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11 novembro, 2011

Numerólogos e esotéricos ansiosos para o 11/11/11 às 11H11




Os numerólogos esperam com ansiedade esta sexta-feira, 11 de novembro de 2011. Quando faltar 49 minutos para o meio dia, o relógio marcará 11H11 do 11/11/11, um raro número que, para os adeptos das ciências ocultas, pode indicar a ocorrência de eventos incomuns.
Para a maioria das pessoas é apenas uma coincidência de relógio e calendário que acontece uma vez a cada 100 anos, mas numerólogos e esotéricos procuram sinais do que isto pode significar.
Alguns acreditam no início de um humanismo renovado, de uma nova harmonia no mundo, a abertura de um portal para outra dimensão ou até, uma revolução da consciência.
Centenas de aficionados pelas ciências ocultas planejam se reunir neste dia para cerimônias e danças. Várias páginas dedicadas a esta data apareceram no facebook.
A Organização Nacional dos Cegos Espanhóis (ONCE) organizará uma loteria especial com um prêmio de 11 milhões de euros.
Os médiuns e sacerdotes paranormais mais renomados comentaram sobre a importância da sincronia das 11h11 do dia 11/11/11 como o israelense Uri Geller e o americano Solara.
Fanáticos do "Spinal Tap", um filme de 1984 baseado em fatos reais e imaginários que descreve uma banda de hard rock e onde o número 11 tem um significado especial, também ressaltaram essa importância.
"Ter um triplo número em uma data é, sem dúvida, de grande importância", disse Solara à AFP. "Vejo uma grande mudança na consciência do planeta e isto coincide com a data", acrescentou o médium.
Solara vive no Peru e mantém em segredo seus planos para o dia 11/11/11. Ele revelou que grupos em mais de 50 países vão aproveitar a ocasião para sentar em silêncio e meditar.
Alguns numerólogos atribuem ao número 11 poderes paranormais que criarão um canal de comunicação com o subconsciente. Outros sustentam que o número representa a dualidade do bem e do mal na Humanidade.
Na internet, blogueiros insistem no caráter místico do 11, que segundo eles pode estar associado aos desastres como os ataques do 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos.
A profecia de São Malaquias, que no século XI previu que existiriam 112 papas antes do apocalipse bíblico, também foi citado. O atual papa, Bento XVI, é o de número 111.
A data 11 é historicamente carregada de significados. Além dos atentados de 2001, o armistício da Primeira Guerra Mundial foi firmado às 11H00 da manhã do dia 11 de novembro de 1918.
"Existe uma sincronia interessante no fato de que muitos eventos estão associados com o número 11", observou Ellie Crystal, uma blogueira que se apresenta como exploradora da metafísica do mundo.
Para John Hoopes, professor de pensamento crítico na Universidade do Kansas, todas estas teorias pseudocientíficas são exemplos perfeitos do "viés de confirmação de hipóteses". É a tendência de privilegiar a informação que confirma as ideias pré-concebidas, sem levar em conta as outras que contradizem, afirmou.

10 novembro, 2011

A excitação sexual

A excitação sexual é a situação do corpo que prepara e torna possível esse acto de entrega total que é o amor. Portanto, é, em si própria, algo de bom. Quando prepara para o amor entre os esposos, a ternura física exprime essa verdadeira união pessoal entre duas pessoas que se entregaram para a vida inteira. Nesse momento, isso é o verdadeiro amor e sabe a amor. A excitação tem sentido quando se vai realizar o acto conjugal. E este tem sentido quando é verdadeiramente "fazer amor", dentro do casamento.
Por isso, fora dessa situação, a excitação sexual perde o seu sentido real. Não tem nada de grande, nada de nobre, nada de santo que exprimir e preparar. Converte-se em simples carne e vive-se como fonte de prazer egoísta. É uma mentira que corrompe o sentido e a realidade do sexo como expressão do amor. E então há que cortar antes que a excitação aumente.

09 novembro, 2011

DISFUNÇÃO DA FASE DA EXCITAÇÃO NA MULHER.

O QUE É DISFUNÇÃO DA FASE DA EXCITAÇÃO NA MULHER?
Persistente ou recorrente inabilidade para atingir ou manter de suficiente excitação sexual que causa angústia pessoal; pode ser expressa como falta de excitação subjetiva ou genital (falta de lubrificação) ou outra resposta somática.

QUAIS AS CAUSAS DA DISFUNÇÃO DA EXCITAÇÃO SEXUAL NA MULHER?
- Problemas vasculares na região da pelve ou do genital.

- Doenças que causam dor ( dispareunia) durante a relação sexual

- Atrofia do genital no climatério.


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- Conflitos com o parceiro sexual.

- Visão negativa da sexualidade.

- Dificuldade de concentrar-se na relação sexual.

- Dificuldade de perceber como erótico o encontro sexual.

- Carícias insuficientes para proporcionar excitação adequada ANTES e DURANTE do coito.

QUAIS AS CAUSAS MAIS COMUNS?
As emocionais e as comportamentais; foram citadas no quadro anterior.

QUAIS AS CONSEQUÊNCIAS DA FALTA DE EXCITAÇÃO SEXUAL PARA A MULHER?
INICIALMENTE:
- Atrito ou dor durante o coito.
- Cistites pós-coitais. v Vaginites de repetição pós-coitais.

SE O PROBLEMA PERSISTIR:

- Dificuldades para atingir o orgasmo.
- Desejo sexual hipoativo.
- Aversão ou Fobia à penetração vaginal.
- Vaginismo secundário.

QUAIS OS TRATAMENTOS PARA
A FALTA DE EXCITAÇÃO SEXUAL?


ATUALMENTE

NOS CASOS MENOS COMUNS:
- Tratar as patologias que causam dor no coito ( dispareunia) com medicações e / ou cirurgias.
- Tratamento medicamentoso da atrofia genital do climatério.

NOS CASOS MAIS FREQUÊNTES:
- Terapia sexual ou psicoterapia .

