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03 abril, 2011

PARA NÃO FICAR NA MÃO: MANUAL DO SEXO ANAL






Prazer para muitos, pesadelo para muitas. Ou não? Ainda um tabu, a prática do sexo anal tem regas para ser bem sucedida. Nosso mini-manual do sexo anal traz dicas para quem quer experimentar e para quem já experimentou.
“Se é para fazer, melhor fazer bem feito”. Se o ditado não é uma alusão direta ao sexo anal, ele se encaixa perfeitamente. E o encaixe perfeito, nesse caso, é a grande questão: o sexo anal demanda conquista para os homens e encontra uma grande resistência  por parte das mulheres. Muitas, no entanto, já não tem vergonha de assumir que gostam e às vezes até preferem. Sentem-se mais no comando ou, pelo contrário, sentem-se dominadas. A dor? Não sói pode ser diminuída como deve ser. Lubrificantes, um bom clima na hora H, intimidade entre o casal, tudo colabora. Da mesma maneira, é bom que estejamos informados sobre como proporcionar prazer e não uma primeira vez traumática. Diz também um ditado: a mulher experimenta o sexo anal por duas vezes, a primeira para saber como é, a segunda para ver se é mesmo tão ruim. Vamos lá, meninos, hora de inverter o jogo! Meninas, espírito de equipe!

PRIMEIRO PASSO: CONVENCENDO A GATA


Cada mulher tem seu pensamento feito sobre sexo anal, mas chegar com jeitinho e convencê-la é papel nosso. Jogo de cintura, aliás, é a palavra-chave para entrar no assunto, ganhar terreno e conquistar a intimidade. Nada mais brochante do que ouvir um “sim” quando o papo esquenta e depois um “não” bem grande quando chega a hora H. Segundo pesquisa da Universidade de Atenas, Grécia, mulheres que praticam sexo anal com seus parceiros são mais fiéis. O estudo revela, na verdade, que essa conquista de intimidade é fundamental para criar envolvimento e confiança. O desconhecido gera um medo natural. Por isso, para as mulheres que não tem o hábito do sexo anal é essencial ter a certeza de que o relacionamento vai para a frente antes. Essa segurança é que, muitas vezes, levam a primeira experiência. O tesão por essa prática, claro, só virá depois – e se ela gostar. A pesquisa também revelou que parceiras mais conservadoras tendem a trair até 30% mais do que as mais liberais no sexo.
A região anal proporciona prazer porque é uma zona erógena. O reto partilha uma fina parede com a vagina e alguns terminais nervosos sexuais estão do outro lado, o que permite uma sensação de orgasmo

SEGUNDO PASSO: ENTRANDO EM CAMPO


O time está aquecido. Começa o primeiro tempo. Carinho, preliminares, papai e mamãe, algumas vezes uns tapinhas, outras juras de amor eterno. No segundo tempo um adversário mais complicado: o medo. Se o cara foi esperto, das duas uma: notou que a gata queria e agora vai em frente ou o casal já teve uma conversa antes, resolveu experimentar e agora é bola na área. Mas atenção: os preparativos para a ceia são por sua conta. Vamos combinar que nenhuma gata é uma Sex Shop ambulante, então, lubrificante à base de água, gel erótico para apimentar o momento, camisinha e afins são sua responsabilidade. Dois pontos importantes para o casal, a mulher não possui lubrificação anal, apenas vaginal. É normal sentir desconforto, incômodo e dor durante e depois da relação anal. Não banque o político afirmando que não vai doer (pior são os que dizem: comigo não vai doer. Pinto analgésico?) nem o descrente afirmando que a dorzinha é frescura. Um amigo me confessou que, depois de muito insistir, a namorada virou-se para ele  e questionou: você faria por mim?
A região anal proporciona prazer porque é uma zona erógena. O reto partilha uma fina parede com a vagina e alguns terminais nervosos sexuais estão do outro lado, o que permite uma sensação de orgasmo. Porém, como não há lubrificação natural, algumas veias da entrada do ânus podem se romper com a penetração e provocar sangramento e dor. Além do lubrificante, confiança e relaxamento da musculatura facilitam o sexo.
O segundo ponto, mais relevante, é a transmissão de doenças sexuais. O sexo anal é muito mais propício ao contágio devido as pequenas fissuras anais. Não adianta pensar que com jeitinho tudo se resolve. Fisiologicamente não fomos adaptados para a prática, o que confere riscos tanto ao homem quanto a mulher – não só pegar, mas também transmitir para o parceiro. Além disso, o intestino absorve os vírus com mais facilidade do que a vagina e as bactérias entram em contato com a corrente sanguínea. Por isso, o uso da camisinha é indispensável.
O desconhecido gera medo e também excitação. Portanto, aproveite para marcar um gol de placa inesquecível: acaricie as nádegas, chegue devagar. Controle os movimentos sentindo a posição que dá mais prazer e menos dor e dê atenção a sua parceira

TERCEIRO PASSO: O GOL DE PLACA

Sexo anal ainda é tabu para algumas mulheres. Enquanto algumas não permitem nem mencionar o assunto, outras mulheres encontram grande prazer nele. Pode ser uma questão higiênica, religiosa ou emocional, o que não vem ao caso nesse primeiro momento. Se a gata não quer, não discuta, não faça cena. O sexo é um terreno delicioso para experimentações e as variações podem acontecer nas preliminares ou nas posições.
Para a mulherada que curte, tudo começa na novidade. O desconhecido gera medo e também excitação. Portanto, aproveite para marcar um gol de placa inesquecível: acaricie as nádegas, chegue devagar. Controle os movimentos sentindo a posição que dá mais prazer e menos dor e dê atenção a sua parceira. A posição “colherzinha” e a posição em que a mulher está sobre o homem são mais aconselháveis para causar arrepios e não fazer do sexo um pit-stop no qual a mulher pede uma pausa a cada cinco minutos. O casal pode, inclusive, iniciar o sexo anal após o primeiro orgasmo, quando o corpo já se soltou e a musculatura está  relaxada. Se houver sangramento, parem imediatamente. Se o sangramento continuar, procurem um médico. Isso pode ocorrer por falta de lubrificação ou devido a inflamação de hemorróidas. Se elas estiverem inflamadas, é bom evitar o sexo anal.