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04 maio, 2011

Porque os homens nunca perdoam uma traição?

7 de abril de 2011 


Traição é um assunto muito delicado em uma relação, pois não é tão simples superá-la, e, se engana quem pensa que apenas os homens traem, atualmente o numero de mulheres traidoras tem aumentado significativamente, e as mulheres alegam trair pelo mesmo motivo que os homens.
A diferença está presente quando o assunto é o perdão. Mulheres sentem mais facilidade para perdoar uma traição, não que isso seja fácil, pois exige total comprometimento, quando se perdoa se esquece, não se pode perdoar e depois tocar no assunto a cada briga do casal, mas o fato é que as mulheres perdoam mais.
O que um homem sente quando é traído? Basicamente a mesma coisa que nós, mulheres. Dor, raiva, sentimento de ódio e amor se misturam, se sentem humilhados, passam a se considerar incompetente, começam a pensar “Onde eu errei?” ou até mesmo “O que eu deixei faltar?” e quase instantaneamente começam a pensar em vingança… Nenhum homem quer imaginar a sua princesinha, aquela que ele ama e cuida tanto nos braços de outro, sem contar que todas as vezes que você sair com suas amigas ou então ouvir o celular tocar ele ficará desconfiado, temendo uma nova traição.
Homens gostam de pensar que são perfeitos em tudo, principalmente quando o assunto é sexo. Quando são traídos percebem que andam deixando a desejar em algum aspecto, e aí ficam com o ego ferido, temem não conseguir mais satisfazer a parceira e acabam revoltados consigo mesmos, até porque, se ele já foi traído, é porque algo não está como deveria, isto não serve apenas para sexo, mulher precisa de atenção e carinho também e se não tem em casa, muitas vezes acabam procurando e achando fora dela.
A traição feminina ainda é tratada como um tabu, enquanto a traição masculina por ser mais comum é tratada como se fosse algo normal. Alguns homens costumam dizer que mulher que trai é “galinha” e não merece um pingo de respeito, simplesmente não aceitam que foram traídos, não perdoam na maioria das vezes por orgulho, e levam isso ao pé da letra até as ultimas consequências…
E aí homens, vocês perdoariam uma traição? Reflitam e sejam sinceros!



Crise no casamento

Brigas, discussões e conflitos o que eralindo acabou


ais ou menos intensidade, quantos casais já não conviveram em meio a brigas, acusações e falta de carinho como temos presenciado nas cenas de Marta e Alex? A crise chega, se instaura, se alastra e, muitas vezes, não avisa que está ali, destruindo pouco a pouco todos os prazeres de uma relação a dois. “Onde antes havia um clima de cumplicidade e de companheirismo, agora há um clima de conflitos e de desavenças”, explica Marcelo tsitsa

Ou seja, quando o barco do casamento está afundando, só não percebe quem não quer! Para facilitar a identificação da crise, Olga listou os principais sinais de que um relacionamento acabou ou de que está prestes a acabar se nada for feito a tempo. São eles:
·         desinteresse dele(a) por você 
·         ele(a) costuma alegar falta de tempo
·         ele(a) evita ficar a sós com você
·         a atividade sexual diminui ou desaparece por completo
·         irritação e brigas fúteis por qualquer motivo
·         mudança de hábitos e de comportamento. “Você tem a sensação de que está ao lado de `outra pessoa´ e não daquela com quem conviveu por tanto tempo”, explica a psicóloga.
·         Falta de respeito e de amizade. “A outra pessoa, que antes tanto lhe valorizava, agora vê apenas os seus defeitos e sempre encontra um motivo para tecer críticas a você”, esclarece
 
‘Tristes para sempre... ’
Mas por que os casais custam a dar uma rebordosa na relação quando percebem que ela já não tem mais futuro? Segundo Olga, são muitas as razões que levam uma pessoa a não tomar uma atitude, mesmo diante de um péssimo relacionamento! Ela listou os principais medos que levam ao comodismo:
·         de perder o status, tendo que dividir o patrimônio
·         de não se sentir capaz de cuidar de si mesmo sozinho
·         da solidão
·         de ficar longe dos filhos
·         do comentário e crítica das outras pessoas
·         da perda de amigos em comum
·         de perder a rotina. “Por incrível que pareça, o ser humano adora rotina e, muitas vezes, mesmo sendo sofrida, prefere manter a rotina a aventurar-se em novas”, explica Olga Tessari.
·         Da sensação de fracasso por não ter conseguido manter o relacionamento