HÁ PESQUISAS DE QUE DROGAS PARA MELHORAR A EXCITAÇÃO SEXUAL FEMININA?
Com sildenafil e bupropion.

08 novembro, 2011

Síndrome da excitação sexual persistente

A Síndrome de Excitação Sexual Persistente, mundialmente conhecida pela sigla PSAS (do inglês Persistent Sexual Arousal Syndrome, nome que não é mais utilizado pelos especialistas, que agora usam Persistent Genital Arousal Disorder) causa uma excitação espontânea e persistente nos órgãos genitais, com ou sem orgasmo ou obstrução, sem relação alguma com sentimentos de desejo sexual. A síndrome foi documentada pela primeira vez pela médica americana Sandra Leiblum, em 2001, e recentemente foi caracterizada na literatura médica como uma síndrome específica[1]. A PSAS não tem nenhuma relação com a hipersexualidade, palavra que também é conhecida pelos sinônimos ninfomania e satiríase. Além de ser raríssima, a síndrome é, em muitos casos, escondida pelos pacientes que dela sofrem, pois eles se constrangem ao relatar o problema aos médicos.
Recentemente, uma inglesa chamada Sarah Carmen, de 24 anos, declarou ser portadora da PSAS. Sarah disse que sentiu os sintomas pela primeira vez aos 19 anos, e que seus parceiros costumam se frustrar com o fenômeno, ao vê-la alcançar os orgasmos com pouco ou nenhum esforço

07 novembro, 2011

Entidade pede legalização da prostituição durante a Copa


O Conselho Nacional de AIDS África do Sul apresentou projeto polêmico para combater a enfermidade durante a Copa do Mundo. Pesquisas apontam números preocupantes de pessoas infectadas no país

 

 

 

A poucos dias da Copa do Mundo, a África do Sul enfrenta dificuldades no combate à AIDS. Após apresentar medidas de segurança para combater a violência durante o evento esportivo, agora é a vez do Conselho Nacional de AIDS da África do Sulentrar em cena.

No início do mês, o Conselho acenou com a possibilidade de apresentar um projeto para educar as prostitutas, no intuito de diminuir a doença.

Porém, um fato curioso ganhou os noticiários e parlamentos sul-africanos – o projeto de educação veio seguido de um pedido inusitado. Como uma forma de evitar que a AIDS tome proporções ainda maiores, o Conselho Nacional de AIDSpropôs ao governo uma trégua no combate à AIDS, pelos durante a Copa do Mundo.

Como o número de turistas durante a Copa irá aumentar consideravelmente, o mercado do sexo também subirá, mas esta prática é considerada um crime no país. Por estes fatos, o Conselho propôs a trégua.

O pedido inclui as seguintes propostas:

- Distribuição de preservativos às garotas de programa;

- Orientá-las a fazerem somente ‘sexo seguro’;

- Treinar os policiais para lidarem com as prostitutas.

A proposta foi encaminhada ao alto escalão do governo sul-africano, e a aprovação irá depender do presidente Jacob Zuma (foto).

06 novembro, 2011

A prostituição e a Copa do Mundo de 2014: Quando vamos falar disso?


 
Eu me deparei com esse tema várias vezes durante a semana. Uma professora, amiga minha e militante do movimento feminista já tinha comentado o assunto comigo. Fazendo um trabalho de pesquisa no Congresso, ouvi uma deputada falar disso também. Foi aí que caiu a ficha: por que ainda não estamos falando disso?




Li em umsite que houve uma grande mobilização na África do Sul, quando o país foi anunciado como a sede de 2010. A preocupação vai desde ao abuso e o tráfico de mulheres, até a migração voluntária de inúmeras prostitutas atraídas pela grande quantidade de turistas estrangeiros com dinheiro. Já me disseram que na Alemanha, mesmo com a prostituição legalizada, foram cerca de 40 mil mulheres a mais.
E no Brasil, como deve ser? Natal, por exemplo, é cidade-sede da copa. Algumas reportagens já fizeram denúncias de como a questão da prostituição já é um problema público, sem contar com uma situação excepcional como seria no caso de um grande evento internacional.A preocupação, nesse caso, não é com a recriminação à prostituição, e sim quanto à proteção que deve ser dada às mulheres. 

Segundo Verônica Maia, da Marcha Mundial de Mulheres:

O fato é que a Copa do Mundo está diretamente atrelada ao turismo sexual, atividade que tem raízes principalmente na relação entre turismo e populações carentes, já que vivemos em um modelo econômico perverso e injusto que visa exclusivamente o lucro de poucos e não se importa com a vida das mulheres. Por isso, precisamos ficar atentas para não deixarmos que a pressão dos investidores fortaleça uma posição favorável à legalização da indústria do sexo no Brasil.



Eu não acho que a prostituição seja de qualquer maneira uma forma de liberdade da mulher. Por mais que Bruna Surfistinha que ela seja, seu comportamento também é uma forma de resposta à situação de opressão. E, no caso da maior parte das prostitutas, não se trata de uma escolha. Pode parecer no início, mas ninguém pede para ser humilhada na rua diariamente, a se sujeitar a homens completamente desconhecidos, correndo o risco de ser morta a qualquer instante. 

Em eventos como a Copa e as Olimpíadas, isso vai ser ainda pior. São milhares de turistas estrangeiros exibindo a sua superioridade financeira, dispostos a conhecer as "belezas naturais" do país. Porta de entrada para exploradores internacionais de mulheres. Porta de entrada para a situação de violência generalizada contra as mulheres. Como vamos nos preparar para isso?


05 novembro, 2011

O Brasil tem vivido uma situação ambígua no que diz respeito ao turismo.

O número de turistas estrangeiros, crescendo a cada ano, o que é bom para a economia, mas a proliferação do turismo sexual e a exclusão social crescendo juntas com a violência, fazendo parte das manchetes do mundo inteiro, comprometendo assim o resultado dos esforços do governo em promover o crescimento econômico e o desenvolvimento do turismo no Brasil.

