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29 maio, 2011

Tensão Pré-Menstrual


Síndrome Disfórica e Transtorno Disfórico Pré-Menstrual
A Organização Mundial de Saúde ainda não reconheceu a tensão pré-menstrual como uma entidade patológica; enquanto isso a classificação norte americana já diferencia Síndrome pré-menstrual (Premenstrual Syndrome) da Desordem Disfórica Pré-Menstrual (Premenstrual Dysphoric Disorder). Esta deficiência, contudo, deverá ser corrigida na 11ª edição do Código Internacional das Doenças.
Não restam muitas dúvidas que existe um transtorno relacionado às fases do ciclo ovariano; quanto a serem dois distúrbios não se tem tanta certeza. Está sendo discutido e estudado se a Síndrome P-M e a Desordem Disfórica P-M são a mesma coisa, provavelmente sim.
Qual a diferença entre elas?
A Síndrome P-M refere-se às variações físicas e do humor nas mulheres. Surge uma a duas semanas antes da menstruação e desaparece no fim do fluxo menstrual. Este transtorno é tratado pelos ginecologistas. A Desordem Disfórica P-M não apresenta necessariamente a sintomatologia física enquanto a alteração do humor é grave o suficiente para interferir nas atividades rotineiras ou trabalhistas.
Trataremos aqui como uma só doença pelo nome mais comum em nosso meio: Tensão Pré-Menstrual (TPM).
A TPM é comum?
Aproximadamente 80% das mulheres em fase reprodutiva apresentam sintomas na fase pré-menstrual, sendo que apenas 3 a 5% de forma grave a ponto de impedir a rotina ou o trabalho. Seu início ocorre em média aos 26 anos de idade e tende a piorar com o tempo. As mulheres mais sujeitas a este problema são aquelas que sofrem de algum problema depressivo ou possuem algum parente com problemas de humor. As mulheres que tiveram depressão pós-parto (uma condição considerada benigna) também estão mais sujeitas.
Principais Sintomas
Psicológicos
Irritabilidade, nervosismo, descontrole das ações ou emoções, agitação, raiva, insônia, dificuldade de concentração, letargia (lentificação para fazer as coisas), depressão, sensação de cansaço, ansiedade, confusão, esquecimento freqüente, baixa auto-estima, paranóia, hipersensibilidade emocional, ataques de choro.
Gastrintestinais
Dores abdominais, inchaço, constipação, náusea, vômitos, sensação de peso ou pressão na pelve.
Dermatológicos
Acne, inflamações na pele com coceira, agravamento de problemas dermatológicos preexistentes.
Neurológicos
Dores de cabeça, tonteira, desmaios, entorpecimento, irritabilidade, sensação de zumbido, machucar-se facilmente, contrações musculares, palpitações, descoordenação dos movimentos
Outros
Aumento da retenção de líquido causando sudorese fácil, intumescimento das mamas, e ganho de peso periódico, diminuição do volume da urina (o que contribui para a retenção de líquido). Aumento da predisposição a alergias e gripes, alterações visuais (talvez devido a retenção de líquidos), conjuntivites (não necessariamente infecciosa), palpitações do coração, dores menstruais, diminuição da libido (desejo sexual), mudanças no apetite (para mais ou para menos), ondas de calor.
O que pode ser confundido com a TPM?
Causas psiquiátricas
Depressão, Distimia, Ansiedade Generalizada, Transtorno do Pânico, Transtorno Bipolar.
Causas médicas
Anemia, Distúrbios autoimune, hipotireoidismo, diabetes, epilepsia, endometriose, síndrome da fadiga crônica, doenças do colágeno.
Quais são as causas da TPM?
A causa não é conhecida, mas pelas características está relacionada à elevação do estrogênio na fase pré-menstrual ou a queda da progesterona. Contudo, esses dois fatores não são os únicos envolvidos: esses hormônios podem afetar as neurotransmissões e aí então causar os sintomas psiquiátricos. Pode também afetar os receptores fora do Sistema Nervoso Central provocando os diversos outros sintomas.
Como se identifica a TPM?
Durante o intervalo de 12 meses a mulher deverá ter apresentado na maioria dos ciclos pelo menos cinco dos sintomas abaixo:
  • Humor deprimido
  • Raiva ou irritabilidade
  • Dificuldade de concentração
  • Falta de interesse pelo que se costuma gostar
  • Aumento do apetite
  • Insônia ou hipersonia
  • Sensação de falta de controle sobre si mesmo
  • Algum sintoma corporal
Como se Trata a TPM?
Com modificação na dieta, aumentando-se a quantidade de proteínas e diminuindo o açúcar, o sal, o café e o álcool. Fazendo exercícios regularmente, evitando o estresse, suplementando a dieta com vitamina B6, cálcio e magnésio.
As alternativas medicamentosas são com contraceptivos orais e com antidepressivos inibidores da recaptação da serotonina. Recentemente a FDA (Food and Drug Administration) autorizou o uso da fluoxetina para o tratamento da TPM nos EUA.

