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05 novembro, 2011

O Brasil tem vivido uma situação ambígua no que diz respeito ao turismo.

O número de turistas estrangeiros, crescendo a cada ano, o que é bom para a economia, mas a proliferação do turismo sexual e a exclusão social crescendo juntas com a violência, fazendo parte das manchetes do mundo inteiro, comprometendo assim o resultado dos esforços do governo em promover o crescimento econômico e o desenvolvimento do turismo no Brasil.

A imagem do Brasil, no exterior, está estereotipada, embora medidas quanto à propaganda e publicidade, bem como a prostituição infanto-juvenil nos principais pólos receptivos, estejam sendo tomadas pela Embratur e o Ministério do Turismo, através de campanhas de conscientização.

O desafio de construir uma marca que seja assumida por todo o país, para superar o equívoco que nos últimos vinte anos tem sido a imagem do Brasil, ganha vida com a criação da Marca Brasil que passa a representar além da imagem do turismo, a de seus principais atributos de exportação. Resultado do Plano Aquarela, o primeiro na história do país, a nova marca será aplicada em todo o programa de promoção, divulgação e apoio à comercialização dos produtos, serviços e destinos turísticos brasileiros, no exterior, (todo o processo de elaboração e escolha da marca está no site da EMBRATUR).

A proposta da Marca Brasil é intensificar o marketing turístico do Brasil no exterior e nada representa melhor o país que a curva, a sinuosidade e as cores: verde (florestas), amarelo (calor, luz, clima), azul (céu e águas), branco (religião), vermelho e laranja (festas populares), conforme EMBRATUR.

A alegria é o principal valor do brasileiro e este, o maior patrimônio do Brasil e isto salta aos olhos do turista que motivado a vir pela natureza, vai encantado pela hospitalidade e depois volta para conhecer outros lugares.

A Embratur pretende fazer do Brasil um destino de turismo ecológico, ressaltando o valor do seu patrimônio natural composto de praias, parques, florestas, porém não pode pensar nisso apenas como uma indústria geradora de dólares, e sim, um fenômeno social que atinge a camada mais pobre da sociedade, pois estes serão os primeiros a abandonar suas casas, por um preço irrisório para dar lugar aos hotéis ou resorts que ali serão construídos; estes serão os primeiros a ficarem desempregados, se não estiverem preparados para as mudanças, ou não forem conscientizados dela, o que fatalmente fará surgir mais violência, mais prostituição, até mesmo de crianças, e então voltaremos ao início e nos perguntaremos porque estrangeiros vêm ao Brasil para a prática do turismo sexual; ou porquê a violência cresce a cada dia no nosso país, e o alto índice de desemprego, qual a causa dele?

Quanto ao turismo sexual, alguns periódicos já anunciaram que existe a demanda porque a oferta é grande, outros, inclusive, mostram anúncios de agentes de viagens, nacionais e internacionais, oferecendo, inclusas no pacote de viagens, companhias femininas ou masculinas, cada vez mais jovens.

A mídia valoriza a violência e tudo que acontece de negativo, bem sabemos que o país não é apenas isto, mas como em todo o mundo, os fatos acontecem e somente os piores serão lembrados e noticiados.

O turismo vive do imaginário; vende imagens, por esse motivo é tão importante ter, manter e transmitir uma boa imagem, sobretudo aos desconhecidos. Qual a imagem do Brasil no exterior?

IMAGEM DO BRASIL NO EXTERIOR

Desde a sua descoberta até o século XIX, predominou uma imagem associada à grandeza de território, abundância de vida selvagem e sensualidade como dotes naturais, graças aos relatos que começaram pela carta de Pero Vaz de Caminha e outros tantos viajantes e colonizadores que por aqui passaram. Já como dotes adquiridos destaca-se o desenvolvimento da vida urbana, patifaria, malandragem, jeito brasileiro, indolência, musicalidade e cordialidade, e isto não é apenas pensamento do estrangeiro, mas uma visão projetada pelos brasileiros.

Apesar dos primeiros documentos terem sido escritos por europeus, a literatura, arte, cultura e música são passados aos outros países por brasileiros assim como os grandes problemas sociais: violência, miséria e desigualdade social.

1. Cultura – Literatura e Cinema Brasileiro

Desde o século XIX, a literatura brasileira é marcada pela denúncia à hipocrisia e desigualdade social, retratando a alta sociedade carioca com todas as suas belas fantasias de amor. José de Alencar passa da exaltação ao índio, seus costumes e crenças opostos à imagem do homem branco corrompido pela civilização nas obras: O Guarani e Iracema, às mulheres, ora, belas e sensuais em Lucíola e Senhora, ora, submissas e sem valor em O Gaúcho.

Machado de Assis aborda o adultério, na obra Dom Casmurro, e em Quincas Borba, o casamento visto como forma de favores, as mulheres são sedutoras, fatais e dominadoras, elas estão presentes em cerca de duzentos contos machadianos, enquanto Bernardo Guimarães relata as agruras da escravidão em Escrava Isaura, romance que ficou mundialmente conhecido em forma de novela, embora idealizada de forma distorcida, já que a escrava heroína é branca e descrita com traços europeus.

Álvares de Azevedo se expressa através de amores e fortes lampejos de sensualidade representada pela mulher ideal e distante.

Gonçalves Dias, no entanto, deu um toque brasileiro à poesia romântica, suas musas parecem se fundir às belas imagens e fragrâncias da natureza. Escreveu a Canção do Exílio, obra-prima de nossa literatura.

Pode-se afirmar que uma parte importante do romance da década de 30 centralizou-se em torno do universo rural em declínio ou já desaparecido. A tradução deste processo social deu-se em diversos núcleos temáticos.

A ascensão e queda dos "coronéis": “Bangüê” e “Fogo Morto", de José Lins do Rego; e “O tempo e o Vento, de Érico Veríssimo, por exemplo. Os dramas dos trabalhadores rurais em “Vidas Secas”, de Graciliano Ramos. Ambos correspondem a uma impugnação da realidade fundiária nordestina, opressiva e excludente .

E assim tantos outros que escreveram, sofrimento de ex-escravos ou seus descendentes, do Nordeste e seu povo.

Jorge Amado, conhecido internacionalmente, relata a opressão do negro, do pobre e do trabalhador nas zonas cacaueiras e urbanas e a ganância dos coronéis da Bahia; são obras de forte apelo social: Suor, Capitães de Areia e o País do Carnaval. Pertencem ao “Ciclo do Cacau”: Terras do Sem Fim e São Jorge dos Ilhéus. A última fase de sua literatura compõe-se de: Depoimentos Líricos e Crônicas de Costumes e os temas giram em torno de “rixas e amores” e a sexualidade da mulher brasileira. Mesmo tendo Ilhéus e problemas políticos como fundo, “Gabriela, Cravo e Canela” retrata um tema mais “pitoresco e apimentado”. Ainda, várias obras suas transformaram-se em novela ou filme como “Tieta do Agreste” e “Dona Flor e seus Dois Maridos”.

Ainda, nos anos 30 Gilberto Freyre, escreve Casa-Grande & Senzala:
O ambiente em que começou a vida brasileira foi de grande intoxicação sexual. O europeu saltava em terra escorregando em índia nua. Os próprios padres da Companhia precisavam descer com cuidado, se não atolavam o pé em carne”. Trecho de Casa-Grande & Senzala.
Sua obra polêmica relata, claramente como eram tratados os escravos, sobretudo, as mulheres que tinham que se prestar a todo tipo de serviço.
Na literatura brasileira contemporânea vamos encontrar a partir da década de 50, escritores como João Cabral de Melo Neto com a obra Morte e Vida Severina; mostra a miséria do nordestino; Ferreira Gullar, João Guimarães Rosa, Clarice Lispector, Lygia Fagundes Telles, Rubem Fonseca, e o principal assunto abordado é a tristeza e a solidão de quem deixa a terra natal, para viver nas grandes cidades, sobretudo os que fogem da seca do Nordeste. Também a vida da classe média urbana é retratada nas crônicas de Luiz Fernando Veríssimo. Revelando as contradições amorosas, sexuais, espirituais que se prestam à tragédia humana. Nelson Rodrigues escreve obras polêmicas, que fazem sucesso também no teatro como: Vestido de Noiva e Toda Nudez será Castigada
Em 1996, Darcy Ribeiro, escreve em O Povo Brasileiro:
"Todos nós, brasileiros, somos carne da carne daqueles pretos e índios supliciados. Como descendentes de escravos e de senhores de escravos seremos sempre marcados pelo exercício da brutalidade sobre aqueles homens, mulheres e crianças. Esta é a mais terrível de nossas heranças. Mas nossa crescente indignação contra esta herança maldita nos dará forças para, amanhã, conter os possessos e criar aqui, neste país, uma sociedade solidária".
Muitas obras literárias transformaram-se em filme ou telenovela, fazendo com que estas ficassem conhecidas, não só no Brasil, mas, no mundo, assim como seus respectivos escritores.