A imagem do Brasil, no exterior, está estereotipada, embora medidas quanto à propaganda e publicidade, bem como a prostituição infanto-juvenil nos principais pólos receptivos, estejam sendo tomadas pela Embratur e o Ministério do Turismo, através de campanhas de conscientização.

O desafio de construir uma marca que seja assumida por todo o país, para superar o equívoco que nos últimos vinte anos tem sido a imagem do Brasil, ganha vida com a criação da Marca Brasil que passa a representar além da imagem do turismo, a de seus principais atributos de exportação. Resultado do Plano Aquarela, o primeiro na história do país, a nova marca será aplicada em todo o programa de promoção, divulgação e apoio à comercialização dos produtos, serviços e destinos turísticos brasileiros, no exterior, (todo o processo de elaboração e escolha da marca está no site da EMBRATUR).

A proposta da Marca Brasil é intensificar o marketing turístico do Brasil no exterior e nada representa melhor o país que a curva, a sinuosidade e as cores: verde (florestas), amarelo (calor, luz, clima), azul (céu e águas), branco (religião), vermelho e laranja (festas populares), conforme EMBRATUR.

A alegria é o principal valor do brasileiro e este, o maior patrimônio do Brasil e isto salta aos olhos do turista que motivado a vir pela natureza, vai encantado pela hospitalidade e depois volta para conhecer outros lugares.

A Embratur pretende fazer do Brasil um destino de turismo ecológico, ressaltando o valor do seu patrimônio natural composto de praias, parques, florestas, porém não pode pensar nisso apenas como uma indústria geradora de dólares, e sim, um fenômeno social que atinge a camada mais pobre da sociedade, pois estes serão os primeiros a abandonar suas casas, por um preço irrisório para dar lugar aos hotéis ou resorts que ali serão construídos; estes serão os primeiros a ficarem desempregados, se não estiverem preparados para as mudanças, ou não forem conscientizados dela, o que fatalmente fará surgir mais violência, mais prostituição, até mesmo de crianças, e então voltaremos ao início e nos perguntaremos porque estrangeiros vêm ao Brasil para a prática do turismo sexual; ou porquê a violência cresce a cada dia no nosso país, e o alto índice de desemprego, qual a causa dele?

Quanto ao turismo sexual, alguns periódicos já anunciaram que existe a demanda porque a oferta é grande, outros, inclusive, mostram anúncios de agentes de viagens, nacionais e internacionais, oferecendo, inclusas no pacote de viagens, companhias femininas ou masculinas, cada vez mais jovens.

A mídia valoriza a violência e tudo que acontece de negativo, bem sabemos que o país não é apenas isto, mas como em todo o mundo, os fatos acontecem e somente os piores serão lembrados e noticiados.

O turismo vive do imaginário; vende imagens, por esse motivo é tão importante ter, manter e transmitir uma boa imagem, sobretudo aos desconhecidos. Qual a imagem do Brasil no exterior?

IMAGEM DO BRASIL NO EXTERIOR

Desde a sua descoberta até o século XIX, predominou uma imagem associada à grandeza de território, abundância de vida selvagem e sensualidade como dotes naturais, graças aos relatos que começaram pela carta de Pero Vaz de Caminha e outros tantos viajantes e colonizadores que por aqui passaram. Já como dotes adquiridos destaca-se o desenvolvimento da vida urbana, patifaria, malandragem, jeito brasileiro, indolência, musicalidade e cordialidade, e isto não é apenas pensamento do estrangeiro, mas uma visão projetada pelos brasileiros.

Apesar dos primeiros documentos terem sido escritos por europeus, a literatura, arte, cultura e música são passados aos outros países por brasileiros assim como os grandes problemas sociais: violência, miséria e desigualdade social.

1. Cultura – Literatura e Cinema Brasileiro

Desde o século XIX, a literatura brasileira é marcada pela denúncia à hipocrisia e desigualdade social, retratando a alta sociedade carioca com todas as suas belas fantasias de amor. José de Alencar passa da exaltação ao índio, seus costumes e crenças opostos à imagem do homem branco corrompido pela civilização nas obras: O Guarani e Iracema, às mulheres, ora, belas e sensuais em Lucíola e Senhora, ora, submissas e sem valor em O Gaúcho.

Machado de Assis aborda o adultério, na obra Dom Casmurro, e em Quincas Borba, o casamento visto como forma de favores, as mulheres são sedutoras, fatais e dominadoras, elas estão presentes em cerca de duzentos contos machadianos, enquanto Bernardo Guimarães relata as agruras da escravidão em Escrava Isaura, romance que ficou mundialmente conhecido em forma de novela, embora idealizada de forma distorcida, já que a escrava heroína é branca e descrita com traços europeus.

Álvares de Azevedo se expressa através de amores e fortes lampejos de sensualidade representada pela mulher ideal e distante.

Gonçalves Dias, no entanto, deu um toque brasileiro à poesia romântica, suas musas parecem se fundir às belas imagens e fragrâncias da natureza. Escreveu a Canção do Exílio, obra-prima de nossa literatura.

Pode-se afirmar que uma parte importante do romance da década de 30 centralizou-se em torno do universo rural em declínio ou já desaparecido. A tradução deste processo social deu-se em diversos núcleos temáticos.

A ascensão e queda dos "coronéis": “Bangüê” e “Fogo Morto", de José Lins do Rego; e “O tempo e o Vento, de Érico Veríssimo, por exemplo. Os dramas dos trabalhadores rurais em “Vidas Secas”, de Graciliano Ramos. Ambos correspondem a uma impugnação da realidade fundiária nordestina, opressiva e excludente .

E assim tantos outros que escreveram, sofrimento de ex-escravos ou seus descendentes, do Nordeste e seu povo.