Conselhos da especialista
Tomar a decisão certa é difícil. Para ajudar quem se encontra nesta situação tão delicada, Olga Tessari dá algumas orientações:
·         O primeiro passo é procurar elevar a sua auto estima: valorize suas qualidades, pare de se culpar e de se sentir um lixo porque o casamento não deu certo.
·         Ocupe seu tempo consigo mesmo: faça novos amigos, vá estudar, mude o seu visual (corte o cabelo, compre roupas novas, etc....).
·         Evite apenas de se relacionar com outra pessoa logo em seguida. Aquela história de que é preciso um novo amor para curar a dor da perda é lenda! Certamente, se você se relacionar agora, vai acabar repetindo os mesmos erros que levaram ao fim do relacionamento atual.
·         Após chorar pela perda durante um período (o luto é normal e natural), arregace as mangas, avalie seus erros e aprenda com eles para que, num futuro relacionamento você possa acertar!
 
A psicóloga lembra ainda que o sucesso de um casamento depende dos dois. “E se o outro não quer a mesma coisa, fazer o quê? É difícil e sofrido chegar à conclusão de que acabou, mas nada como o tempo para dizer que esta é a melhor escolha!”, afirma Olga.
 
 

SEDUTORA – HOMENS TRAEM PELO EFEITO NOVIDADE



A maior parte dos homens trai porque adora uma novidade. No caso das mulheres, o principal incentivo para a infidelidade é o desejo de se vingar. A conclusão é de uma pesquisa feita pelo psicólogo Thiago de Almeida, da USP (Universidade de São Paulo), com 900 pessoas (355 homens e 544 mulheres).
Os entrevistados, de idades e classes sociais variadas, eram pacientes do Instituto de Psicologia da USP ou do consultório de Almeida e tinham buscado ajuda justamente pela aflição de terem sido trocados por outro.
Para felicidade dos homens, 90% das mulheres ouvidas são (ou se dizem) fiéis. Já entre eles (e para desespero delas), o percentual de fidelidade é bem menor: 60%.
Para o pesquisador, o resultado traz uma mensagem otimista: “Há mais fiéis do que infiéis, o que contraria a crença de muita gente e o que a própria ciência prediz para o ser humano”, diz, referindo-se a teorias evolucionistas sobre a inclinação natural do homem para a poligamia.

Outra boa notícia, para o psicólogo, é que nem todas as pessoas traídas pagam com a mesma moeda.“Em alguns casos, até por saber o quanto dói ser traído, a pessoa decide que não quer transferir a sofrimento para o outro”, analisa.
Justificativas para a escapada
Em estudo anterior, Almeida já havia pesquisado a relação entre ciúme e infidelidade. Dessa vez, ele decidiu avaliar as justificativas de homens e mulheres para a “pulada de cerca”.
“efeito novidade” foi a resposta de 35% dos homens e a segunda mais citada pelas mulheres. Segundo o pesquisador, é o que os cientistas chamam de “efeito Coolidge”, em alusão ao ex-presidente americano Calvin Coolidge (1872-1933). Dizem que ele e a mulher, certa vez, visitaram uma fazenda separadamente. Ao saber que um boi copulava 17 vezes ao dia, a primeira-dama se impressionou. “Digam isso ao presidente”, teria pedido ela aos assessores. Ao ser informado, Coolidge também ficou curioso e descobriu que as cópulas eram sempre com vacas diferentes. Então o presidente teria replicado: “Contem isso para minha mulher”.
Trair
Trair por trair
Além de buscar o novo ou se vingar, o caráter lúdico da sedução também é um argumento freqüente entre os infiéis: 19,6% dos homens e 11,3% das mulheres. “São pessoas que traem apenas por trair; gostam do que fazem e não pensam no bem-estar do outro”, descreve o psicólogo.
A carência física ou emocional também contou para 7,7% deles e 15,5% delas. Outra justificativa apontada para a infidelidade, que em parte se parece com a retaliação, é o que o pesquisador classifica como desespero. “São pessoas frágeis ou inseguras que ficam desapontadas por algum problema ocorrido entre o casal e acabam traindo, mas depois se arrependem desse descontrole emocional”, explica.
Alguns entrevistados de ambos os sexos relataram, ainda, que a traição é uma forma de sentirem-se revitalizados na meia-idade: 4,5% das mulheres e 1,4% dos homens admitiram que esse foi o estopim para saírem com outra pessoa.

