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01 fevereiro, 2011

Aprenda a ter HOGASMOS





"Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque no além, para onde tu vais, não há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma" (Ecles. 9:10).


Aprenda, estude, instrua-se, analise, pondere, avalie, considere, almeje, aprecie, pratique...


Gozo, deleite, delícia, encanto, néctar, prazer, satisfazer, agradar, atender, goze...


Aprender a gozar, não deveria ser preciso, é instinto, carnal, corporal, sentimental, necessário, natural, desejável é vida.


Segundo as estatísticas, apesar de não serem 100% confiáveis em função das pessoas não ter a coragem de dizer a verdade:


- Somente 30% das mulheres têm orgasmos regularmente;


- 90% das pessoas mentem sobre algum aspecto de sua sexualidade;


- 10% das pessoas usam brinquedos eróticos com vibrador;


- A maneira mais difícil da mulher atingir o orgasmo é através da penetração;


- 5% das mulheres dizem que podem atingir o orgasmo através da fantasia, estimulação dos mamilos ou simplesmente apertando as coxas, uma contra a outra;


- Mulheres dizem que a grossura do pênis é mais importante que o comprimento;


- 80% das mulheres fingem o orgasmo;


- 32% dos homens acham que gozam muito rápido;


- Menos de 5% dos homens fingiram ter um orgasmo;


- Ter sexo com outra mulher é uma fantasia comum entre as mulheres heterossexuais;


- De acordo com a pesquisa da revista Playboy, 1 entre 1000 homens consegue fazer sexo oral em si próprio;


- Quanto maior o espaço entre um orgasmo e outro a quantidade da ejaculação aumentará;


- As mulheres retém 6% mais sêmen quando elas tem um orgasmo;


- Na média o homem chega ao clímax em 3 minutos;


- Muitos homens acham que a parte mais excitante do sexo é quando sua parceira goza;


- Você sabia que a parte interna de sua narina incha durante a relação sexual?;


- O pênis e o clitóris são formados do mesmo tipo de tecido;


- Os mamilos da mulher podem aumentar de tamanho em 25% quando estão excitadas;


- Nos países islâmicos do oriente médio é pecado e crime comer o cordeiro com o qual a pessoa teve sexo;


- Aproximadamente 1 em cada 5 homens tem herpes;


- Aproximadamente 1 em cada 4 mulheres tem herpes;


- O sabor do sêmen é diretamente afetado pelo que se come;


- O sabor da mulher é diretamente afetado pelo que ela come;


- Vegetarianos têm um gosto melhor dos que comem carne;


- Camisinha ajuda o homem a controlar a ejaculação;


- Mulheres australianas são mais propensas a terem sexo no primeiro encontro;


- Casados têm menos atividade sexual do que os casais que vivem juntos;


- Somente 45% dos maridos dizem que suas mulheres são boas de cama;


- Mulheres que moram em cidades grandes estão mais propensas a ter um caso do que as que moram em cidades pequenas;


- Na média a ejaculação contém de 50 a 300 milhões de espermatozóides;


- 30% dos homens sofrem de ejaculação precoce;


- Mulheres que lêem novelas românticas tem mais sexo do que as que não lêem;


- O nome ponto G foi dado devido a seu descobridor: Dr. Grafenberg;


- Somente 25% dos homens percebem que suas mulheres os traíram;


- Muitos homens nem sequer têm uma pista de quando sua parceira está tendo um orgasmo;


- Mulheres negras são mais propensas ao orgasmo do que as brancas;


O orgasmo:


Causas:
O orgasmo, do grego orgasmós, de orgân, ferver de ardor, é definido como o mais alto grau de excitação sexual e portanto o prazer físico mais intenso que um ser humano pode experimentar. Durante longos séculos a mulher foi privada desse prazer, já que o orgasmo feminino não está vinculado à procriação, não sendo, portanto, necessário. Só mais tarde o orgasmo feminino foi admitido, mas com muita cautela. E a mulher que atingia o gozo sem amor era tida como ninfomaníaca.


A impossibilidade total ou parcial de atingir o orgasmo denomina-se anorgasmia e é a mais freqüente das disfunções sexuais femininas. As estatísticas americanas apontam que há apenas 25% de mulheres orgásticas e 75% de mulheres que apresentam algum tipo de dificuldade em alcançar o orgasmo. No Brasil as pesquisas dão informações semelhantes.