O cinema brasileiro passa por fases diversas desde o início do século, incluindo documentários e melodramas como “A Cabana do Pai Tomás” e “A Moreninha” e produções regionais com personagens que lembram jangadeiros, cowboys, coronéis e cangaceiros, no entanto, nada com qualidade suficiente para concorrer com as produções estrangeiras.

Durante a Segunda Guerra Mundial, quando Franklin Roosevelt era presidente dos Estados Unidos entraram em cena alguns personagens que contribuiriam para a política da boa vizinhança: os brasileiros tinham que ser convencidos de que o jeito americano de viver era o ideal da democracia e os americanos deveriam crer que os brasileiros eram inofensivos amantes de samba e das mulatas.

Carmen Miranda foi um ícone do período.

A artista saltou do teatro para o cinema, estreando com “Down Argentine Way”, em português “A Serenata Tropical”, um fracasso em Buenos Aires. Os estereótipos mostrados nos filmes produzidos pelo cinema comercial americano, mostravam os preconceitos em relação à América Latina. Confundir tango com rumba era deselegante e ao mesmo tempo misturar o decantado clima europeu de Buenos Aires com noches calientes de Havana ou do Rio de Janeiro era desconsideração até mesmo com a geografia.

No Brasil, Carmen Miranda era tida como “americanizada”, o povo queria vê-la representando outros personagens, sem tantos balangandãs e o imenso turbante. A revista O Cruzeiro publica uma dura crítica sobre a performance de Carmen Miranda em seu segundo filme, rejeitar “a pequena notável” como era chamada era uma forma de rejeitar também a imagem do Brasil que “dava certo lá fora”.

Outro ícone da cultura brasileira, responsável pela imagem do Brasil, lá fora é Zé Carioca, uma criação da empresa de entretenimento Walt Disney, que mostra o carioca como malandro, que com pouco trabalho, muita música e dança, faz trapaças e leva vantagens sobre as pessoas. Nas histórias do personagem, ele prefere passar horas elaborando algum plano ou se dar bem e passar a perna nos outros sem nenhum esforço. Divulga uma imagem simplista de que todo carioca é malandro e não gosta de trabalhar.

O personagem brasileiro é um papagaio verde, falastrão, simpático e malandro, vestido com fraque, guarda-chuva e chapéu de palha inspirado num tipo popular do Rio de Janeiro na década de 40 – “o Dr. Jacarandá”. A música “Aquarela do Brasil” se consagra nesta época.

Nos anos 60, “O Pagador de Promessas”, é a primeira indicação ao Oscar como filme estrangeiro, e ganha a Palma de Ouro de Cannes, mostra, no entanto, um retrato do Brasil de pobreza e ignorância de seu povo.

Na década de 80, o cinema acumula alguns prêmios em festivais, porém, de 1976 a 1987, a maior bilheteria é a de “Os Trapalhões”. Uma fase difícil que se inicia com a extinção da Embrafilme, empresa criada pelo governo em 1969 para financiar o cinema nacional, só melhora em 1995, quando o Brasil faz co-produções com Portugal e Estados Unidos e o governo cria uma lei de incentivo cultural. Surgem “Carlota Joaquina” “Central do Brasil” e “Cidade de Deus”, filmes que retratam a pobreza do nordeste e a violência nas favelas cariocas.
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Como se vê, nestes exemplos, uma imagem é formada, envolvendo a assimilação de informações verdadeiras ou não, sobretudo por quem não conhece o país.

No entanto, uma produção americana, em 1999 demonstra claramente esta imagem, com título original “Woman on Top” e em português “Sabor da Paixão”, classificado como comédia romântica, este filme conta a história de Isabella (Penélope Cruz) e Toninho (Murilo Benício), um casal apaixonado, dono de um restaurante na Bahia.

Ela é quem possui os dotes culinários, porém, ele, como bom galanteador que é, colhe os méritos. Quando descobre a traição do marido, Isabella, muda-se para São Francisco e decide dar um novo rumo à sua carreira. A cumplicidade entre alimentos e sentimentos é visível, pois, Isabella, apresenta um programa de culinária na televisão americana, com um toque de ingênua sensualidade e não ensina apenas as receitas típicas brasileiras, mas a essência de cada ingrediente com todo sentimento que dele transpira.

Entre os estereótipos reforçados pelo cinema existe aquele que o Brasil é um “local de fuga”. Foge-se para o Rio de Janeiro, capital que tem a imagem de abrigo da contravenção internacional, que é a representação urbana do Brasil com: a mulata, o sambista, a mãe de santo e o malandro, permeados de problemas sociais como drogas, prostituição, violência, a polícia e delinqüência infantil, .

A cidade do Rio de Janeiro, além disto, foi cenário de grande parte das obras citadas, assim como a região Nordeste e o estado da Bahia e é também cenário do maior espetáculo do Brasil, tido como o maior atrativo para muitos estrangeiros: “O Carnaval”.

2. Carnaval, futebol e samba

“O Carnaval: quatro dias loucos, os quais deveriam ser evitados pelo turista. Durante esses quatro dias não existe mais nada no Rio de Janeiro. Os hotéis mesmo que tenham sido reservados com antecedência de um ano, não se preocupam em afirmar, com desprezo que não possuem mais o lugar reservado. As tarifas não valem mais. A coreografia é perfeita. Porém, é muito cansativo e são muitos os riscos. É como ir para a guerra. Acontece de tudo, cada ano tem centena de mortos, milhares de casos de violência, furtos, facadas, intoxicações derivantes do álcool. Os hospitais lotam, a polícia quase sempre presente, desaparece”

O carnaval também é associado à liberação sexual, nestes dias se esquece todos os demais problemas existentes no país, são quatro dias de total loucura, para o estrangeiro: 96 horas de total frenesi.

A cobertura dada pela imprensa falada e escrita a este evento revelam um Brasil exótico e erótico, já que se preocupa em mostrar a sensualidade e a luxúria para obter maior audiência, assim como fazem jornais e revistas com fotos e reportagens à respeito do Carnaval. Assim a sensualidade, a música, a dança e os mais íntimos desejos se realizam durante o carnaval e no Brasil, sobretudo na cidade do Rio de Janeiro, maior cartão postal do país, a imagem de um paraíso onde tudo é permitido é a que se sobressai.

Mas, a despeito disto, o Carnaval é uma festa onde pode se aprender muito, para muitos participantes das escolas de samba é uma indústria onde se trabalha o ano todo para em fevereiro ver sua escola desfilar e mostrar o trabalho de milhares de brasileiros, verdadeiros artistas na confecção de fantasias e carros alegóricos, sem citar o samba-enredo e todas as alas ou grupos que compõem a apresentação. É um verdadeiro espetáculo de cores e brilho passando pela avenida chamada de “Sambódromo”.

No Rio de Janeiro acontece na Avenida Marquês de Sapucaí e em São Paulo, na Avenida Olavo Fontoura, no Anhembi. Em outras cidades menores, existe o carnaval de rua, em todo o Brasil. Na Bahia, na cidade de Salvador, em Recife e Olinda, no Pernambuco existem os trios elétricos, que são caminhões adaptados com som que desfilam pela avenida, levando o povo que nestes dias são chamados de foliões.

Outro espetáculo, mostrado por todas as escolas de samba, no Rio de Janeiro e em São Paulo é a tradicional Ala das Baianas e o carro principal da escola que traz seu nome, o Abre-Alas, entre outros grupos, são expressão da alma brasileira, mostrando criatividade, inventividade e trabalho coletivo, para a realização desta festa tão grande que é o Carnaval.

Quanto ao futebol, ainda é o melhor do mundo, segundo alguns comentaristas esportivos nacionais ou estrangeiros, porém, tem sido uma fonte de enriquecimento injusta, já que supervaloriza o atleta, pagando um preço muito alto por seu passe, sobretudo quando este vai jogar no exterior, o que sugere uma inversão de valores, pois muito deles não tem formação escolar para expressar-se numa entrevista, por exemplo. Além disso, existem inúmeros campeonatos durante o ano, o que tem permitido a corrupção e certos constrangimentos também neste setor, e com certeza, fatos como estes ficam conhecidos, internacionalmente. Apesar de termos “Pelé”, o maior jogador de todos os tempos, a situação do futebol no Brasil, atualmente, não permite que o país mereça ser chamado de Terra do Futebol.

“O futebol no Brasil não é um esporte. É o jogo da bola, da malícia e do drible. É o jogo que reflete a própria nacionalidade de uma terra dominada pela paixão da bola. No espaço do jogo, o futebol brasileiro é capaz de esquecer o próprio objetivo do gol, convicto de que a virtude sem alegria é uma contradição. Ganhemos a copa ou não, somos os campeões da paixão despertada pela bola!”. (trecho extraído do livro “O Brasil, o País do Futebol”de Betty Milan.)

