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09 outubro, 2010

Características do amor




Fala-se do amor das mais diversas formas: amor físico, amor platônico, amor materno, amor a Deus amor avida. É o tipo de amor que tem relação com o caráter da própria pessoa e a motiva a amar (no sentido de querer bem e agir em prol).
As muitas dificuldades que essa diversidade de termos oferece, em conjunto à suposta unidade de significado, ocorrem não só nos idiomas modernos, mas também no grego  e no latim. O grego possui outras palavras para amor, cada qual denotando um sentido específico. No latim encontramos amor, dilectio, charitas, bem como eros , quando se refere ao amor personificado numa deidade.
Amar também tem o sentido de gostar muito, sendo assim possível amar qualquer


Amor platônico

 

Amor platônico é uma expressão usada para designar um amor ideal, alheio a interesses ou gozos. Um sentido popular pode ser o de um amor impossível de se realizar, um amor perfeito, ideal, puro, casto.
Trata-se, contudo, de uma má interpretação da filosofia de , quando vincula o atributo "platônico" ao sentido de algo existente apenas no plano das ideias. Porque Ideia em Platão não é uma cogitação da razão ou da fantasia humana. É a realidade essencial. O mundo da matéria seria apenas uma sombra que lembraria a luz da verdade essencial.
A expressão amor Platônico é uma interpretação equivocada do conceito de Amor na filosofia de Platão. O amor em Platão é falta. Ou seja, o amante busca no amado a Ideia - verdade essencial - que não possui. Nisto supre a falta e se torna pleno, de modo dialético, recíproco.
Em contraposição ao conceito de Amor na filosofia de Platão está o conceito de paixao. A Paixão seria o desejo voltado exclusivamente para o mundo das sombras, abandonando-se a busca da realidade essencial. O amor em Platão não condena o sexo, ou as coisas da vida material.
Na obra Simpósio (de Platão), há uma passagem sobre o significado do amor. Sócrates é o mais importante dentre os homens presentes. Ele diz que na juventude foi iniciado na filosofia do amor por diotima , que era uma sacerdotisa. Diotima lhe ensinou agenealogia do amor e por isso as ideias de Diotima estão na origem do conceito socrático-platônico do amor. Segundo Josehp, "não é por acaso que Sócrates nomeia Diotima como aquela que lhe deu as instruções e os métodos mais significativos para amar/falar. A palavra falada por amor é uma palavra que vem das origens ."

Perspectiva filosófica


O Triunfo de venus, de Angelo Bronzino.
Diferentemente do conceito de amor platônico, quando se fala do amor em Platão estamos nos referindo ao pensamento deste filósofo sobre o amor. A noção de amor é central no pensamento platônico. Em seus diálogos, sogrates dizia que o amor era a única coisa que ele podia entender e falar com conhecimento de causa. platao compara-o a uma caçada (comparação aplicada também ao ato de conhecer) e distinguia três tipos de amor: o amor terreno, do corpo; o amor da alma, celestial (que leva ao conhecimento e o produz); e outro que é a mistura dos dois. Em todo caso o amor, em Platão, é o desejo por algo que não se possui.
A temática do amor é comum a quase todos os filósofos gregos, entendido como um princípio que governa a união dos elementos naturais e como princípio de relação entre os seres humanos. Depois de Platão, entretanto, só os platônicos e os neoplatônicos consideraram o amor um conceito fundamental. Em plutaco o amor é a aspiração daquilo que carece de forma (ou só a tem minimamente) às formas puras e, em última instância, à Forma Pura do Bem. Em "As Enéadas",plotino trata do amor da alma à inteligência; e na sua Epistola ad Marcelam, Porfírio menciona os quatro princípios de Deus: a fé, a verdade, o amor e a esperança. No pensamento neoplatônico, o conceito de amor tem um significado fundamentalmente metafísico ou metafísico-religioso.

