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23 novembro, 2020

Mulheres traem e colocam a culpa nos homens, diz pesquisa

Falta de amor, romance e atenção são os fatores que levam a traição




Quando o assunto é traição a polêmica é inevitável. Entre os que pensam que uma atitude dessas não é digna de perdão há sempre os que aceitariam dar uma segunda chance. Pesquisa realizada com 1.279 pessoas da classe média do Rio de Janeiro mostrou que a principal justificativa para a traição feminina é a insatisfação com o parceiro. A autora do estudo é a antropóloga Mirian Goldenberg, autora de vários livros sobre o assunto, entre eles "Por que homens e mulheres traem?".
De acordo com os dados levantados pela especialista, quase a totalidade das mulheres entrevistadas atribuem a culpa ao homem dizendo que faltava amor, romance e atenção. Algumas alegaram ainda vingança e melhora da auto-estima. As respostas dos homens foram completamente diferentes. Simplesmente disseram que traem por instinto, atração física e vocação.
Diante da pergunta "Se você traísse contaria ao seu parceiro/a?", a resposta foi de que apenas 47% das mulheres teriam coragem de assumir que foram infiéis, enquanto que 60% dos homens declarariam a traição. "Para as mulheres a falta de intimidade emocional com os parceiros é uma das maiores barreiras para que elas assumam uma traição, já para os homens seria a falta de compreensão por parte das parceiras", disse a antropóloga.
E quando se fala em perdão os homens são os mais durões. A pesquisa mostrou que apenas 40% deles disseram que perdoariam a parceira numa situação hipotética de traição. Já 80% das mulheres aceitariam seus parceiros de volta. "Essa dureza masculina se deve ao fato de que para os homens a pior situação que existe é se passar por corno", afirma Mirian.
Segundo dados do IBGE um índice de 71% das separações solicitadas por mulheres são motivadas por traição masculina. "Todos esses dados só nos mostram que em relação à infidelidade ainda há um privilégio masculino, já que ele é o único que se percebe e é percebido como sujeito da traição. Enquanto a mulher, mesmo quando trai, continua se percebendo como uma vítima", conclui a antropóloga.

14 dezembro, 2019

Confira dicas para decifrar sinais de sedução

A sedução é uma arte sutil em que é preciso prestar atenção nos olhares, gestos e sorrisos. É uma espécie de "diálogo involuntário", que acaba revelando os mais profundos desejos.







Quando, por exemplo, você está em um bar, ou no trabalho, ou até mesmo na rua, os olhares, gestos e sorrisos que você recebe ou dá podem, em questão de segundos, estar carregados do que se pode chamar de "sinais chaves de sedução".

O incrível é que é possível aprender a ler cada um desses sinais da paixão. Se você conseguir decifrar tais sinais, vai se adiantar na hora da conquista. Sabendo o que o gesto de um homem realmente quer dizer, você ficará melhor preparada para suas atitudes futuras.

Lembre-se de que a manifestação do interesse sexual vai além da paquera natural entre um homem e uma mulher. A seguir, veja algumas pistas que podem ajudá-la na hora da sedução:

1. Contato visual
Olhar atentamente para alguém e manter contato visual por alguns segundos, mesmo que existam outras pessoas ao redor, pode ser um sinal de demonstração de interesse.

2. O sorriso
O sorriso é a expressão universal de que algo está agradando. Você deve se fixar bem para poder diferenciar aquele que demonstra simpatia ou cortesia, daquele que pretende ser uma forma de encantar a outra pessoa. A diferença entre ambos é a naturalidade, sendo que as segundas formas são mais fáceis de identificar porque são amplas e simétricas.

3. Posição do corpo
Para demonstrar que se tem muita vontade de estar com alguém, deve-se ficar a pelve (parte do abdome em que ficam os órgãos genitais) voltada para frente da pessoa, como uma forma inconsciente de dizer "Estou aqui, olhe para mim". A maioria dos homens faz isso e não se dá conta dessa atitude.

4. Distância da outra pessoa
Um homem que busca algo mais sempre terá a tendência de invadir seu espaço pessoal, assim como as mulheres com seu "alvo de interesse". É uma interação normal, em que a pessoa costuma ficar a uma distância de mais ou menos um metro da outra, mas é normal que se tente ficar ainda mais próximo da outra pessoa.

5. O toque
Quando alguém costuma tocar muito a outra pessoa, provavelmente é porque está interessado nela, principalmente se o toque for em zonas específicas do corpo como a parte baixa das costas (chamada lombar), nas pernas ou na cintura.

6. Gestos faciais
Falar com alguém mordendo os lábios é um sinal inconsciente de sedução. É como se a uma pessoa na qual se tem interesse tivesse despertado o seu "apetite". Pupilas dilatas também indicam uma atração pelo outro. 

Gestos masculinos podem revelar se ele está caidinho por você

Você está sentada em uma mesa de bar com amigos e repara na presença de um homem mais adiante. Pronto, o alvo de paquera da noite já foi achado e você começa a mandar sinais de que está a fim. Depois de gastar um bom tempo em trocas de olhares e risadas você já não sabe mais se deve continuar investindo ou se tudo não passou de uma bela perda de tempo.




Mas não desanime! Alguns sinais bem simples podem indicar se ele foi fisgado e está caidinho por você. Segundo Tracey Cox, em seu livro Atração - Decodifique a Linguagem do Amor, as mulheres têm 52 gestos para demonstrar que estão interessadas, enquanto os homens comuns possuem, no máximo, 10 deles para atrair a mulher.

