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20 junho, 2013

Não tenha medo de ser sexy!

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Não tenha medo de ser sexy! Sim, todas temos sex appeal, mas por vezes anda um pouco adormecido ou envergonhado. Quando foi a última vez que vestiu aquele vestido mais ousado? Nada de ter medo de ser sexy. É altura de se libertar.   Activa | 10 Out. 2009 Mude a forma de pensar. Quer saber como? - Curvas para que te quero. É verdade que as revistas estão cheias de miúdas escanzeladas, mas as curvas vieram para ficar. Eles próprios afirmam, à boca cheia, que preferem ter onde agarrar, do que sentir um monte de ossos.  - Minha amiga Internet. Já não se conhecem homens na livraria, no banco do jardim, no café... isso era dantes, agora conhecem-se homens na Internet e é por isso que ela se tornou uma das nossas melhores amigas. Pode estar sentada calmamente em casa, sem maquilhagem, vestida com o seu pior pijama, que não terá de se preocupar. Tente apenas não dar erros ortográficos... não há nada pior quando apenas comunicamos por escrito. Por outro lado, constitui uma excelente oportunidade de dizer tudo o que lhe apetece sem ter de se preocupar com o que o outro pensa.  - A gravidez é sexy, sim senhor. Quem inventou os fatos de macaco para grávidas devia de ser punido. Não há nada de mais anti-glamour numa gravidez do que um fato de macaco de ganga, largo, desengonçado e cujo objectivo é quase fazer-nos sentir mais gordas e desproporcionais do que já nos sentimos. Tenha orgulho na sua barriga. Exiba-a sempre que possa e escolha roupas que o comprovem.  - Os 40 são os novos 30. Tem mais de 40 anos e já anda a pensar que morreu para a vida? Não podia estar mais enganada! Actrizes como Demi Moore, Diane Lane ou até cantoras, como Madonna, Sade Adu, ou Shania Twain, são um bom exemplo disso. Por isso, perca as vergonhas da idade e assuma-a em todo o esplendor. A ternura dos 40 deu origem aos sexy 40.  - Você também pode ser um sex symbol. Os corpos perfeitos estão já praticamente fora de moda. Agora, os ícones de beleza são diferentes, longe vão os tempos das Sophia Loren e de Cary Grant. Ter um peito pequeno já não é impedimento de ser adorada... lembre-se da Kate Moss, (nunca lemos nenhum dos seus ex-namorados a queixarem-se do assunto). A escassez capilar de Chris Martin, vocalista dos Coldplay, também não evitou que a bela Gwyneth Paltrow se apaixonasse perdidamente por ele. A comprová-lo, está a gravidez da actriz, do segundo filho do casal.  

O Que e atração sexual

Regina Navarro Lins: A estética é apenas um dos itens responsáveis pela atração sexual

20/09/2010 09:55



Alexandre, um médico de 26 anos, relata a sua maior decepção sexual. “Ano passado, quando eu estava terminando a residência, me apaixonei por Sandra, a mulher mais gostosa que conheci. Ela era residente no mesmo hospital e fazia todos suspirarem, dos pacientes aos médicos, passando pelos enfermeiros, faxineiros, e quem mais estivesse por perto. Morena, alta, bonita, com um corpo escultural, tinha um jeito de andar sensual, irresistível. Depois de muita insistência da minha parte, ela aceitou sair comigo. Fomos a um motel. Eu estava certo de que jamais esqueceria aquela noite. Chegando ao quarto, Sandra tirou a roupa e se deitou na cama. Não mexeu um músculo sequer, ficou totalmente passiva, parada, inerte, esperando... Tentei excitá-la, e nada. Por um momento pensei em desistir e ir embora. Mas como? Aquela mulher maravilhosa, ali, todinha pra mim... Fui em frente. Precisei de algum esforço pra não broxar, mas sem dúvida, tive a pior transa da minha vida. Realmente, foi uma noite inesquecível.”
Há mulheres para quem o grande prazer sexual consiste em simplesmente deixar os homens loucos de desejo e mais nada. Na verdade, sentem pouco ou nenhum prazer com a estimulação sexual. E as causas são bem variadas, desde uma educação repressora, onde a idéia de que a mulher não pode ter iniciativa alguma no sexo é reforçada, até dificuldades emocionais que impedem a troca afetiva com o outro. 

De qualquer forma, a atração sexual é algo misterioso e que ninguém sabe explicar direito. Por que nos sentimos atraídos por alguém e de que forma atrair a pessoa desejada é o que todos tentam descobrir. Geralmente se pensa logo na beleza e, como primeira impressão, a aparência é fundamental mesmo. Mas sendo o belo também condicionado pela cultura, os tipos ideais variam de época e lugar, desempenhando um papel fundamental na escolha do parceiro sexual.
Para nosso espanto, o que torna homens e mulheres mais atraentes em outras partes do mundo são aspectos físicos que nem de longe apreciamos. Os Maias gostam de pessoas vesgas, e existem povos da África e da Oceania que têm preferência por gengivas e línguas pretas (Maasai), dentes pretos (Yapese), umbigos enormes e salientes (Ila), seios pendentes (Ganda), ausência de sobrancelhas e cílios (Mongo), e assim por diante. Em algumas sociedades, mulheres gordas são muito valorizadas. As meninas antes do casamento chegam a ser postas em regime de engorda, onde devem comer exageradamente para ganhar tanto peso quanto for possível.
No Ocidente, há critérios de atração bem específicos, em que as normas baseadas na beleza física regem até concursos de beleza. É claro que existem as preferências individuais, mas a atração sexual, para a grande maioria, se baseia nas características que diferenciam homens e mulheres— todos os tratamentos de beleza femininos enfatizam essas diferenças (sobrancelhas finas, ausência de pelos, etc.).
Entretanto, os homens, mais do que as mulheres, são atraídos pela aparência física, e algumas pesquisas mostraram que apenas um por cento delas se sentem atraídas por homens com músculos avantajados, tórax, bíceps e ombros desenvolvidos. A maioria prefere homens menos musculosos, vestidos, em vez de nus, e nega ser obcecada pelo tamanho do pênis. Um terço das mulheres cita as nádegas, pequenas e firmes, como a característica visualmente mais excitante nos homens. Eles, por sua vez, se sentem atraídos por cintura fina, quadris largos, e seios avantajados, bem diferentes do que possuem.
A estética é apenas um dos itens responsáveis pela atração sexual. A sedução do cheiro ocupa posição de destaque. A mariposa secreta um líquido invisível do seu abdômen — o feromônio — e atrai pretendentes a mais de um quilômetro. Nós também exalamos um cheiro que atrai as pessoas, só que a uma distância menor. Homens e mulheres têm glândulas “apócrinas” nas axilas, em volta dos mamilos e na virilha, que se tornam ativas na puberdade. A secreção delas não tem nada a ver com aquelas que acabam produzindo cheiro acre e azedo da transpiração. Cada pessoa tem um cheiro próprio, um odor pessoal.
Há muito tempo se sabe disso. Baudelaire afirmava que a alma de uma pessoa estava nesse suor erótico. Napoleão enviou uma carta a Josefina, dizendo: “ Chego a Paris amanhã à noite. Não tome banho.” E um escritor francês do século 19, escreveu que o cheiro das axilas de uma mulher “despertam facilmente o animal que se esconde dentro do homem”.
Atualmente, nas festas em algumas partes da Grécia, os homens colocam seus lenços sob as axilas e oferecem às mulheres que convidam para dançar. Dizem que o resultado é garantido. Odores genitais, em alguns casos, também são considerados excitantes. As prostitutas de Nápoles eram conhecidas por passar os fluídos vaginais atrás das orelhas para atrair mais clientes, e um índio Apache declarou que colocava o dedo dentro da vagina de uma mulher e o cheirava, como tentativa de combater uma impotência temporária.
Contudo, como se explica que uma pessoa, mesmo sendo bonita e tendo o cheiro que nos agrada, não seja sexualmente atraente, ou o seja apenas num primeiro momento? Isso ocorre com frequência, ao mesmo tempo em que ficamos surpresos quando nos percebemos fortemente atraídos por alguém que não corresponde em nada ao nosso ideal de beleza.
Na realidade, a atração sexual transcende aos aspectos físicos. É um jeito de sorrir, de olhar, quem sabe uma observação interessante, um modo de falar... Não dá para dizer o que é, nem de onde vem. Talvez venha do invisível e não se sabendo que nome tem, podemos chamar de espírito. A decepção de Alexandre foi grande porque na nossa cultura se alimenta a crença equivocada de que uma ótima relação sexual está diretamente ligada à beleza física.