O amor original

O amor, para ocorrer, não importando os níveis: se social, afetivo, paternal ou maternal, fraternal - que é o amor entre irmãos e companheiros - deve obrigatoriamente ser permitido. O que significa ser amor permitido? Bem, de fato quase nunca pensa-se sobre isso porque passa tão despercebido que atribui-se a um comportamento natural do ser humano ou de outros seres vivos. Mas não, a permissão aqui referida toma-se por base um sentimento de reciprocidade capaz de dar início e alargar as relações de afetividade entre duas ou mais pessoas ou seres que estão em contato e que por ventura vêm a nutrir um sentimento de afeição ou amor entre si.
A permissão ocorre em um nível de aceitação natural, mental ou físico, no qual o ser dá abertura ao outro sem que sejam necessárias quaisquer obrigações ou atitudes demeritórias ou confusas de nenhuma das partes. A liberdade de amar, quando o sentimento preenche de alguma forma a alma e o corpo e não somente por alguns minutos, dias ou meses, mas por muitos anos, quiçá eternamente enquanto dure e mais nas lembranças e memórias.
Por que você me ama? Porque você permitiu. Essa frase remete ao mais simples mecanismo de reciprocidade e lealdade, se um pergunta ao outro a razão de seu sentimento de amor em direção a ele, a resposta só poderia ser essa. A razão do sentimento de amor em direção à outra pessoa recaí na própria pessoa amada, que em seus gestos, palavras, pensamentos e ações conferiu permissão a que a outra pessoa ou ser - podendo até ser um animal de estimação - o dedicasse aquele sentimento de amor.
O amor pode ser entendido de diferentes formas, e tomado por certo conquanto é um sentimento, dessa forma é abstrato, sem forma, sem cor, sem tamanho ou textura. Mas é por si só: O sentimento em excelência; o que quer dizer que é o sentimento primário e inicial de todo e cada ser humano, animal ou qualquer outro ser dotado de sentimentos e capacidade de raciocínio natural.
Todos carecem de amor e querem reconhecer esse sentimento em si e nos outros, não importando idade ou sexo. O amor é vital para nossas vidas como o ar, e é notoriamente reconhecido que sem amor a criatura não sobrevive conquanto o amor equilibra e traz a paz de espírito quando é necessário.

Eros


Corações estilizados: um símbolo do amor.
Eros representa a parte consciente do amor que uma pessoa sente por outra. É o amor que se liga de forma mais clara à atração física, e frequentemente compele as pessoas a manterem um relacionamento amoroso continuado. Nesse sentido também é sinônimo de relaçao sesual.
Ao contrário vem a Psique, que representa o sentimento mais espiritual e profundo.

Pragma

Pragma (do grego, "prática", "negócio") seria uma forma de amor que prioriza o lado prático das coisas. O indivíduo avalia todas as possíveis implicações antes de embarcar num romance. Se o namoro aparente tiver futuro, ele investe. Se não, desiste. Cultiva uma lista de pré-requisitos para o parceiro ou a parceira ideal e pondera muito antes de se comprometer. Procura um bom pai ou uma boa mãe para os filhos e leva em conta o conforto material. Está sempre cheio de perguntas. O que será que a minha família vai achar? Se eu me casar, como estarei daqui a cinco anos? Como minha vida vai mudar se eu me casar?
Amor interessado em fazer bem a si mesmo, Amor que espera algo em troca.

Philia

Em grego, significa altruísmo, generosidade. A dedicação ao outro vem sempre antes do próprio interesse. Quem pratica esse estilo de amor entrega-se totalmente à relação e não se importa em abrir mão de certas vontades para a satisfação do ser amado. Investe constantemente no relacionamento, mesmo sem ser correspondido. Sente-se bem quando o outro demonstra alegria. No limite, é capaz até mesmo de renunciar ao parceiro se acreditar que ele pode ser mais feliz com outra pessoa. É visto por muitos, como uma forma incondicional de amar.
A interpretação crista sobre a origem de jesus, engloba este tipo de amor para descrever o ato de Deus, que, ao ver a humanidade perdida, entrega seu filho unigênito, para ser morto em favor do homem.

