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07 outubro, 2010

Quando o Amor Acaba 2


  1. De repente, o que era luz se faz sombra. A época do namoro, as delicadezas e olhares apaixonados dão lugar à amargura, à aridez dos dias. E muita gente afirma: O amor acabou!
  2. Uma sentença que cai pesada sobre os ombros de quem ouve. O fim do amor talvez seja a mais triste notícia para um ser humano. Afinal, o amor move o Mundo e enche a vida de alegria.
  3. Mas será que o amor acaba? Afinal, é um sentimento tão forte que ultrapassa a barreira dos relacionamentos pessoais e deságua nas relações sociais.
  4. Onde há um grupamento humano há a necessidade de amor.
  5. Amor de pais, de filhos, de amigos. Amor entre um homem e uma mulher. Que importa de que tipo é o amor?
  6. Basta que ele exista para que seu perfume imediatamente transforme os ambientes, ilumine os olhos, torne o ar mais leve.
  7. E se é tão essencial o amor, por que o deixamos acabar ? Por que permitimos que ele se amesquinhe e seja sufocado?
  8. É que nem sempre sabemos priorizar o que realmente é importante. Nem sempre sabemos cuidar das pessoas que mais amamos.
  9. Por vezes tratamos mal justamente aqueles a quem mais queremos bem. São nossos pais, irmãos, esposos e filhos...
  10. Eles deveriam ser nossa prioridade, mas parecem estar sempre em último lugar. Para eles deveríamos guardar os gestos de delicadeza, os afagos, as palavras gentis.
  11. Pior ainda é quando permitimos que os abismos e silêncios aconteçam em nossa casa. É como um câncer, que começa devagarzinho, vai se instalando e se torna incontrolável.
  12. E tudo começa porque deixamos de conversar, de trocar experiências, de compartilhar o espaço que chamamos lar. E assim vamos nos afastando dos seres amados.
  13. E ainda há a negligência. Deixamos de falar, de sorrir, de dar atenção aos de casa.
  14. Concentrados em pessoas com as quais temos contato meramente social, aos poucos substituímos o grupo familiar pelos amigos, colegas de trabalho e até por gente que acabamos de conhecer.
  15. Assim vamos deixando a vida seguir. De repente, quando percebemos, o tempo passou, os filhos estão adultos, os irmãos casaram, os pais morreram.
  16. Ou estão idosos demais sequer para ter uma conversa divertida num fim de tarde. O trem da vida seguiu e nós nem o vimos passar.
  17. É quando chega o arrependimento, a saudade, a vontade de ficar junto mais um pouco.
  18. Nem sempre é preciso esperar: alguém que morre repentinamente, um acidente, uma doença inesperada.
  19. E percebemos, então, que desperdiçamos o tempo que estivemos ao lado daquela pessoa especial; daquele filho divertido; daquela mãe dedicada; daquele pai amoroso; daquele companheiro que estava bem ao lado, caminhando junto.
  20. Não. O amor não morre. Nós o deixamos murchar, apagar-se. É nosso desleixo, desatenção e preguiça que sufocam o amor.
  21. Mas basta regar com cuidado, sorrisos e carinho, para que ele reviva. Como planta ressequida, o amor bebe as palavras que lhe dirigimos e se reergue.
  22. O amor não morre nunca. Mesmo que acreditemos que ele está morto e enterrado, que desapareceu, ele apenas aguarda que um gesto de amor o faça reviver.
  23. Experimente! Olhe para as pessoas de sua família, para o seu amor, e lembre-se das belas coisas que viveram.
  24. Não deixe que as más lembranças o contaminem. Focalize toda a sua atenção nos momentos mais felizes. Abrace, afague, sorria junto, diga o quanto os ama.
  25. E se, de repente, seu coração acelerar, seus olhos ficarem úmidos e uma indescritível sensação de felicidade tomar conta de você, não tenha dúvida: são os efeitos contagiantes e deliciosos do amor.
  26. PENSEMOS NISSO!!!

QUANDO ACABA O AMOR





Tudo começa de forma lenta, gradual e imperceptível...
Aos poucos os espaços vão sendo preenchidos por desencantos e desgastes aparentemente naturais e que inevitavelmente se revelam insuportáveis.

De repente as mãos rendem-se ao peso das desilusões e o espelho trinca, despertando a inquietude contida em nossa alma.

A imagem que passa a ser refletida mostra-se desfigurada,
distorcida e marcada pelas rugas das mágoas, das insatisfações, das agressões verbais, dos ressentimentos e do ódio inconsciente que tenta invadir o nosso coração.

A partir daí, torna-se impossível encontrar aquele fio de esperança capaz de recompor a harmonia, a paz, a compreensão, a cumplicidade, o respeito as individualidades, o carinho e o amor.

Chega-se, infelizmente, ao fim de uma estrada sem retorno.
Percebe-se, então que, ao longo dessa viagem, tivemos como companheiros inseparáveis, nossos mortais inimigos: o silêncio e a acomodação.

É fato, também, que a trinca causada no espelho da nossa alma, por menor que seja, torna-o incapaz de refletir a nossa imagem com o brilho da paz, da felicidade e do amor.

Por mais que lutemos, nossa mente passa a não responder aos apelos da alma. Nossas mãos, aliam-se aos nossos corações mas não conseguem redesenhar o futuro.

O traços são meros rabiscos imperfeitos, disformes, desfigurados e desencontrados...

Infelizmente não dá mais...o amor acabou...partiu sorrateiramente sem avisar ao nosso coração...é o fim.

Diante de todos esses acontecimentos resta-nos, apenas, seguir em frente. Caminhar por uma estrada desconhecida em busca de novos horizontes. Em busca de uma nova vida e, quem sabe, de um novo amor que possa trazer de volta a alegria de viver.

Mas, certamente, jamais se apagará de nossa memória toda a história que um dia escrevemos no portal da nossa vida. As lembranças jamais nos dirão adeus.

Lágrimas poderão brotar em nossos olhos, mas não serão de arrependimentos, serão das saudades que se perpetuarão em nossa alma durante o nosso novo caminhar pela vida.

Assim, cabe exclusivamente a nós abrirmos o nosso coração
para que a felicidade nos brinde no novo amanhecer que nos espera.

E, certamente, seremos felizes outra vez onde quer que estejamos.

Pense nisto!