Carnaval e o futebol são motivos de alegria, torcer pela escola de samba favorita ou pelo time preferido são rotinas na vida de um povo que convive com violência, pobreza, desigualdade social e corrupção, temas tratados nas reportagens de turismo em todo o mundo e também no Brasil.

3. Outros Estereótipos, Desigualdade Social, Violência e Corrupção

John Swarbrooke observa que nos guias de turismo encontram-se informações a respeito da violência no Brasil e que isso acaba gerando uma imagem negativa do país O Rio, de Janeiro, hoje é uma cidade violenta, os guias alertam para que os turistas evitem a cidade e para o fato de que o país não preserva seu patrimônio.

Em reportagens a respeito do Carnaval, jornalistas incluem uma espécie de guia para o turista que queira enfrentar os quatro dias de folia, dando conselhos a serem seguidos; explica o que é o sambódromo; melhores dias e horários para ver os desfiles; preços; aconselha que o turista saia às noites, sem documentos, jóias ou valores.

Em um outro exemplo de dicas para o turista que viaja para a Amazônia, é proposto um guia com informações, do qual faz parte um pequeno dicionário onde explicam o que é rede de dormir, pororoca, caboclos, garimpo, borracha e oferece conselhos como: não confiar demais nos serviços turísticos da região; levar consigo uma rede de dormir e uma tela para mosquitos; levar soro antiofídico, calçar sapatos de cano alto e impermeáveis; vacinar-se contra malária e febre amarela, entre outros.

O brasileiro é visto como espertalhão e o comércio é uma organização que visa capturar o turista a qualquer custo, todos estes discursos são pertinentes à realidade brasileira embora inibam o número de turistas. Reportagens na televisão mostram turistas sendo roubados e espancados ou ainda sendo enganados na hora de comprar uma simples cerveja ou um souvenir.

Poucas são as cidades conhecidas no exterior, entre elas: São Paulo, grande metrópole, Rio de Janeiro, sensual e maravilhosa, a Praia de Copacabana é o lugar onde se joga o melhor futebol do mundo, porém onde se encontram inúmeras favelas e um grau de violência elevada, a Bahia, mística e religiosa, especialmente Salvador, conhecida pelos orixás, deuses da água e do fogo e a Amazônia com seus mitos, grandiosidade e descrições bizarras como:

“...árvores que caminham, plantas e animais monstruosos e sobrenaturais.... Pássaros que podem levar à loucura, vampiros que adormentam suas vítimas com o bater das asas.....Olhos vivos plantados na terra úmida geram plantas como o guaraná. Virgens soterradas, das tribos indígenas, concebem sem parir...”


O Brasil é por assim dizer uma terra de contrastes, como declara o jornalista à revista italiana Tutto Turismo no seguinte trecho:

“Terra de contrastes, maravilhosa e desesperada, destruidora, passional. É preciso viver e entender o Brasil antes, para depois amá-lo. Nele se encontra de tudo e o contrário de tudo. É selvagem como sua floresta amazônica e fascinante como suas mulatas, tremendamente pobre, embora imensamente rico, pagão nos ritos do candomblé, embora rigorosamente religioso. É o país das duas almas, de dois mundos que quase se tocam, mas que se encontram somente uma vez, quando começa o carnaval. E então é felicidade”.

Mas são apenas quatro dias de felicidade, e o restante do ano? Desigualdade e exclusão social, provenientes da falta de oportunidades, empregos, uma boa educação gratuita e maior preocupação dos governantes com investimentos no que diz respeito ao social e aos menos favorecidos, mais trabalho, menos corrupção, em todos os setores é necessário para que o povo brasileiro também trabalhe em prol da melhoria do país e conseqüentemente de sua imagem.

“O Brasil não é um país pobre, mas tem um número excessivo de pobres. É que apesar do seu alto grau de desenvolvimento, que o coloca entre as onze maiores economias do mundo, e a renda per capita de sua população, superior a de 75% da humanidade, 53 milhões de brasileiros vivem na pobreza. Pior: desse enorme contingente, 22 milhões encontram-se em condição de miséria”.

O fato é que essa desigualdade social gera, além de violência, outros problemas sociais: prostituição infanto-juvenil e turismo sexual, considerados crimes. Pesquisas realizadas no Nordeste mostram que a cada ano que passa, aumenta a prática de menores, que em 1994 era de 41% de garotas menores de 18 anos, em 2003, 49% começam antes de completarem 15 anos.

Os professores de Turismo Bayard Boiteaux e Maurício Werner da UniverCidade como apoio da Prefeitura do Rio de Janeiro e da RioTur coordenaram uma pesquisa sobre o Impacto do Turismo Sexual na cidade e obtiveram os seguintes números: Foram entrevistados 140 turistas estrangeiros que buscavam a prática na orla marítima e 20 garotos de programa, além de 20 garotas de programa.

Dos 140 turistas, 85% são do sexo masculino e 15% do sexo feminino; 40% tinham entre 40 e 50 anos e 60%, apenas o ensino médio. Os turistas eram alemães, suíços, portugueses e italianos em sua maioria, 70% deles viajavam por conta própria e 50% hospedaram-se em hotéis. Apenas 30% confirmaram a prática do turismo sexual.

Os garotos que se prostituem são em sua maioria da cidade do Rio de Janeiro, entre 23 e 29 anos, trabalham por conta e têm um ganho médio de R$ 60,00 a R$ 80,00 por programa, enquanto as garotas, em sua maioria têm de 18 a 22 anos, são do interior do Rio de Janeiro, 80% trabalham por conta de agências e recebem em média R$ 50,00 a R$ 80,00 por programa.

Sem dúvida uma situação constrangedora para um país como o Brasil com tanta riqueza natural e cultural para ser explorada.

O fato é que atualmente o país está literalmente atolado em denúncias de corrupção; representantes do povo, que sequer deveriam ter seus nomes sob suspeitas, estão sendo investigados, tendo suas vidas expostas em escândalos nas revistas, periódicos nacionais e por certo, internacionais.

Em entrevista à Revista Veja, Peter Eigen, advogado alemão que preside a principal organização não governamental de combate à corrupção do mundo, responde, quando questionado sobre a máfia que fraudava jogos de futebol:

“Os brasileiros estão habituados com o melhor futebol do mundo. Ele é razão de orgulho nacional. É perfeitamente natural querer preservá-lo. Em contrapartida, a expectativa a respeito da conduta dos políticos é muito baixa e não haveria nada a preservar. Seria prudente, não se iludir, porém. Cada político corrupto significa um gol contra. Se os políticos brasileiros contribuírem para resolver a atual crise de corrupção de forma digna, vão inscrever seus nomes na história. Os efeitos disso serão muito mais benéficos que a conquista de uma Copa do Mundo”.

A imagem do Brasil se resume a estereótipos criados em função da falta de uma política estratégica para o turismo e problemas sociais que existem.

As mudanças, devem partir da nação, não devem ser representadas por algumas campanhas publicitárias, filmes, anúncios em revistas e shows de samba no exterior. A solução é uma política de valorização da cultura, minimização dos problemas sociais e a criação de uma infra-estrutura capilar para receber o turista .

Torna-se evidente que devemos melhorar a imagem do país, esta é uma obrigação de todos brasileiros, pois o Brasil não é formado apenas por seus governantes. Muitas vezes repetimos que o Brasil não é só Carnaval, mas o que tem sido feito para provar isso?

A escritora Lya Luft, em seu artigo “Ponto de Vista”, sob o título Índios em Paris, escreve :
“No exterior, sempre a velha surpresa: como se sabe pouco sobre nós. Como nos exportamos mal... De nós sabem e querem o chamado exótico. Um livro de uma brasileira, que não fale de Carnaval, favela, floresta e bichos, parece um corpo estranho. ‘Escritora brasileira?’, disseram-me certa vez. ‘Mas no Brasil existem editoras?’.... Em Paris, num belo palácio, há uma exposição sobre índios e alguns foram levados para lá; os europeus se deliciam com o estranho, o aventuresco, o que pensam ser ‘o brasileiro’. Nossa literatura urbana quase não se contempla, nossa realidade industrial, cultural, universitária, sociológica, aparentemente pouco interessa,. Devemos nos envergonhar disso. Culpa nossa que exportamos demais caipirinha, mulatas, favela e futebol; tudo ótimo, desde que isso não seja tudo”.

A Embratur tem trabalhado pela melhoria da imagem do país no exterior, a criação da marca Brasil entre outras decisões são motivos de alegria para o turismo brasileiro, explorar o patrimônio natural com sustentabilidade, o rico folclore e o patrimônio cultural são ações de grande importância para atrair mais turistas ao Brasil.