Storge

É o nome da divindade grega da amizade. Por isso, quem tende a ter esse estilo de amor valoriza a confiança mútua, o entrosamento e os projetos compartilhados. O romance começa de maneira tão gradual que os parceiros nem sabem dizer quando exatamente. A atração física não é o principal. Os namorados-amigos não tendem a ter relacionamentos calorosos, mas sim tranquilos e afetuosos. Preferem cativar a seduzir. E, em geral, mantêm ligações bastante duradouras e estáveis. O que conta é a confiança mútua e os valores compartilhados. Os amantes do tipo storge revelam satisfação com a vida afetiva. Acontece geralmente entre grandes amigos. Normalmente os casais com este tipo de amor conhecem muito bem um ao outro.

Sexo

"Amor" vs. "sexo" -: a palavra amor pode ser entendida também como sexo, quando usada em expressões como "fazer amor", "make love" (em inglês), "hacer el amor" (em castelhano), "faire l'amour" (em francês). Os hispanófonos, por exemplo, encontramos a palavra "amor" sendo, em geral, substituída por variações de "querer", como em "yo te quiero", em detrimento do possível "te amo" em espanhol.

Estilos de Amor

Susan Hendrick e Clyde Hendrick desenvolveram uma Escala de Atitudes Amorosas baseados na teoria de Alan John Lee, teoria chamada Estilos de amor. Lee identificou seis tipos básicos em sua teoria. Nestes tipos as pessoas usam em suas relações interpessoais:
  • Eros - um amor apaixonado  fundamentado e baseado na aparência física
  • Psiquê - um amor "esperitual", baseado na mente e nos sentimentos eternos
  • Ludus - o amor que é jogado como um jogos; amor brincalhão
  • Storge - um amor afetuoso que se desenvolve lentamente, com base em similaridade
  • Pragma - amor pragmático, que visualiza apenas o momento e a necessidade temporária, do agora
  • Mania - amor altamente emocional , instável; o estereótipo de amor romântico
  • Agape - amor altruista; espiritual
De acordo com a pesquisa de Hendrick e Hendrick, os homens tendem a ser mais lúdicos e maníacos, enquanto as mulheres tendem a ser stórgicas e pragmáticas. Relacionamentos baseados em amor de estilos semelhantes tendem a durar mais tempo. Em 2007, pesquisadores da Universidade de Pavia liderados pelo Dr. Enzo Emanuele forneceram provas da existência de uma base genética para variações individuais em verificada na Teoria dos Estilos amorosos de Lee. O Eros relaciona-se com a dopanina no sistema nervoso e a Mania à asetonina .

Atração física, paixão e amor

Atração física
Na atração física reside os nossos instintos atrelados ao nosso estado fisiológico como as necessidades sexuais, prazer e perpetuidade da espécie.
Paixão
A paixão é um forte sentimento que se pode tomar até mesmo como uma patologia provinda do amor. Manifestada a paixão em devida circunstância, o indivíduo tende a ser menos racional, priorizando o instinto de possuir o objeto que lhe causou o desejo . Sendo assim, o apaixonado pode transcender seus limites no que tange a razão e, em situações extremas, beira a obsessao.
Essa atração intensa e impetuosa está intimamente ligada à baixa de serotonina no cérebro: substância química (neurotransmissor) responsável por vários sentimentos e patologias, dentre eles a ansiedade e o estresse; a depressão e a psicose obsessiva-compulsiva.
Amor Interpessoal
O amor  se refere ao amor entre os seres humanos. É um sentimento mais potente do que um simples gostar entre duas ou mais pessoas. Sem amor refere-se aos sentimentos de amor que não são reciprocidade. amor é mais associado com relações interpessoais. Tal amor pode existir entre familiares, amigos e casais. Há também uma série de distúrbios psicológicos relacionados ao amor, como erotomania.
 

Segredos Sexo anal aumentou entre casais heterossexuais, diz pesquisa



Claro que sim. A região anal é cheia de terminações nervosas e muito sensível aos toques eróticos. Qualquer tipo de carícia no ânus pode ser extremamente prazerosa. Mas isso se a pessoa estiver excitada e relaxada, fator fundamental para que a penetração não seja dolorosa.