Um jeito fácil de começar a reparar nos sinais que o homem emite é prestar atenção em suas pernas e pés. Detalhes simples e usuais denunciam se ele foi fisgado ou não: o pé dele aponta em sua direção; com as pernas cruzadas, ele aponta a que está por cima para onde você está; sentado, ele mantém as pernas afastadas e os pés firmemente plantados no chão, direto para você; os pés dele encontram os seus.

Tá legal, talvez não seja tão fácil assim ficar medindo em qual direção o pé dele está apontando, principalmente se vocês estiverem dividindo a mesma mesa. Tracey lista ainda outros detalhes que ajudam a mulher a decifrar se o homem está ou não a fim dela. Sutil, porém certeiro, é a breve levantada de sobrancelhas quando ele lhe vê pela primeira vez. "Levantar a sobrancelha faz com que os olhos fiquem mais abertos, permitindo refletir mais luz e fazendo-os mais brilhantes, grandes e convidativos", diz a autora.

Mas não se iluda, pequenos detalhes pesam, e muito, durante uma paquera. Repare, por exemplo, no jeito que você brinca ou segura o canudo da bebida. A autora dá uma dica: "Nunca os mastigue!", isso pode cortar o tesão na hora. O melhor seria acariciar os lábios com o canudinho, não acha? Detalhes como alisar uma taça ou uma garrafa podem ainda indicar que você está sonhando acordada e com pensamentos bem quentes.

Se você quer ter sucesso em uma paquera, é importante ainda conhecer em quem se está investindo. Segundo Pierre Weil e Roland Tompakow, autores do livro O Corpo Fala - A linguagem silenciosa da comunicação não-verbal, pode-se dividir as pessoas em três grandes grupos: as que predominam o amor aos prazeres simples e triviais, os que predominam o sentimento e ainda aqueles que amam o raciocínio.

Cada uma delas apresenta uma postura padrão, como o peito estufado, ombros caídos e nariz empinado, e, logo, uma necessidade a ser suprida. Paquerar é ainda um encaixe das expectativas envolvidas, por isso, se tiver a sua frente um homem com o corpo inclinado para trás ou de braços cruzados, não espere nada além de uma rejeição.

Sinais que mostram que ele está caidinho por você:
- Os lábios dele ficam entreabertos enquanto olha para você;
- As narinas se alargam e o rosto parece que se "abre";
- Ele tenta de tudo para chamar sua atenção (vale aqui reparar naqueles gestos exagerados que surgem quando você está por perto);
- Ele alisa ou levanta o cabelo para ficar mais atraente;
- As sobrancelhas dele permanecem um pouco levantadas enquanto você está falando;
- Mexe nas meias e puxa-as para cima, para ter uma melhor aparência;
- Ele estica todos os músculos para exibir o corpo e mantém-se sempre em sua frente;
- Ele vai deixar que você perceba que ele está examinando seu corpo todo;
- Enquanto estiver sentado a sua frente, ele vai abrir as pernas para que você possa ter uma visão da área peniana;
- Em pé, ele mantém as mãos no quadril enquanto conversa com você. Isso indica que ele está bem com o próprio corpo e ainda aponta para as próprias genitais;
- Vai tocar o rosto muitas vezes enquanto conversa com você. A combinação de excitação, vaidade e auto-erotismo denunciam o interesse dele por você;
- Ele vai começar a apertar e girar o copo ou a lata que estiver segurando, em um ato inconsciente que denunciam no que ele está pensando: sexo;
- Vai lhe emprestar o paletó, caso você sinta frio. Em outras palavras, vai marcar o território que considera dele.

29 novembro, 2019

Se você deseja que sua mulher seja uma puta na cama… – Parte I


por Gustavo Gitti
em 26/06/2008 às 11:15 |

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Quero explorar o clichê, às vezes atribuído a Nelson Rodrigues, que diz que a mulher ideal é “uma dama à mesa e uma puta na cama”. Sobre ser dama, acho uma idéia tola. É o segundo adjetivo que me atrai por estar associado a uma série de pontos que considero importantes.

Muitos homens reclamam que suas parceiras não se soltam na cama, não têm iniciativa, ficam paradas demais, não capricham no oral etc. Ao mesmo tempo, fora da cama, eles não agem como homem – hesitam, vacilam, ficam sonolentos, desatentos – e, ainda assim, tentam assumir o controle e a posição de homem na hora do sexo. Não é à toa que a coisa toda não funciona!
na-cama
Esperando ser aberta… e não, não ache que você já sabe fazer isso.
O que é ser puta senão liberar por completo todas as energias femininas em gemidos, emoções, tremedeiras, contrações, curvas, lambidas, inversões de pernas e reboladas? Ficar inteiramente entregue, rendida, aberta. Ser possuída, invadida, desrespeitada. Identificar-se com as surpresas da vida, as forças da natureza e as belezas da arte. Explorar e ser explorada, sem restrições.
O que me interessa, pois, não é o perfil dessas mulheres, mas o dos homens que são capazes de proporcionar tal liberdade às suas parceiras. Com base em minha pouca experiência na cama e fora dela, posso dizer que se você deseja que sua mulher seja uma puta na cama, então:

1. Tenha direcionamento na vida

A ex-bailarina Toni Bentley, em A Entrega: Memórias Eróticas, conta que, enquanto os outros homens a comiam entrando e saindo de seu corpo, seu maior amante metia como se estivesse indo a algum lugar. Qualquer mulher é atraída por um homem que sabe o que está fazendo e para onde está indo.
Se você não sabe para onde está indo na vida, quando pegar na mão de uma mulher, para onde a levará? O que vai mostrar, o que terá a oferecer? Uma mulher não consegue confiar em um homem sem direcionamento. Imagine a cena: você no carro dirigindo sem saber o caminho, ela ao seu lado com um mapa, preocupada, querendo parar para perguntar, sem conseguir relaxar, dormir, ouvir música ou simplesmente fazer carinho em você. Ou seja, sem ser sustentada por sua condução, ela não consegue se entregar.
Conduzi-la, no entanto, não significa controlar ou impor seus desejos a ela. O direcionamento é manco se não vier acompanhado de uma espécie de sensibilidade. Assim, que você pega na mão de uma mulher, você passa a pensar por dois, agir por dois – surge o “nós”. Ela confiará na sua condução na exata medida em que você souber levá-la para o melhor que ela pode ser, além de facilitar a expressão de tudo o que ela já é.
Ter direcionamento tampouco significa guardar certezas. De fato, nunca sabemos para onde estamos caminhando. Podemos ver um oásis e terminar correndo em direção a um abismo. A vida é traiçoeira, escorregadiça. No entanto, nosso coração pode pulsar em uma direção. Temos um horizonte à frente e é por essa visão que nos movemos. Ter direcionamento não é tanto se preocupar com o próximo passo quanto manter os olhos no horizonte – e quanto mais vasto e infinito for esse horizonte, melhor.
Muitas vezes vamos ficar confusos, perturbados, zonzos, sem saber o que fazer. Ainda assim, se tivermos direcionamento, nosso coração continuará pulsando e o horizonte continuará lá, límpido, nítido, luminoso. Sem isso, não temos saída: vamos nos perder completamente.
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- Esquerda?
- Direita?
- Ah, vamo ficar parado mesmo. Alguém aí trouxe um Chapinha?
Nossos objetivos na vida mudam, mas o fato de tê-los não deveria oscilar. E não só ter objetivos, mas ter objetivos elevados. Nossas metas e suas múltiplas ações deveriam brotar de uma única motivação elevada. Eis um bom exemplo: “Que cada experiência possa expressar minha liberdade ao mesmo tempo em que a expande. Que cada instante não se torne condicionamento nem prisão. Que eu possa superar meus obstáculos e fixações para então agir a favor dos outros. Que minha simples presença ative a liberdade, a abertura e a felicidade dos outros”.
Pense, há pessoas que vivem de modo que a mera lembrança de suas palavras ou a visualização de sua imagem, séculos depois, traz sabedoria e alegria a incontáveis seres. Isto não é impressionante?
Imagine um homem que se move em busca de liberdade, profundidade e presença . Seu direcionamento pode ser chamado de “espiritual”, ainda que ele tenha muitas atribuições e preocupações profissionais, financeiras, filosóficas, emocionais, corporais, estéticas… Seu foco não são os projetos profissionais ou relacionamentos. Nada disso. Então, quando se envolve com uma mulher, de alguma forma ela sabe que o sentido da vida daquele homem não está no trabalho, no dinheiro, no sexo ou nela mesmo. Ela consegue sentir de onde vem sua energia e naturalmente se vincula a isso, se deita nessa base – essa dimensão passa a ser uma das fundações do relacionamento. Quando tudo desabar, quando ele ficar sem grana e doente, talvez ela ainda possa confiar nele e se sentir segura. Tudo depende da textura do mundo em que vivemos, da profundidade de nossa visão e do tamanho de nosso horizonte.
E você? Qual sua motivação?

2. Não deixe rastros

Pendências, coisas mal-resolvidas, sujeira, relações viciadas, preocupações, energias dispersas em seres e situações do passado. Se você você levar tudo isso para a cama, como poderá fazer amor livremente? Como poderá foder sua mulher com 100% de seu corpo e mente?
Limpe sua vida, alinhe suas ações com sua motivação, diminua o poder que seu passado e futuro tem sobre seu presente. Viva sem deixar rastros ou pendências por todos os lados. Caso contrário, será essa confusão o que você vai oferecer para os seres ao redor.
confuso
Caralho, sabia que tinha esquecido de responder aquela merda de e-mail!
Comece com coisas simples. Depois de comer uma pizza, imediatamente jogue fora a caixa e lave os pratos. Ou seja, apague os rastros de sua ação. Quem disse que lavar pratos é uma ação feminina? Na verdade, lavar pratos é uma prática espiritual, algo que pode ser bastante masculino. Sem falar que a mulher pode usar esse tempo para pintar as unhas (que depois vão deixar rastros em você).
Estaremos todos mortos e esquecidos daqui a pouco. Viva já morrendo, já deixando tudo pra trás. Descubra o que você precisa para morrer com um sorriso no rosto. E faça, seja. Descubra o que faria os outros morrerem com um sorriso no rosto, e aja para que isso aconteça. Coloque brilho e vida nos olhos alheios.
Você está pronto para morrer?

3. Não se mova, fique

Tudo aquilo que você consegue tirar de uma mulher, tudo aquilo que você consegue por esforço ou controle, fazendo seus próprios movimentos, é pouco perto do que ela pode lhe dar se simplesmente se sentir livre. Isso vale para a vida também. Sempre que buscamos algo, nossa agitação atrapalha o movimento natural dos fenômenos. Nossa movimentação impede a circulação das coisas.
Apenas fique. Sua presença aberta permite as loucuras dela. Sua profundidade ativa nela uma vontade de aventura, de explorar o desconhecido, de arriscar ser mais. Seu olhar imóvel faz com que ela queira dançar mais e mais e mais… Se você se move, ela pára logo no começo do striptease, assim que fisga sua atenção, rende sua mente. Se você não é capturado, ela rebola ainda mais, vem para cima, arranha, suga, surpreende você. Se não se move, você pode movê-la. Arremessá-la de um lado a outro, na cama e na vida, conduzi-la para que ela seja mais do que ela mesma pode imaginar. Para um homem livre, a dança segue, desobstruída.
Você se move mais do que sua parceira?
Aguardem, em breve a segunda parte do artigo…

18 novembro, 2019

O que as mulheres pensam do sexo anal?