CONCLUSÃO

“Devemos manter nossa casa arrumada, não somente nossa moradia, mas, também nosso bairro, nossa cidade, nosso estado e nosso país... Temos visitantes ávidos por nos conhecer, conhecer nossa cultura, pessoas, cores e belezas: os turistas, que vão aqui deixar um pouco de conhecimento e bastante dinheiro, fazendo nossa economia crescer, gerare empregos e desenvolver o país como um todo”.

Isto é o pouco que cada um de nós podemos fazer para melhorar a imagem do nosso país, há muito que fazer; investir na educação, não apenas ensinando um novo idioma, mas, noções de cidadania, civismo e apreço ao meio ambiente e desde já salientar o valor do turismo, do bom atendimento e o valor de ser um bom profissional, porque o Brasil está carente disto.

Em pesquisa realizada no Aeroporto Internacional de São Paulo – Guarulhos, durante o mês de Outubro de 2005, mais de 50% (cinqüenta por cento) dos turistas entrevistados acham deficiente a Sinalização Turística, seguida de 33% (trinta e três por cento) do item Segurança Pública.

Quando divulgamos um atrativo turístico, é necessário que o ambiente no qual este se encontra esteja preparado em relação aos serviços de apoio. É preciso, que haja uma boa infra-estrutura turística; este item foi elogiado por apenas 4% (quatro por cento) dos turistas estrangeiros entrevistados.

Pudemos concluir, com este trabalho, que apesar do Brasil ser tão rico, o próprio brasileiro não tem acesso ou conhecimento dessa riqueza e diversidade, por falta de interesses, oportunidades ou até mesmo condições financeiras; já que acabar com a desigualdade social, a corrupção e a violência, é motivo citado por muitos brasileiros, quando questionados a respeito do que deve ser feito para melhorar o país e sua imagem.
O produto Brasil é mal explorado, carente de estruturas e características que o tornem competitivo no mercado turístico, mas também, possui uma civilização e uma história, ainda que não se compare à França ou Espanha. Limitar a promoção turística a somente um ou dois aspectos de nossa realidade cultural significa limitar segmentos de mercado que poderiam atrair outros aspectos da oferta turística nacional.

Não há razão para não se promover no país também o folclore, as festas típicas, as danças populares, artesanato típico, etc...

A Embratur tem trabalhado nesse sentido nos últimos anos, porém uma política de melhoria da qualidade de vida da população, diminuição da violência, valorização do patrimônio histórico cultural além de ações de marketing público se fazem necessário para que um dia a imagem do Brasil mude para melhor.

Referências Bibliográficas

BARBOSA,Ycarim Melgaço. O Despertar do Turismo. São Paulo: Aleph, 2001.
BENI, Mário Carlos. Análise Estrutural do Turismo. São Paulo: Senac, 2002..
BIGNAMI, Rosana. A imagem do Brasil no Turismo: Construção, Desafios e Vantagem Competitiva. São Paulo: Aleph, 2002.
DENCKER, Ada de Freitas Maneti. Métodos e Técnicas de Pesquisa em Turismo.São Paulo: Futura, 1998.
KRIPPENDORF, Jost. Sociologia do Turismo: Para uma nova compreensão do lazer e das viagen. São Paulo: Aleph, 2001.
SWARBROOKE, John. Turismo Sustentável. São Paulo: Aleph, 2000.

O que acontece com o corpo na hora do sexo



O sexo faz um rebuliço com a imensa cadeia de processos físicos e químicos do nosso organismo. Depois da excitação, há um aumento da liberação de hormônios sexuais (estrógeno, na mulher, e testosterona, no homem) e de adrenalina, que preparam o indivíduo para o ato sexual.
O efeito dessa elevação química é imediato: a circulação sangüínea aumenta, o coração dispara, os pêlos eriçam, a pele enrubesce e a região genital, com uma grande concentração de sangue, se dilata.
Na mulher ocorre o inchaço vaginal e, no homem, a ereção. A respiração fica ofegante. Ao mesmo tempo em que a excitação cresce, outra substância entra em ação. É a endorfina, responsável pela sensação de prazer e satisfação. Nesse momento, a adrenalina está mais baixa e o organismo fica completamente inebriado pela endorfina.
O nível máximo de liberação dessa última substância corresponde ao orgasmo. É o momento no qual todas as células nervosas do cérebro descarregam seu conteúdo elétrico, promovendo o relaxamento físico total. Na mulher, durante esse clímax também é liberado outro hormônio, chamado ocitocina, responsável pela contração do útero.

04 novembro, 2011

Rio de Janeiro estuda criar a Cidade do Sexo

A Cidade do Sexo é um centro de estudos, comércio, entretenimento, memória e medicina ligados ao tema

O Rio de Janeiro pode criar nos próximos anos a Cidade do Sexo, com apoio oficial da prefeitura da cidade. A informação saiu no jornal O Globo, em reportagem do jornalista Alessandro Soler. A Cidade do Sexo, um centro de estudos, comércio, entretenimento, memória e medicina ligados ao tema, foi concebida por Igor de Vetyemy para ocupar a Avenida Princesa Isabel, em Copacabana, uma zona de prostituição. O prefeito Cesar Maia, no entanto, prefere que o projeto vire realidade, mas na zona portuária.
A construção e a administração caberiam à iniciativa privada. Vetyemy estima em algo como R$ 260 milhões o custo de implantação, com a geração de mil empregos nas obras e 300 na abertura. O poder público facilitaria o processo e participaria dos debates com a sociedade.
— Há museus em Amsterdã, Londres, que tratam da sexualidade. Mas esse centro seria o primeiro a integrar estudos, museu, saúde e atendimento social ao sexo em si. No Rio, culto ao corpo, sensualidade e sexualidade não são explorados de forma positiva — diz Vetyemy.
Isolamento térmico e acústico
O projeto se baseia nos preceitos da chamada arquitetura líquida, que tem entre os projetos mais famosos o centro de exposições de Weil am Rheim, na Alemanha, da arquiteta iraniana Zaha Hadid, e o escritório de arquitetura FOA, em Barcelona. O conceito se materializa em construções de formas fluidas, sem a rigidez dos prédios tradicionais. No projeto de Vetyemy, a sinuosidade do edifício remete à prática sexual.
O grande e contínuo prédio é dividido em cinco setores: centro de estudos e pesquisa; centro de medicina, centro de entretenimento (onde, entre outras atrações, haveria cabines isoladas nas quais se poderia fazer sexo), centro de comércio com lojas ligadas ao tema da sexualidade e museu.
A tecnologia a ser empregada foi desenvolvida pela Coppe/UFRJ. Trata-se de uma malha modular de compósito (liga química de plásticos reciclados reforçados por fios de aço), que receberia o revestimento de travesseiros de ar moldados em PVC, o que proporcionaria isolamento térmico e acústico.
Um dos pontos mais polêmicos são as cabines — ou cápsulas — para a prática sexual. Mediante o pagamento com algumas moedas, qualquer um poderia dar à cápsula um uso similar aos dos quartos de motel. As estruturas de espuma seriam adaptadas para a prática de posições do “Kama Sutra”, o tratado sexual indiano celebrizado pelos movimentos acrobáticos descritos. Não haveria espaço específico para prostituição, que já ocorre nas ruas.
O prefeito elogia o projeto, que considera “excelente” e “de cunho educativo”. Mas acredita que o nome Cidade do Sexo poderia provocar um efeito inverso ao desejado:
— Sou certamente favorável a esse projeto, e acredito que seu conteúdo não tem esse objetivo (de promover oba-oba em torno do sexo). O desenho da cobertura e o nome poderiam provocar resistências. Creio que com pequenas adaptações elas seriam vencidas.
Na reunião em que conheceu o projeto, Cesar contou ter ouvido do prefeito de Paris, Bertrand Delanoë, uma interessante consideração sobre o Rio durante recente encontro de prefeitos na França:
— Ele me disse que o Rio é a única cidade do mundo cujo tema é o corpo. Acho que esse projeto, nessa concepção, tem tudo a ver conosco.
Arquiteto levou nota 10 com louvor
Caso fosse construída em Copacabana, como pensado originalmente, a Cidade do Sexo exigiria que o fluxo de veículos da Princesa Isabel fosse transferido para túneis subterrâneos. Isso, na avaliação de Vetyemy, contribuiria para atenuar engarrafamentos constantes no cruzamento da avenida com a Nossa Senhora de Copacabana, abolindo sinais de trânsito.
Apresentado por Vetyemy no curso de graduação em arquitetura da UFRJ, o projeto obteve nota 10 com louvor unânime da banca, encabeçada pela professora Flávia de Faria, também orientadora. A própria universidade o inscreveu no concurso Opera Prima. Promovido por uma indústria de matérias-primas, é um dos mais importantes a premiar jovens arquitetos no país. Vetyemy é finalista e tem garantida pelo menos a menção honrosa. O ganhador será anunciado em agosto.