Entretanto, todas as mulheres são capazes de ter orgasmo, a não ser que estejam sofrendo de alguma doença neurológica, endocrinológica ou ginecológica, que tenha destruído a base física do orgasmo, mas isso é muito raro. A maioria das causas é psicológica; entretanto é importante que se faça uma avaliação com um especialista em sexologia para obter a orientação adequada.


Dentre os fatores psicológicos que podem inibir o orgasmo, podemos relacionar os seguintes:


- Tabus e preconceitos quanto ao sexo fazem com que muitas mulheres fiquem tensas, não se sentindo livres para participar ativamente do ato sexual, descobrindo suas áreas mais sensíveis, as posições que lhe dão mais prazer e comunicando isso ao parceiro.


- Conflitos inconscientes evocados pelas sensações eróticas, sentimentos de culpa em relação à sexualidade, hostilidade inconsciente ao parceiro.


- O medo de se entregar às sensações pode fazer com que a mulher fique alerta, controlando tudo, mesmo sem perceber. A excitação, assim, só chega até certo ponto, não atingindo a fase de platô, que é o nível de excitação máximo necessário para desencadear o orgasmo.


- A preocupação excessiva em ter orgasmo gera ansiedade, impedindo o relaxamento necessário para desencadeá-lo.


Nos dias de hoje, as mulheres reivindicam o direito ao prazer sexual e se sentem frustradas se não atingem o orgasmo numa relação. Algumas, entretanto, tendem a negar a importância do orgasmo, esforçando-se para adaptar-se a essa disfunção, usufruindo apenas dos aspectos não orgásmicos da relação. Mas, ao serem repetidamente frustradas durante algum tempo, acabam ficando pouco a pouco desinteressadas de sexo.


"Em alguns casos, a compreensível angústia da mulher pela sua incapacidade de atingir orgasmo e a antecipação do fracasso, quando começa a fazer amor, podem ocasionar-lhe perturbação suficiente para dar origem a uma frigidez secundária ou ausência geral de resposta sexual, que não poderá ser completamente restaurada, a menos que ela aprenda a libertar o seu reflexo orgásmico inibido", afirma a sexóloga americana Helen Kaplan.


Ausência de orgasmo vaginal ou O que os homens têm a ver com isso?


Mas os homens não têm nada a ver com o orgasmo da mulher? Têm, e muito. Entre as mulheres que conseguem atingir o orgasmo, não o alcançam através da penetração do pênis na vagina. E isso não é difícil de explicar, na medida em que em 80 por cento das vezes, o homem penetra a mulher antes que ela esteja pronta.


A maioria deles ainda está presa ao mito da masculinidade e vai para o ato sexual para cumprir uma missão: provar que é macho. Mas o medo de falhar, de o pênis não se manter ereto, é grande. Aí ocorre o desencontro.


Para a mulher é fundamental que a fase do platô - que antecede a fase do orgasmo - se prolongue ao máximo para que seus órgãos genitais sejam irrigados com bastante sangue, proporcionando alto nível de excitação. O homem - por desconhecimento ou por ansiedade - quando seu pênis fica ereto parte para a penetração, supondo estar a mulher tão excitada quanto ele. Só que ela ainda não está suficientemente lubrificada e portanto não está pronta nem para a penetração nem para o orgasmo.


O exemplo a seguir, que me foi relatado por uma paciente no consultório, ilustra bem a ansiedade do homem na corresponder ao ideal masculino da cultura patriarcal de nunca falhar na cama:


Elza, uma mulher divorciada de 32 anos, namora Wagner há três anos. Por ele ser casado, encontram-se uma vez por semana quando vão a um motel. Há muito amor entre eles e uma grande atração física. Entretanto, uma atitude de Wagner a intriga:


- Não consigo entender. Vamos no carro de mãos dadas, no maior carinho. Quando ele estaciona dentro da garagem individual do motel e começamos a subir a escadinha que leva ao quarto, ele se transforma. Agarra-me, arranca minha calça, às vezes até rasga, e me penetra ali mesmo na escada. Sempre levo um susto. É péssimo, não estou ainda excitada e é até doloroso. Mas, depois que ele goza, fica ótimo. A noite toda é maravilhosa. Transamos outras vezes com muita calma, tomamos vinho e conversamos muito. Aí, eu o reconheço.


Alguns homens precisam se afirmar como machos para depois se sentir transformados em homens e se dispor a participar com a mulher da troca recíproca de prazeres eróticos. Em outros casos, a mulher está bastante excitada mas mesmo assim não consegue ter orgasmo. Quando o homem penetra a mulher, parece haver certa pressa em ejacular logo.