Uma pesquisa feita por uma revista feminina mostra que uma grande parte das mulheres não pensa contra esta maneira de fazer sexo, mas tem medos e receios.


Pesquisa sobre sexo anal
Pesquisa sobre sexo anal
A grande verdade é que existe muita lenda sobre o sexo anal e a finalidade deste blog é oferecer a visão de uma mulher sobre esta maneira maravilhosa de se obter prazer.

Sexo: dúvidas constrangedoras respondidas numa boa


Os especialistas Fátima Protti e Théo Lerner colocam um ponto final nas questões mais íntimas das leitoras

24/05/2010 10:18

Sabe aquelas perguntas chatas que a gente não costumar ter coragem de perguntar para o médico? Reunimos quatro delas nessa coluna especial, que conta com a participação do ginecologista e terapeuta sexual Théo Lerner.

É normal soltar ar pela vagina após (ou durante) a relação sexual?

É normal e perfeitamente comum. Isso porque durante os movimentos de entrada e saída do pênis o ar pode ficar preso na cavidade vaginal e, ao término do coito, esse ar passa a ser liberado. Algumas posições favorecem essa ocorrência, como “de quatro”, por exemplo.

Faz mal transar menstruada? Interfere na cólica?
Fazer sexo durante a menstruação não provoca nenhum dano direto à saúde. Entretanto, o rompimento dos vasos sanguíneos da camada interna do útero deixa a mulher mais vulnerável às infecções sexualmente transmissíveis. O preservativo, que deve ser usado sempre, se torna ainda mais importante nesse período. Quanto à cólica, tudo depende da sensibilidade da mulher. Algumas substâncias presentes no esperma, em especial as prostaglandina, podem aumentar as cólicas em mulheres sensíveis – e a camisinha mais uma vez exclui essa possibilidade.
Como fazer sexo anal com higiene?
No sexo anal existe o risco de contato com as fezes depositadas no reto, que é a parte final do intestino, por isso a preocupação com a higiene é muito importante. Esvaziar o reto antes de praticar sexo anal pode diminuir os riscos de uma possível infecção causada pelo contato indesejável. Fazer uso de lavagem intestinal antes do sexo é muito importante, e o lubrificante a base de água pode ser uma boa pedida. E o mais importante: a camisinha é fundamental. 

Fazer xixi é sempre um drama após a transa, eu sinto minha vagina arder por algum tempo. O que acontece comigo?
Primeiramente é preciso detectar se o ardor está na uretra ou vagina, pois são canais diferentes. Sendo na vagina, ele pode ser causado pelo atrito do pênis durante os movimentos de entrada e saída da vagina – o que ocasiona certa escoriação, e a lubrificação insuficiente também contribui para isso. Nesse caso, um gel lubrificante pode resolver o problema facilmente. Outras possibilidades nos dois casos: inflamações, infecções, corrimentos e bactérias. Daí só um ginecologista poderá ajudar receitando o tratamento adequado.




Sexo: o conceito de normalidade muda de acordo com a época

História da sexualidade, de Peter Stearns, propõe reflexão sobre os costumes sexuais e revela curiosidades comportamentais


Vamos falar de sexo: o que é “normal” para você? O recém-lançado “História da Sexualidade” (Editora Contexto), livro assinado por Peter Stearns, traça uma linha do tempo sobre os costumes e propõe uma reflexão a respeito do comportamento sexual socialmente aceitável. A obra mostra que práticas sexuais podem ser condenáveis ou comemoráveis,  e isso só depende da época. Na moralíssima época Vitoriana, por exemplo, a fruta do pecado não era a maçã, mas a laranja. Tanto que foi proibido chupá-la em público. “De modo a evitar que as mulheres se deixassem levar por conotações sexuais”, explica o autor.

Na primeira parte do livro, que trata da sexualidade antes da época moderna, Stearns fala sobre a circuncisão feminina, que consiste na remoção do clitóris. O costume foi instaurado no período das sociedades agrícolas como forma de “controlar” a sexualidade das mulheres, e ainda perdura em algumas regiões da África.

De acordo com a psicanalista
s especialista em sexualidade e colunista do Delas, com o advento da pílula anticoncepcional e os movimentos da contracultura dos anos 60 e 70, o sexo deixou de ser feito só para procriação, mas também por prazer. Assim, a mulher conquistou o direito de ter orgasmo.

O livro aborda questões polêmicas para os dias atuais, como o sexo praticado entre dois homens, conduta amplamente aceita na Grécia no período das civilizações clássicas, entre 1.000 a. C. e 500 d. C. Sobre o tema, Regina lembra: “Um cidadão grego podia ter uma esposa, uma concubina e os efebos – garotos de 12, 13 anos que eram iniciados sexualmente por homens mais velhos”, diz.

Atualmente, a homossexualidade é condenada com pena de morte nos países islâmicos. A mulher, subjugada e sufocada, é impossibilitada de qualquer expressão sexual. Mas nem sempre foi assim. Segundo conta o historiador, nos primórdios do islamismo, cerca de 600 d.C, o sexo entre dois homens era recomendado para evitar o tédio e promover experiência. Faziam parte da concepção de paraíso islâmica não só as virgens mais formosas (houris), mas também meninos “brancos como pérolas”, os ghilmaan, que estariam prontos para servir aos mártires da fé. Relatos de contatos lésbicos no interior dos haréns também existiram.