Jorge Amado, conhecido internacionalmente, relata a opressão do negro, do pobre e do trabalhador nas zonas cacaueiras e urbanas e a ganância dos coronéis da Bahia; são obras de forte apelo social: Suor, Capitães de Areia e o País do Carnaval. Pertencem ao “Ciclo do Cacau”: Terras do Sem Fim e São Jorge dos Ilhéus. A última fase de sua literatura compõe-se de: Depoimentos Líricos e Crônicas de Costumes e os temas giram em torno de “rixas e amores” e a sexualidade da mulher brasileira. Mesmo tendo Ilhéus e problemas políticos como fundo, “Gabriela, Cravo e Canela” retrata um tema mais “pitoresco e apimentado”. Ainda, várias obras suas transformaram-se em novela ou filme como “Tieta do Agreste” e “Dona Flor e seus Dois Maridos”.

Ainda, nos anos 30 Gilberto Freyre, escreve Casa-Grande & Senzala:
O ambiente em que começou a vida brasileira foi de grande intoxicação sexual. O europeu saltava em terra escorregando em índia nua. Os próprios padres da Companhia precisavam descer com cuidado, se não atolavam o pé em carne”. Trecho de Casa-Grande & Senzala.
Sua obra polêmica relata, claramente como eram tratados os escravos, sobretudo, as mulheres que tinham que se prestar a todo tipo de serviço.
Na literatura brasileira contemporânea vamos encontrar a partir da década de 50, escritores como João Cabral de Melo Neto com a obra Morte e Vida Severina; mostra a miséria do nordestino; Ferreira Gullar, João Guimarães Rosa, Clarice Lispector, Lygia Fagundes Telles, Rubem Fonseca, e o principal assunto abordado é a tristeza e a solidão de quem deixa a terra natal, para viver nas grandes cidades, sobretudo os que fogem da seca do Nordeste. Também a vida da classe média urbana é retratada nas crônicas de Luiz Fernando Veríssimo. Revelando as contradições amorosas, sexuais, espirituais que se prestam à tragédia humana. Nelson Rodrigues escreve obras polêmicas, que fazem sucesso também no teatro como: Vestido de Noiva e Toda Nudez será Castigada
Em 1996, Darcy Ribeiro, escreve em O Povo Brasileiro:
"Todos nós, brasileiros, somos carne da carne daqueles pretos e índios supliciados. Como descendentes de escravos e de senhores de escravos seremos sempre marcados pelo exercício da brutalidade sobre aqueles homens, mulheres e crianças. Esta é a mais terrível de nossas heranças. Mas nossa crescente indignação contra esta herança maldita nos dará forças para, amanhã, conter os possessos e criar aqui, neste país, uma sociedade solidária".
Muitas obras literárias transformaram-se em filme ou telenovela, fazendo com que estas ficassem conhecidas, não só no Brasil, mas, no mundo, assim como seus respectivos escritores.

O cinema brasileiro passa por fases diversas desde o início do século, incluindo documentários e melodramas como “A Cabana do Pai Tomás” e “A Moreninha” e produções regionais com personagens que lembram jangadeiros, cowboys, coronéis e cangaceiros, no entanto, nada com qualidade suficiente para concorrer com as produções estrangeiras.

Durante a Segunda Guerra Mundial, quando Franklin Roosevelt era presidente dos Estados Unidos entraram em cena alguns personagens que contribuiriam para a política da boa vizinhança: os brasileiros tinham que ser convencidos de que o jeito americano de viver era o ideal da democracia e os americanos deveriam crer que os brasileiros eram inofensivos amantes de samba e das mulatas.

Carmen Miranda foi um ícone do período.

A artista saltou do teatro para o cinema, estreando com “Down Argentine Way”, em português “A Serenata Tropical”, um fracasso em Buenos Aires. Os estereótipos mostrados nos filmes produzidos pelo cinema comercial americano, mostravam os preconceitos em relação à América Latina. Confundir tango com rumba era deselegante e ao mesmo tempo misturar o decantado clima europeu de Buenos Aires com noches calientes de Havana ou do Rio de Janeiro era desconsideração até mesmo com a geografia.

No Brasil, Carmen Miranda era tida como “americanizada”, o povo queria vê-la representando outros personagens, sem tantos balangandãs e o imenso turbante. A revista O Cruzeiro publica uma dura crítica sobre a performance de Carmen Miranda em seu segundo filme, rejeitar “a pequena notável” como era chamada era uma forma de rejeitar também a imagem do Brasil que “dava certo lá fora”.

Outro ícone da cultura brasileira, responsável pela imagem do Brasil, lá fora é Zé Carioca, uma criação da empresa de entretenimento Walt Disney, que mostra o carioca como malandro, que com pouco trabalho, muita música e dança, faz trapaças e leva vantagens sobre as pessoas. Nas histórias do personagem, ele prefere passar horas elaborando algum plano ou se dar bem e passar a perna nos outros sem nenhum esforço. Divulga uma imagem simplista de que todo carioca é malandro e não gosta de trabalhar.

O personagem brasileiro é um papagaio verde, falastrão, simpático e malandro, vestido com fraque, guarda-chuva e chapéu de palha inspirado num tipo popular do Rio de Janeiro na década de 40 – “o Dr. Jacarandá”. A música “Aquarela do Brasil” se consagra nesta época.

Nos anos 60, “O Pagador de Promessas”, é a primeira indicação ao Oscar como filme estrangeiro, e ganha a Palma de Ouro de Cannes, mostra, no entanto, um retrato do Brasil de pobreza e ignorância de seu povo.

Na década de 80, o cinema acumula alguns prêmios em festivais, porém, de 1976 a 1987, a maior bilheteria é a de “Os Trapalhões”. Uma fase difícil que se inicia com a extinção da Embrafilme, empresa criada pelo governo em 1969 para financiar o cinema nacional, só melhora em 1995, quando o Brasil faz co-produções com Portugal e Estados Unidos e o governo cria uma lei de incentivo cultural. Surgem “Carlota Joaquina” “Central do Brasil” e “Cidade de Deus”, filmes que retratam a pobreza do nordeste e a violência nas favelas cariocas.
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Como se vê, nestes exemplos, uma imagem é formada, envolvendo a assimilação de informações verdadeiras ou não, sobretudo por quem não conhece o país.