Segundo pesquisa realizada na Universidade de Atenas na Grécia, mulheres que praticam sexo anal com seus parceiros são mais fiéis. A pesquisa revelou que as parceiras mais conservadoras tendem a trair até 30% mais do que aquelas que são mais liberais no sexo. No estudo, 26 mil pessoas responderam a um questionário com perguntas agrupadas em três temas: parceiros com os quais teve relações sexuais, hábitos sexuais e antecedentes médicos.
De acordo com o responsável pela pesquisa, o sexólogo Papadimitriou Georgios, as mulheres mais liberais na cama confiam mais no parceiro e sao mais felizes. “-É fato que mulheres que aceitam a prática o fazem por se sentirem à vontade com o parceiro. O resultado da pesquisa não me surpreende”, 

A cada ano um tabu sexual, antes escandaloso, começa a se desmistificar. Há uma década, foi o sexo oral, então o ménage-a-troistornou-se a coisa menos indecente na cama. Agora é o sexo anal que está se tornando comum entre casais heterossexuais, segundo reportagem da New York Magazine.


Uma pesquisa realizada nos centros de saúde norte-americanos (
Centers for Disease Control's National Survey of Family Growth), lançada no ano passado, mostra que 38,2% de homens, entre 20 e 39 anos, e 32,6% de mulheres, de 18 a 44 anos, praticam sexo anal. A pesquisa de 1992 apontava que 25,6% dos homens, de 18 a 59 anos, e 20,4% das mulheres, com a mesma idade, faziam sexo anal.

A curiosidade por esta prática está aumentando. Serão três workshops sobre sexo anal na loja Babeland's neste ano, ao invés de um, e as aulas estão cheias de casais heterossexuais. "Cada vez mais, as pessoas querem aprender sobre sexo anal", diz Carolyn Riccardi, coordenadora educacional das lojas de varejo da Babeland's, em Nova York. "Sexo anal entre homens e mulheres sempre existiu", ela diz. "A diferença é que agora as mulheres estão aprendendo a aproveitar e se divertir com ele".

"Minha primeira vez foi com meu marido", diz Lisa, por volta de 30 anos, divorciada recentemente. "Fazia parte de nossa vida sexual e eu gostava. Eu acho que pode ser bom para qualquer um - a não ser que você seja muito travada em relação a isso, ou melhor, se você for literalmente travada".

Sempre há o dilema do sexo anal: se você pensa que vai doer; vai. Relaxamento não é a única condição para uma boa experiência: muita força (sem lubrificante) pode afastar uma mulher do sexo anal para sempre. Nem todos os homens são entusiastas para este tipo de sexo. Jim, um consultor de 27 anos, teve chance com mulheres que queriam sexo anal, mas não fez. Ele concorda que parece haver uma moda entre seus amigos, mas se pergunta se é "realmente uma mudança cultural ou alguma coisa que nos acostumamos com a idade".

A idéia de que casais praticam sexo anal, para variar na cama parece ser confirmada pela pesquisa, que mostra que quem menos pratica sexo anal são os que nunca foram casados, nem moram com parceiros; comparados com quem mora junto, é casado ou divorciado.

"Para mim, o sexo anal precisa de muito mais intimidade, muito mais do que qualquer outro tipo de sexo. Se eu gosto de alguém, eu quero fazer", diz Irene, 33 anos, ambientalista e namorada de Lex, 30 anos, que trabalha em Wall Street. Mas quando apertamos Lex se ele gosta que suas namoradas acariciem seu ânus, ele responde: "me chame de antiquado, mas o homem é quem deve penetrar".

Não há pesquisa sobre sexo anal entre homens e mulheres. O medo dos homens de carícias anais é uma mistura de machismo e homofobia. Um homem heterossexual pode fazer isto com uma mulher, mas ela não pode quere devolver o "mimo".

As recentes descobertas dos benefícios da estimulação na próstata contra o câncer dão aos heteros uma desculpa legítima para ser mais, digamos, abertos à exploração. As revistas masculinas, que há pouco tempo falavam de sexo anal somente nos termos de "como enganar sua namorada para conseguir", agora publicam artigos sobre estimuladores de próstata (espécie de vibradores pequenos).