Ainda segundo o historiador, o prazer sexual do homem e da mulher era valorizado nesse contexto, e valia tudo para o prazer, exceto sexo anal e durante a menstruação. Stearns descreve as recomendações da época: “As mulheres deveriam raspar os pelos pubianos para ficarem mais atraentes. Os maridos deveriam executar carícias preliminares e aguardar o orgasmo da esposa, para só então ejacular”.

Peter Stearns segue construindo a sua linha do tempo até chegar à era moderna. É nessa parte que ele dá uma amostra de como era difícil ser adolescente na Europa da Era Vitoriana (1837-1901). É que esse foi tempo de puritanismo e rapazes podiam ser enviados para o manicômio para serem tratados do “vício” da masturbação. “Inventaram coisas horríveis sobre a masturbação. No século 19 desenvolveu-se um horror à prática, pois só o que gerava filhos era permitido”, completa Regina.

O norte-americano fecha a sua obra discutindo a sexualidade na era da globalização, onde ele discorre desde a pornografia na internet até a popularização dos medicamentos contra impotência masculina, entre outras muitas questões do mundo contemporâneo.

Aproveitando a reflexão proposta sobre os diferentes padrões de “normalidade” ao longo dos tempos, fica a pergunta: o que vai ser a norma daqui para frente? Nossa colunista, Regina Navarro Lins, aponta a uma nova direção para os relacionamentos. “Eu acredito que estejamos caminhando para uma grande mudança na mentalidade do sexo e do amor. Eu creio que, num futuro próximo, a maioria das pessoas não irá querer se fechar numa relação a dois. Nós vivemos sob o mito do amor romântico que prega a fusão dos amantes e a exclusividade sexual. Mas estamos em tempos de busca pela individualidade, isso bate de frente com o amor romântico, levando com ele a questão da exclusividade”, finaliza. 

Curiosidades retiradas do livro “História da Sexualidade”, de Peter Stearns

A origem do “papai-mamãe”:
 Na Europa pós-clássica, (entre 476 e 1453 d. C), sexo antes do casamento era coisa de prostituta. Aliás, com o cristianismo em plena ascensão no período, só uma posição sexual era adequada: o papai-mamãe, que também ficou conhecida como ”posição missionária”.  

Métodos contraceptivos: Os métodos contraceptivos sempre foram uma preocupação. Mas antes da invenção da pílula e de outros meios de esterilização (vasectomia e ligação das trompas), já se fez “de tudo” para evitar uma gravidez indesejada. A “tabelinha” é praticada desde os primeiros tempos: “Evidências a partir de incisões em chifres e ossos sugerem que as mulheres tentavam monitorar seu ciclo menstrual para fins de controle de natalidade”, descreve o autor. Os gregos antigos inseriam na vagina a metade de um limão, como medida contraceptiva, uma espécie de espermicida natural. Com a mesma finalidade os egípcios usavam excremento de crocodilo. Alguns gregos também faziam oferendas aos deuses para provocar o aborto de um filho indesejado. E outros usavam uma mistura de sulfato de cobre como contraceptivo. Na África, entre 1870 e 1950, mulheres usavam grama picada ou retalhos para bloquear o colo do útero. 

Preocupação com impotência:
 Antes da invenção do Viagra, os homens já apelaram para tudo com o intuito de afastar o fantasma da impotência. Na Ásia, nos primórdios do budismo, era muito comum “pedir proteção” através de rituais e ervas. Naquela época, banhar os genitais em suco de pistache era receita comum. 

Suicídio em nome da honra:
 Na China, durante a Dinastia Qing (1644/1911), recomendava-se suicídio para uma mulher estuprada. É que, pela dificuldade de se provar o crime, algumas mulheres preferiam tirar a própria vida e, inclusive, a prática era estimulada pelo governo: “Havia quase um consenso de que o suicídio era a melhor solução para a mulher estuprada. Em tais casos, o governo Qing pagava as despesas com os funerais e providenciava uma placa atestando que a mulher preferira a morte à desonra”, relata Peter Stearns.

18 agosto, 2019

como enlouquecer qualquer mulher por voce!? e so hipnotizar ela!

                                                      Como Hipnotiza uma mulher
                                                   
                                                      Como enloguecer qualguer mulher e muito facio.
                                               
                                                      Seduza todos ao mesmo tempo!
                                                  
                                                      Seduza em qualguer lugar.

                                                
                                                          Veja como e facio!!!


 


21 fevereiro, 2019

Qual homem nunca se encantou por uma linda ninfeta?

Qual homem nunca se encantou por uma linda ninfeta? Qual homem nunca se sentiu atraído por uma lolita de saia colegial e rosto pueril? Atire a primeira pedra o homem que nunca ficou excitado com a irmã mais nova de uma namorada ou da esposa? Este é um fetiche muito comum entre os homens, muito mais comum do que as mulheres gostariam. O quanto este comportamento pode ser considerado perversão? E o quanto é fetiche? Nós homens estamos certos ou errados em sentir algo assim? O que vocês acham caros leitores e leitoras.
Ninfeta Malu Rodrigues
ninfeta Malu Rodrigues, de apenas 16 aninhos, teve que ser emancipada pelos pais para aparecer nua na peça “O despertar da primavera” e fazer fotos sensuais para a revista VIP.