No entanto, uma produção americana, em 1999 demonstra claramente esta imagem, com título original “Woman on Top” e em português “Sabor da Paixão”, classificado como comédia romântica, este filme conta a história de Isabella (Penélope Cruz) e Toninho (Murilo Benício), um casal apaixonado, dono de um restaurante na Bahia.

Ela é quem possui os dotes culinários, porém, ele, como bom galanteador que é, colhe os méritos. Quando descobre a traição do marido, Isabella, muda-se para São Francisco e decide dar um novo rumo à sua carreira. A cumplicidade entre alimentos e sentimentos é visível, pois, Isabella, apresenta um programa de culinária na televisão americana, com um toque de ingênua sensualidade e não ensina apenas as receitas típicas brasileiras, mas a essência de cada ingrediente com todo sentimento que dele transpira.

Entre os estereótipos reforçados pelo cinema existe aquele que o Brasil é um “local de fuga”. Foge-se para o Rio de Janeiro, capital que tem a imagem de abrigo da contravenção internacional, que é a representação urbana do Brasil com: a mulata, o sambista, a mãe de santo e o malandro, permeados de problemas sociais como drogas, prostituição, violência, a polícia e delinqüência infantil, .

A cidade do Rio de Janeiro, além disto, foi cenário de grande parte das obras citadas, assim como a região Nordeste e o estado da Bahia e é também cenário do maior espetáculo do Brasil, tido como o maior atrativo para muitos estrangeiros: “O Carnaval”.

2. Carnaval, futebol e samba

“O Carnaval: quatro dias loucos, os quais deveriam ser evitados pelo turista. Durante esses quatro dias não existe mais nada no Rio de Janeiro. Os hotéis mesmo que tenham sido reservados com antecedência de um ano, não se preocupam em afirmar, com desprezo que não possuem mais o lugar reservado. As tarifas não valem mais. A coreografia é perfeita. Porém, é muito cansativo e são muitos os riscos. É como ir para a guerra. Acontece de tudo, cada ano tem centena de mortos, milhares de casos de violência, furtos, facadas, intoxicações derivantes do álcool. Os hospitais lotam, a polícia quase sempre presente, desaparece”

O carnaval também é associado à liberação sexual, nestes dias se esquece todos os demais problemas existentes no país, são quatro dias de total loucura, para o estrangeiro: 96 horas de total frenesi.

A cobertura dada pela imprensa falada e escrita a este evento revelam um Brasil exótico e erótico, já que se preocupa em mostrar a sensualidade e a luxúria para obter maior audiência, assim como fazem jornais e revistas com fotos e reportagens à respeito do Carnaval. Assim a sensualidade, a música, a dança e os mais íntimos desejos se realizam durante o carnaval e no Brasil, sobretudo na cidade do Rio de Janeiro, maior cartão postal do país, a imagem de um paraíso onde tudo é permitido é a que se sobressai.

Mas, a despeito disto, o Carnaval é uma festa onde pode se aprender muito, para muitos participantes das escolas de samba é uma indústria onde se trabalha o ano todo para em fevereiro ver sua escola desfilar e mostrar o trabalho de milhares de brasileiros, verdadeiros artistas na confecção de fantasias e carros alegóricos, sem citar o samba-enredo e todas as alas ou grupos que compõem a apresentação. É um verdadeiro espetáculo de cores e brilho passando pela avenida chamada de “Sambódromo”.

No Rio de Janeiro acontece na Avenida Marquês de Sapucaí e em São Paulo, na Avenida Olavo Fontoura, no Anhembi. Em outras cidades menores, existe o carnaval de rua, em todo o Brasil. Na Bahia, na cidade de Salvador, em Recife e Olinda, no Pernambuco existem os trios elétricos, que são caminhões adaptados com som que desfilam pela avenida, levando o povo que nestes dias são chamados de foliões.

Outro espetáculo, mostrado por todas as escolas de samba, no Rio de Janeiro e em São Paulo é a tradicional Ala das Baianas e o carro principal da escola que traz seu nome, o Abre-Alas, entre outros grupos, são expressão da alma brasileira, mostrando criatividade, inventividade e trabalho coletivo, para a realização desta festa tão grande que é o Carnaval.

Quanto ao futebol, ainda é o melhor do mundo, segundo alguns comentaristas esportivos nacionais ou estrangeiros, porém, tem sido uma fonte de enriquecimento injusta, já que supervaloriza o atleta, pagando um preço muito alto por seu passe, sobretudo quando este vai jogar no exterior, o que sugere uma inversão de valores, pois muito deles não tem formação escolar para expressar-se numa entrevista, por exemplo. Além disso, existem inúmeros campeonatos durante o ano, o que tem permitido a corrupção e certos constrangimentos também neste setor, e com certeza, fatos como estes ficam conhecidos, internacionalmente. Apesar de termos “Pelé”, o maior jogador de todos os tempos, a situação do futebol no Brasil, atualmente, não permite que o país mereça ser chamado de Terra do Futebol.

“O futebol no Brasil não é um esporte. É o jogo da bola, da malícia e do drible. É o jogo que reflete a própria nacionalidade de uma terra dominada pela paixão da bola. No espaço do jogo, o futebol brasileiro é capaz de esquecer o próprio objetivo do gol, convicto de que a virtude sem alegria é uma contradição. Ganhemos a copa ou não, somos os campeões da paixão despertada pela bola!”. (trecho extraído do livro “O Brasil, o País do Futebol”de Betty Milan.)

Carnaval e o futebol são motivos de alegria, torcer pela escola de samba favorita ou pelo time preferido são rotinas na vida de um povo que convive com violência, pobreza, desigualdade social e corrupção, temas tratados nas reportagens de turismo em todo o mundo e também no Brasil.

3. Outros Estereótipos, Desigualdade Social, Violência e Corrupção

John Swarbrooke observa que nos guias de turismo encontram-se informações a respeito da violência no Brasil e que isso acaba gerando uma imagem negativa do país O Rio, de Janeiro, hoje é uma cidade violenta, os guias alertam para que os turistas evitem a cidade e para o fato de que o país não preserva seu patrimônio.