Falta de sexo pode causar estresse e outras doenças

Fani é capa da Playboy de abril. Foto: Divulgação Fani sentiu falta de sexo enquanto esteve confinada na casa do BBB-7
Foto: Divulgação

A carioca Fani, que esteve confinada na casa do BBB-7, vivia estressada. O motivo, segundo ela, era falta de sexo.

Veja também:

» O que acontece com o corpo na hora do sexo


De acordo com especialistas, é provável que ela tenha acertado em cheio a causa do mal-estar. Segundo eles, a energia sexual é capaz de melhorar o sistema de defesa do organismo contra doenças, reduzir a concentração de gordura no corpo e aumentar a produção de endorfinas, substâncias naturais que combatem a ansiedade e o estresse.

Quem está há algum tempo sem fazer sexo ou tem disfunções sexuais, como impotência e falta de desejo ou orgasmo, deixa de produzir endorfinas. Por isso, aumenta as chances de incidência de doenças ligadas ao estresse, como neurastenia - mau humor, irritabilidade e cansaço - e até depressão.

Exercícios evitam doenças

Para evitar as doenças ligadas à sexualidade, médicos recomendam mudanças no estilo de vida, incluindo a prática regular de algum tipo de atividade física. Elas ajudam o corpo a ficar mais forte e saudável.

Caminhar ou correr durante cerca de 30 minutos, pelo menos 4 dias na semana, já é suficiente para quem pensa em iniciar uma rotina de exercícios.

De acordo com especialistas, quem já possui o problemas pode recuperar a rotina sexual se iniciar um programa de exercícios físicos. Os resultados podem aparecer em menos de dois anos.
 

03 novembro, 2011

Como conseguir mais sexo e deixar as mulheres aos seus pés?

Você, garotão, quer ficar irresistível prá mulheres, e não tem lá muitos escrúpulos?
Que tal ficar mais atraente prá mulherada arrumando uma… namorada?!

Há muitos anos pesquisadores discutem quem é mais propenso a desobedecer o nono ou décimo mandamento (dependendo da religião que você considerar), que diz: “não cobiçarás a mulher do próximo”, também conhecido nos botecos do Brasil como “comportamento fura-zóio”.
Claro, nesse caso, pode ser “mulher” ou “homem”, como veremos a seguir.
ResearchBlogging.orgAlgumas pesquisas indicaram que os homens possuem uma tendência maior a perseguirem a parceira alheia, mas havia uma dúvida: essa tendência é realmente mais forte nos homens, ou eles simplesmente eram mais propensos a ADMITIR que iam mesmo atrás de gente comprometida? Agora há resultados experimentais de que mulheres solteiras têm uma atração particular pelos parceiros alheios, de acordo com esse estudo publicado no Journal of Experimental Social Psychology.
0_21_flirting_450.jpgBaseando-se na clássica queixa feminina “os melhores homens já têm dona”, as psicólogas Melissa Burkley e Jessica Parker, da Universidade do Estado do Oklahoma, questionaram se essa afirmação não seria resultante de os homens comprometidos serem percebidos como “melhores” pelas mulheres. Para investigar esse fato, as pesquisadoras questionaram 184 universitários (entre homens e mulheres), sendo que alguns eram solteiros, outros não, sobre seu par romântico ideal.
Em seguida, foi dito a cada um dos entrevistados que seu perfil havia encontrado um par de pensamento semelhante num programa de computador. Logo em seguida, os pesquisadores mostraram uma foto desse tal pretendente, um membro do sexo oposto bastante atraente. Todos os participantes homens viram a foto da mesma mulher, e o mesmo aconteceu com a foto dada para as mulheres.
Aí começa o experimento: metade do grupo de homens e do grupo de mulheres foi informada que a pessoa da foto era comprometida, sendo que os participantes restantes foram informados que as pessoas das fotos eram solteiras. As pesquisadoras então perguntaram qual era o grau de interesse dos entrevistados nas pessoas que o computador havia indicado, e estavam nas fotos.
Para os homens que participaram do experimento, e para as mulheres que já estavam comprometidas, não houve diferença significativa na atração pelo(a) pretendente sugerido pelo computador.
No caso dos homens, não houve distinção ALGUMA em relação à mulher da foto ser comprometida ou não, o interesse demonstrado foi o mesmo. Bom, isso não é novidade, nós homens temos poucos critérios, e todos sabem disso. Também acho que toda mulher já ouviu um “mas eu não sou ciumento” quando diz ser comprometida (convenhamos, um dos maiores xavecos-furados de todos os tempos né?), estou certo?
No entanto, as mulheres solteiras demonstraram uma preferência bem maior para ir atrás do companheiro alheio, em relação aos homens, e às mulheres comprometidas. Nas mulheres que foram informadas que o homem da foto era solteiro, ele despertou interesse de 59% das entrevistadas. Já, quando disseram que o homem já estava comprometido, pasmem: 90% (sim, NOVENTA) demonstraram interesse.
3-Flirt-061_384_426771a.jpg
“Aliança bonita… posso te pagar um drink?”

Segundo as autoras, esse maior interesse pode vir do fato de um homem comprometido ter demonstrado sua habilidade em assumir compromissos. Uma das explicações dadas por elas (e a que eu achei mais divertida, aliás) é que as qualidades desse homem comprometido já tenham passado por uma pré-seleção, que foi feita pela outra mulher (as garotas que participaram dessa pesquisa não são umas gracinhas?). Aliás, esse estudo foi bom para que as namoradas se cuidem (e, claro, cuidem dos seus respectivos), pois a concorrência pode vir sem dó nem piedade!
Depois desses resultados e das justificativas dadas pelas entrevistadas, lembrei na hora da minha mãe e de uma coisa que ela me ensinou, quando eu era adolescente: “água morro abaixo, fogo morro acima, e mulher quando quer dar, ninguém segura!” (já até imagino a cruz bonita que vão fazer prá mim, depois dessa)
Minha experiência de vida já me dizia que esse lance de mulher vir com tudo em cima de homem comprometido era verdade (por histórias minhas, e de vários amigos meus). Assim como as mulheres têm a máxima “todos os homens decentes já têm dona”, nós homens temos “o melhor jeito prá se fazer chover mulher, é arrumar uma namorada”.

Confesso que a falta de SEXO acabou comigo...

Quinta-feira, Julho 19, 2007

Falta de sexo

Falta de sexo

Sexo faz falta na vida de homens e mulheres.
Não existe essa lenda de que só homens sentem falta.
Acontece que eles sentem falta e resolvem isso.
Não ficam choramingando pelos cantos..rs
Mas claro que para as mulheres não é algo assim tão fácil de resolver.
Somos mais frágeis, mais suscetíveis, e o mundo está cheio de loucos.
Já fiquei mais de 1 ano sem sexo.
E não morri.
Mas não vou mentir, não foi nada prazeroso...rs
Prazeroso é poder fazer a qualquer hora que dê vontade...
Com aquele cara que te conhece, que sabe te dar prazer, que te adora.
Os piores são os primeiros meses.
Quando todas as sensações estão tão presentes na memória.
A provocação, as preliminares, o prazer, o gozo, a saciedade.
Mas passado um tempo, isso tudo se distancia, e fica apenas algo como uma vontade não satisfeita. Mas que dá p conviver..
Como diz uma amiga, vontade é bom porque é uma coisa que passa.

 Não entendo mulher  que não tem vontade de transar com o namorado.
Penso até se eu é que não sou anormal.
NUNCA me aconteceu de não estar com vontade de transar com o algum namorado.
Sempre adorei sexo. Adoro.
Faz um bem danado. Nos deixa felizes, satisfeitos.
E de quebra ainda mais próximos do amado.


02 novembro, 2011

10 perguntas respondidas sobre sexo anal

Pesquisa aponta que 57% das mulheres praticam; ainda assim, o tema é cercado por dúvidas

 

 Uma pesquisa realizada pelo Datafolha e publicada recentemente no jornal Folha de S. Paulo apontou que 57% das mulheres brasileiras fazem sexo anal; 43% delas não praticam ou omitiram a resposta.

Mas apesar de a maioria praticar, diversas dúvidas sobre o tema ainda persistem. A redação do Delas, que recebe diariamente e-mails com perguntas sobre sexo anal, responde a dez perguntas frequentes.
Colaboraram os médicos: Otto Henrique Tôrres Chaves, chefe do Departamento de Andrologia da Sociedade Brasileira de Urologia e professor da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais, e Celso Marzano, urologista e diretor do Centro de Orientação e Desenvolvimento da Sexualidade, de São Paulo.

