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23 setembro, 2011

TABU PRAZEROSO

Ao longo da história, as mulheres têm conseguido aos poucos se in filtrar no universo masculino e expandir cada vez mais o feminino. Já usamos calças, queimamos sutiãs, alcançamos o mercado de trabalho, governamos países... Até nos liberamos sexualmente! Bom, nem tanto. Falta uma coisinha, que é tão comum para os homens que virou um ritual de passagem: a masturbação.

Carmen Janssen, sexóloga e psicoterapeuta, acredita que o preconceito feminino contra esta prática tem origem na educação repressora da cultura brasileira. Toda mocinha já reclamou disso uma vez na vida: é aquela velha história de que um menino sexualmente curioso é normal, mas uma menina, é promíscua. Homens são garanhões, mulheres são galinhas. “Mas isso felizmente está mudando”, ela acredita, otimista.

Então, que tal abrir a cabeça e experimentar ser autossu ficiente? Não é coisa de necessitada, muito menos de pervertida. Aposto que você já ouviu falar que “homens gostam de mulheres que gostam de si mesmas”. Pois o mesmo princípio se aplica aqui, acredite. Ter uma noite inesquecível com alguém pode ser mais fácil se você já está acostumada a se divertir sozinha de vez em quando. Mãos à obra. Literalmente.

A brincadeira faz bem!

Muitas pessoas fazem terapia para atingir o autoconhecimento...A masturbação pode ter esse mesmo fim, mas em relação à sua anatomia. “Saber se dar prazer dá autonomia, pois a pessoa toma posse do próprio corpo, o que também possibilita o desenvolvimento de uma melhor comunicação sexual a dois,” explica Carmen. Viu? Você e o seu namorado só têm a ganhar.

Caçando mitos - Carmen Janssen esclareceu se algumas ideias que as pessoas têm em relação à masturbação e órgãos sexuais femininos são verdadeiras ou não. Con fira!

“O ORGASMO ATINGIDO SOZINHA É MAIS FORTE (OU MAIS FRACO) QUE O ATINGIDO A DOIS.”
Carmen: Não existe isso. O orgasmo pode ser mais ou menos intenso estando a mulher sozinha ou acompanhada. Tudo vai depender do momento e do estímulo. Uma mesma pessoa pode ora ter um superorgasmo sozinha e em outro ser melhor acompanhada.

“EXISTEM DOIS TIPOS DE ORGASMOS: O CAUSADO PELO ESTÍMULO DO CLITÓRIS E OUTRO PELA PENETRAÇÃO.”
Carmen: Só existe um orgasmo. Para a maioria das mulheres, ele acontece através da estimulação do clitóris, devido à enorme quantidade de terminações nervosas deste órgão. As contrações orgásmicas sempre ocorrem no clitóris e na vagina – além de todo o corpo – independentemente de que órgão foi estimulado.

“A MASTURBAÇÃO DÁ MAIS VONTADE DE TRANSAR (OU DÁ MENOS POR JÁ SATISFAZER A MULHER).”
Carmen: A masturbação ajuda a mulher a se autoconhecer, além de estimular-lhe as fantasias, aumentando seu repertório sexual, e isso é fundamental na hora do sexo. Se a masturbação tirasse a vontade da mulher de fazer sexo com o parceiro, isso também aconteceria com o homem. Essa prática é supersaudável! Se a mulher está insatisfeita sexualmente com o parceiro, certamente as razões são outras.

“O PONTO G NÃO EXISTE.”
Carmen: Até hoje há controvérsias entre especialistas, pois as raízes do clitóris situam-se muito próximas dessa região da vagina. Mas sabemos que uma minoria de mulheres tem bastante sensibilidade nessa região vaginal e elas conseguem ter orgasmos estimulando-a.

“A PRÁTICA EXCESSIVA DA MASTURBAÇÃO PODE PREJUDICAR AS FUNÇÕES DOS ÓRGÃOS.”
Carmen: A masturbação não tem contraindicação, é supersaudável e pode ser praticada sempre. Mas, assim como em qualquer atividade, o excesso pode causar desconforto aos órgãos genitais e irritá-los. Para a pessoa saber se está se excedendo, deve procurar perceber se a masturbação está atrapalhando a sua vida diária, se ela está muito ansiosa e se masturbando o tempo todo, prejudicando outras tarefas do cotidiano. Um sinal é quando, depois de alguns dias, ela passa a ficar incomodada. Um terapeuta sexual pode ajudá-la a entender o que está acontecendo.