"Homens heteros, procuram estimuladores de próstata, mas depois de saber sobre os aparelhos, eles preferem coisas menos "medicinais". E suas namoradas também querem formas delas serem 'ativas'", diz Carolyn. Quando ela começou a trabalhar na Babeland's há três anos, tinha que perguntar com cuidado para uma cliente heterosexual se ela já tinha tentando enfiar o dedo no ânus do seu marido, e ela a olharia com terror. "Agora, quando eu pergunto isto, quase todas dizem: Ah, claro!".
 

Baixa frequência do sexo no casamento tornou-se motivo de preocupação, culpa e cobrança

Homens e mulheres admitem não ter tempo para o sexo








“Será que eu deveria estar transando mais?”, pergunta-se a professora recém-casada de 24 anos.
“Certamente eu queria transar mais. Mas muitas vezes, eu mesmo sou o culpado, por cansaço, estresse ou até mesmo preguiça”, admite o cirurgião plástico de 38 anos.
“Temos uma filha de dois anos que chora à noite, acorda bastante e nos dá muito cansaço. Mas isso não justifica o fato de meu marido não querer transar como antes”, reclama a funcionária pública de 43 anos.
Homens e mulheres admitem aquilo que poucos têm coragem de dizer até para o próprio parceiro: na maratona diária da vida de um casal, muitas vezes falta tempo ou ânimo para o sexo. Com jornadas de trabalho cada vez mais prolongadas, filhos para cuidar e compras no supermercado a fazer, a frequência do sexo no casamento tornou-se motivo de preocupação, culpa e cobranças em muitos lares.
Um levantamento da International Stress Management Association no Brasil (Isma-BR) em 2009 revelou que 19% dos entrevistados tiveram diminuição na libido por conta do estresse, cujos sintomas, afirma a presidente da Isma-BR, Ana Maria Rossi, não se devem a grandes tragédias mas às pequenas atribulações do dia a dia. No meio das multitarefas de hoje, em que todos estão conectados o tempo todo, sexo nem sempre é prioridade, assim como ter uma boa alimentação ou as sonhadas oito horas de sono.
– O dia continua tendo 24 horas, mas muitas vezes as pessoas estão tirando do próprio prazer o tempo que falta para o trabalho, para cuidar dos temas do filho ou de qualquer outra tarefa – destaca Ana Maria.
Pior: às vezes o sexo entra para a lista de tarefas como uma atividade a mais de que se precisa desincumbir.
– As pessoas não estão necessariamente transando menos, mas investindo menos no sexo. Às vezes, transam mais por obrigação do que por prazer: “Ah, faz duas semanas que não transamos, temos de transar”– avalia a sexóloga Lina Wainberg. – Não se trata apenas de transar o suficiente, mas de investir no casal.
Passam pelo divã de terapeutas sexuais tanto dilemas de quem transa mais por obrigação, por medo de ser traído ou de perder o parceiro, quanto queixas de quem vê sua mulher ou seu marido cada vez mais distante na cama. Embora os homens se sintam menos à vontade para negar sexo alegando cansaço, esta situação já não é mais novidade nos consultórios – nem nos lares, a julgar pelos depoimentos nesta reportagem. Mas, ao fim da primeira década dos anos 2000, esse ainda é um assunto sobre o qual poucos falam abertamente.
– Muitos casais não têm intimidade para conversar sobre o assunto – avalia a psicóloga e sexóloga Lúcia Pesca. – Todo mundo se acha um ET, pensando que os outros transam mais vezes, que só eles transam duas vezes por semana ou menos. Mas já é sabido no estudo da sexualidade humana que não é a frequência do sexo que vai proporcionar a felicidade sexual, mas a qualidade dos momentos de intimidade.
A liberdade sexual conquistada implica tanto o direito a sexo satisfatório (não à toa apontado como uma das condições para ter qualidade de vida pela Organização Mundial de Saúde), quanto poder dizer “não”, quando assim desejar. Assim, o que cabe aos casais pós-feminismo e pós-revolução sexual? Sentir-se cobrado a transar mais e melhor, com toda a informação de que dispõem em um mundo hiper-sexualizado ou dar-se o direito de adaptar o sexo à rotina corrida que a maioria vive? Ou ambas as coisas?