“Gaiarsa observa que desde o início da introdução do pênis na vagina, o ato vai se centrando num esforço cada vez mais espasmódico e convulsivo para livrar-se de, para expulsar (o esperma)”. Se a freqüência do vaivém do pênis dentro da vagina é rápida, se a profundidade da penetração é grande, se o ritmo é o mesmo, se o vaivém tem a mesma trajetória (ida e volta sempre com a mesma forma) e se a atenção se concentra nos genitais, o homem em pouco tempo ejacula, mas a mulher dificilmente chega ao orgasmo.


Ao contrário, se o movimento depois da penetração for mais lento e circular, de forma a tocar toda a parede do canal vaginal e pressionar o ponto G, a mulher atingirá o orgasmo mais facilmente.


Sem dúvida, na relação a dois, a contribuição do homem é fundamental para o prazer da mulher. E isso é necessário porque nem a mais livre e sensual das mulheres terá orgasmo algum se não receber o estímulo apropriado.


Algumas constatações de Shere Hite:

Shere Hite, através de sua pesquisa, constatou e publicou no livro O Relatório Hite - Um profundo estudo sobre a sexualidade feminina, que as mulheres que nunca gozaram sentem-se com freqüência deprimidas ou lesadas por saber que estão perdendo um grande prazer. Algumas dessas mulheres que gostariam de um dia ter essa experiência declararam:


"Faria meu amante feliz. Eu realmente nunca quero um orgasmo até o momento em que ele pensa em desistir. Os orgasmos são um grande mito para mim. Que é orgasmo?"


"Para mim, ter orgasmos é um alvo inatingível, convenientemente artificial. Acho que o orgasmo relaxaria as minhas tensões - especialmente as sexuais. Sinto que o orgasmo é uma realização. Sinto que é necessário que eu os tenha. Às vezes eu os simulo, ficando tão envolvida que quase chego a pensar que eles estão realmente acontecendo."


"Os orgasmos me escapam, por mais que eu tente e Deus sabe o quanto eu tentei. Curto chegar até onde chego, mas juro por Deus que, antes de morrer, vou gozar pelo menos uma vez, nem que seja aos 85 anos!"


"Eu não gosto mais de sexo realmente porque estou obcecada com a possibilidade de ter um orgasmo e desapontada pela milionésima vez por não conseguir."


"Ainda não consegui gozar, portanto, quando termino uma relação sexual, ela geralmente fica meio deteriorada. Fico muito excitada e me sinto muito bem quando meu parceiro goza, mas mesmo assim me sinto muito deprimida, mal-amada e com vontade de chorar - às vezes eu choro. É difícil descrever o quanto isso me faz sentir mal, ignorada e completamente só."


Hite e a maioria dos estudiosos da sexualidade afirmam que o melhor jeito de uma mulher aprender a gozar é através da masturbação. No seu Relatório, a porcentagem de mulheres que nunca gozaram é cinco vezes maior entre aquelas que nunca se masturbaram. "Naturalmente isso pode significar apenas que se elas se sentissem bastante livres para se tocar, também seriam livres o bastante para se masturbar, aprendendo assim o orgasmo. Se uma mulher nunca se masturbou porque sente aversão pela idéia e mesmo assim se recusa a tentar pelas mesmas razões, o 'tratamento' então seria fazê-la superar esses sentimentos."


Sexo é um aprendizado


As mulheres não são inerentemente menos orgásticas do que os homens. Na verdade, elas são fisicamente capazes de ter múltiplos orgasmos, e a maioria das mulheres que se masturba sempre alcança o orgasmo.


A prova é que mulheres - segundo pesquisa feita pelas autoras do livro Eu também quero, Márcia e Lisa Douglass - que praticam sexo com uma parceira do sexo feminino gozam 83 por cento das vezes. Isso deixa claro que o problema de ausência de orgasmo não é das mulheres e sim da maneira como homens e mulheres praticam o sexo.


O sexo é um aprendizado. Natural e espontâneo é, sem dúvida, para a procriação, mas não para o prazer. A antropóloga Margareth Mead , após estudar os hábitos sexuais das pessoas comuns em dezenas de sociedades, concluiu que a capacidade para o orgasmo é uma resposta aprendida, que uma determinada cultura pode ou não ajudar as mulheres a desenvolver.


