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27 janeiro, 2012

Governador do Rio decreta luto de três dias por mortes em desabamento

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O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), decretou luto oficial de três dias no Estado em memória das vítimas que morreram no desabamento de três edifícios no centro da capital fluminense, na noite de quarta-feira (25). Ao menos cinco corpos foram retirados dos escombros.

O decreto será publicado no Diário Oficial do Estado desta sexta-feira (27), segundo nota oficial do governo.




Todos os feridos atendidos na rede pública de saúde já receberam alta, segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde.
Cinco feridos foram encaminhados ao hospital municipal Souza Aguiar. Quatro deles foram atendidos entre ontem e hoje e já foram para casa: um homem que sofreu apenas escoriações leves; Alexandro Santos, 31, que estava dentro de um dos elevadores do edifício Liberdade e conseguiu ser resgatado após entrar em contato com um amigo pelo celular; um homem de 50 anos, com ferimentos na perna e lesão na córnea; e um homem de 37 anos, com dores abdominais.
A quinta vítima atendida, uma mulher de 28 anos, sofreu um corte na cabeça e passou por cirurgia no hospital. Durante a tarde ela foi transferida, com quadro estável, para a clínica particular Casa de Portugal –procurada pela reportagem, a assessoria da unidade hospitalar disse que não está autorizada pela família a dar informações sobre a vítima.

Um sexto ferido, uma mulher de 48 anos com escoriações superficiais, foi atendido no hospital Getúlio Vargas, mas já foi liberada, segundo a Secretaria Estadual de Saúde.

Explosão por gás é pouco provável

Ainda não se sabe a causa do desabamento, mas o prefeito Eduardo Paes (PMDB) descartou que o acidente tenha sido causado por alguma explosão proveniente de um vazamento de gás –como ocorreu no restaurante Filé Carioca, que também fica no centro da capital, em outubro do ano passado.

O presidente da Comissão de Análise e Prevenção de Acidentes do Conselho Regional de Engenharia (Crea), Luiz Antonio Cosenza, confirmou que estavam sendo realizadas obras no terceiro e no nono andar do edifício Liberdade. Já o engenheiro civil Antônio Eulálio Pedrosa Araújo, consultor do Crea, afirmou ainda que as obras eram ilegais, pois não tinham autorização do conselho.
“Quando o elevador abria no terceiro andar, era possível ver as colunas do prédio sendo marteladas. Eles estavam quebrando tudo”, relembra Teresa Andrade, sócia da empresa BV Cred, correspondente do banco Votorantim, que ficava no 16º andar do prédio. Ela trabalhava no local há três anos e diz que a reforma no terceiro andar acontecia havia seis meses.

VEJA O LOCAL ONDE DESABARAM OS PRÉDIOS NO CENTRO DO RIO

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