Entre tantas questões, a pergunta clássica ainda é: “Será que estou dentro no normal?”. Então, os casais se vêem cercados por números: as X vezes que cada um acha que deveria transar, o tanto que os amigos dizem que transam, o outro tanto que as pesquisas apontam como média e até as cinco vezes por semana, já sugeridas pelo ministro da saúde, José Gomes Temporão. Qual, enfim, deve ser a medida? Simples, respondem em coro os sexólogos: esqueça os amigos e as pesquisas e pergunte a você mesmo.
Autora do Estudo da Vida Sexual do Brasileiro, o mais completo já realizado no país, e coordenadora do Programa de Estudos em Sexualidade (ProSex) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, Carmita Abdo esclarece: as pesquisas são feitas para traçar perfis de comportamento, não para apontar metas a ninguém. Assim, as médias apontadas em 2003, e reiteradas no estudo Mosaico Brasil, em 2008, de três transas por semana para homens e duas para mulheres – sendo que eles gostariam de poder transar, em média, seis vezes por semana, e elas, quatro –, indicam apenas um coeficiente matemático e um descompasso entre o ideal e a realidade.
– A média é um parâmetro, mas nessa média há quem faça cinco vezes por semana e quem faça uma vez a cada 15 dias. Média não significa que a maioria faz assim, mas que há uma grande variação que, somada e dividida, dá esse número – destaca Carmita Abdo. – Mais importante do que se preocupar com a média dos casais em geral é compatibilizar o ritmo dos dois na relação.
Eis talvez o maior desafio: por maiores que sejam as demandas da vida contemporânea, cada um reage a seu modo. Se há quem prefira virar para o lado e dormir, também há os que jamais percam o pique para o sexo ou mesmo encarem a transa como a melhor forma de relaxar depois de um dia extenuante. Muito mais do que as comparações com médias nacionais e com o quanto os amigos dizem transar, o descompasso dentro do casal é que faz da frequência sexual um problema que pode gerar afastamento e ressentimentos.
– Se um dos dois está trabalhando demais, sem disposição para o sexo, é importante o parceiro sinalizar esse mal-estar, mostrar que o outro está passando do limite no trabalho e que ele está se sentindo abandonado. Essa também é uma forma de amor – ressalta Lina Wainberg.
Chegar ao consenso é um equilíbrio delicado que exige diálogo e a medida do quanto cada um está disposto a ceder. E, se no momento em questão um dos dois (ou ambos) está trabalhando mais em busca de uma promoção ou no meio de um curso de pós-graduação, ou se estão decididos a começar uma reforma ou a buscar renda extra para comprar uma casa, tudo pesa para o sexo ficar em terceiro plano e, na carona, a intimidade do casal. No meio de toda a correria, a questão não é mais numérica, de quantas vezes se faz ou se deixa de fazer sexo. A questão, apontam os sexólogos, é outra: qual a sua prioridade?

filho a assimilar melhor a separação

14 set. 2009


O casal já tomou a decisão de se divorciar, mas como comunicar aos filhos sobre o fim do casamento sem provocar ressentimentos? Em meio à decepções, grianças e adolescentes se sentem divididos e, muitas vezes, guardam para si dores que se refletirão mais tarde na vida adulta. De acordo com a terapeuta familiar Marina Vasconcelos, o processo de separação pode causar traumas graves nos filhos se não for muito bem resolvido entre todos os integrantes da família. "O diálogo e o respeito são fundamentais para que eles não saiam machucados da história e possam ter uma visão positiva dos relacionamentos amorosos", explica. "Mesmo nas situações delicadas, os pais servem de exemplos para os filhos. Se o exemplo é ruim, o filho, mesmo inconscientemente, vai segui-lo", aponta a terapeuta. 
Decisões tomadas em conjunto facilita entendimento da nova rotina
Como contar para os filhos?
A melhor opção é que os pais combinem entre si qual vai ser a versão contada para os filhos sobre os motivos da separação. A informação deve ser verdadeira e clara, mas sem ferir a moral de um dos envolvidos. "Quando o motivo é traição ou qualquer outro problema que de alguma maneira possa denegrir a imagem de um dos dois, é melhor omitir, afinal, ninguém tem o direito de ferir a imagem do pai ou da mãe para se vingar do parceiro",  recomenda a Marina Vasconcelos.