Na Nova Guiné, os mondugumor, por exemplo, acreditam no orgasmo das mulheres, o que faz com que elas sejam tipicamente orgásmicas. Ao contrário, seus vizinhos arapesh não acreditam. A maioria das mulheres arapesh é anorgásmica.


No Ocidente, algumas mulheres, conseguem desafiar a educação repressora que tiveram e experimentar muito prazer no sexo. Algumas descobrem o orgasmo por acaso ou por sorte. Outras fazem um esforço consciente para cultivar a própria sexualidade. Para as mulheres que regularmente alcançam o orgasmo, eles podem variar não só na sensação que provocam (não existem dois orgasmos iguais), como também a forma: um único orgasmo, orgasmos múltiplos ou consecutivos, orgasmo com ejaculação, que a maioria das pessoas nem sabe que existe.


A reação dos homens


Enquanto eu estava escrevendo este texto, dei uma olhadinha na minha caixa de correio para ver se tinha alguma mensagem. E tinha. Uma das mensagens mais incríveis que recebi desde que passei a escrever Conversa na varanda, coluna que assino aos domingos, no Jornal do Brasil. Enviada por um homem, se referia ao meu artigo da véspera "A ausência do desejo feminino", em que eu abordava essa disfunção sexual e a necessidade de se dar uma orientação adequada nesses casos. Ele dizia o seguinte:


 “Não concordo com a sua referência quanto à mulher "frígida" ser qualquer causa de anomalia, etc. Muito natural. O ser humano, pelo seu excêntrico orgulho de ser o único animal com a razão, acha que por isto, deixou de ser animal. A mulher fora de seu "cio" é organicamente tanto quanto (nem semelhante, não é, é exatamente igual) qualquer outra fêmea na Natureza. Isto é coisa normalíssima. A ciência precisa descobrir e entender isto. Exatamente porque a mulher tem o órgão genital facílimo a uma penetração (apenas abrir o buraco - perdoe-me a expressão ) ao contrário do homem, ela usa este órgão fora do cio, simplesmente, artificialmente, por um favor, etc. apenas por ser racional, mesmo que o ato em si não lhe traga a satisfação necessária.
O dia que a ciência pesquisar a Natureza e conhecer o sexo lá (uma constante em todos os seres , inclusive em nós) , aí sim, terá dado um enorme e significativo passo para desvendar tantos mistérios bobos estritamente racionais."


Parece piada? Mas não é não. Ainda existem tentativas de convencer a todos que prazer sexual não foi inventado para a mulher, só para os homens. Quando não conseguem isso, extirpam o clitóris da mulher para impedir que ela tenha prazer.


Desde que surgiu a propriedade privada, há mais ou menos 5000 anos, coincidindo com a época em que o sistema patriarcal foi instituído, o homem passou a reprimir severamente a sexualidade da mulher. Seu pavor era deixar a herança para um filho que na realidade não fosse seu. No século 19, várias teorias foram criadas afirmando que a mulher não se interessava por sexo, que seu aparelho genital servia tão somente à procriação.
Apesar de eventualmente esbarrarmos com alguém que possui uma mentalidade fossilizada, no mundo ocidental, hoje, os homens sabem que a mulher pode e deseja ter prazer. Talvez não saibam tanto sobre o assunto quanto José Ângelo Gaiarsa, que afirma:


 “A mulher é o ser mais sexual do mundo, porque não tem cio. Uma mulher disposta, que tenha amigos, pode ter três, quatro, relações por dia durante quarenta, cinqüenta anos. Se o homem aprender a não ejacular, ele pode acompanhá-la, mas se ele entra na do fanático de chegar ao fim, ele pára no meio, pode-se dizer assim. É fundamental manter uma respiração tranqüila durante a troca de carícias. Assim é possível frear todas as emoções precipitadas. E aí vão sendo apreciados os pedacinhos do caminho, sem pressa. Muitos homens tentam compensar a falta de qualidade com dados objetivos: tamanho do pênis, quantas ejaculações tiveram, etc."


Os homens que já se libertaram do mito da masculinidade entendem como natural que, uma vez ou outra, a mulher não tenha orgasmo. Para ele é importante que sua parceira alcance o orgasmo apenas para que os dois desfrutem do máximo de prazer.


Mas a maioria ainda não aceita com tranqüilidade quando mulher não tem orgasmo. Sobretudo, os que vão para o sexo para provar que são machos. Já não estão mais se contentando com o que até há pouco tempo era suficiente para eles: ter ereção e ejacular. Agora, a mulher precisa gozar para, afinal, ele ser considerado bom de cama.