14 junho, 2013

A química do amor: paixão é fulminante e vicia, mas dura pouco

Conheça as fases de um relacionamento descritas em livro médico


"A paixão, como descrita pela ciência, é um estado fisiológico, com sintomas psíquicos e físicos, em que há uma intensa atividade cerebral e hormonal muito semelhante à do vício por uma droga, como a cocaína. O julgamento crítico, o discernimento, e a racionalidade em relação ao parceiro estão muito reduzidos, especialmente nos primeiros meses." É assim que a médica Cibele Fabichak, autora de "Sexo, amor, endorfinas e bobagens" (Ed. Novo Século), define o estado de enlevo que se apossa dos amantes de forma avassaladora, mas tem prazo para acabar: no máximo quatro anos.
AS TRÊS FASES DO AMOR"O que a ciência tem nos mostrado é que o amor, do ponto de vista biológico, tem três estágios independentes. O primeiro é o desejo ou luxúria, a busca da satisfação sexual, comandada por hormônios sexuais, principalmente a testosterona, sem uma elaboração emocional maior. O segundo estágio é o do amor romântico ou paixão, da atração física e sexual. Esta fase é marcada por uma cascata de substâncias, como noradrenalina, endorfina, serotonina, e também testosterona, estrógeno e progesterona. O terceiro estágio é o da construção gradual do vínculo duradouro, o amor propriamente dito. Nesta fase há a ação do hormônio oxitocina na mulher e vasopressina no homem, os hormônios do vínculo."
A ORDEM DOS FATORES "Os três estágios do amor geralmente ocorrem nesta ordem, mas não necessariamente. E não necessariamente com a mesma pessoa. É possível ter um vínculo muito forte com o marido, mas sentir desejo por um colega de trabalho e estar apaixonada pelo vizinho."
PAIXÃO"Vários estudos, tanto americanos quanto europeus, chegaram à conclusão semelhante: a paixão, esse estado de alteração mental e física muito característico, dura de 12 a 48 meses. A média é de dois anos. Outros elementos, não só os químicos, influenciam, claro, como o lado psicológico, as personalidades, o histórico de relacionamentos, o grau de expectativa que cada um cria, o tipo de educação, o relacionamento que teve com os pais, a cultura, que é muito importante."
VIVER APAIXONADO"Para o cérebro, existe um limite da perpetuação disso, é fisiológico. Por mais que queiramos, o cérebro não consegue manter esse turbilhão de hormônios por muito mais tempo. É biológico, não tem como. A não ser que perpetue de forma patológica, transtorno obsessivo-compulsivo, amor patológico."
COMO UM VÍCIO"Na fase da paixão, algumas substâncias no cérebro se alteram. As endorfinas, a adrenalina, a noradrenalina e a dopamina aumentam, enquanto a serotonina diminui. Este equilíbrio de substâncias acontece de forma semelhante no transtorno obsessivo compulsivo e no vício por drogas, como cocaína. Ou seja, a paixão é um estado semelhante ao de um vício em uma droga. E está na fronteira com transtornos. Uma linha de pesquisa italiana está estudando justamente o momento em que a paixão se torna patológica e salta para o transtorno."
CEGUEIRA APAIXONADA"Essa química cerebral alterada, esse turbilhão todo, faz com que o sistema límbico, a central das emoções, fique tão alterado que distorça a visão do parceiro escolhido. Faz com que o apaixonado sinta uma onda de prazer tão forte cada vez que entra em contato com o eleito que passa a associar uma coisa à outra. Então, não enxerga defeitos no apaixonado. Pensamentos obsessivos e de posse sexual são outras características desta fase."
TRUQUE DA NATUREZA"Quando as alterações hormonais acontecem, a pessoa entende que aquele ser é uma grande fonte de prazer. Com isso, não vê defeito no outro, cria uma dependência emocional e isso gera um estado de profunda ligação entre o casal. O grande objetivo da natureza é, justamente, produzir uma rápida e profunda ligação entre as duas pessoas para que se reproduzam e mantenham a espécie. É difícil imaginar uma traição neste momento."
TRAIÇÃO"Pode acontecer a qualquer momento, desde o primeiro estágio, em que é possível sentir desejo por diversas pessoas. No pico da paixão, nos primeiros meses, a infidelidade tem uma possibilidade menor de acontecer porque toda a química está voltada para fazer com que o indivíduo fique obsessivamente ligado naquele outro específico. Mas não quer dizer que não ocorra. E claro que, à medida que o vínculo se desenvolve, a infidelidade pode acontecer. Lembrando que, do ponto de vista biológico, bem pragmático, a traição pode ter vantagens tanto para homens como para mulheres, no que tange a chances maiores de reprodução da espécie."
ESCOLHAS BIOLÓGICAS"Inúmeros elementos fazem parte do grande momento da paixão, tanto físicos, quanto psicológicos e ambientais. Mas o que a biologia tem nos mostrado é que a atração, o primeiro contato, passa basicamente pelos cinco sentidos. Isso significa que não temos controle voluntário e consciente sobre essa escolha. (Pela visão, tato, audição, olfato e paladar é possível saber, inconscientemente, a compatibilidade genética e do sistema imunológico, o parceiro mais fértil, entre outras informações fundamentais para a reprodução da espécie)."