03 maio, 2011

Você acredita em alma gêmea?


Regina Navarro Lins: “Aprendemos a acreditar que amor é uma troca complementar"
14/11/2010 08:00

Paola, jornalista de 36 anos, está separada há quatro. Simpática e comunicativa, ela tem uma vida social bastante intensa. Muitos amigos e relações amorosas eventuais fazem parte da sua rotina. Um dia desabafou na sessão de terapia: “Quero alguém que me complete! Não tenho pensado em outra coisa. Cansei de ficar trocando de namorado, quero encontrar a minha alma gêmea, para me casar e ser feliz.”
Desde crianças somos levados a acreditar no casamento como única forma de realização afetiva.Passamos a vida esperando o momento de encontrar a “alma gêmea”, “a pessoa certa”, para, a partir daí, vivermos felizes para sempre. Paola quer encontrar alguém que a complete. Essa ideia de que ninguém é inteiro, de que falta um pedaço em cada um de nós é comum, mas bastante limitadora. Vive-se numa procura contínua do parceiro amoroso, e as frustrações daí decorrentes são muitas e desnecessárias. A complementação desejada não passa de uma ilusão, na verdade, ninguém completa ninguém. Nossas dificuldades e mesmo nosso sentimento de desamparo não podem ser resolvidos por meio do outro, e sim atenuados dentro de nós mesmos.
Entretanto, o anseio amoroso de todo ser humano parece ser o de recuperar a sensação de harmonia vivida antes do nascimento. O útero da mãe é o único lugar do mundo onde podemos obter a satisfação imediata de todas as nossas necessidades. Nele desconhecemos a fome, a sede e a falta de aconchego. Depois que nascemos, precisamos respirar com nossos próprios pulmões, reclamar da fralda molhada, nos desesperamos com a cólica. Somos tomados por um profundo sentimento de falta. Uma angustiante sensação de desamparo nos invade. Sem retorno ao estágio anterior, isso nos acompanhará por toda a vida.
A criança dirige intensamente para a mãe sua busca de aconchego. As relações amorosas do adulto funcionam mal porque a maioria tende a reeditar inconscientemente com o parceiro a relação típica da infância. E isso fica claro na forma como se vive o amor, só se aceitando como natural se for um convívio possessivo e exclusivo com uma única pessoa. O condicionamento cultural impõe como única forma de atenuar o desamparo uma relação amorosa fixa e estável: o casamento.
Assim, todos desejam se casar. Ninguém questiona se é mesmo a única forma de realização afetiva. O casal constrói uma tela de proteção contra o mundo e tenta reaver o paraíso simbiótico que tinha no útero da mãe. Ilusão que dura pouco, incapaz de se sustentar na realidade do cotidiano.
Existe uma resistência geral em admitir que o amor pode ser vivido de forma intensa e profunda fora de uma relação entre duas pessoas. O amor romântico alimenta a ideia de que é possível a fusão entre o casal, ou seja, de que os dois podem se transformar numa só — da mesma forma que vivemos com a mãe antes de nascer.
Aprendemos a acreditar que amor é uma troca complementar. A pessoa amada, por possuir o que não existe em nós, vai suprir nossas carências, não deixando que mais nada nos falte. Assim, amor, desejo, gratidão e dependência se associam de forma a inviabilizar uma relação afetiva realmente satisfatória. A fantasia de fusão com o outro o torna tão indispensável para a nossa sobrevivência emocional, que o controle e o cerceamento da liberdade faz parte da vida de um casal.
As pessoas que já conseguiram se livrar da ilusão do amor romântico não têm medo de se perceber sozinhas. Sabem que não podem resolver suas necessidades por meio do outro nem precisam dele para se sentir completas. E o mais importante: não têm motivo para abrir mão da própria individualidade.


02 maio, 2011

O que fazer se a relação está em crise?

Você e seu parceiro sempre foram muito felizes e tudo até mesmo parecia um conto de fadas. Mas, de repente, com o passar da convivência, vocês começaram a não se entender mais tão bem assim. Chegou a chamada fase de "crise" no relacionamento e nessas horas uma questão que não sai da sua cabeça é o que fazer para poder dar um "chega para lá" nisso?


