A Síndrome de Excitação Sexual Persistente, mundialmente conhecida pela sigla PSAS (do inglês Persistent Sexual Arousal Syndrome, nome que não é mais utilizado pelos especialistas, que agora usam Persistent Genital Arousal Disorder) causa uma excitação espontânea e persistente nos órgãos genitais, com ou sem orgasmo ou obstrução, sem relação alguma com sentimentos de desejo sexual. A síndrome foi documentada pela primeira vez pela médica americana Sandra Leiblum, em 2001, e recentemente foi caracterizada na literatura médica como uma síndrome específica[1]. A PSAS não tem nenhuma relação com a hipersexualidade, palavra que também é conhecida pelos sinônimos ninfomania e satiríase.
Além de ser raríssima, a síndrome é, em muitos casos, escondida pelos
pacientes que dela sofrem, pois eles se constrangem ao relatar o
problema aos médicos.
Recentemente, uma inglesa chamada Sarah Carmen, de 24 anos, declarou
ser portadora da PSAS. Sarah disse que sentiu os sintomas pela primeira
vez aos 19 anos, e que seus parceiros costumam se frustrar com o
fenômeno, ao vê-la alcançar os orgasmos com pouco ou nenhum esforço