13 junho, 2013

Pesquisa revela que mulheres manipulam os homens no sexo através dos gemidos


Um estudo britânico revelou que as mulheres gemem durante o sexo mais para manipular seus parceiros do que para expressarem seu prazer. A pesquisa também descobriu que quanto mais elas se aproximam do clímax, mais tendem a ficar quietas.

O estudo feito em conjunto pela Universidade de Lancashire e a Universidade de Leeds pesquisou 71 mulheres com idades entre 18 e 48 anos. A conclusão é que os gemidos e vocalizações são usados para levar os homens ao clímax ou mudar uma situação tendendo para o tédio, fatiga ou desconforto durante o ato sexual.

Os pesquisadores disseram que mais de 25% das mulheres estudadas fingiam orgasmo através de gemidos. Elas contaram fazer isso 90% das vezes por saberem que não o atingiriam. 92% concordaram que as vocalizações aumentavam a autoconfiança de seus parceiros.

Um estudo de 2009 já havia revelado que cada gênero segue regras de um papel mais ou menos fixo durante o sexo. Os homens acreditam que devem dar orgasmos às mulheres, e os gemidos seriam a única pista que teriam de estar conseguindo fazer isso. Outro estudo anterior descobriu que as fêmeas dos macacos também soltam vocalizações durante o sexo, induzindo seus parceiros a ejacularem mais rápido.

12 junho, 2013

O orgasmo como uma explosão irresistível




04/09/2010
As Matérias divulgada neste link são de inteira responsabilidade do autor

Quase todas as descrições falam numa sensação de clímax. Uma forma de explosão que libera alguma sensação contida de emoções sexuais, de mudanças psicológicas, com as conseqüentes sensações de paz, de calma, de alivio interior. Sem esquecer do prazer! Mas há muitas diferenças nas explicações.
Algumas mulheres, por exemplo, falam de sensações genitais absolutamente extraordinárias. Outras falam de experiências que perpassam todo o corpo. Para os homens, as sensações estão geralmente ligadas aos órgãos genitais. Alguns descrevem o orgasmo como uma explosão de energia que parte do pênis. De qualquer forma, tanto no homem quanto na mulher, o impulso irresistível do orgasmo leva a um relaxamento do corpo.
O que acontece para aprender a ter orgasmos ,ais completos, é preciso entender o que realmente acontece durante a fase dos estímulos sexuais. Para os homens, o estímulo começa geralmente na cabeça. Ele é atraído por alguma imagem erótica, que pode ser real ou pura fantasia.
Essa alteração mental envia impulsos nervosos através da medula espinhal para os órgãos genitais. Em resposta, o tecido esponjoso do pênis se enche de sangue, provocando o endurecimento. O órgão, mole e inchado para baixo, torna-se então saliente como uma haste - o pênis está ereto. O ciclo feminino Em alguns pontos as transformações que ocorrem no corpo masculino se assemelham às do corpo feminino.
O ciclo completo, no entanto, é mais longo, dura mais e pode ser repetido várias vezes, o que não acontece com o homem. Algumas mulheres afirmam que, dependendo do envolvimento emocional e estado de espírito, podem sentir-se estimuladas e ter um orgasmo rapidamente.
Tal como no homem, na mulher o ciclo começa na fase de excitação. Os mamilos tornam-se eretos e rijos, os seios aumentam, as veias da pele ficam mais visíveis. Por todo o corpo, a pele torna-se um pouco mais escura, porque aumenta o fluxo sangüíneo. Pode haver inclusive um ligeiro rubor sexual, sob a forma de manchas vermelhas que se espalham pelo estômago, peito e pescoço. Essas erupções cutâneas desaparecem com o orgasmo. Durante o período de excitação, os órgãos genitais se enchem de sangue. Aumentam de tamanho e ficam mais escuros o clitóris e os lábios internos da vulva - também chamados pequenos lábios.
À medida que é estimulado, o clitóris se torna ereto, como um pênis em miniatura, mais normalmente esse movimento é lento, ao contrário do que acontece com os homens. Em algumas mulheres, o clítóris aumenta mais de duas vezes o seu tamanho natural. Se a estimulação continua. Também a mulher chega à fase fase de platô. O clitóris se retrai, fica protegido sob a pele.
Isso dá a impressão de que desapareceu, mas ele ressurge se voltar a excitação. Depois do orgasmo, o clitóris volta à posição e ao tamanho normais em dez ou quinze segundos. Os lábios externos da vulva, os grandes lábios, retraem-se um pouco. Isso permite que a vulva se abra, As paredes vaginais começam a ´´transpirar``, e o líquido produzido ajuda na lubrificação. Esse secreção aparece na abertura vaginal de algumas mulheres. A mulher sente-se úmida por dentro, e sua tensão sexual cresce.
A vagina, agora, relaxa e se alarga. O ventre se levanta, e a cavidade se torna ainda maior. Ela está pronta Os seios podem aumentar ainda mais e a aréola, em volta dos mamilos, fica cada vez mais rija. Os comilonas parecem desaparecer. A mulher pode ter contrações por todo o corpo. Elas podem começar num dedo ou numa perna. Os músculos do estômago sofrem contrações e espasmos.
A respiração acelera-se, a pulsação também. Muda o tamanho das pupilas. A mulher está pronta para ter um orgasmo. Não há duas mulheres que descrevam o orgasmo da mesma forma, com os mesmos sentimentos e reações. De qualquer modo, a partir do momento em que a mulher tem um orgasmo, seu corpo arqueia, os músculos ficam tensos, o rosto ganha outra expressão: a vagina e o útero se contraem ritmicamente, junto com os músculos da pelve.
O corpo pode ser tomado por espasmos de contrações violentas, ou ela pode não sentir nada. Algumas gritam durante o orgasmo, gemem, suspira ofegantes, ou mordem os lábios. Tudo depende da personalidade e da experiência de vida de cada uma. Quando termina a contração, a mulher retorna à fase de platô. E está pronta para ter outro orgasmo, em rápida sucessão