A psicóloga e neuropsicóloga Adriana Falcão Duarte, explica que geralmente chamamos de crise tudo que sai fora de um padrão ou de uma rotina e que não estamos prontos para lidar com mudanças, até mesmo aspositivas. Para Márcia Corrêa, que também é psicóloga, os relacionamentos passam por crises porque basicamente todas as pessoas mudam todos os dias. "Ninguém nunca é a mesma pessoa do dia anterior e nem sempre as mudanças são melhores para ambas as partes. Daí, começam as divergências", afirma.

Se você se encontra nesta situação em que tudo o que o outro diz parece irritá-la ou então, aquilo que você tanto admirava virou um tormento no seu dia-a-dia, não é preciso se desesperar. Para o psicoterapeuta sexual Oswaldo Rodrigues Junior, a crise permite uma nova construção, um novo projeto de vida conjunta para o futuro do casal. "É uma possibilidade de os parceiros 'se casarem novamente' e desta vez ser um casamento que sirva para ambos e sobre o qual os dois tenham poder de dirigir", conta Rodrigues.

O psicoterapeuta diz que a melhor maneira de lidar com as fases ruins de uma relação é aprender a administrar as emoções e lidar com elas. "Devemos começar olhando o que precisa ser mudado e o que pode ser aproveitado em um momento de crise". Segundo ele, é preciso ter consciência de que as crises não serão evitadas e por isso, as mudanças devem ser vistas como um novo ânimo para o casal.

Na opinião da psicóloga Márcia Corrêa, sem dúvida o diálogo é a chave da solução de qualquer crise. "A pessoa deve falar o que sente e o que pensa, tanto para criticar como para elogiar. O que o casal não pode fazer é acumular um monte de coisas - o famoso 'engolir sapo' - e falar todas as críticas negativas de uma vez durante uma crise, a exemplo de 'porque naquele dia do ano passado você fez tal coisa'. O casal também deve estar preparado para ouvir, isso é muito importante. Muitas pessoas gostam de falar e não gostam de ouvir", comenta.

Adriana Falcão Duarte ainda ressalta que se não houver respeito, confiança, companheirismo, verdade e sentimento, não existe mais relação. "Às vezes só conversar não basta para sair da crise e, nestes casos, procurar ajuda profissional pode resolver o impasse", declara.

A auxiliar administrativa de vendas Priscila Souza, 24 anos, que namora há um ano e dois meses, diz que a melhor forma de sair de uma crise é ter muita confiança em si mesma e não se desvalorizar. "Aceitar as diferenças de personalidade, evitar arrogância e resolver tudo numa boa conversa são algumas dicas para recomeçar um relacionamento".

01 maio, 2011

Brasil, terra do sexo fácil e barato. Até quando?




Na periferia
A casa de Regiane e Sandra, as garotas que dias atrás esperavam holandeses no aeroporto, fica em Pajuçara, um município miserável a 40 quilômetros de Fortaleza. Elas dividem, além das calçadas, a moradia de apenas três cômodos, que ainda abriga os filhos de Regiane, de 5 e 3 anos -eles ficam sob os cuidados uma senhora, que recebe R$ 200 mensais. Bichos de pelúcia e bonecas estão cuidadosamente ar-rumados no móvel da TV.


Sandra chegou com a luz do dia, dormiu algumas horas na cama de casal, que também divide com Regiane. Acordou há pouco e está irritada com o cabelo, todo rebelde. Como não tem tempo de fazer uma escova, tenta domar os fios com muito creme.


Disputando espaço no único espelho da casa, Regiane faz um caprichado rabo-de-cavalo. Depois, borrifa um perfume, de fragrância enjoativa, pelo corpo. 'Veio de Amsterdã.' Regiane conheceu Peter, o holandês, na orla da cidade, no ano passado. O combinado entre eles era um programa de uma noite, mas se estendeu durante a temporada dele. Esse tipo de arranjo é comum entre turistas e garotas. Um homem só, algum dinheiro e muitos presentes. No caso de Regiane, incluiu também uma viagem para Amsterdã.


Na mala que levou quase vazia, ela trouxe um casaco de neve, hoje encostado no fundo do armário, um aparelho de MP3, que é a alegria da casa, e meia dúzia de calças jeans bem justas que, mal aterrissaram, foram reformadas para marcar suas formas generosas. 'Ganhei de presente dele.'
Sandra está pronta, cabelo domado, rosto maquiado, blusinha e salto al-to 'sempre'. Regiane usa jeans e uma camiseta bem decotada e curta. As duas colocam nos bolsos a carteira de identidade, o batom e só. Vão à luta sem dinheiro nenhum, com a esperança de pendurar a corrida com um taxista conhecido -um elo forte nessa corrente difícil de romper do turismo sexual.