Por que eles pagam por sexo?

Por que os homens pagam por sexo? Feminista inglesa entrevista 700 homens para tentar descobrir

 


Editora Globo
“Não ganho nada ao fazer sexo com prostitutas, a não ser sentir-me mal”.

“Eu gostaria que a prostituta fingisse ser minha namorada ou até um sexo casual, mas algo que não envolvesse dinheiro, que parecesse um negócio.”


“É apenas um ato, sem sentimento. Esteja preparado para aceitar isso ou não procure uma. A prostituta não é sua mulher ou sua namorada.”


“Algumas vezes você sente que poderia estuprar alguém, então é melhor procurar uma prostituta.”


As frases acima foram retiradas de uma série de entrevistas feita pela jornalista e ativista britânica Julie Bindel para uma ampla pesquisa que visa responder uma única questão: por que os homens pagam por sexo?


Julie, que pertence à ONG Eaves, cujos trabalhos têm como foco eliminar todo tipo de violência contra a mulher, e outras feministas conversaram com 700 homens de seis países diferentes e estão na fase de compilação e análise dos dados. Mas na matéria que ela publicou na semana passada no jornal inglês The Guardian a única conclusão à que se chegava é que não existe uma razão comum e compreensível –já que os homens são, na maioria das vezes, contraditórios em suas explicações.


Segundo Julie, como a idéia era não cair num estereótipo óbvio de homens que buscam prostitutas, elas selecionaram os entrevistados da maneira mais abrangente possível: com idades entre 18 e 70 anos, brancos, negros, asiáticos, europeus, a maioria com empregos fixos e muitos educados em colégios tradicionais. A maioria, segundo ela, era de homens bem apresentáveis, educados, casados ou comprometidos. “O surpreendente é que apesar afirmarem se sentir insatisfeitos, vazios, envergonhados e até arrependidos, eles continuam a procurar prostitutas”, diz Julie. Existem também os que procuram por não conseguir criar relacionamentos ou relações afetivas em suas vidas. E esses, via-se pelas respostas, são os que acabam “fazendo de conta” que a mulher contratada é uma namorada.


Mais da metade dos entrevistados por ela afirmou também que a primeira vez que estiveram com uma prostituta foi antes dos 21 anos. “Disseram ter sido levados pelo pai ou pelo irmão mais velho a um bordel. Ou porque ainda eram virgens ou porque queriam ter certeza de que não eram gays.”


Mas o mais impressionante, para Julie (e para mim, ao ler a matéria dela), foi ouvir de muitos deles que os homens que precisam pagar por sexo ou acabariam estuprando. “Um homem desesperado por sexo precisa se aliviar. Senão ele é capaz de cometer um estupro”, foi uma das respostas que era ouviu.