11 junho, 2013

Dicas para conquistar um homem






Ta difícil conquistar aquele gato? você anda super desanimada? então prepare-se para virar o jogo, reunimos algumas dicas infalíveis para você conseguir conquistar de vez aquele homem que você tanto deseja.
DICAS INFALÍVEIS PARA CONQUISTAR UM HOMEM:
1 – Primeiro passo importante é cuidar da sua auto-estima. Se você se sentir poderosa e confiante já esta com meio caminho andado.Afaste os pensamentos negativos e o pessimismo eles só atrapalham.
2 – Os homens se apegam aquilo que enxergam, então meu amor cuide da sua aparência. Unhas feitas, maquiagem impecável, cabelos e pele bem cuidados são fundamentais. A roupa também deve ser bem escolhida. Mas nada de exageros para não cair na vulgaridade.Seja sexy sem ser artificial isso é muito importante.
3 – Mantenha o bom humor isso faz da mulher muito mais interessante,um belo sorriso é bastante sedutor.Seja descontraída, porem não seja escandalosa, tudo deve ter um equilibrio nada em exagero é legal.
4 –Use e abuse da sedução com o olhar. Demonstre interesse, encare-o. Olhos nos olhos são um sinal de que você realmente se importa em perceber como ele está se sentindo e que quer descobrir o que passa pela cabeça dele.Fuja da “amiga confidencial” deixe claro que você quer mais que isso.
5 – Fale o que esta sentindo, mas sem ser chata ou melosa demais. Tambem não faça a dificil que todo homem se interessa por você. Tenha personalidade ! mostre que você sabe realmente o que quer.Seja sempre você mesma não incorpore aquele personagem femea fatal do filme ou da novela das 8.
6 – Descubra o gato sem forçar a barra procure saber os seus gostos no meio de conversas inteligentes. Mostre que está interessada em saber mais sobre os assuntos. Tente também compartilhar com ele seus gostos e procure coisas que vocês tenham em comum.
7 – Depois desse jogo todo de sedução ele se mostrar interessado, é hora de atacar demonstre seus sentimentos aos poucos e vá sentindo a troca do interesse do gato por você. A cada demonstração de afeto se entregue um pouco mais evite oferecer tambem tudo de imediato para que não faça o homem perder o interesse mas tambem não faça jogo duro demais pois pode virar uma faca de dois gumes. Aprenda a observar pequenos sinais e boa sorteeeeeeee !

10 junho, 2013

Os segredos dos sedutores:

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Os segredos dos sedutores: Fique a saber quais são as 'técnicas'


Batem a pestana? Mostram a perna? Metem conversa? Fomos saber afinal de que é que se fala quando se fala em sedução.

 

Toda a gente diz que a arte da sedução, tal como a bolsa de Tóquio, está em queda. Que agora já nem sequer há tempo para isso. Nem material que valha a pena atacar. Que os menores de 23 anos (e sabe-se lá se não mesmo os menores de 49) acham que se resume a um SMS de paixão directamente proporcional à ausência de vogais.
Mas a verdade é que eles andam aí. Os sedutores e sedutoras. Nem sequer tem que ser uma Nicole Kidman. Não, são os que andam aí ao pé de nós. A nossa melhor amiga. O carteiro. A prima Joana, que é horrorosa mas que tem admiradores a cair-lhe na caixa do correio como a nós cartas do banco. A gente olha e olha e não consegue descobrir onde está o segredo. Parece que têm íman incorporado A gente quer copiar mas connosco, não se sabe porquê, não funciona. Elas falam das férias na Carrapateira e batem a pestana e o gajo cai. A gente fala nas férias na Carrapateira e bate igualmente a pestana e o gajo desata a perseguir o empregado dos petit-fours. Porquê?
Decidimos tomar uma atitude e seguir a máxima: se não sabe, pergunte.Fizemos entrevistas exaustivas a algumas cobaias cuidadosamente selecionadas, que responderam prestimosamente na condição de se manterem anónimas (não se sabe porquê, talvez porque uma sedutora ainda tem laivos de bruxaria?) e aqui vos apresentamos os segredos de toda essa gente que anda por aí a arrancar corações como quem arranca a azeitona do vermute.

Passo-a-passo do ataque

Entrámos logo a matar: imagine que eu não dou uma para a caixa com os homens e quero ser sedutora. Que conselhos é que me daria? Há sempre desmancha-prazeres. "Nenhuns. Quando não se dá uma para a caixa com homens não adianta fazer nada a não ser esperar que apareça algum que ache graça a uma tipa que não dá uma para a caixa com os homens..." Eh...Pois... E se eu não quiser esperar?
Sair de casa é o primeiro passo, foi logo o primeiro conselho. Olha, obrigadinha. Mas admitamos que já estou em pleno bar numa sexta feira à noite farta de bater a pestana a torto e a direito à espera de um gajo que ache graça a uma tipa que (como é que era?) e nada. E então? Primeiro conselho: "Ser sedutor é uma característica, por isso dificilmente se pode ensinar alguém a sê-lo. Ou se é ou não se é." Ai que bom. Mal abri a loja vou já fechá-la.
Passo a outra cobaia: "Sê tu própria e naturalmente seduzirás alguém." Ah sim? Então por que é que até agora a coisa tem corrido tão mal? "O segredo está em gostares de ti própria, penso. É cliché, mas é verdade."
Fim da psicanálise. Conselhos concretos, não há?  "Ter cabelo comprido e se possível louro. Eles são muito básicos e não resistem a uma loura." Estou a ficar um bocado desanimada com a perspectiva de obrigar as minhas sobrancelhas a enlourarem, mas enfim."Usar óculos escuros porque dá um ar misterioso, não rir histericamente em público, não parecer mais inteligente do que eles, desprezá-los: não telefonar no dia seguinte, nunca dar o primeiro passo, dizer que se vai ‘sair com uns amigos', mostrar um ar blasé mas também não demasiado blasé, porque senão a caça pode fugir."
Ai meu Deus. A caça? Não ser mais inteligente? Loira? Mas afinal estamos em que século? "Cavernas", respondeu-me logo uma. "Eles ainda não sairam das cavernas."
Mas não há ninguém que me diga qualquer coisa que não inclua prantar-me dez horas no cabeleireiro e sair um clone da Marisa Cruz (com sorte)?"Primeiro tens de gostar deles. Dos homens. Eles não significa eles todos. Tens de gostar do género masculino."
Estou a ver. De facto, eu é mais espinafres. Mas subitamente, começa a fazer sentido. "Não é evidente que a maioria das mulheres gostem do género masculino. A maioria quer um namorado ou um marido, mas não tem paciência para as coisas tipicamente masculinas. Gostar do género é gostar do que eles são: voz grossa, pêlos, músculos."
Pois. Cavernícolas. "O passo indispensável: olhá-los nos olhos. A maioria das pessoas baixa os olhos - apaga a magia - e termina ali o que poderia ser o começo de qualquer coisa muito divertida. Se sentires impacto, sorri. Com os olhos. Deixa que ele veja, porque o jogo da sedução é acima de tudo linguagem não verbal. É necessária empatia e química. Por outro lado, não se consegue seduzir sempre que se quer. Acontece."
Ó meu Deus, obrigada! Uma profissional! Adeus loirice! Adeus Marisa Cruz! Afinal tudo está dependente de meus magníficos olhos! (Pena não serem azuis...)

