, caracteriza¬dos por ser um dos eventos mais estressantes na vida. O rompimento amoroso constitui a morte de um projeto individual e compartilhado.

Uma explicação biológica

Casal apaixonado
A paixão é a fase inicial do amor e, frequentemente, vem acompanhada de desejo sexual e atração física. É incontrolável e involuntária. As pesquisas indicam que a paixão é um estado fisiológico temporário resultado da ação de várias substâncias, hormônios, além de áreas cerebrais ativadas, como o sistema límbico, nossa "central das emoções", e áreas com ação reduzida, como o córtex frontal, responsável pelo julgamento crítico e a racionalidade em relação ao parceiro escolhido.
Do ponto de vista químico, a paixão é muito semelhante ao vício. Um das regiões cerebrais intensamente estimuladas em ambas às situações é o Centro do Prazer e Recompensa (ou área tegmentar ventral) situada bem na área central do cérebro, onde está o sistema límbico. E, uma das principais substâncias liberadas é a dopamina, que "provoca" a sensação de prazer.
A antropóloga Helen Fisher e colegas usaram a ressonância magnética funcional para visualizar a atividade de algumas áreas cerebrais em dez mulheres e cinco homens que estavam muito apaixonados, mas tinham sido rejeitados pelos seus parceiros há aproximadamente dois meses.
Mulher deprimida
Os participantes visua¬lizavam alternadamente uma fotografia do seu amado que o rejeitou (estímulo positivo) e uma fotografia de um familiar, uma pessoa emo¬cionalmente neutra (estímulo neutro), intercalado com um exercício de matemática.
O curioso é que para essas pessoas que sofreram o rompimento amoroso, as áreas ativas eram as mesmas daquelas pessoas que estavam apaixonadas. Ou seja, mesmo depois da ruptura do relacionamento, a pessoa continua tão ou mais apaixonada.
Uma das explicações evolutivas dos estudiosos é que como o objetivo primordial da natureza é manter, ao menos por um tempo, o casal junto por meio de uma ligação intensa e íntima (a paixão) com o objetivo de gerar filhotes, o período logo após a ruptura ainda sustenta (ou até, muitas vezes exacerba) a intensa ativação do centro do prazer. Isto provoca tentativas de reconquista com o intuito de buscar aquela potente e "única" fonte de prazer, que é o escolhido amado. É como se o cérebro fizesse um último esforço para trazer de volta o "objeto" que gera prazer e motivação para o ser apaixonado.
Infelizmente, essa busca um tanto desesperada pelo "objeto do prazer" traz dor e angústia. Por sinal, estes dois elementos são, provavelmente, consequência direta da ativação de certas áreas cerebrais após a ruptura. E, como as vias químicas ativadas são as mesmas do vício - por exemplo, da cocaína, algumas vezes a reconquista ou a "síndrome de abstinência amorosa" do outro passa pela violência, tais como violência física, tentativas de morte e até assassinatos.
Vale ressaltar que esses primeiros resul¬tados sugerem também que as regiões cerebrais associadas com avalia¬ção de riscos para grandes ganhos ou perdas, ponderações sobre as intenções e ações do ex-parceiro, avaliações das opções e regulação das emoções, aumen¬tam sua atividade quando alguém é rejeitado por um parceiro amado. Isto é, após o rompimento as pessoas vão aprendendo a lidar com a perda do outro e esse processo demanda tempo.

A velha receita para curar a dor

Por isso, o que pode ajudar um coração partido a superar a dor, é a boa e velha receita prática: dar um tempo para o processo natural da perda; se distanciar do outro; olhar em volta e descobrir, aos poucos, que a vida continua, e que nada como um novo amor para "curar" o passado. Não desista de encontrar o seu verdadeiro amor!

Um comentário:

  1. Olá marcelo eu no 7 casamento tive algumas superaçoes possitivas em alguns rompimentos outras nem tanto.não posso disser felismente ou infelismente tive que passar por isso..vamos láO fim de um relacionamento pode significar uma reviravolta na vida de qualquer mulher. E isso não significa somente mudar o corte dos cabelos, emagrecer quilos e mais quilos ou ainda sair sorridente por aí. "Em casos em que uma relação não dá certo, a mulher pode preencher o vazio deixado. Ela pode transformar o amor pela pessoa em amor por ela mesma", comenta o psicólogo Mauro Godoy.

    Godoy salienta ainda que o "erguer a cabeça e seguir adiante" é algo saudável e uma fase que pode indicar o amadurecimento da mulher. "Sofrer é saudável porque amadurece, mas reagir e investir em si mesma é ainda mais saudável. É o amor próprio e a lucidez. É quase que obrigatório, por ser uma forma de sobrevivência". Então, se você acabou de levar o famoso "pé na bunda", o jeito é juntar os cacos e canalizar energia em tudo o que lhe possa fazer bem. E isso pode significar cuidar do corpo, investir na carreira ou ainda em uma viagem que você sempre sonhou.

    "Eu não teria investido na minha carreira profissional se ainda estivesse casada", comenta Gisele. Assim como para ela, o término da relação foi o ponto de partida para o mergulho profissional da relações públicas Sheila Laranjeiras, 24 anos. "Me transformei em uma workaholic. Chego a trabalhar 19 horas por dia", conta. Depois do fim do relacionamento, Sheila precisou de seis meses para se recompor e seguir em frente. "Foi bastante dolorido, precisei de um tempo para voltar a minha rotina normal", relembra.

    Saiba ver a luz no final do túnel
    Segundo a psicóloga Sueli Castillo, o fim de um relacionamento pode ser bastante traumatizante, independentemente do grau de sentimento que exista. "Lidar com o fim de uma relação, ainda amando, gostando ou apenas acomodada em uma situação, é lidar com o deixar de ter, com as perdas. Essa situação causa muita angústia e desassossego para as pessoas", explica.

    A psicóloga comenta ainda que o amadurecimento vem com a superação da dor da separação e com o desejo de transformar o que aconteceu de negativo na relação em aprendizado. A maneira como se lida com a situação, como a capacidade de recomeçar, a culpa e a readaptação social, são fundamentais para o crescimento pessoal da mulher. "Brincar de avestruz, enfiar a cabeça na terra e fazer de conta que nada aconteceu não leva ninguém a nenhum tipo de crescimento e amadurecimento."

    Mas não é porque sua vizinha saiu aparentemente ilesa de um "pé na bunda" que você tem que ter a mesma reação. "Existem pessoas que têm resistência emocional, que enfrentam uma dor cara a cara, conscientemente", conta Godoy. O psicólogo diz ainda que mulheres que nunca passaram por uma perda tendem a ter menos estrutura para superar um rompimento amoroso. "Pessoas com mais vivência têm mais 'facilidade' em superar uma perda grande."

    Independentemente da idade ou da experiência amorosa, é fundamental que se perceba o fim de um ciclo amoroso para que um outro possa ser começado. "É natural e extremamente saudável essa reciclagem na história de vida da mulher. Investir em estudos, buscar uma profissão ou começar a atuar no mercado de trabalho torna a mulher mais independente, ampliando sua visão a respeito de si mesma e do mundo no qual está inserida", finaliza flavio tsitsa

    ResponderExcluir