Em reportagens a respeito do Carnaval, jornalistas incluem uma espécie de guia para o turista que queira enfrentar os quatro dias de folia, dando conselhos a serem seguidos; explica o que é o sambódromo; melhores dias e horários para ver os desfiles; preços; aconselha que o turista saia às noites, sem documentos, jóias ou valores.

Em um outro exemplo de dicas para o turista que viaja para a Amazônia, é proposto um guia com informações, do qual faz parte um pequeno dicionário onde explicam o que é rede de dormir, pororoca, caboclos, garimpo, borracha e oferece conselhos como: não confiar demais nos serviços turísticos da região; levar consigo uma rede de dormir e uma tela para mosquitos; levar soro antiofídico, calçar sapatos de cano alto e impermeáveis; vacinar-se contra malária e febre amarela, entre outros.

O brasileiro é visto como espertalhão e o comércio é uma organização que visa capturar o turista a qualquer custo, todos estes discursos são pertinentes à realidade brasileira embora inibam o número de turistas. Reportagens na televisão mostram turistas sendo roubados e espancados ou ainda sendo enganados na hora de comprar uma simples cerveja ou um souvenir.

Poucas são as cidades conhecidas no exterior, entre elas: São Paulo, grande metrópole, Rio de Janeiro, sensual e maravilhosa, a Praia de Copacabana é o lugar onde se joga o melhor futebol do mundo, porém onde se encontram inúmeras favelas e um grau de violência elevada, a Bahia, mística e religiosa, especialmente Salvador, conhecida pelos orixás, deuses da água e do fogo e a Amazônia com seus mitos, grandiosidade e descrições bizarras como:

“...árvores que caminham, plantas e animais monstruosos e sobrenaturais.... Pássaros que podem levar à loucura, vampiros que adormentam suas vítimas com o bater das asas.....Olhos vivos plantados na terra úmida geram plantas como o guaraná. Virgens soterradas, das tribos indígenas, concebem sem parir...”


O Brasil é por assim dizer uma terra de contrastes, como declara o jornalista à revista italiana Tutto Turismo no seguinte trecho:

“Terra de contrastes, maravilhosa e desesperada, destruidora, passional. É preciso viver e entender o Brasil antes, para depois amá-lo. Nele se encontra de tudo e o contrário de tudo. É selvagem como sua floresta amazônica e fascinante como suas mulatas, tremendamente pobre, embora imensamente rico, pagão nos ritos do candomblé, embora rigorosamente religioso. É o país das duas almas, de dois mundos que quase se tocam, mas que se encontram somente uma vez, quando começa o carnaval. E então é felicidade”.

Mas são apenas quatro dias de felicidade, e o restante do ano? Desigualdade e exclusão social, provenientes da falta de oportunidades, empregos, uma boa educação gratuita e maior preocupação dos governantes com investimentos no que diz respeito ao social e aos menos favorecidos, mais trabalho, menos corrupção, em todos os setores é necessário para que o povo brasileiro também trabalhe em prol da melhoria do país e conseqüentemente de sua imagem.

“O Brasil não é um país pobre, mas tem um número excessivo de pobres. É que apesar do seu alto grau de desenvolvimento, que o coloca entre as onze maiores economias do mundo, e a renda per capita de sua população, superior a de 75% da humanidade, 53 milhões de brasileiros vivem na pobreza. Pior: desse enorme contingente, 22 milhões encontram-se em condição de miséria”.

O fato é que essa desigualdade social gera, além de violência, outros problemas sociais: prostituição infanto-juvenil e turismo sexual, considerados crimes. Pesquisas realizadas no Nordeste mostram que a cada ano que passa, aumenta a prática de menores, que em 1994 era de 41% de garotas menores de 18 anos, em 2003, 49% começam antes de completarem 15 anos.

Os professores de Turismo Bayard Boiteaux e Maurício Werner da UniverCidade como apoio da Prefeitura do Rio de Janeiro e da RioTur coordenaram uma pesquisa sobre o Impacto do Turismo Sexual na cidade e obtiveram os seguintes números: Foram entrevistados 140 turistas estrangeiros que buscavam a prática na orla marítima e 20 garotos de programa, além de 20 garotas de programa.

Dos 140 turistas, 85% são do sexo masculino e 15% do sexo feminino; 40% tinham entre 40 e 50 anos e 60%, apenas o ensino médio. Os turistas eram alemães, suíços, portugueses e italianos em sua maioria, 70% deles viajavam por conta própria e 50% hospedaram-se em hotéis. Apenas 30% confirmaram a prática do turismo sexual.

Os garotos que se prostituem são em sua maioria da cidade do Rio de Janeiro, entre 23 e 29 anos, trabalham por conta e têm um ganho médio de R$ 60,00 a R$ 80,00 por programa, enquanto as garotas, em sua maioria têm de 18 a 22 anos, são do interior do Rio de Janeiro, 80% trabalham por conta de agências e recebem em média R$ 50,00 a R$ 80,00 por programa.

Sem dúvida uma situação constrangedora para um país como o Brasil com tanta riqueza natural e cultural para ser explorada.

O fato é que atualmente o país está literalmente atolado em denúncias de corrupção; representantes do povo, que sequer deveriam ter seus nomes sob suspeitas, estão sendo investigados, tendo suas vidas expostas em escândalos nas revistas, periódicos nacionais e por certo, internacionais.

Em entrevista à Revista Veja, Peter Eigen, advogado alemão que preside a principal organização não governamental de combate à corrupção do mundo, responde, quando questionado sobre a máfia que fraudava jogos de futebol:

“Os brasileiros estão habituados com o melhor futebol do mundo. Ele é razão de orgulho nacional. É perfeitamente natural querer preservá-lo. Em contrapartida, a expectativa a respeito da conduta dos políticos é muito baixa e não haveria nada a preservar. Seria prudente, não se iludir, porém. Cada político corrupto significa um gol contra. Se os políticos brasileiros contribuírem para resolver a atual crise de corrupção de forma digna, vão inscrever seus nomes na história. Os efeitos disso serão muito mais benéficos que a conquista de uma Copa do Mundo”.