Atualmente, onde abusos à crianças estão cada vez mais em evidência em nossa sociedade e onde se encaixa esse tipo de "atração"? É possível aceitar este tipo de comportamento com ou sem restrições? Será que um homem que se sente atraído por uma mulher bem mais jovem, ou que pelo menos aparente ser mais jovem, deve ser considerado tarado? Será que esse tipo de atração pode ser considerada um tipo de perversão, ou é somente uma fantasia sexual aceitável? O quanto disso é permitido e o quanto é inaceitável?

Obviamente não vou defender aqui nenhum tipo de pedofilia ou depravação com menores e a posição do blog quanto a isso é de completa repúdia. Portando, neste texto não discutirei abusos a menores ou algo semelhante. O que pretendo com este texto é discutir a relação com mulheres que já alcançaram a maioridade - ou estão próximas disto -, mas que aparentam ser mais jovens fisicamente e que já tenham discernimento suficiente para se relacionarem sexualmente e que eventualmente se envolvem com homens mais velhos por vontade própria. Algumas mulheres, até mesmo com mais de dezoito anos, podem realmente parecer bem mais jovens. São mulheres que costumamos chamar 'novinhas' ou 'ninfeta' e que ainda sustentam uma atmosfera pueril, aquela aparência ingênua e infantil. Isso não é tão incomum assim.

Para quem não sabe, uma ninfeta é um estereótipo de menina adolescente sexualmente hiperdesenvolvida e principalmente sedutora. O termo foi criado pelo escritor russo-americano Vladimir Nabokov, a partir do termo mitológico ninfa, em seu romance Lolita. Neste livro, ele descreve as ninfetas como garotas entre nove e quatorze anos, sexualmente atraentes, dizendo que estes são os extremos das idades para classificá-las. Ou seja, nove anos quase muito nova, e quatorze anos quase muito velha, para os padrões que criou de uma ninfeta. Devido ao romance, a palavra lolita pode ser também considerada como sinônimo, uma vez que se origina em Dolores, o nome da ninfeta pela qual o personagem principal do livro tem imensa adoração. Fonte: Wikipedia.
ninfeta lolita
Que homem é capaz de resistir a uma imagem como esta?

Lolita, foi publicado pela primeira vez em 1955. O texto é narrado em primeira pessoa pelo protagonista, o obsessivo professor de poesia francesa Humbert Humbert, que se apaixona por Dolores Haze, sua enteada de doze anos e a quem apelida carinhosamente de Lolita. O professor, que já conta com uma certa idade, desde o início se define como um pervertido e aponta como a causa disso um romance traumático em sua juventude. Em função deste início chocante, sem dúvida o livro ficou famoso como um dos romances mais polêmicos já publicados, tanto que antes de chegar ao público, foi rejeitado por diversas editoras. Fonte: Wikipedia.

Lolita 1962
Lolita versão 1962.

Lolita 1997
Lolita versão 1997, qual vc prefere?

Agora que conhecemos um pouco da origem do fetiche com as lolitas, a questão é: o quanto disto é repreensível? Devemos avaliar o caso de dois pontos de vista diferentes, a dos homens que se sentem atraídos por mulheres mais jovens ou aparentemente mais jovens e a das próprias lolitas.

 Para os homens, acredito ser inaceitável qualquer conotação sexual com menores de idade que não estejam preparados para isso. O que quero dizer com isso? Hoje em dia é difícil definir a partir de que idade uma mulher é considerada maior de idade ou com maturidade suficiente para decidir com quem se relacionar. Não estou me referindo a maioridade legal - que refere-se à idade em que a pessoa física passa a ser considerada capaz para os atos da vida pública (ou seja, para exercer direitos próprios de adultos, contrair obrigações e ser responsabilizado civil e penalmente por suas ações) - estou me referindo a idade em que uma mulher já estaria consciente de sua sexualidade e de seu corpo e no meu ponto de vista, este número pode ser muito inferior a idade jurídica. O que quero dizer é que hoje em dia uma garota de quatorze ou quinze anos pode já ter consciência sexual e muitas vezes a idade não a impede de se relacionar com jovens da mesma idade ou homens mais velhos. A verdade é que as pessoas fazem sexo, e em alguns casos desde muito cedo e não será um número imposto por uma lei que impedirá de fazerem isto. Não estou defendendo o relacionamento entre menores de idades e aqueles que são considerados adultos, não é isso, mas o fato é que coisas assim acontecem. Será que em nossa sociedade, se uma mulher mais velha se envolvesse afetivamente e sexualmente com um rapaz de quinze ou dezesseis anos,  isso seria tão grave quanto o mesmo caso com os sexos trocados? Pelo que sabemos, isso muitas vezes é considerado até mesmo louvável e o garoto que consegue algo assim é muitas vezes valorizado pelos homens em geral. É uma hipocrisia imensa que uma moça não possa fazer o mesmo.

Muitos podem argumentar que em tenra idade não há discernimento suficiente para decidir sobre sexo. Eu sinceramente acho que isso é muito relativo e é difícil definir o quão adulto ou responsável alguém pode ser. Pode acontecer - e todos conhecemos alguém assim - da sexualidade aflorar precocemente e isso não seria tão reprovável assim. Concordam?

