Tradutor

http://1.bp.blogspot.com/-cTQ6nQS_FEg/T-9PuIglwxI/AAAAAAAABG4/NILfi6iRsc8/s1600/banner-amor.jpg

20 março, 2011

Sexo com freqüência

27/04/2008 às 10h06


Estresse, correria, rotina, pressão, falta de privacidade. E a vida sexual, onde fica? A queda da freqüência sexual tem sido reclamação corriqueira nos consultórios médicos e tema freqüente nas rodas de conversa entre mulheres. 

Sim, porque em uma cultura predominantemente machista como a brasileira, é difícil um homem assumir que anda ‘negando fogo’ em casa. 

Uma pesquisa realizada pela fabricante de camisinhas Durex mediu a freqüência sexual de 41 nações mundiais. 

Os resultados revelaram que o Brasil está em 32º lugar no ranking, com uma média de 96 relações sexuais por ano, representando uma média de oito relações mensais e duas semanais. 

A média, na avaliação do sexólogo João Benévolo, é boa. Embora seja difícil falar em número ideal, já que isso depende do casal e da pessoa. 

O ritmo sexual, de acordo com ele, é bastante pessoal. Além disso, essas pesquisas não fornecem dados seguros, pois as pessoas tendem a mentir sobre a média de relações sexuais por constrangimento. 

“Muita gente se compara a outros casais, dizendo que a amiga ou o amigo transa todos os dias ou cinco vezes em uma noite, mas há que se levar em consideração que vivemos em uma cultura machista. Muitas pessoas gostam de ‘contar vantagem’ quando o assunto é sexo. Ninguém gosta de assumir que anda com a freqüência sexual em baixa.” 

Ele conta que há pouco tempo atendeu um paciente que estava preocupado com a falta de desejo sexual entre o casal e confidenciou que quando esse assunto entrava em pauta entre os amigos, ele exagerava a média sexual do casal por vergonha de assumir o problema. 

O médico avisa que a queda da atividade sexual entre casais duradouros é natural e só deve ser preocupante se estiver incomodando um dos dois. 

“É normal que com a rotina e a pressão do dia a dia as pessoas não estejam sempre dispostas a fazer sexo. Imagina, em cidades como São Paulo, o sujeito trabalhar até 12 horas por dia e ainda enfrentar um engarrafamento de 130 quilômetros até chegar em casa. Ele fica morto. Não há desejo sexual que agüente.”