A primeira estocada

Agora que estou devidamente endoutrinada, aproxima-se o primeiro passo.Que emoção. Imaginem que vejo o loiro e o loiro já me viu, e mercê do meu olhar magnético e da minha subtil adoração de pêlos e músculos, consegui que não fujisse atrás do senhor dos petit-fours. E agora?
"Sobretudo, há que perceber que género de pessoa é a ‘vítima'. É do tipo que aprecia uma graça? - se bem que a experiência me diz que não há um homem que não aprecie uma mulher com humor - é do tipo que aprecia o mistério? É do tipo que aprecia a mulher discreta? Dependendo dele, eu assumo o papel e depois é só lançar charme."
Assumir o papel? Então e se ele for do estilo de apreciar pegas de caras e eu for vegetariana? Isto é mais complicado do que eu estava à espera.
"Acima de tudo, não começar a imaginar que bom seria ter um marido assim e se os filhos vão sair ao pai ou à mãe. Não compliques, não penses, não hesites. Pensa só no agora." Não sei se consigo. Não pensar é muito complicado, já dizia o Fernando Pessoa.
"Ele voltou a reparar em ti? Olha-te?" Não! Ameaça voltar-se e perguir o homem dos petit-fours! "Aproxima-te mais ainda." Mais só se lhe saltar para o colo... "Diverte-te". Não sei se consigo. "Diverte-o", Porquê? Não sou o Circo Chen... 
"O olhar nos olhos é fatal mas geralmente dá asneira: ou se atrai um homem igualmente forte com quem se choca ou um xoninhas que precisa de uma rocha a quem se agarrar." Ai. Então? Já não sei se hei-de olhar para o loiro ou para o canapé de caviar. "Queres um conselho?" Sim, mas depressa que vem lá o carrinho dos doces. "Des-sexualiza a sedução. Queres mais sedutora que o sorriso do bebé para a mãe?" Descaio-me e faço beicinho. O loiro imaginário lança-me olhar horrorizado e foge entre a multidão.
Antes de escolher outro alvo, vamos ouvir o resto da dissertação que eu interrompi. Dizíamos então que a sedução não é necessariamente sexual. "Não te esqueças que fazemos isso diariamente com os nossos pais, amigos, chefes, com o homem do talho, o desconhecido ao telefone. É uma questão de sobrevivência social, afectiva, profissional, política. A sedução é apenas uma competência social que se adquire." Pois, então porque é que toda a gente me ama, os meus amigos são dedicados, o meu chefe me adora, o homem do talho escolhe para mim os melhores bifes mesmo sendo eu vegetariana, e o loiro me foge?

Aprender com Sherezade

Vamos voltar atrás. Tragam-me lá o loiro outra vez. Tragam também a cobaia experiente de há bocado, lembram-se, a dos espinaferes? O que ela diz é o seguinte: "Quando te sentes atraída, o jogo deve ser muito subtil. Não entres no território dele. A sensação de ameaça é tremendamente assustadora para eles." Ai coitadinhos. "Tu não queres casar, ter filhos, arruinar a conta bancárai dele." Só se não puder. "Tu estás ali a dizer com o olhar que ele é o homem mais atraente do mundo". Se conseguir esquecer-me do george Clooney e do Brad Pitt e daquele, como é que ele se chama, o do ‘Titanic'. "Mas não vais entrar no território dele. Estás ali e ele vai poder conquistar-te e tu brincando foges. Nada pode ser sério. Deve-se despertar o instinto de caçador dele, dar espaço ao sonho e à imaginação."
Pronto, despertei a imaginação. E agora? "Tu dás o teu telefone. Mas dizes que amanhã não estás em casa. Tu não lhe telefonas. Vais-te embora logo que a coisa comece a tornar-se interessante. Aprende com Sherezade, a mais sedutora de todas as mulheres: parava a história na parte mais interessante."
Não sei porquê, mas no que toca à Sherezade acho que devia ter mais a ver com os véus. Quanto a nós, a técnica, pelo menos, já cá canta: "Quando começares a sentir que estás tão interessada nele que vais começar a fazer disparates, imagina que tens outro de quem gostas e a quem estás a trair." Eu, a trair o George Clooney? Era lá capaz... "Garanto-te que ele vai sentir essa incerteza e isso é mesmo muito sedutor. O pai da Jackie O dizia-lhe que o segredo para ser sedutora era: porta-te sempre como quem tem um segredo." Ai Meu Deus. Parece que a minha avó regressou do Além de braço dado com o Senhor O. Avancemos uma casa, de qualquer maneira, para ver no que dá.

Ser ou não ser loira

Se calhar é qualquer coisa no meu aspecto. Já lá dizia Alexandre Frota que "quem gosta de beleza interior é decorador." Afinal, para ser sedutora é preciso ser bela? "Não. É preciso ser loira." Pronto. Voltamos à vaca fria. "Eles querem todos um troféu para exibir aos amigos, porque odeiam serem passados para trás. Só escolhem uma mulher feia quando são muito inseguros, porque preferem uma feia a não terem ninguém, ou então quando gostam verdadeiramente dela, mas para isso é preciso que a conheçam desde os três anos."
Estou a ficar cada vez mais deprimida. Mas vem lá pior. "Uma relação assemelha-se muito a uma ida às compras. Quando entras numa loja, eliminas logo o que nunca te iria interessar e deixas em mente aquilo que talvez sim. Geralmente, se já tiveste muita roupa já sabes o que te ica bem e o que não te favorece, o que te aperta debaixo dos braços e o que te faz parecer mal. A vantagem está em escolher qualquer coisa que te favoreça, que seja uma mais valia, e que eventualmente dê para conjugar com outras..."
Ai eu não acredito nisto. É melhor passar a outra área. Quem se deve evitar seduzir? "Uma mulher deve saber reconhecer aquilo a que eu chamo ‘homem com cara de quem bate nas mulheres'. São homens que, não sendo homossexuais, não gostam de mulheres. Também devem evitar os mulherengos, os viciados em shots hormonais ou que precisam intensamente de atenção."
E um melga. "Um melga não percebe porque é que não seduz, porque não está atento à linguagem não-verbal, ao desviar do olhar, ao sorriso amarelo, à impaciência... O engatatão que tenta caçar quem quer que seja, é um desesperado, e ninguém quer um tipo que quer qualquer pessoa. Também se deve evitar os indisponíveis, os carentes, os que estão à procura de uma mãezinha, o nosso melhor amigo e definitivamente, os que têm mau hálito."
E o retrato-robot do sedutor? "Confiança. Atitude. Uma voz firme e pausada. Um convite para jantar. Um ‘não tenho pressa' quando lhe perguntei se não era tarde. O olhar directo. Não ter de lhe explicar tudo. A inteligência. A cultura."