COMO FAZ?
Carmen: É muito importante para uma mulher saber do que gosta para que, quando chegar o momento de se satisfazer sozinha, ela possa se concentrar só no que dá mais prazer. Tem quem pre fira ser natural e usar só as mãos, mas também existem as adeptas dos acessórios ou do chuveirinho. Uma manobra menos conhecida é colocar um travesseiro entre as pernas e se movimentar para frente e para trás. As amantes da técnica não trocam por nenhuma outra!



Não sinto vontade de abraçar e beijar minha mulher. Como recuperar o desejo?

"No sexo, é preciso haver investimento, dedicação, para torná-lo algo estimulante, mesmo que seja sempre com a mesma pessoa!" Resposta: É preciso fazer algumas perguntas:

Quando você começou a perder o desejo?


Se ele existia e deixou de existir é preciso descobrir a causa, que pode ser localizada em um dos parceiros, ou no jeito e na história do casal.


Muitas vezes uma pessoa se apaixona por outra e não convive um tempo suficiente para conhecer o seu jeito de ser e logo se casa. Ou então, até percebe que um determinado modo de ser e ver algum aspecto da vida não combina, mas procura ignorar, acreditando que tudo pode mudar, porque está muito afim da pessoa, e se casa. Nessas duas circunstâncias, a possibilidade de haver problemas não é pequena, em especial no sexo.


Quando, ao invés de nos permitir conhecer o verdadeiro jeito da pessoa ser, a olhamos como gostaríamos que ela fosse, é um problema, que mais cedo ou mais tarde teremos de lidar. Assim, se você casou com sua esposa, imaginando que ela poderia ser uma boa parceira, inclusive sexual, e ela se revelou muito diferente de você nesse aspecto, o desejo tende a diminuir ou desaparecer. Afinal, só desejamos aquilo que é bom, gostoso, que queremos repetir e repetir!


Existem outras causas que devem ser investigadas quando há perda de desejo, como as físicas, por alterações hormonais e outras causas. Mas isso, quando é uma perda de desejo sexual geral, que não parece ser o caso, pois você localiza o problema na relação com sua esposa.


Quando há mudanças importantes na vida do casal, como o nascimento de um filho, perda de emprego, luto... Enfim, situações importantes que mexem muito com as emoções e a estrutura da vida, isso pode interferir no desejo sexual. Uma outra questão muito importante são as mágoas e desconfianças que podem invadir a vida do casal.


Uma relação está baseada em um acordo, nem sempre explícito, e quando esse é rompido, pode gerar insatisfação, tristeza, mágoas profundas e que, se não forem olhadas de frente e resolvidas, ficam azedando a vida do casal.


Como é que se pode desejar alguém em quem não se confia, ou que trouxe sofrimento? Seria um ato de traição consigo, e é claro que de alguma maneira vamos evitar, mesmo que o racional dê permissão, as emoções não dão!


Uma outra questão muito mais evidente, mas nem por isso menos complexa, é quando a pessoa não consegue corresponder ao ritmo sexual, ter criatividade e isso se torna uma rotina intransponível, pois mesmo que se tente conversar a pessoa não muda. Um doce pode ser muito bom, mas quando comemos o mesmo doce todos os dias, fica demais!


No sexo, é preciso haver investimento, dedicação, para torná-lo algo estimulante, mesmo que seja sempre com a mesma pessoa! Aqui neste espaço, também cabe falar sobre o descuido consigo, não investir em ter uma aparência e uma essência estimulantes. E não se trata de estar sempre em academias e salões de beleza e sim de cuidar da saúde, bem-estar físico e emocional, bom-humor, extravasar sensualidade, feminilidade ou masculinidade - no caso dos homens.


Quando a parceira ou o parceiro deixam de se sentir estimulantes sexualmente, aposentam o papel de amantes e daí o outro sente e também murcha, deixa de querer o que, de fato, não existe.


Avalie junto com sua esposa o que pode estar acontecendo e tentem resolver, encarando os problemas de frente, reintroduzindo o erotismo e a sensualidade na relação a dois, olhando um para o outro como homem e mulher. E se não conseguirem sozinhos, procurem a ajuda de um terapeuta de casais que poderá orientá-los.