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16 dezembro, 2011

Sexo entre mulheres


17/01/2006
Mulheres que transam com outras mulheres também devem se cuidar. Todas estão sujeitas a DSTs e a outras doenças femininas.


 Nem sempre é fácil para uma mulher assumir que gosta de transar com outras mulheres. Isto é facilmente comprovado quando se pesquisa sobre o assunto: segundo o Ministério da Saúde, somente 3,2% da população brasileira se declara homossexual e todos homossexuais masculinos! E as mulheres? Simplesmente não existem estatísticas oficiais sobre o total de lésbicas no país!

Algumas pessoas ainda insistem em dizer que quem gosta de transar com pessoas do mesmo sexo já nasceu assim, ou seja, que ser ou não homossexual é uma questão genética. Mas, até agora, esta teoria ainda não conseguiu ser comprovada. Na verdade, o que se sabe é que a nossa orientação sexual não é estática, vai se moldando ao longo da vida e pode até mudar! Quem nunca ouviu falar de um pai de família, casado, na meia-idade, que de repente se separou e conheceu um garotão? Ou aquela mulher, com marido e filhos, que viajou sozinha nas férias, conheceu uma bela moça, resolveu experimentar transar com uma mulher e nem por isso deixou a família?

Pois é... poderia escrever um texto inteiro só citando estes e tantos outros exemplos. Mas, assim como no caso dos homens, sabemos também que muitas mulheres que gostam de transar com outras mulheres às vezes não assumem a sua preferência, seja por medo do preconceito, da rejeição, por vergonha de dizer do que realmente gosta ou por não saber como as pessoas queridas reagirão quando souberem. E esta postura pode trazer importantes conseqüências, inclusive em questões de saúde.

Você sabia que as mulheres também podem se contaminar com uma doença sexualmente transmissível - inclusive o HIV – quando transam com uma outra mulher contaminada sem proteção? Pois é... muitas não sabem e correm riscos quando compartilham os mesmos brinquedos eróticos sem preservativos ou praticam outras formas de penetração, como com os dedos e com a língua, sem a proteção adequada. Além disso, podem ser bissexuais, contaminando-se com um parceiro do sexo masculino.

Isto sem falar naquelas que assumem uma identidade e um papel masculino, mas esquecem que têm um corpo de mulher e que estão sujeitas aos mesmos problemas, como câncer de colo de útero e de mamas e, portanto, deveriam fazer periodicamente os seus exames preventivos.

Aí vão algumas dicas para quem quer se proteger na hora da transa entre mulheres: manter sempre as unhas curtas e bem aparadas para não machucar a parceira; usar luvas para fazer a penetração vaginal e/ou anal; colocar a camisinha no vibrador antes da penetração e não esquecer de trocá-la caso a parceira também for utilizá-lo; para o sexo oral, pode ser usado um preservativo aberto cortado ao meio que deve ser colocado esticado entre a boca e a vagina e/ou ânus da parceira, para proteger do contato com as secreções.