E que é dele?

Pensávam que nos estávamos a esquecer deles? Pois não esquecemos. Deixámos para o fim os heróis da fita. Sim, são eles, em pessoa, os sedutores-homens. Pormenor: tivemos muito mais sedutoras confessas do que sedutores. Por que será? Porque eles odeiam falar sobre isso? Porque são supersticiosos? Porque não entregam as armas? Em todo o caso, ainda encontrámos algumas cobaias masculinas que nos contaram alguns truques.
"Em primeiro lugar, não acredito que existam truques de sedução. Acho que é nos pequenos gestos que está a verdadeira essência."
Pois, mas mais detalhado, se faz favor. "Na maior parte das vezes, uma mulher desinibida deixa um homem pronto a fazer xixi pelas pernas abaixo. Eu pessoalmente gosto, mas a maioria dos homens prefere ser ele a apalpar terreno."
E não só. Pois, mas o que é que acontece quando eles não se mexem de onde estão? "A pedido de muitas famílias, aqui ficam algumas dicas aos candidatos a sedutores: observar a presa com um olhar fixo mas desinteressado (onde é que nós já ouvimos isto). As primeiras palavras são fundamentais. Convém levar uma primeira frase ensaiada, mas com o tempo pode viver-se da imaginação. Mais fácil será pedir  um amigo comum que os apresente, embora retire um certo charme À coisa. No caso da troca de números de telefone, esperar pelo menos três dias até fazer a chamada."
Ahhhh! Socorro! Npor favor, não façam isto em casa! Estão a ver por que é que os sexos não se entendem? Porque nós ao segundo dia já lhes perdemos o respeito todo e já estamos a achar que eles não têm tomates, e eles acham que três dias é um prazo perfeitamente aceitável para marcar um reles número de telefone!
Enfim. E mais tácticas? "Como dizer o grande Mister Mourinho (já cá faltava) temos de pensar sempre em nós próprios mas adequar a estratégia ao adversário. Jogar contra o real Madrid não será o mesmo que atacar o Carcavelinhos..."
Há quem discorde: "O verdadeiro sedutor não transforma o ritual num safari! O sedutor usa de sinceridade exagerada para atingir os fins. Ataca, mas com um fim honesto.". Ai se a minha avozinha e o senhor O estivessem aqui para ouvir isto... Nota: se alguém estiver interessada, esqueça. O rapaz é casado e bem casado.

Futebol e poesia

Ser bonita ajuda? "Claro. Mas para mim o verdadeiramente importante é que beba um gin tonic enquanto fala apaixonadamente da filmografia do Tim Burton; que tenha uma voz tão sexy como o corpo da Beyoncé; e que me convide para jantar e prepare uma lasagna de camarão. Com direito a sobremesa..."
Eh... Só isso? E porque é que a maioria dos homens não faz ideia de como se seduz uma mulher? É porque se sentem ridículos, porque estão genuinamente a leste ou porque não precisam?
"Porque partem do pressuposto errado de que o objectivo do jogo é levá-la para a cama. O homem precisa de seduzir porque está na sua natureza, mas está cansado das exigências das mulheres que são funsamentadas pelos anos de repressão que viveram."
Eh lá. E que dizm os outros? "A maior parte dos homens fala de carros, futebol ou trabalho, as mulheres querem que os homens lhes recitem poesia, escrevam linhas apaixonadas e lhes falem de mundos e sonhos paralelos. Há por aí muitos homens que não têm noção nenhuma disto, mas estes arranjam uma cachopa de aldeia e casam cedo, ou morrem solteiros gastando fortunas em call-girls."
Conclusão? Como dizia uma cobaia feminina, "eu acho que a sedução mais eficaz aparece sempre como uma surpresa. É quando uma pessoa é apanhada desprevenida que as histórias de amor acontecem. E aí, não tem nada  a ver com ser loira ou morena, esperta ou burra, alta ou baixa. É um susto, um ataque de coração. Acontece. Cada vez acho mais que temos é que estar na altura certa no lugar certo."
E se nesse dia pudermos estar sem borbulhas, melhor.

09 junho, 2013

Os Mitos do Amor são mesmo verdade?


A escritora Margarida Rebelo Pinto e a terapeuta Celina Coelho de Almeida explicam-nos tudo: afinal, os opostos atraem-se mesmo? Devemos dizer ‘amo-te’ muitas vezes? E a alma gémea, existe?


- Os opostos atraem-se?
Celina Coelho de Almeida, terapeuta de casal e directora da clínica ‘Insight'
Não. Isso pode funcionar na física, mas não no amor. Verifico na minha experiência de terapeuta que o que vai separando as pessoas e causando conflitos nas relações é aquilo que os afasta. Quando questionados sobre o que os levou a ficar um com o outro, o que os une é o mesmo modo de olhar para a vida. Paixonetas há muitas, mas é isto que transforma duas pessoas num casal. É óbvio que às vezes falamos dos opostos que se atraem porque estamos a pensar em pequenas coisas, um gosta de rock o outro de valsa, mas não é isso que une as pessoas. Essa coisa de termos de gostar da mesma música não faz sentido nenhum.
Margarida Rebelo Pinto, escritora
Eu sou mais pelas afinidades. O amor é altamente egoista e o efeito espelho funciona muito mais. Imagine aquelas conversas, ‘Ai eu quando era pequenina tive febre reumática, dava dores horríveis', ‘Ah é, eu tenho dores de ouvidos, também doem imenso', ‘Ai que giro, eu também tenho dores de ouvidos'. O problema é que o espelho funciona para o bem e para o mal: vemos no outro tudo o que nós temos de fantástico, mas também o nosso lado negro, e não gostamos. Por isso é que fugimos tantas vezes da nossa alma gémea. Não acredito nada na atracção dos opostos: acho que as pessoas têm de ser do mesmo género, têm de gostar das mesmas coisas, tem que gostar os dois de ir andar de patins de manhã e a uma exposição ao fim da tarde, têm de ir para a cama à mesma hora e acordar à mesma hora. Acredito é na complementaridade. Uma mulher baixa puxa um homem alto, uma mulher extrovertida puxa um homem calado, uma mulher speedada puxa um homem calmo. Não se chocam, equilibram-se.

- O romantismo está fora de moda?
Celina - Depende. Se pensarmos no romantismo como o apaixonado que se volta completamente para a sua amada anulando-se, as coisas já não funcionam assim. As pessoas hoje estão mais voltadas para elas próprias e só depois vem o outro. Agora, o oferecer flores e bombons, continua-se a ver, e isso transforma-se numa linguagem do próprio casal.
Margarida - Não, não está. Há sempre maneira de o expressarmos, com mensagens, bilhetinhos, presentinhos, formas de mostrar à outra pessoa que ela é importante para mim. Se as pessoas não o fazem, deviam disciplinar-se para o fazer na relação, porque uma relação é um investimento: se queremos que resulte, temos de investir nela tempo e amor, e não esperar que funcione de geração espontânea.