A menina só vende balas, mas aceita se sentar à mesa com um grupo de homens, já se familiarizando com esse contato que não tem nada de inocente
A mão na perna da garota é um dos sinais do acerto do programa
Na praia
Vendedores e tatuadores de henna ajudam a incrementar o turismo sexual. Na praia do Futuro, um tatuador também é facilitador de encontros. Ele cobra R$ 10 por um desenho de henna. Mas, pelo dobro do valor, apresenta à repórter e ao fotógrafo de Marie Claire, que se fazem passar por um casal em busca de um ménage-à-trois, três meninas menores de idade. Por motivos óbvios, a negociação foi interrompida antes de acertarmos o preço do programa com as meninas.

Na beira da praia, turistas se excitam com as meninas, que, sem qualquer inibição, buscam clientes
Perto dali, outras meninas novinhas, algumas com menos de 10 anos, oferecem doces e aceitam pequenos carinhos em troca de uma venda. Desde cedo, se familiarizam com o estrangeiro e com a permissividade que esse tipo de turismo traz.


Por volta das 16h, o movimento na praia do Futuro termina. Quem não se arranjou vai fazer uma segunda rodada na Beira-Mar. Às 19h30, Regiane e Sandra estão lá, acompanhadas de dois noruegueses, primeira vez no Brasil.


A conversa deles, mais gestual do que verbal, só é interrompida com a chegada de dois policiais militares. Em uma operação de rotina, querem ver os passaportes e as identidades. Sem documentos, os homens levam uma advertência, mas são liberados. Regiane sai de mãos dadas com um deles. O outro norueguês, irritado com a ação da polícia, vai embora. Sandra continua na área. Espera mais de hora até se ajeitar com um homem claro, jovem, uns 30 anos, vestindo uma camiseta do Brasil com o número 10.

Na praia do Futuro, os programas começam cedo, a partir das 11h.
Menina dança em um bar da
praia de Iracema
Na barraca
A cena é comum nas barracas Satehut e Barra Sol Copacabana, na Beira-Mar: homens tomam cerveja e beliscam petiscos, enquanto se excitam com o vai-e-vem das meninas que, sem qualquer inibição, buscam trabalho. Elas literalmente 'colam' nos homens, fazem gracinhas, pegam na mão. Se não se fazem entender pelos gestos, arriscam: 'Fuck you, fuck you, baby!'.

Sabrina, 18 anos declarados, está na função. Vai atrás de um homem, uns 50 anos, segura o cara pelo braço e, provocando, dá um selinho safado em Leila, sua amiga. Ele entra na história e, sem o menor constrangimento, abaixa o tomara-que-caia de Sabrina e belisca o bico de seus seios. Sem receber um centavo pela brincadeira do italiano, ela diz: 'Já estou acostumada'. Depois sai abraçada a Leila para continuar a 'coleta' -caça aos gringos.

Regiane (foto à esq.o, de azul) divide a casa com Sandra e seus filhos. Depois de rever as fotos de Amsterdã, Regiane arruma a cozinha, e Sandra toma banho. Uma amiga testemunha a produção das meninas.

Garota de programa 'esquenta' o cliente em um bar da praia de Iracema, onde
o agito se concentra
depois das 23h
Na boate
Rafaela mostra ao leão-de-chácara sua carteira de identidade: 18 anos. Seu acesso é liberado de graça -jovens bonitas como ela ajudam a atrair clientela. A casa fica na estreita rua dos Tremembés, na praia de Iracema, onde a noite começa depois das 23h, quando o movimento na Beira-Mar acaba. Na pista de dança apertada, Rafaela se movimenta de maneira sensual. Quando finalmente pára e pede algo no balcão mal-acabado, qualquer um percebe que ela é apenas uma menina. Como tal, demonstra ingenuidade, quando diz à reportagem: 'Uso identidade de uma amiga, engano todo mundo'. De verdade, ela tem 15 anos.

Como só dois policiais fazem a ronda nessa área, é comum ver meninas bem jovens se insinuando para os mais variados tipos de homens. Sem restrições, elas desfilam eroticamente nas calçadas. Muitas, como Rafaela, portam documentos falsos ou emprestados e se beneficiam da conivência de quem deveria barrar sua entrada nas casas noturnas.