1 - É mais fácil pegar AIDS por sexo anal?
Sim, pois a prática gera microtraumatismos na mucosa retal (revestimento interno) que servem como porta de entrada para o vírus.


2 - Praticantes de sexo anal têm mais chances de desenvolver fissuras ou hemorróidas?
Não. Esses quadros são consequências de mau funcionamento intestinal. Mas atenção: quem já apresenta fissuras ou está no período de inflamação da hemorróida pode sentir bastante dor durante o sexo anal. É melhor evitar.
3 - Mulheres que praticam sexo anal têm mais infecção vaginal?
Nada disso. Se tomar cuidado, não há perigo de desenvolver o problema. A principal recomendação é nunca realizar o sexo vaginal após a penetração anal e nem usar os dedos e acessórios para manipular a vagina depois de ter estimulado o ânus. Ao entrar em contato com a região anal, tanto o pênis como os dedos e brinquedinhos são contaminados com fezes ou secreções fecais. Essas secreções apresentam bactérias que podem causar “estragos” em contato com a vagina ou boca. Além da infecção vaginal, mais problemas podem ocorrer, como infertilidade, infecção da região da bacia e do abdome e até aborto em caso de gravidez.

4 - Sexo anal normalmente estoura a camisinha?
Mito. Isso só acontece se houver algum erro na forma de usá-lo. Para evitar problemas, o preservativo deve ser de boa qualidade e proporcional ao calibre do pênis.


5 - O sexo anal pode desencadear câncer no reto ou de intestino?
Boato dos grandes. Nenhum estudo mostrou a existência dessa possibilidade.


6 - Sexo anal dói muito?
Quando se insinua uma penetração anal os músculos locais se contraem como uma forma de defesa. Haverá dor se o casal não esperar que esses relaxem. Para o relaxamento ocorrer é preciso paciência, cumplicidade, confiança e carinho. Se o desconforto for muito intenso durante a relação o ideal é procurar um especialista.


7 - É muito difícil a mulher ter um orgasmo com sexo anal?
Não, mas é preciso que o casal tenha um maior aprendizado em relação a essa prática sexual. Para isso, nada melhor do que conversar com o parceiro e informar, por exemplo, suas preferências em relação à posição e velocidade de penetração.


8 - Fazer sexo anal com frequencia é prejudicial à saúde?

Se for praticado com delicadeza - e respeitando as normas de higiene e utilização de preservativo - não é prejudicial à saúde. O uso da camisinha é indispensável.

9 - É preciso fazer uma lavagem no reto antes de praticar sexo anal?
A higiene externa com água e sabonete é importante. Já a interna - chamada "enema" - é opcional.
10 - Sexo anal muda a atividade intestinal?
Esse ato sexual não interfere no hábito intestinal nem nos movimentos peristálticos (que ocorrem dentro do intestino).

O urologista Celso Marzano é autor do livro sobre sexo anal "O Prazer Secreto", Editora Éden.

Teste: Falta sexo na sua vida?

 
Descubra se a freqüência com que você tem relações sexuais é compatível com o seu desejo e se você anda muito neurótico com essa questão

http://www.abril.com.br/mulher/sexo-frequencia-teste/

01 novembro, 2011

Pesquisa revela hábitos sexuais das mulheres brasileiras

Os hábitos sexuais das brasileiras estão mudando: em média a iniciação ocorre mais cedo e o número de parceiros aumentou, revela a pesquisa nacional….




Todo mundo faz, mas o assunto continua sendo tabu. A Fundação Perseu Abramo e o Sesc espiaram os hábitos sexuais femininos.

A primeira constatação foi que elas começam mais tarde: com 18 anos e um mês. Dois meses mais cedo do que há dez anos. Para os homens, a média de idade é bem menor: 15 anos e nove meses.

O número de parceiros delas aumentou. “Minha nossa! Meu marido vai ouvir isso? Olha acho que já foram uns 20 homens”, fala a cantora Lurdes Batista.

A Lourdes é uma raridade. Em média, as mulheres entrevistadas tiveram 3,4 parceiros ao longo da vida. Os homens, 22,4 parceiras. Foi o que eles declararam.

“Os homens podem ter exagerado ao declarar o número de parceiras que tiveram. E as mulheres, ao contrário, podem ter omitido algumas experiências”, diz o coordenador da pesquisa Gustavo Venturi.

Numa pesquisa similar, feita há dez anos, em vez de 3,4 parceiros as mulheres tinham feito sexo com apenas 2,6 homens, em média, ao longo da vida.

Existem várias razões para essa mudança de comportamento. Dessa vez, os pesquisadores encontraram menos mulheres daquela geração que se casava virgem e passava a vida inteiro fiel ao marido. Além disso, hoje elas se casam mais tarde e têm mais experiência até assumirem um relacionamento estável. Mas ainda existe uma outra explicação para este aumento no número de parceiros, a traição: outro assunto proibido. Nem no bar do corno, em São Paulo, encontramos- digamos – frequentadores assíduos.

- Você é corno?
“No momento não”, diz o administrador Alexandre Clemente.

Claro que não, mas elas estão traindo – 12 % das entrevistadas assumiram que tiveram relações extra-conjugais. Os motivos:

- 35% por vingança/pra provocar ciúmes;
- 26% por não se sentirem valorizadas no relacionamento.

É tudo falta de sexo?

á ouviram dizer que mulher mal comida é estressada? E quando um cara tá de mau humor tem sempre um engraçadinho pra perguntar se o sujeito dormiu de calças jeans, já perceberam? Que sexo relaxa, todo mundo já sabe. E que a falta dele nos deixa beliscando azulejo também é de conhecimento geral. Mas recentemente descobri que isso já foi objeto de estudos científicos. Tava conversando com um amigo sobre o massageador erótico que certa marca de eletrônicos lançou, porque o negócio é um loosho de design e deve fazer loucuras, daí ele me contou que viu um documentário sobre como surgiram os vibradores. Segundo ele, os vibradores eram utilizados por médicos em pacientes que supostamente sofriam de histeria. Curiosa que sou, fui googlar pra descobrir se o babado era esse mesmo e encontrei reportagens interessantes sobre o tal tratamento e sobre a então invenção dos vibradores.
Pra que vocês possam entender o que tem a ver uma coisa com a outra, voltemos a Hipócrates, o pai da Medicina, que denominou o mal como histeria feminina. Acreditava-se que a histeria era causada por conta do descontrole feminino, e então descobriu-se que uma certa “massagem” na vulva era capaz de ao menos cessar a crise. Só que não existia vibrador, então a massagem era manual mesmo. Como a histeria é considerada uma doença crônica, os ataques eram constantes, portanto quem aplicava o tratamento tinha uma clientela fiel. Não sei porque diabos a mulherada da época não se ligou que elas poderiam fazer o trabalho por si e resolver o problema sem sair de casa, sem pagar, mas daí creio que entraríamos num assunto muito mais complexo, já que os tabus sobre a sexualidade feminina sempre foram presentes na história. Ou elas faziam e ninguém sabe, ou a mão do médico era mais gostosinha.
O tal tratamento era eficaz, só que como um médico gastava em média uma hora pra ‘acalmar’ cada paciente, a tecnologia entrou na história. Foi então que, a pedido de franceses – sempre eles, neah?! – um relojoeiro suíço criou um vibrador a corda. Daí por diante, foi só alegria. O que um médico demorava uma hora pra fazer, o vibrador resolvia em 10 minutos. E a essa altura, os tais médicos assumiram que o tratamento era ’sexual’, mas não podiam deixar as pacientes na mão…
Passou-se então a encomendar os próprios vibradores, que depois foram produzidos em massa e ao longo do tempo o brinquedinho deixou de ser um aparato aplicado à Medicina, pra virar o que virou. Sobre essa história toda, existem livros – o da Dra. Rachel Maines, A Tecnologia do Orgasmo: Histeria, o Vibrador e a Satisfação Sexual das Mulheres, que inclusive foi fonte pro documentário Paixão e poder: a tecnologia do orgasmo; e o livro Godes’ Story (trocadilho com o nome do filme Toy Story e a palavra “godemichet”, “consolo” em francês), do jornalista Christian Marmonnier – que falam da histeria feminina, do orgamos, dos vibradores e a junção disso tudo.
Histeria e vibradores à parte, o estresse por falta de créu tem fundamento. Mulheres insatisfeitas sexualmente são um capeta de saias. Não que essa seja a única justificativa – TPM, trabalho, cólicas menstruais, família – tudo isso nos estressa. E é claro que isso não se aplica só às mulheres. Homens que não estão com a vida sexual em dia tendem a ser os piores chefes, os motoristas mais barraqueiros, e os tiozinhos mais inconvenientes, daqueles que quando veem um rabo de saia, soltam pérolas dignas do departamento de construção civil. Mas sexo faz diferença, sim, no nosso humor, nos nossos nervos, músculos, na nossa forma de tratar as pessoas que convivem com a gente. Concordam?