Um outro ponto é tentar descobrir porque alguns homens se comportam assim. Porque uma lolita é tão atraente? Eu não entendo nada de psiquiatria, psicologia ou seja lá qual for a ciência que estude o comportamento humano, mas posso dizer como homem que os homens em geral realmente tem atração por mulheres mais jovens. Acredito que isso seja um comportamento evolutivo natural, ou seja, querer se reproduzir com a maior quantidade de fêmeas assim que elas atinjam a maturidade para a reprodução. Vamos entender o que isso significa:

A maturidade sexual corresponde à idade ou fase da vida em que um organismo pode já se reproduzir. É em geralmente considerada a mesma coisa que a idade adulta, ainda que sejam conceitos diferentes. Nos humanos, o processo de maturação sexual termina com a puberdade que não marca, contudo, a idade adulta. O início da fase da puberdade é variável, tendo diversos fatores envolvidos. Dentre os principais, podemos citar: a genética, a etnia (haja vista que há diferenças acentuadas entre culturas diferentes), influência do meio social (convívio com indivíduos mais velhos podem acelerar a puberdade) e diversos outros fatores biológicos e culturais. Geralmente para o sexo feminino a maturação sexual acontece entre os nove e os treze anos de idade e para o sexo masculino entre os dez e quatorze anos de idade. Este processo pode ser observado nos diferentes setores dos organismos, alguns mais evidentes do que em outros, como o aumento do peso e da altura. Fonte: Wikipedia.

Portanto, uma fêmea humana pode já estar preparada para se reproduzir aos nove anos de idade e é natural que os macho da espécie demonstrem interesse sexual por elas apartir desta idade e isso pode explicar este comportamento. Se tal comportamento é reprovável ou não já é uma outra estória. Biologicamente falando não seria tão reprovável assim.

 O outro lado da moeda seria o ponto de vista das lolitas. No filme, a personagem Dolores Haze nitidamente provoca o professor Humbert. O quão este comportamento feminino também pode ser reprovável?

Muitas mulheres são conhecidas desde a tenra idade por seu alto poder de sedução. Estas mulheres desde muito cedo já conhecem muito bem essa habilidade que possuem e sabem envolver um homem afetivamente e sexualmente. Será que um homem é inteiramente culpado ao sucumbir a esse tipo de sedução de uma ninfeta? Um homem quando é provocado por uma mulher mais jovem na minha opinião não seria culpado por seguir os seus instintos. Muitas garotas desenvolvem o corpo e a mente rapidamente na puberdade e algumas passam a usar essas "armas" de sedução muito bem. Como homem posso dizer que é difícil resistir a uma garota que usa seus atributos físicos e a sua inteligência com habilidade. Nem estou falando diretamente de beleza, estou me referindo a saber expor sutilmente os detalhes, as curvas do corpo, insinuar uma atração sexual. Muitas mulheres são muito habilidosas para fazer isso desde muito cedo.

Para concluir, devo fazer uma pergunta a vocês: um homem é culpado se cair nessa armadilha de sedução de uma ninfeta? Eu diria que não completamente! Claro que cada um terá a sua opinião sobre essa situação um tanto complicada e muito argumentos podem ser usados defendê-la, mas eu sinceramente não acho que o homem seja inteiramente culpado, pervertido ou irresponsável em fazer isso, desde que seja com o consentimento da ninfeta claro! E você caros leitores e leitoras do blog, o que acham deste relacionamento 'proibido' tão polêmico? Aguardo a sua opinião.

16 fevereiro, 2019

Como entender e agir diante da impotência sexual masculina

10/09/2010



ATENÇÃO: ESTE CONTEÚDO POSSUI TEOR SEXUAL E É IMPRÓPRIO PARA MENORES DE 18 ANOS. 

ATENÇÃO: ESTE CONTEÚDO POSSUI TEOR SEXUAL E É IMPRÓPRIO PARA MENORES DE 18 ANOS. 
Você esperou o dia inteiro para aquele programa a dois. Tomou um banho demorado, tirou da caixa alingerie nova e passou seu melhor perfume. Produção nota dez e hormônios a mil, mas quando chegou o momento, nada aconteceu. Apesar dos esforços de ambos, nada fez com que ele ficasse pronto para o sexo. A disfunção erétil, a popular "brochada", é mais frequente do que muitos imaginam, mas é assunto sempre de difícil trato para o casal, que levanta dúvidas, cria barreiras e muitos constrangimentos.
A economista Mariana Abreu preferiu fingir que nada havia acontecido quando o cara com quem estava saindo falhou justamente na hora agá. O momento era mais do que esperado, depois de alguns programas a dois nas últimas semanas e uns chopes a mais naquela noite. Após o barzinho, o destino escolhido foi a casa do rapaz e, a essa altura, Mariana já sabia exatamente o que ia acontecer. E estava adorando a idéia. "Durante os preliminares estava tudo ótimo, normal como nas outras vezes. Estávamos lá no bem bom. Na hora de colocar acamisinha, senti que ele estava meio tenso. Colocou e depois, brochou", conta.
“ Ele ficou todo preocupado, mas calado. Mudo mesmo. Puxei um papo, para ele não ficar se sentindo tão mal. Fiquei sem graça também”


A frustração foi inevitável e a inibição mútua. Diante do silêncio do rapaz, a economista seguiu a estratégia da dispersão, ou seja, tratou de puxar um assunto qualquer para desviar a atenção do problema. "Ele ficou todo preocupado, mas calado. Mudo mesmo. Puxei um papo, para ele não ficar se sentindo tão mal. Fiquei sem graça também. De repente foi melhor assim, porque é algo que não tem muita explicação. Falhou, porque falhou. Deve ter sidonervosismo dele", analisa.

A hipótese levantada por Mariana tem grandes chances de ser verdadeira, já que aos 27 anos - idade de seu parceiro - as causas psicológicas são as grandes motivadoras da disfunção erétil, como explica o Dr. Márcio Dantas, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Sexual e diretor da Clínica Plenus. "O problema pode ser originado por fatores psicológicos, orgânicos ou, ainda, por ambas as motivações, que ocorrem ao mesmo tempo. Porém, as causas variam conforme a faixa etária do homem", explica o médico.