A imagem do Brasil se resume a estereótipos criados em função da falta de uma política estratégica para o turismo e problemas sociais que existem.

As mudanças, devem partir da nação, não devem ser representadas por algumas campanhas publicitárias, filmes, anúncios em revistas e shows de samba no exterior. A solução é uma política de valorização da cultura, minimização dos problemas sociais e a criação de uma infra-estrutura capilar para receber o turista .

Torna-se evidente que devemos melhorar a imagem do país, esta é uma obrigação de todos brasileiros, pois o Brasil não é formado apenas por seus governantes. Muitas vezes repetimos que o Brasil não é só Carnaval, mas o que tem sido feito para provar isso?

A escritora Lya Luft, em seu artigo “Ponto de Vista”, sob o título Índios em Paris, escreve :
“No exterior, sempre a velha surpresa: como se sabe pouco sobre nós. Como nos exportamos mal... De nós sabem e querem o chamado exótico. Um livro de uma brasileira, que não fale de Carnaval, favela, floresta e bichos, parece um corpo estranho. ‘Escritora brasileira?’, disseram-me certa vez. ‘Mas no Brasil existem editoras?’.... Em Paris, num belo palácio, há uma exposição sobre índios e alguns foram levados para lá; os europeus se deliciam com o estranho, o aventuresco, o que pensam ser ‘o brasileiro’. Nossa literatura urbana quase não se contempla, nossa realidade industrial, cultural, universitária, sociológica, aparentemente pouco interessa,. Devemos nos envergonhar disso. Culpa nossa que exportamos demais caipirinha, mulatas, favela e futebol; tudo ótimo, desde que isso não seja tudo”.

A Embratur tem trabalhado pela melhoria da imagem do país no exterior, a criação da marca Brasil entre outras decisões são motivos de alegria para o turismo brasileiro, explorar o patrimônio natural com sustentabilidade, o rico folclore e o patrimônio cultural são ações de grande importância para atrair mais turistas ao Brasil.

CONCLUSÃO

“Devemos manter nossa casa arrumada, não somente nossa moradia, mas, também nosso bairro, nossa cidade, nosso estado e nosso país... Temos visitantes ávidos por nos conhecer, conhecer nossa cultura, pessoas, cores e belezas: os turistas, que vão aqui deixar um pouco de conhecimento e bastante dinheiro, fazendo nossa economia crescer, gerare empregos e desenvolver o país como um todo”.

Isto é o pouco que cada um de nós podemos fazer para melhorar a imagem do nosso país, há muito que fazer; investir na educação, não apenas ensinando um novo idioma, mas, noções de cidadania, civismo e apreço ao meio ambiente e desde já salientar o valor do turismo, do bom atendimento e o valor de ser um bom profissional, porque o Brasil está carente disto.

Em pesquisa realizada no Aeroporto Internacional de São Paulo – Guarulhos, durante o mês de Outubro de 2005, mais de 50% (cinqüenta por cento) dos turistas entrevistados acham deficiente a Sinalização Turística, seguida de 33% (trinta e três por cento) do item Segurança Pública.

Quando divulgamos um atrativo turístico, é necessário que o ambiente no qual este se encontra esteja preparado em relação aos serviços de apoio. É preciso, que haja uma boa infra-estrutura turística; este item foi elogiado por apenas 4% (quatro por cento) dos turistas estrangeiros entrevistados.

Pudemos concluir, com este trabalho, que apesar do Brasil ser tão rico, o próprio brasileiro não tem acesso ou conhecimento dessa riqueza e diversidade, por falta de interesses, oportunidades ou até mesmo condições financeiras; já que acabar com a desigualdade social, a corrupção e a violência, é motivo citado por muitos brasileiros, quando questionados a respeito do que deve ser feito para melhorar o país e sua imagem.
O produto Brasil é mal explorado, carente de estruturas e características que o tornem competitivo no mercado turístico, mas também, possui uma civilização e uma história, ainda que não se compare à França ou Espanha. Limitar a promoção turística a somente um ou dois aspectos de nossa realidade cultural significa limitar segmentos de mercado que poderiam atrair outros aspectos da oferta turística nacional.

Não há razão para não se promover no país também o folclore, as festas típicas, as danças populares, artesanato típico, etc...

A Embratur tem trabalhado nesse sentido nos últimos anos, porém uma política de melhoria da qualidade de vida da população, diminuição da violência, valorização do patrimônio histórico cultural além de ações de marketing público se fazem necessário para que um dia a imagem do Brasil mude para melhor.

Referências Bibliográficas

BARBOSA,Ycarim Melgaço. O Despertar do Turismo. São Paulo: Aleph, 2001.
BENI, Mário Carlos. Análise Estrutural do Turismo. São Paulo: Senac, 2002..
BIGNAMI, Rosana. A imagem do Brasil no Turismo: Construção, Desafios e Vantagem Competitiva. São Paulo: Aleph, 2002.
DENCKER, Ada de Freitas Maneti. Métodos e Técnicas de Pesquisa em Turismo.São Paulo: Futura, 1998.
KRIPPENDORF, Jost. Sociologia do Turismo: Para uma nova compreensão do lazer e das viagen. São Paulo: Aleph, 2001.
SWARBROOKE, John. Turismo Sustentável. São Paulo: Aleph, 2000.

O que acontece com o corpo na hora do sexo



O sexo faz um rebuliço com a imensa cadeia de processos físicos e químicos do nosso organismo. Depois da excitação, há um aumento da liberação de hormônios sexuais (estrógeno, na mulher, e testosterona, no homem) e de adrenalina, que preparam o indivíduo para o ato sexual.
O efeito dessa elevação química é imediato: a circulação sangüínea aumenta, o coração dispara, os pêlos eriçam, a pele enrubesce e a região genital, com uma grande concentração de sangue, se dilata.
Na mulher ocorre o inchaço vaginal e, no homem, a ereção. A respiração fica ofegante. Ao mesmo tempo em que a excitação cresce, outra substância entra em ação. É a endorfina, responsável pela sensação de prazer e satisfação. Nesse momento, a adrenalina está mais baixa e o organismo fica completamente inebriado pela endorfina.
O nível máximo de liberação dessa última substância corresponde ao orgasmo. É o momento no qual todas as células nervosas do cérebro descarregam seu conteúdo elétrico, promovendo o relaxamento físico total. Na mulher, durante esse clímax também é liberado outro hormônio, chamado ocitocina, responsável pela contração do útero.