Outro ponto é conversar com os filhos juntos, mostrando que há respeito e amizade entre o casal mesmo diante de um momento tão delicado. "Se o comunicado é feito por apenas uma das partes, a tendência é que os filhos tomem partido dela, por isso é importante que os dois estejam presentes", explica Marina.


Se os filhos ainda são muito pequenos, vale o mesmo procedimento: converse com a criança mostrando a ela que o pai e a mãe vão morar em casas separadas, mas que vão continuar sendo seus pais. 
Minha família acabou?
A primeira coisa que passa pela cabeça dos filhos quando os pais se separam é a ideia de que a família unida e feliz que eles tinham não existe mais. Essa sensação ruim e intensa pode gerar consequências graves no comportamento das crianças. É nesse momento que os pais devem deixar muito claro, com conversas e atitudes, que pai e mãe não se separam dos filhos, "Acaba o casamento, mas o elo de maternidade e paternidade é para sempre", explica a terapeuta.


Também cabe aos pais mostrar que a família não acabou, apenas mudou seu núcleo. Nesse processo, é importante manter a participação das duas partes na criação dos filhos para que eles possam se livrar da sensação negativa de desamparo.


Mostre para os pequenos que pode ser divertido morar em duas casas, mas evite que ele crie uma visão de que a casa de um é diversão e a do outro, família. As regras de educação devem ser as mesmas nos dois novos lares. 
Rotina nova pelo bem dos filhos
Assim como a decisão de como contar sobre o motivo da separação deve ser partilhada, os pais devem combinar entre si, a nova rotina dos filhos de modo que eles possam ficar com os pais de maneira igualitária. De acordo com Marina Vasconcelos, um erro comum dos pais é não deixar claro quais são os direitos e deveres de cada um dentro da nova constituição familiar, e isso faz com que os filhos se sintam inseguros em relação à participação de uma das partes na educação deles. "É fundamental existir uma conversa clara e democrática entre toda a família para que se estabeleçam regras e horários fixos para controlar as tarefas diárias", diz a terapeuta. "Na infância, essa delimitação deve ser ainda mais efetiva. Mesmo que a criança não entenda que ali houve um acordo, ela deve sentir que a presença dos pais na vida dela não se alterou com o divorcio"
"O diálogo e o respeito são fundamentais para que eles não saiam machucados e tenham uma visão positiva dos relacionamentos amorosos"
As consequências do não entendimento da nova estrutura familiar que se constitui após a separação podem ser bastante doloras para os filhos. Um exemplo é a família de Rafael, pai de João, Pedro e Clarissa. "Depois da separação, Raquel, a mãe das crianças, não manteve contato frequente com elas e, por isso, quando ela aparece, as crianças ficam sem reação. Parece que o elo entre mãe e filhos foi cortado. É triste perceber que eles já não a tem como referência", diz ele.


As diferenças entre o casal devem ser resolvidas entre eles e sem a participação dos filhos. O ideal, segundo Marina, é que os filhos tenham liberdade para ver os pais e falar com eles na hora que precisarem, sem que sejam controlados e censurados, já que quando a família morava na mesma casa, eles tinham esse direito. "O filho tem que poder amar os dois, tem o direito de ter os dois, mesmo que separados. Quando os pais começam a usar o filho em chantagens que afetam o outro, por vingança ou por birra, o obrigam a tomar partido de algum dos lados, o que não é nada saudável", explica a terapeuta. 
O filho é o reflexo dos pais
Desde pequenos, os filhos se inspiram nos pais para moldar seu caráter e personalidade. "Quando alguma coisa sai errada, esse referencial se distorce e uma nova versão toma corpo. O filho passa a achar natural relacionamentos conturbados, brigas entre casal  e tende a procurar para si a referência que ele tem: a do amor como forma de dor", alerta Marina Vasconcelos.