31 outubro, 2011

6 tipos de sexo que os homens adoram

Conteúdo do site NOVA
Casal na cama
6 tipos de sexo que o seu amor adora
Foto: Dreamstime
 
Já pensou em perguntar a um homem qual seu tipo de sexo favorito? Há seis modalidades encabeçando a lista das preferências masculinas entre os lençóis. Sugestão: comece hoje mesmo a variar o feijão-com-arroz sexual. O cardápio ficará mais tentador para os dois...

1. No reino do sexo selvagem

Sabe aquela transa que faz tremer as estruturas da cama? Há grandes chances de seu amado sonhar acordado com esse rala-e-rola animal. A posição ideal para começar uma sessão de sexo animal é a cachorrinho. Faça com que as mãos dele enlacem sua cintura e acompanhe o ritmo do lindo pra valer. Manter seu pescoço pendido para baixo a ajudará a relaxar a coluna e a se mover com gosto. Na hora H, vire-se de frente e puxe-o ainda mais fundo dentro de você.

2. Império dos sentidos

Acaricie os pontos quentes do gato lentamente. Em pé, pressione os seios nas costas dele e corra os dedos com óleo de massagem pelo tórax, mamilos, barriga e coxas. Já com o moço a mil, deitem-se na posição da colher. Guie o pênis para dentro da sua vagina com as mãos, circulando a base com os dedos indicador e polegar e escorregando-os para cima e para baixo no ritmo do vai-e-vem. Antes do orgasmo, sente-se sobre ele, jogue a cabeça para trás e movimente a pélvis como quem escreve o número oito, devagar.

3. Rendição total

Nas preliminares, deixe seu corpo exposto. Ponha os braços abertos para trás (ou segure na cabeceira), convide-o a penetrá-la e levante a pélvis para encontrar os movimentos dele no meio do caminho. Dê ao seu namorado espaço para se mexer ao bel-prazer e alternar penetração rasa com profunda. Depois, passe as pernas sobre os ombros dele para que ele consiga agarrar seus tornozelos e posicioná-los como quiser.

4. Novo cenário

Para curtir uma transa no banheiro (ou em outro cenário), fique de costas e ponha as mãos na parede, como se fosse ser revistada. Arqueie o corpo para trás a fim de facilitar a penetração. Quando ele estiver em ponto de bala, sugue o dedo indicador do rapaz e leve-o até o clitóris.

5. Prêmio instantâneo

A melhor posição para uma rapidinha é deixá-lo por cima. Durante os movimentos, escorregue uma das mãos para acariciar gentilmente os testículos do gato. E não se preocupe se ele (ou você) se esquecer de tirar a roupa, porque seu amado vai romper num piscar de olhos qualquer barreira que o impeça de chegar ao paraíso.

6. Comando feminino

Não é para agir como se estivesse incorporando um personagem: seja natural. Assuma as rédeas quando estiver realmente predisposta. Tome posse do pênis, esfregue-o ao redor de seu clitóris e introduza-o na vagina como se fosse seu brinquedinho pessoal. Uma vez lá, prenda as mãos dele na cabeceira da cama e movimente a pélvis criando círculos para torturá-lo de prazer.

Mulheres usam gritos e sussuros para controlar o parceiro durante o sexo, mostra estudo

Mulheres usam gritos e sussuros para controlar o parceiro durante o sexo, mostra estudo


Mais de 25% das mulheres afirmou que usa a voz para fingir um orgasmo

Estudo publicado na "Archives of Sexual Behavior" revela que os aparentemente incontroláveis gritos e sussurros das mulheres durante o orgasmo são, na verdade, um jogo de cena para manipular os homens.
Os cientistas Gayle Brewer, da Universidade de Central Lancashire, e Colin Hendrie, da Universidade de Leeds, fizeram um estudo sobre o tema com 71 mulheres (com idades que variavam dos 18 aos 48 anos).
Eles separaram as vocalizações de prazer sexual em diversas categorias, que incluiam "silêncio", "gemidos", "gritos", "palavras e expressões" (como o nome do parceiro) ou "comandos" (como "não para". Eles também perguntaram as mulheres envolvidas no estudo por que elas emitiam determinados sons, em que ponto chegavam ao orgasmo, se chegavam mesmo ao orgasmo, e, se não chegavam, por que todos os ruidos.
A conclusão, segundo Brewer, é que as mulheres fazem as vocalizações de forma consciente com o objetivo de influenciar seu parceiro, e não como uma expressão direta de grande excitação sexual. Não se trata necessariamente de algo interesseiro ou ruim, explicam os especialistas.
Por exemplo, "mulheres dizem usar essas vocalizações para apressar a ejaculação do parceiro quando estão entediadas, cansadas, com algum desconforto ou sem tempo", diz Brewer. Na maioria das vezes, elas estão tentando ser legais.
– É importante notar que 92% das participantes sentiam que tais vocalizações aumentavam a auto-estima do parceiro – sustenta o estudo.
E 87% delas diziam lançar mão do expediente com esse propósito.
– Em outras palavras, os sons emitidos não se tratam da expressão vocal de uma excitação fora de controle. Na verdade, quando as mulheres estão muito excitadas, durante o sexo oral, por exemplo, ou quando estão realmente perto de ter um orgasmo, os gritos não são comuns.
E, é claro, como bem provou Meg Ryan na famosa cena do filme Harry e Sally, as mulheres podem usar a voz para fingir um orgasmo. No levantamento, mais de 25% das mulheres admitiram usar as vocalizações para fingir um orgasmo. E elas fariam isso em 90% dos casos em que percebem que não vão chegar lá. Segundo os cientistas, elas fariam isso porque, muitos homens, esperam pelo orgasmo feminino.




A HISTÓRIA DO HALLOWEEN E SEUS DETALHES

"A Data de 31 de Outubro é mundialmente conhecida como "O dia das Bruxas ou Halloween", que é uma festa típica que acontece nos países anglo-saxônicos, com especial relevância nos Estados Unidos.
Mas de onde surgiu esse misterioso e sinistro costume?"

O Dia das Bruxas (Halloween é o nome original na língua inglesa) é um evento tradicional e cultural, que ocorre nos países anglo-saxônicos, com especial relevância nos Estados Unidos, Canadá, Irlanda e Reino Unido, tendo como base e origem as celebrações dos antigos povos, sendo que não existe ao certo referências precisas de onde surgiram essas celebrações.

A palavra Halloween tem origem na Igreja católica.
Vem de uma tradição contraída do dia 1 de novembro, o Dia de Todos os Santos, é um dia católico de observância em honra de santos.
Mas, no século V DC, na Irlanda Céltica, o verão oficialmente se concluía em 31 de outubro.
O feriado era Samhain, o Ano novo Céltico.
Alguns bruxos acreditam que a origem do nome vem da palavra hallowinas - nome dado às guardiãs femininas do saber oculto das terras do norte (Escandinávia).O Halloween marca o fim oficial do verão e o início do ano-novo.
Celebra também o final da terceira e última colheita do ano, o início do armazenamento de provisões para o inverno, o início do período de retorno dos rebanhos do pasto e a renovação de suas leis.

Era uma festa com vários nomes: Samhain (fim de verão), Samhein, La Samon, ou ainda, Festa do Sol.

Mas o que ficou mesmo foi o escocês Hallowe'en.
Uma das lendas de origem celta fala que os espíritos de todos que morreram ao longo daquele ano voltariam à procura de corpos vivos para possuir e usar pelo próximo ano. Os celtas acreditavam ser a única chance de vida após a morte.
Os celtas acreditaram em todas as leis de espaço e tempo, o que permitia que o mundo dos espíritos se misturassem com o dos vivos.

Como os vivos não queriam ser possuídos, na noite do dia 31 de outubro, apagavam as tochas e fogueiras de suas casa, para que elas se tornassem frias e desagradáveis, colocavam fantasias e ruidosamente desfilavam em torno do bairro, sendo tão destrutivos quanto possível, a fim de assustar os que procuravam corpos para possuir, (Panati).

Os Romanos adotaram as práticas célticas, mas no primeiro século depois de Cristo, eles as abandonaram.
O Halloween foi levado para os Estados Unidos em 1840, por imigrantes irlandeses que fugiam da fome pela qual seu país passava e passou ser conhecido como o "Dia das Bruxas".

Travessuras ou Gostosuras? (Trick-or-treat)


A brincadeira de "doces ou travessuras" é originária de um costume europeu do século IX, chamado de "souling" (almejar).
No dia 2 de novembro, Dia de Todas as Almas (ou Finados aqui no Brasil), os cristãos iam de vila em vila pedindo "soul cakes" (bolos de alma), que eram feitos de pequenos quadrados de pão com groselha.
Para cada bolo que ganhasse, a pessoa deveria fazer uma oração por um parente morto do doador.
Acreditava-se que as almas permaneciam no limbo por um certo tempo após sua morte e que as orações ajudavam-na a ir para o céu.