Na noite, Sandra demora a encontrar cliente, mas insiste e consegue
se ajeitar com um homem
Nos hotéis
Na tentativa de coibir esse tipo de turismo, alguns hotéis têm dificultado a entrada de acompanhantes eventuais. No Maredomus, um três estrelas da praia de Iracema, e no Luzeiros, o da Beira-Mar, turistas podem ter companhia, desde que paguem ta-xas que variam entre R$ 100 e R$ 200 e sejam discretos -as moças só podem entrar a partir da meia-noite e sair, no máximo, às 5h. Tecnicamente, menores não entram sem comprovar o grau de parentesco que têm com o adulto.
Elas usam gestos para se comunicar com os 'gringos'. Se não funciona, arriscam um 'Fuck you, baby!'
Mas essas medidas parecem não ser obstáculo para os estrangeiros, que também movimentam o mercado imobiliário de Fortaleza, fazendo negócios na cidade. Para driblar a ínfima vigilância dos hotéis, acabam entrando nos flats, onde as portarias costumam ter con-trole ainda mais frouxo. Dos 248 apartamentos do Portal de Iracema, cerca de 70% são ocupados por estran-geiros. Mesma situação acon-tece no Atlântico Residence Service. Dos 95 apartamen-tos, pelo menos 20 foram com-prados por estrangeiros.

No táxi
Zé faz ponto em frente ao hotel Luzeiros, um quatro estrelas da Beira-Mar. Ele demora a abrir o jogo, mas, aos poucos, entrega: 'Sou independente, não ganho dinheiro das meninas. Só que tenho amigas. Às vezes, o gringo pede companhia e falo delas'. No esquema 'uma mão lava a outra', Zé se vale da indicação de suas amigas quando um gringo quer fazer passeios maiores por Fortaleza. 'O turista vem usufruir de coisas boas, e mulher é uma delas. Ele gera emprego, faz a sua parte. As meninas são pobres, não têm o que comer. Qual o problema de elas conhecerem alguém que pague coisas boas?'
Os taxistas também ajudam a movimentar o mercado do turismo sexual
Nesse mercado informal, tem também quem faz um extra. A indicação de um taxista, com direito a levar o cliente até a garota e depois buscá-lo, não sai por menos de R$ 100, mesmo que a corrida seja curta. Esse motorista, que preferiu nem dizer seu primeiro nome, carrega uma agenda com os contatos das garotas. Ele sabe de cor quem é quem e descreve com detalhes suas qualidades físicas.

Essa parceria tem um outro ingrediente. Os taxistas acabam funcionando como 'anjos da guarda' das meninas, garantindo a elas uma certa segurança. 'Sempre combino um horário com um deles', diz Renata, exposta ao lado de um carrinho de bebidas na praia de Iracema. Se em duas horas, tempo médio do programa, ela não aparecer, tem alguém de prontidão para tentar ajudá-la.
Acima, Letícia, de apenas 16 anos, espera seu cliente em um
quarto de motel.
No motel
Coincidência infeliz: o Love, de aparência decadente, fica em frente ao parque público Cidade da Criança. Foi lá que a reportagem conheceu Letícia, de 16 anos, há três na prostituição. Deitada na cama redonda, porta aberta, ela esperava um cliente, com quem vai negociar o preço do programa. Não parecia triste nem feliz. Letícia não tem muito para contar. Deixou a escola na quarta série, o pai morreu e a mãe brigou com ela.

Perto dali, Rosane, supostos 18 anos, aguarda um cliente. Ela vive com os pais e os irmãos. A mãe é dona de casa, o pai bebe. 'Ele sai cedo de casa, diz que vai vender peixe, mas volta bêbado e dorme o dia todo.' Rosane diz que entrou para a prostituição encorajada pela mãe. 'Pedi um dinheiro e ela me mandou ir para a Beira-Mar, falou para eu me virar, descolar algum. Isso tem um ano.'

Usando identidade falsa, muitas crianças freqüentam boates, bares e até motéis
Mesmo menor de idade, ela se ajeitou. Arrumou documento falso e 'nunca' foi barrada em porta de lugar nenhum. Hoje, tem um cliente fixo. Ele é holandês, 'de vez em quando vem pra cá, mas me dá uma mesada de R$ 600'. Com esse dinheiro, ela bem que podia deixar essa vida. 'Não quero. Gosto de gastar dinheiro, não guardo nada. Estou bem assim.'
O elo mais frágil do turismo sexual: a garota de 12 anos que se prostituía porque
tinha fome
No abrigo
A casa é iluminada, tem quintal, jardim e portão de ferro. É lá que Juliana, de 12 anos, mora há quase um ano, com outras cinco crianças e uma mãe social. O nome do lugar e o endereço não podem ser revelados para preservar seus moradores. Uma assistente social diz que agora Juliana está bem, vai à escola, faz curso de artes.