21 Dicas de ser feliz no Casamento



1. Invista no seu relacionamento matrimonial para que floresça e dure para sempre. 

2. Aceite-o(a) como ele(a) é, sem procurar mudá-lo(a), apenas para atender às suas próprias expectativas e interesses. 

3. Se for necessário e oportuno, faça-lhe sugestões, nunca imposições. Nunca idealize a sua imagem: o outro é alguém de carne e osso. 

4. Ajude-o(a) a superar seus defeitos e limitações. Não explore nem manipule suas carências afetivas e pontos-fracos e jamais critique-o(a) na frente de terceiros. 

5. Preserve seu jeito de ser, suas características e gostos pessoais. Não permita que a sua identidade individual fique apagada ou até mesmo se dissolva na relação. 

6. Mantenha seu espaço individual e cultive seus momentos de privacidade. Só assim a relação a dois não se tornará cansativa e estéril. 

7. Faça suas próprias escolhas e siga seus próprios caminhos. Nunca abandone seus sonhos e ideais só por não serem também os sonhos do outro. Se isso ocorrer, você certamente cobrará muito caro dele(a) mais tarde. 

8. É imprescindível que haja espaço para o outro se relacionar com as demais pessoas. Não queira ser tudo para ele(a), tentando preencher todas as suas necessidades de relacionamento. Estimule-o(a) a relacionar-se com outras pessoas e respeite os seus amigos, mesmo se não os apreciar. 

9. Confie no outro: o ciúme é a pior doença que pode atingir uma relação. Jamais o(a) espione, controle seus passos ou faça inspeção nas suas coisas, nem por simples curiosidade. Aliás, quando uma relação chega a esse ponto, é sinal que já acabou há muito tempo ou que nunca existiu. 

10. Diga claramente o que você quer e precisa do outro. Não espere que ele(a) adivinhe as suas necessidades, nem lhe esconda suas dificuldades, sejam elas afetivas ou materiais. Aprenda a pedir-lhe ajuda, carinho e colo.
 
11. Peça e dê ao outro feedback constante a respeito da relação de vocês dois, não só lhe dizendo claramente quando alguma coisa não for bem, mas também falando dos bons momentos que estiverem passando juntos. 
12. Habitue-se a cortejar o outro e a manter-se atraente, mesmo depois de já estarem juntos por um longo tempo. 

13. Produza-se sempre para se encontrarem, pois intimidade não autoriza você a tratá-lo(a) com descaso e desleixo. 

14. Não espere ocasiões ou momentos especiais para fazer-lhe carinho, declarar o seu amor e dizer-lhe o quanto ele(a) é especial para você. 

15. Lembre-se de lhe dar pequenos presentes de surpresa, sem que haja nenhum motivo especial para isso. 

16. Tenha seus próprios parâmetros e referências para saber a quantas anda a sua relação. Não se deixe levar pelos padrões e referências dos outros. Resista à sedução social de fazer comparações com outros casais. 

17. Nunca permita que terceiros interfiram nos rumos da sua relação.

18. Saiba que é impossível você concordar com o outro em tudo e o tempo inteiro, mas procure sempre resolver suas diferenças e conflitos sem agressões, sabendo que desentendimentos, quando bem trabalhados, só contribuem para o crescimento da relação de vocês. 

19. Não permita que seus dias de mau-humor (quem não os tem!) se transformem em cenas de violência gratuita dentro da sua relação. 


20. Mantenha sua relação sempre em alto astral, sobretudo quando pintarem os baixos da vida.Você está junto dele(a) para crescer e ser feliz, não para sofrer e se degradar. 

21. Qualquer que seja a situação, namorem bastante, "amem de montão que o resto tem solução!"