Abóboras e velas: Jack O'Lantern (Jack da Lanterna)



A vela na abóbora provavelmente tem sua origem no folclore irlandês.
Um homem chamado Jack, um alcoólatra grosseiro, em um dia 31 de outubro bebeu excessivamente e o diabo veio levar sua alma. Desesperado, Jack implora por mais um copo de bebida e o diabo concede.
Jack estava sem dinheiro para o último trago e pede ao Diabo que se transformasse em uma moeda. O Diabo concorda.
Mal vê a moeda sobre a mesa, Jack guarda-a na carteira, que tem um fecho em forma de cruz.
Desesperado, o Diabo implora para sair e Jack propõe um trato: libertá-lo em troca de ficar na Terra por mais um ano inteiro. Sem opção, o Diabo concorda.
Feliz com a oportunidade, Jack resolve mudar seu modo de agir e começa a tratar bem a esposa e os filhos, vai à igreja e faz até caridade.
Mas a mudança não dura muito tempo, não.

No próximo ano, na noite de 31 de outubro, Jack está indo para casa quando o Diabo aparece. Jack, esperto como sempre, convence o diabo a pegar uma maçã de uma árvore. O diabo aceita e quando sobe no primeiro galho, Jack pega um canivete em seu bolso e desenha uma cruz no tronco. O diabo promete partir por mais dez anos.
Sem aceitar a proposta, Jack ordena que o diabo nunca mais o aborreça.
O diabo aceita e Jack o liberta da árvore.
Para seu azar, um ano mais tarde, Jack morre. Tenta entrar no céu, mas sua entrada é negada. Sem alternativa, vai para o inferno.
O diabo, ainda desconfiado e se sentindo humilhado, também não permite sua entrada, e como castigo, o diabo joga uma brasa para que Jack possa iluminar seu caminho pelo limbo. Jack põe a brasa dentro de um nabo para que dure mais tempo e sai perambulando.

Os nabos na Irlanda eram usados como "lanterna do Jack " originalmente. Mas quando os imigrantes vieram para a América, eles acharam que as abóboras eram muito mais abundantes que nabos. Então Jack O'Lantern (Jack da Lanterna).
Na América passa a ser uma abóbora, iluminada com uma brasa.
Sua alma penada passa a ser conhecida como Jack O'Lantern (Jack da Lanterna).
Quem presta atenção vê uma luzinha fraca na noite de 31 de outubro. É Jack, procurando um lugar.



BRUXAS



As bruxas tem um papel importantíssimo no Halloween. Não é à toa que o dia 31 de Outubro é conhecida como "Dia das Bruxas" em português. Segundo várias lendas, as bruxas se reuniam duas vezes por ano, durante a mudança das estações: no dia 30 de abril e no dia 31 de outubro.
Chegando em vassouras voadoras, as bruxas participavam de uma festa chefiada pelo próprio Diabo.
Elas jogavam maldições e feitiços em qualquer pessoa, transformavam-se em várias coisas e causavam todo tipo de transtorno.
Diz-se também que para encontrar uma bruxa era preciso colocar suas roupas do avesso e andar de costas durante a noite de Halloween.
Então, à meia-noite, você veria uma bruxa!

A crença em bruxas chegou aos Estados Unidos com os primeiros colonizadores. Lá, elas se espalharam e misturaram-se com as histórias de bruxas contadas pelos índios norte-americanos e, mais tarde, com as crenças na magia negra trazidas pelos escravos africanos.

O gato preto é constantemente associado às bruxas. Lendas dizem que bruxas podem transformar-se em gatos.
Algumas pessoas acreditavam que os gatos eram os espíritos dos mortos. Muitas superstições estão associadas aos gatos pretos. Uma das mais conhecidas é a de que se um gato preto cruzar seu caminho, você deve voltar pelo caminho de onde veio, pois se não o fizer, é azar na certa.


O Halloween pelo Mundo

A festa de Halloween, na verdade, equivale ao "Dia de Todos os Santos" e o "Dia de Finados", e foi absorvido pela Igreja Católica para apagar os vínculos pagãos, dando origem a festa. Os países de origem hispânica comemoram o Dia dos Mortos e não o Halloween. No Oriente, a tradição é ligada às crenças populares de cada país.

Espanha

Como no Brasil, comemora-se o Dia de Todos os Santos em 1º de novembro e Finados no dia seguinte. As pessoas usam as datas para relembrar os mortos, decorando túmulos e lápides de pessoas que já faleceram.

Irlanda

A Irlanda é considerada como o país de origem do Halloween. Nas áreas rurais, as pessoas acedem fogueiras, como os celtas faziam nas origens da festa e as crianças passeiam pelas ruas dizendo o famoso “tricks or treats” (doces ou travessuras).

México


No dia 1º comemora-se o Dia dos Anjinhos, ou Dia dos Santos Inocentes, quando as crianças mortas antes do batismo são relembradas.
O Dia dos Mortos (El Dia de los Muertos), 2 de novembro, é bastante comemorado no México. As pessoas oferecem aos mortos aquilo que eles mais gostavam: pratos, bebidas, flores. Na véspera de Finados, família e amigos enfeitam os túmulos dos cemitérios e as pessoas comem, bebem e conversam, esperando a chegada dos mortos na madrugada.
Uma tradição bem popular são as caveiras doces, feitas com chocolate, marzipã e açúcar.

Tailândia


Nesse país, existe o festival Phi Ta Khon, comemorado com música e desfiles de máscaras acompanhados pela imagem de Buda. Segundo a lenda, fantasmas e espíritos andam entre os homens. A festividade acontece no primeiro dia das festas budistas.



Símbolos típicos do Halloween com seus misticismos e significados:

A abóbora:

Simboliza a fertilidade e a sabedoria.
A vela: .
Indica os caminhos para os espíritos do outro plano astral.
O caldeirão:

Fazia parte da .cultura, .como mandaria .a tradição..
Dentro dele, os convidados.devem atirar.moedas.e.mensagens.escritas.com pedidos dirigidos aos espíritos.
A vassoura:

Simboliza o poder feminino que pode efetuar a limpeza da energia negativa.
Equivocadamente, pensa-se que ela servia para transporte das bruxas.
As moedas:

Devem ser recolhidas no final da festa para serem doadas aos necessitados.
Os bilhetes:

Com os pedidos, devem ser incinerados para que aquilo que é solicitado através da mensagem escrita seja mais rapidamente atendido, pois se elevará através da fumaça.
A aranha:

Simboliza o destino e os fios que tecem suas teias, o meio, o caminho e suporte para seguir em frente.
Os morcegos:

Simbolizam a clarividência, pois els conseguem ver além das formas e das aparências, sem a necessidade da visão ocular.
Conseguem captar as formas e as distâncias através de sua própria energia, emitindo sinais ultrasônicos.
O sapo:

Está ligado à simbologia do poder da sabedoria feminina, símbolo lunar e atributo dos mortos e de magia feminina.
O Gato preto:

Símbolo da capacidade de meditação e recolhimento espiritual, autoconfiança, independência e liberdade. Plena harmonia com o Unirverso.




Laranja -
Cor da vitalidade e da energia que gera força. Os druidas acreditavam que nesta noite, passagem para o Ano Novo, espíritos de outros planos se aproximavam dos vivos para vampirizar a energia. vital encontrada na cor laranja.
Preto - Cor sacerdotal das vestes de muitos magos, bruxas, feiticeiras e sacerdotes em geral.
- Cor do mestre.


Roxo -
Cor da magia ritualística.

A celebração do Dia das Bruxas em 31 de Outubro, muito possivelmente em virtude da sua origem como festa dos druidas, vem sendo ultimamente promovida por diversos grupos neo-pagãos, e em alguns casos assume o caráter de celebração ocultista.
Hollywood fornece vários filmes sobre o tema, entre os quais se destaca a série "Halloween", no qual um assassino misterioso e praticamnte "imortal" retorna para se vingar em sua cidade natal.
Muitos desses filmes, apesar das restrições de exibição, acabam sendo vistos por crianças, gerando nelas o medo e má impressão das festas de Halloween.
Porém, não existe ligação dessa festa com o mal.
Na celebração atual do Halloween, podemos notar a presença de muitos elementos ligados ao folclore em torno da bruxaria.
As fantasias, enfeites e outros itens comercializados por ocasião dessa festa estão repletos de bruxas, gatos pretos, vampiros, fantasmas e monstros, no entanto isso não reflete a realidade pagã.




Cartaz de um dos Filmes da série "Halloween"