Mas seus olhos se enchem de lágrimas quando começa a contar a história da menina. Filha de pais dependentes de drogas, começou a fazer programas aos 9 anos. 'Tinha fome. Os homens me davam dinheiro', ela diz. Juliana também fumava crack -ninguém sabe se para acompanhar os pais ou para aliviar a dor de viver no abandono. Não dá para dizer que foi sorte, mas, um dia, durante um programa, Juliana foi pega em flagrante por uma tia.


Ela levou o caso à polícia, e Juliana foi afastada do convívio da família. A assistente social diz que sua mãe de vez em quando vai visitá-la. A tia vai mais. O paradeiro do homem que estava com a menina ninguém sabe. Mas o de Juliana, por enquanto, é esse. Longe dos pais e da irmã, ela diz que sente saudade de casa. Talvez ela volte a viver com a família. Talvez não.

Olha aí o Obama e o Sarkozy... desejos sexy


Jesus disse “Mas eu lhes digo: quem olhar para uma mulher e desejar possuí-la já cometeu adultério no seu coração.” (Mt 5.28 )

Bem, não entrarei no polêmico campo da fé. Sou mitóloga e a bíblia, conglomerado de livros que tem suas narrativas erigidas sobre as mitologias de muitos outros povos, não é, em definitivo, para mim, uma fonte de verdades a serem seguidas...


\\\\\\\"Deve ser mesmo pecado...\\\\\\\"

Além de mitóloga, sou tradutora. Pecado, \\\\\\\"pecus\\\\\\\", do latim, significa: pés defeituosos, pés incapazes de empreender uma caminhada.

Por extensão, pecado é tudo aquilo que nos limita e aprisiona num determinado lugar.

Fantasias dão asas à imaginação e, por consequinte, libertam. Quem aprisiona é a culpa. Em minha ótica, portanto, \\\\\\\"pecado\\\\\\\" é sentir culpa. E, como não sinto nenhuma, pecado é uma palavra que não existe em minha vida.

\\\\\\\"...com que interesse uma mulher casada fantasiaria com um homem que não fosse seu marido?\\\\\\\"

Com interesse erótico, claro! Eu poderia dizer que mulher olha para os homens de sua fantasia (sujeitos reais ou imaginários) como olham pra outras mulheres: conferindo, comparando, registrando...

Mas você, que admite ter fantasiado, sabe que não é bem assim: mulher fantasia degustando, acariciando, apalpando... fantasiar é uma fuga. Uma escapulidinha, sim. Mas é rápida, indolor, e voltamos para o parceiro de carne e osso eletrizadas.

-Ah!, dirão as muito culpadas - mas se excitar com um e gozar com outro é pecado!

Já disse que não acredito nisso!

A mulher fantasia com \\\\\\\"o\\\\\\\" homem, não com \\\\\\\"aquele\\\\\\\" homem específico. É o homem, como gênero, que excita a mulher. Quando ele desponta fascinante em nossa imaginação, acorda em nós igualmente a mulher gênero, a fêmea, não a criatura socializada, a esposa zeloza, noiva ou namorada...

Pode-se dizer mesmo que não há, normalmente, interesse real no tal homem da fantasia. Nem a real esperança de que ele corresponda.

É como se a mulher comprometida afetivamente com o marido encontrasse, na fugacidade da fantasia, uma reserva de energias. Grosso modo, a fantasia é uma recarga na bateria cansada da mulher casada. Hehehe...
O homem da fantasia é o objeto. Mas o marido, que ela ama, continua sendo o sujeito. E um sujeito de grandes predicados, que ela jamais trocaria por um objeto. Nesse caso, um objeto fantástico. hehehe...

\\\\\\\"Como poderia contar isso pro marido?\\\\\\\"
E pra que contar pro marido, criatura? Amores terminam por histórias certas contadas para pessoas erradas. Casamento não é lugar para catarses. Nem tolera verdades desenfreadas. Não funciona, por exemplo, como a relação que se estabelece entre o psicólogo e seu analisado.