- Os homens são todos iguais?
Celina - Claro que não. Isso era a mesma coisa que vir um extraterrestre e achar-nos a nós humanos todos iguais. Mas claro que há coisas que os unem, até porque existe uma base social. Ainda existe uma cultura masculina, mas as culpadas são as mães. Antigamente, e em algusn casos ainda hoje, as diferenças em casa eram bastante grandes consoante se era rapaz ou rapariga. Os homens normalmente são mais racionais e as mulheres mais emotivas.
Margarida - Não são: há quatro tipos de homem. o sacana profundamente atraente, o doméstico profundamente chato, o sacana que finge que é boa pessoa, e o que não tem a mania de nada, que é o melhor de todos - combina o lado bom de um homem estável com o lado imaginativo e descontraído do malandro. E não, não está sempre casado. Temos é de o encontrar na idade certa: aos 30. Não se pode levar a sério um homem antes dos 30. Até aos 25 sofrem o primeiro desgosto de amor. Entre os 25 e os 30 percebem o grande poder que têm  e ficam entre tornar-se um homem normal ou um filho da puta, e aos 30 escolhem. E ainda há o eterno indeciso, o gajo mais chato do mundo, que não coisa nem sai de cima. É o menino da mamã que nunca cortou o cordão umbilical e quer casar com uma rapariga igual à mãe, mas depois quando ela aparece, fica tão apavorado que não casa. Está sempre à espera que a vida o leve, não toma decisões, mas como diz o José Eduardo Agualusa, ‘um homem que se encosta às suas circunstâncias, pode cair'.

- Os homens têm dificuldade em expressar emoções?
Celina - Pela maneira como somos educados, é mais permitido às meninas chorarem, procurarem colo, manifestarem-se. E quando crescem, isto permanece. As mulheres podem chorar e queixar-se, os homens são mais reprimidos. E mesmo as mulheres entre elas são mais confidentes e acabam por ter uma relação mais intensa com as amigas do que os homens entre eles. Também por isso as mulheres se zangam mais facilmente. É impensável os homens irem para a casa de banho conversar, por exemplo. Uma amiga minha vai ter três gémeos, um menino e duas meninas, e o pai comentou: ‘Havia de ser ao contrário, seriam os dois meninos a proteger a menina'... a ideia é sempre que o macho protege. Quando há um irmão e uma irmã, é suposto que o menino defenda a menina.
Margarida - Os homens não se exprimem como nós, e as mulheres têm de ser mais seguras e não tão dependentes do que eles dizem. Um homem que nunca me disse ‘Amo-te' mas vai comigo para o Aki e põe-me calhas nos fios e ajuda-me a montar o computador, está a dizer ‘amo-te' à maneira dele. Mais vale um bricoleur dedicado do que pares de patins alternados com ramos de flores.

- Deve-se dizer 'amo-te' muitas vezes?
Celina - Deve-se dizer coisas agradáveis ao outro muitas vezes. Amo-te ou outra coisa qualquer. Claro que se estiver sempre a dizer ‘amo-te', até pode enjoar o outro. Mas se o meu parceiro me elogiar por alguma coisa que eu perceba que é sincera, isso é óptimo. Mas as pessoas têm imensa dificuldade em elogiar os outros, seja o parceiro ou os filhos. As queixas trazem-nas todas na ponta da língua. Agora, dizer coisas agradáveis, mostrar que se está atenta, dizer: ‘eu percebi que fazer aquilo foi um sacrifício para ti', isso é raro, e muito benéfico. As pessoas vivem em modo egocêntrico. Criticam o outro porque as incomoda, mas não são capaz de estar atentas àquilo que ele faz bem. Há muita falta de empatia.
Margarida - De forma nenhuma, porque as palavras gastam-se. Aliás, quanto mais vezes um homem diz ‘amo-te', menos o devemos levar a sério. Quem ama verdadeiramente, mostra que ama, não diz. Se ele passa o tempo a dizer ‘amo-te', das duas uma: ou não é de fiar, ou é tão  obcecado por ti que vais acabar por lhe dar um estalo. Dizer ‘amo-te' aí umas duas vezes por semana é o suficiente.

- O amor é o suficiente para uma relação resultar?
Celina - Resultar como? Se for para ficarem juntos para sempre, não interessa nada o amor. Para uma relação a sério, sem dúvida que tem de haver amor, mas o amor tem várias fases: não é igual desde o princípio. E claro que não é o suficiente. O amor é o pilar da casa, mas se não tivermos umas janelas e umas portas, aquilo não é habitável. Tem de haver comunicação e partilha acima de tudo.
Margarida - Não. Pelo contrário. O amor assusta. Muitas vezes atrapalha, eles ficam cheios de medo, sentem-se vulneráveis. O essencial é riso e entendimento, e não haver máscaras.

- Existe a alma gémea?
Celina - É como na criatividade: 1% de inspiração, 99%de suor. A nossa alma gémea é aquela que é compatível connosco e que aparece num momento em que temos particular abertura. Claro que há umas mais compatíveis do que outras, mas temos mais do que uma alma gémea, sem dúvida nenhuma. Depois, manter uma relação dá trabalho. Uma das grandes queixas é que o outro deixou de nos dar atenção, que nos toma como garantida a partir do momento em que existe uma relação. Uma relação tem de ser trabalhada e reflectida todos os dias.
Margarida - Existe. Existe mas dá um trabalhão a encontrar, a cativar e a manter. Ao princípio, o choque e a alegria são tão grandes que as pessoas ficam cheias de medo, as duas. O mais comum é fugirmos da nossa alma gémea, por puro medo. Portanto, os homens raramente escolhem ficar com a alma gémea. A relação com a alma gémea mostra-te tal qual como és, e ninguém quer ver isso. A alma gémea não é aquilo que nós queremos, mas aquilo que nós somos. E sim, só há uma. Mas não é suposto ficares com a alma gémea, é suposto ficares com alguém com quem te dês muito bem, que tefaz feliz e que te complementa. Imagina que a tua alma gémea está na apanha do arroz no Afeganistão e tem 1m14? Que é que fazes? O meu lema é: pára de procurar o Mr. Right, começa a procurar o Mr. Right Now. Não podemos perder a vida à procura de uma coisa que nem sequer sabemos se existe.

