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31 janeiro, 2012

Sabia que dor de amor realmente existe?



Para quem já derramou muitas lágrimas após o término de um


 relacionamento ou já passou por pelo menos uma grande decepção 


amorosa a pergunta a cima é fácil de ser respondida. "Amor, quando


 não correspondido, dói, e dói muito", afirma a estudante Caroline 


Aranha, que assim como outras tantas adolescentes fala sobre suas


 decepções amorosas em uma das comunidades sobre o assunto da 


rede social Orkut. Mas a questão é, será que patologicamente não


 existe mesmo uma dor resultante dos problemas relacionados a esse


 sentimento tão intenso que é o amor?

Segundo a médica e diretora da Sociedade Brasileira para o Estudo 


da Dor, Fabíola Peixoto Minson, dor de amor existe. "O sentimento


de tristeza profunda gera dor física, que leva ao sofrimento 


psicológico. Este, por sua vez leva a dor em um círculo vicioso". A


médica ainda alerta para o fato de que é preciso considerar a dor 


como algo extremamente importante, "já que ela é a causa e não um 


sintoma de um problema", disse.

Para a psicóloga Sofia Morais, a dor também é considerada como 


uma patologia, e como toda doença é possível de ser tratada. 


"Compartilhar as experiências vividas com outras pessoas, mesmo 


que seja virtualmente, é uma ótima maneira de organizar os 


pensamentos e, consequentemente, as dúvidas e conflitos que a 


pessoa traz dentro de si", afirmou.
Já a terapeuta Thais Accioly propõe outra solução. "O amor em si


 não dói, é cura e equilibra. O que causa dor é o final de um 


relacionamento ou a não realização de um sonho, ou ainda, o


 orgulho ferido e a decepção, portanto, na causa está a própria cura.


 É através do amor que podemos curar essa dor", disse.