Mas se a mulher não consegue mesmo segurar a língua dentro da boca, se vive um casamento sem censura, como o meu, basta explicar ao queridíssimo consorte que fantasia de mulher casada funciona tal qual aquela erotização difusa proporcionada pela visão de uma madrinha de bateria, da Flávia Alessandra estampada na Playboy ou da vizinha boazuda desfilando com aquela malha de ginástica pela rua...

Ou seja, não precisa dar grandes explicações, minha querida, porque disso seu marido entende. Homem (casado ou não) também é movido a fantasia.  

30 abril, 2011

Os filmes mais Romanticos pra quem sabe ama!!!

Não sei se vocês perceberam mas eu ando um pouco romântica, não que eu esteja apaixonado, talvez sim, pela vida claro ...Então essa postagem é em homenagem a essa minha fase ultra romântica kkkk por que ja amei demais mais ainda amo e ja fui amado assim eu acho? vamos começar...


Julia Roberts e Richard Gere em uma linda mulher



Matthew McConaughey e Kate Hudson em 'Como Perder um Homem em 10 Dias 



Demi Moore e Patrick Swayze em 'Ghost - Do Outro Lado da Vida

Adam Sandler e Drew Barrymore Como se fosse a primeira vez

Patrick Dempsey e Michelle Monaghan - O melhor amigo da noiva

Drew Barrymore e Hugh Grant -Letra e Música

Mark Ruffalo e Reese Whiterspoon - E se fosse verdade

Cameron Diaz e Jude Law - O amor não tira férias

Debra Messing e Dermot Mulroney - Muito bem acompanhada

Meg Ryan e Nicolas Cage- Cidade dos Anjos

Julia Stiles e Heath Ledger- 10 Coisas que Eu Odeio em Você

Tom Hanks e Meg Ryan- Mens@gem para Você

Sandra Bullock e Ryan Reynolds- A Proposta

Mandy Moore e Shane west- Um amor pra recordar



Rachel McAdams e Ryan Gosling- O diário de uma paixão

Hilary Swank e Gerard Butler- P.S Eu te amo
Kristen Stewart e Robert Pattinson- Saga crepúsculo
kate wislate leonardo di caprio -Titanic
 Jennifer Love e Paul Nicholls-Antes que Termine o Dia 



Gente sãos muitos casais se você quiser dá sua dica para eu colocar na postagem fique á vontade...


Adorei sua visita! Obrigado, fiquei muito feliz com seus comentários e vim conhecer seu cantinho.  Ótima seleção de casais, filmes maravilhosos. Parabéns pelo blog. Te espero mais vezes por lá, viu? Beijinhos Lu
Pelos caminhos da vida. disse...
Sou fã desses casais que aqui vc postou, não mencionarei outros pois os que mais gosto já estão nessa lista. beijooo.
Cleo disse...
Adorei a classificação, show. Pena que logo agora que começamos o contato nos blogs tenho de dar uma pausa, mas tão logo eu consiga voltar estarei por aqui novamente. Grande beijo com carinho. Cleo
Greice Negrini - Grelegal disse...
Ah, o filme e se fosse verdade é maravilhoso, eu não me canso de ver, mas e Kate Winslet e Leo Dicaprio em titanic???? Ahhhhhhhh, faltou estes dois!!!! Buááááááa´! Beijos! Greice Promos & Artes
Sapatinho de cristal disse...
Obrigado Greice realmente como pude esquecer este famoso casal.Então em sua homenagem ai esta o casal.. bjim:*
Luciana disse...
Oi  Adorei teu blog e tem um casal que eu amo não sei se tu viu o filme Antes Que Termine O Dia é a Samantha e o Ian.  Muito bom teu blog Bjs Luciana
Sapatinho de cristal disse...
Lu sua dica foi aceita realmente este casal e o filme são PERFECT... bjus:*
Luciana disse...
Que legal que tu colocou esse casal eu sou louca por esse filme e tenho o dvd e toda vez que eu vejo eu choro rsrsrs, vi que tu gosta do Crespusculo eu tenho os dois Crepusculo e Lua Nova. Bjs e obrigada pela visita Lu
phillip Mendes disse...
adorei o post, todos os casais são lindos, só não entendi pq não consta na lista o filme "DOCE NOVEMBRO" com Keanu Reeves e Charlize Theron. tá faltando esse.
Anônimo disse...
seleção perfeita ! parabéns!
joh disse...
♥Kristen Stewart e Robert Pattinson ♥ São os melhores atores do mundo amuh mt
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