Segundo ele, dos 30 aos 40 anos, as questões orgânicas passam a ser mais frequentes entre as razões para o problema, fator que, na etapa seguinte se acentua ainda mais. "Dos 40 aos 55 anos, há a queda na taxa de testosterona no organismo e isso leva a uma redução do desejo sexual. É a Síndrome do Envelhecimento Masculino, que antigamente chamávamos de andropausa. É algo absolutamente normal e que pode ser remediado. O hormônio pode ser reposto, trazendo muitos benefícios ao homem", esclarece o Dr. Dantas. A partir dos 55 anos, problemas como obesidade, diabetes e hipertensão irão dificultar muito a qualidade de ereção, como acrescenta o médico, alertando ainda para o fato de que o consumo excessivo de álcool e cigarro tende a agravar o problema.
A seguir, como reagir diante da brochada dele

Como reagir

Quando a "falha" acontece é normal que a mulher tenha dúvidas sobre a melhor maneira de reagir ao problema e, algumas vezes, na tentativa de ajudar, acaba piorando a situação. Para o artista plástico João Cortez, o melhor é esquecer o assunto momentaneamente, curtir o relacionamento de outras formas e deixar o sexo para depois. "Você está perturbado por si mesmo, sabe? Se a mulher faz cara de frustrada ou fica achando que é com ela, é pior ainda. Vamos deixar para lá, ficar pelado na cama conversando, tomar banho juntos, mudar de assunto. Quero que ela me abrace, me beije e se convença de que o sexo não era para aquela hora", explica.

Aos 28 anos, João sabe que fatores psicológicos são responsáveis por problemas deste tipo e, por isso, segundo ele, não adianta insistir na relação sexual de imediato. "Estou com o corpo inteiro, saúde boa. Quando acontece é coisa de cabeça. Espero colo. Não quero que ela fique me tocando, tentando me reanimar, porque não vai rolar. Vou ficar me sentindo 'o brocha' e ela, 'o bagulho'. Tem de rolar uma compreensão de que a 'brochada', embora seja um problema que quase sempre nasça do homem, vira uma questão do casal", comenta o artista plástico.

compreensão feminina é fundamental no momento. E quando o casal tem uma relação mais estável e íntima, a importância da participação da mulher, claro, é ainda maior, como explica a Dra. Carmita Abdo, professora de medicina da USP e coordenadora do Projeto Sexualidade. "A parceira tem um papel importantíssimo na busca pela causa do problema e de seu tratamento. Muitas vezes ela percebe que esse passo não vai ser dado porque o homem se esquiva. Ela se recente imaginando que esse afastamento é uma rejeição. É preciso que ela observe o comportamento do parceiro. Olhe para trás e veja se antes não haviam falhas espaçadas e que pouco a pouco se tornaram mais frequentes", orienta.



Tratamento
Segundo a médica, é importante a busca de tratamentos para que o homem recupere a ereção - o que refletirá de imediato no aumento de sua autoestima -, mas ele também deve procurar entender os fatores que motivaram o problema. "Quando o motivo é emocional, ele costuma pensar que não há sequer doença alguma. A gente sabe que tanto a depressão quanto o estresse podem causar disfunção erétil. Por isso, é importante que a origem do problema seja diagnosticada, preservando não só a saúde sexual, mas a saúde geral do homem", afirma.

“ A mulher tem de ter muita calma e disposição para auxiliar o parceiro”


A mulher deve agir como incentivadora do tratamento, e ajudá-lo a buscar a solução adequada. É importante não deixar a sensibilidade de lado, estar atenta ao comportamento do parceiro no dia-a-dia e, sobretudo, se convencer de que a disfunção erétil é um problema de saúde e não de falta de virilidade, para abordar a questão da forma adequada, orienta Dra. Carmita Abdo.
"Ela tem de observar se ele está bem de uma forma geral. No caso de diabetes, por exemplo, a pessoa apresenta muita sede, urina várias vezes ao dia. Frente a um problema emocional, ela pode comentar como ele tem estado desanimado, com pouca disposição para o trabalho e lazer e questioná-lo se a disfunção não representa um aspecto no quadro da depressão. A mulher atenta pode fazer este tipo de observação, mostrando que ele não está bem em outros aspectos também. A mulher tem de ter muita calma e disposição para auxiliar o parceiro", afirma Dra. Carmita.
Há cura! 
Independente do que gerou o problema, não há motivos para desespero, nem dele, muito menos seu.Há cura para todos os tipos de disfunção erétil, garante o Dr. Márcio Dantas. Segundo ele, existe uma sequência de tratamentos que podem ser sugeridos ao paciente, a partir de seu diagnóstico. "Podemos indicar tratamentos medicamentosos, via oral e injeções intrapenianas, as bombas de vácuo e, por último, o implante de prótese", enumera.

Além de ações clínicas para recuperação da ereção, o médico recomenda o acompanhamento psicológico do paciente, mesmo quando se trata de um problema estritamente orgânico. Isto porque o homem tende a se sentir muito sozinho e a nutrir a sensação de que é única pessoa do mundo a ter o problema. E é lógico que isto não é verdade. Dr. Márcio Dantas explica que na faixa dos 30 anos, aproximadamente 30% dos homens apresentam algum tipo de disfunção erétil, que pode ser leve, moderada ou severa. Aos 40 anos, a porcentagem sobre para 40% e aos 50 anos para 50%. Ou seja, como eles mesmo dizem, constrangidos ao tentar se justificar, "acontece". Mesmo.