-A conversa resolve tudo?
Celina - Quase tudo. Aliás, o próprio processo terapêutico é à base de conversa. Actualmente, conversa-se muito pouco, o que resulta em pouca cumplicidade. E depois, há um dia em que o outro está chateado, mas por falta de comunicação eu já nem percebo porquê. Começa a falhar ali muita coisa. As nossas mães sabiam intuitivamente o que se passava connosco, mas o nosso parceiro não é nossa mãe... Numa relação, isso tem de ser criado, e cria-se através da conversa. Não temos tempo para conversar? Acho isso, as mais das vezes, uma desculpa. Temos tempo para o que quisermos. É uma questão de escolha.
Margarida - Não. Há coisas que não devem ser faladas, que não devem ser contadas, que devem ficar por dizer. Nada de falar de antigos namorados, nada de comparar tamanhos e performances, isso é tudo proibido. O homem que está connosco é sempre o melhor do mundo, e temos de o convencer disso.

- O mistério é importante?
Celina: Pode abrir o apetite numa fase inicial, embora haja relações que não funcionam por aí. Quando já se está numa relação, o mistério não ajuda nada.
Margarida: Claro que sim. Sempre. Mas o mistério não é a mentira.

Devemos viver para o outro?
Celina: Claro que não. Numa relação, tem de haver espaço para o casal e espaço para o indivídual. Não se pode ser um parceir invasivo porque isso se torna tóxico, como aquelas mães que abafam as crianças e as impedem de crescer. Não podemos ser parceiros tóxicos, mas eles existem. Há pessoas que acham que, a partir do momento em que se casam, o objectivo é fazerem tudo em comum. E isto provoca desgastes muito grandes na relação.
Margarida: Claro que não. Uma mulher tem de ter uma existência própria, separada da dele. Não há nada menos sexy do que uma mulher que está em casa à espera do homem. O que é sexy é uma mulher em movimento, que ele tem de se esforçar para apanhar. Eles também não gostam de cenas, choros, lágrimas, para isso já basta a crise. A heroina chorona está tão out como o tabaco. Eles gostam é de mulheres bem-dispostas, que os façam rir, gostam de mulheres com personalidade e que saibam aquilo que querem.

- O homem deve tomar a iniciativa?
Celina: Há uns anos atrás, isto fazia sentido porque as relações entre homens e mulheres estavam muito desniveladas. Ambos tinham papéis claramente diferentes e codificados. Hoje em dia, já não faz muito sentido. E há muitas relações que já não funcionam assim.
Margarida: Não. As mulheres é que escolhem os homens, e depois põem-se a jeito. Se elas fogem, é para eles correrem atrás. É verdade que eles hoje em dia lutam pouco por elas, estão mais acomodados, mas acredito que, quando gostam mesmo, ainda lutam.

- Devemos esperar pelo Príncipe Encantado?
Celina: Não. As mulheres idealizam coisas que não correspondem à realidade. Claro que há sempre uma tendência para idealizar a pessoa por quem estamos apaixonadas. O problema é não aguentar o impacto quando caímos na realidade. Isso tem a ver com os nossos recursos internos para lidar com essas situações. Esse impacto nós vamos ter sempre, porque não há uma maneira de ver para lá da paixão, que nos cega sempre. Mas quando passamos deste estado para outro, o impacto vai ser maior ou menor consoante os recursos internos que temos para lidar com a situação. Isso dependerá das relações que já tivemos, com quem tratava de nós na infância, etc.
Margarida: Às vezes. Temos que dar um prazo. Se ao fim de dois ou três anos, ele não volta, é porque não é ele. Ou fica sempre em cima do cavalo e nunca desce para vir viver contigo, e tu achas que ele é lindo porque ele está lá muito em cima e tu não lhe vês a barriga nem a careca, ou vive contigo mas faz um dia uma asneira tão grande que nunca mais se levanta. O Príncipe Encantado é um veneno que nos meteram na sopa quando eramos pequeninas. E isso continua a dar cabo da vida de muitas mulheres. O que interessa é o que se passa hoje, aqui e agora, e o homem que está ao teu lado neste momento. Mas temos que ser exigentes sim, o homem que está ao nosso lado tem de ser o máximo. Ou então, não vale a pena. Mas não tem de ser alto, louro, espadaúdo e de olho azul. Temos de lhes dar tempo para se revelarem. O homem que te interessa é o que leva o carro à inspecção, o que vai contigo ao hospital às 3 da manhã, o que leva ao cão ao veterinário se ele for atropelado, o que se dá bem com as tuas amigas. É o que se encaixa na tua vida e tu na dele. O Príncipe Encantado é aquele para quem tu és a Princesa Encantada.

- Só conseguimos ser felizes com outra pessoa?
Celina: Só conseguimos ser felizes com outras pessoas. Dentro desse leque, está a relação com um par afectivo. Mas há relações em que as pessoas estariam mais felizes se não as tivessem, ou se as tivessem com outra pessoa. Claro que o ideal seria termos tudo: pais, parceiros, filhos, amigos. E claro que há coisas que só podemos ter com uma pessoa em particular. Não posso ter a mesma relação com um namorado que tenho com um amigo. Mas se não tivermos marido ou namorado, há outras relações na nossa vida que nos podem dar a afectividade que nos falta: normalmente, as pessoas sem parceiro investem mais nas suas relações de amizade. Ou seja, temos de encontrar o nosso equilíbrio interno. Nada depende das relações que temos, tudo depende da nossa postura em relação a elas.
Margartida: Eu acho que sim. Sem dúvida. Lamento mas essa coisa das mulheres sozinhas e independentes, é uma grande tanga. A necessidade de uma relação está nas nossas entranhas, está no nosso ADN, vem das mães, das avós, das trisavós, somos guiadas e inspiradas pela continuidade, e não vale a pena negar. Claro que uma mulher muito independente, muito inteligente, que chega aos 60 e não encontrou a pessoa certa, pode viver muito feliz com a sua vida, mas não aos 30 nem aos 40. E as que dizem que são, apaixonam-se de caixão à cova de um dia para o outro.



O sexo é o mais importante?
"Depende das pessoas. O que as mulheres têm de perceber é que isso é mesmo importante para os homens. Não devem pensar que os homens se estão a servir delas. A atitude deve ser o oposto: eu sou a tua boneca, e quanto mais brincares comigo, menos vais brincar com as outras. O sexo ainda é um dos grandes poderes das mulheres, e elas ainda não perceberam que podem usar isso a seu favor." Margarida Rebelo Pinto


- Devemos fazer as pazes antes de ir para a cama?
"Soa a bom conselho, mas depende das pessoas. Há quem precise de mais tempo para resolver as coisas e outras que mais facilmente recuperam. Não podemos impor ao outro essa rigidez de nunca ir para a cama zangados, porque isso pode ser altamente invasivo para o outro.O que é importante é fazer as pazes, nem que seja passado uma semana. Imprescindível é não deixar pontas por atar, coisas por resolver, ressentimentos soltos." Celina Coelho de Almeida