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01 novembro, 2011

Pesquisa revela hábitos sexuais das mulheres brasileiras

Os hábitos sexuais das brasileiras estão mudando: em média a iniciação ocorre mais cedo e o número de parceiros aumentou, revela a pesquisa nacional….




Todo mundo faz, mas o assunto continua sendo tabu. A Fundação Perseu Abramo e o Sesc espiaram os hábitos sexuais femininos.

A primeira constatação foi que elas começam mais tarde: com 18 anos e um mês. Dois meses mais cedo do que há dez anos. Para os homens, a média de idade é bem menor: 15 anos e nove meses.

O número de parceiros delas aumentou. “Minha nossa! Meu marido vai ouvir isso? Olha acho que já foram uns 20 homens”, fala a cantora Lurdes Batista.

A Lourdes é uma raridade. Em média, as mulheres entrevistadas tiveram 3,4 parceiros ao longo da vida. Os homens, 22,4 parceiras. Foi o que eles declararam.

“Os homens podem ter exagerado ao declarar o número de parceiras que tiveram. E as mulheres, ao contrário, podem ter omitido algumas experiências”, diz o coordenador da pesquisa Gustavo Venturi.

Numa pesquisa similar, feita há dez anos, em vez de 3,4 parceiros as mulheres tinham feito sexo com apenas 2,6 homens, em média, ao longo da vida.

Existem várias razões para essa mudança de comportamento. Dessa vez, os pesquisadores encontraram menos mulheres daquela geração que se casava virgem e passava a vida inteiro fiel ao marido. Além disso, hoje elas se casam mais tarde e têm mais experiência até assumirem um relacionamento estável. Mas ainda existe uma outra explicação para este aumento no número de parceiros, a traição: outro assunto proibido. Nem no bar do corno, em São Paulo, encontramos- digamos – frequentadores assíduos.

- Você é corno?
“No momento não”, diz o administrador Alexandre Clemente.

Claro que não, mas elas estão traindo – 12 % das entrevistadas assumiram que tiveram relações extra-conjugais. Os motivos:

- 35% por vingança/pra provocar ciúmes;
- 26% por não se sentirem valorizadas no relacionamento.

É tudo falta de sexo?

á ouviram dizer que mulher mal comida é estressada? E quando um cara tá de mau humor tem sempre um engraçadinho pra perguntar se o sujeito dormiu de calças jeans, já perceberam? Que sexo relaxa, todo mundo já sabe. E que a falta dele nos deixa beliscando azulejo também é de conhecimento geral. Mas recentemente descobri que isso já foi objeto de estudos científicos. Tava conversando com um amigo sobre o massageador erótico que certa marca de eletrônicos lançou, porque o negócio é um loosho de design e deve fazer loucuras, daí ele me contou que viu um documentário sobre como surgiram os vibradores. Segundo ele, os vibradores eram utilizados por médicos em pacientes que supostamente sofriam de histeria. Curiosa que sou, fui googlar pra descobrir se o babado era esse mesmo e encontrei reportagens interessantes sobre o tal tratamento e sobre a então invenção dos vibradores.
Pra que vocês possam entender o que tem a ver uma coisa com a outra, voltemos a Hipócrates, o pai da Medicina, que denominou o mal como histeria feminina. Acreditava-se que a histeria era causada por conta do descontrole feminino, e então descobriu-se que uma certa “massagem” na vulva era capaz de ao menos cessar a crise. Só que não existia vibrador, então a massagem era manual mesmo. Como a histeria é considerada uma doença crônica, os ataques eram constantes, portanto quem aplicava o tratamento tinha uma clientela fiel. Não sei porque diabos a mulherada da época não se ligou que elas poderiam fazer o trabalho por si e resolver o problema sem sair de casa, sem pagar, mas daí creio que entraríamos num assunto muito mais complexo, já que os tabus sobre a sexualidade feminina sempre foram presentes na história. Ou elas faziam e ninguém sabe, ou a mão do médico era mais gostosinha.
O tal tratamento era eficaz, só que como um médico gastava em média uma hora pra ‘acalmar’ cada paciente, a tecnologia entrou na história. Foi então que, a pedido de franceses – sempre eles, neah?! – um relojoeiro suíço criou um vibrador a corda. Daí por diante, foi só alegria. O que um médico demorava uma hora pra fazer, o vibrador resolvia em 10 minutos. E a essa altura, os tais médicos assumiram que o tratamento era ’sexual’, mas não podiam deixar as pacientes na mão…
Passou-se então a encomendar os próprios vibradores, que depois foram produzidos em massa e ao longo do tempo o brinquedinho deixou de ser um aparato aplicado à Medicina, pra virar o que virou. Sobre essa história toda, existem livros – o da Dra. Rachel Maines, A Tecnologia do Orgasmo: Histeria, o Vibrador e a Satisfação Sexual das Mulheres, que inclusive foi fonte pro documentário Paixão e poder: a tecnologia do orgasmo; e o livro Godes’ Story (trocadilho com o nome do filme Toy Story e a palavra “godemichet”, “consolo” em francês), do jornalista Christian Marmonnier – que falam da histeria feminina, do orgamos, dos vibradores e a junção disso tudo.
Histeria e vibradores à parte, o estresse por falta de créu tem fundamento. Mulheres insatisfeitas sexualmente são um capeta de saias. Não que essa seja a única justificativa – TPM, trabalho, cólicas menstruais, família – tudo isso nos estressa. E é claro que isso não se aplica só às mulheres. Homens que não estão com a vida sexual em dia tendem a ser os piores chefes, os motoristas mais barraqueiros, e os tiozinhos mais inconvenientes, daqueles que quando veem um rabo de saia, soltam pérolas dignas do departamento de construção civil. Mas sexo faz diferença, sim, no nosso humor, nos nossos nervos, músculos, na nossa forma de tratar as pessoas que convivem com a gente. Concordam?