04 novembro, 2011

Rio de Janeiro estuda criar a Cidade do Sexo

A Cidade do Sexo é um centro de estudos, comércio, entretenimento, memória e medicina ligados ao tema

O Rio de Janeiro pode criar nos próximos anos a Cidade do Sexo, com apoio oficial da prefeitura da cidade. A informação saiu no jornal O Globo, em reportagem do jornalista Alessandro Soler. A Cidade do Sexo, um centro de estudos, comércio, entretenimento, memória e medicina ligados ao tema, foi concebida por Igor de Vetyemy para ocupar a Avenida Princesa Isabel, em Copacabana, uma zona de prostituição. O prefeito Cesar Maia, no entanto, prefere que o projeto vire realidade, mas na zona portuária.
A construção e a administração caberiam à iniciativa privada. Vetyemy estima em algo como R$ 260 milhões o custo de implantação, com a geração de mil empregos nas obras e 300 na abertura. O poder público facilitaria o processo e participaria dos debates com a sociedade.
— Há museus em Amsterdã, Londres, que tratam da sexualidade. Mas esse centro seria o primeiro a integrar estudos, museu, saúde e atendimento social ao sexo em si. No Rio, culto ao corpo, sensualidade e sexualidade não são explorados de forma positiva — diz Vetyemy.
Isolamento térmico e acústico
O projeto se baseia nos preceitos da chamada arquitetura líquida, que tem entre os projetos mais famosos o centro de exposições de Weil am Rheim, na Alemanha, da arquiteta iraniana Zaha Hadid, e o escritório de arquitetura FOA, em Barcelona. O conceito se materializa em construções de formas fluidas, sem a rigidez dos prédios tradicionais. No projeto de Vetyemy, a sinuosidade do edifício remete à prática sexual.
O grande e contínuo prédio é dividido em cinco setores: centro de estudos e pesquisa; centro de medicina, centro de entretenimento (onde, entre outras atrações, haveria cabines isoladas nas quais se poderia fazer sexo), centro de comércio com lojas ligadas ao tema da sexualidade e museu.
A tecnologia a ser empregada foi desenvolvida pela Coppe/UFRJ. Trata-se de uma malha modular de compósito (liga química de plásticos reciclados reforçados por fios de aço), que receberia o revestimento de travesseiros de ar moldados em PVC, o que proporcionaria isolamento térmico e acústico.
Um dos pontos mais polêmicos são as cabines — ou cápsulas — para a prática sexual. Mediante o pagamento com algumas moedas, qualquer um poderia dar à cápsula um uso similar aos dos quartos de motel. As estruturas de espuma seriam adaptadas para a prática de posições do “Kama Sutra”, o tratado sexual indiano celebrizado pelos movimentos acrobáticos descritos. Não haveria espaço específico para prostituição, que já ocorre nas ruas.
O prefeito elogia o projeto, que considera “excelente” e “de cunho educativo”. Mas acredita que o nome Cidade do Sexo poderia provocar um efeito inverso ao desejado:
— Sou certamente favorável a esse projeto, e acredito que seu conteúdo não tem esse objetivo (de promover oba-oba em torno do sexo). O desenho da cobertura e o nome poderiam provocar resistências. Creio que com pequenas adaptações elas seriam vencidas.
Na reunião em que conheceu o projeto, Cesar contou ter ouvido do prefeito de Paris, Bertrand Delanoë, uma interessante consideração sobre o Rio durante recente encontro de prefeitos na França:
— Ele me disse que o Rio é a única cidade do mundo cujo tema é o corpo. Acho que esse projeto, nessa concepção, tem tudo a ver conosco.
Arquiteto levou nota 10 com louvor
Caso fosse construída em Copacabana, como pensado originalmente, a Cidade do Sexo exigiria que o fluxo de veículos da Princesa Isabel fosse transferido para túneis subterrâneos. Isso, na avaliação de Vetyemy, contribuiria para atenuar engarrafamentos constantes no cruzamento da avenida com a Nossa Senhora de Copacabana, abolindo sinais de trânsito.
Apresentado por Vetyemy no curso de graduação em arquitetura da UFRJ, o projeto obteve nota 10 com louvor unânime da banca, encabeçada pela professora Flávia de Faria, também orientadora. A própria universidade o inscreveu no concurso Opera Prima. Promovido por uma indústria de matérias-primas, é um dos mais importantes a premiar jovens arquitetos no país. Vetyemy é finalista e tem garantida pelo menos a menção honrosa. O ganhador será anunciado em agosto.

Falta de sexo pode causar estresse e outras doenças

Fani é capa da Playboy de abril. Foto: Divulgação Fani sentiu falta de sexo enquanto esteve confinada na casa do BBB-7
Foto: Divulgação

A carioca Fani, que esteve confinada na casa do BBB-7, vivia estressada. O motivo, segundo ela, era falta de sexo.

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» O que acontece com o corpo na hora do sexo


De acordo com especialistas, é provável que ela tenha acertado em cheio a causa do mal-estar. Segundo eles, a energia sexual é capaz de melhorar o sistema de defesa do organismo contra doenças, reduzir a concentração de gordura no corpo e aumentar a produção de endorfinas, substâncias naturais que combatem a ansiedade e o estresse.

Quem está há algum tempo sem fazer sexo ou tem disfunções sexuais, como impotência e falta de desejo ou orgasmo, deixa de produzir endorfinas. Por isso, aumenta as chances de incidência de doenças ligadas ao estresse, como neurastenia - mau humor, irritabilidade e cansaço - e até depressão.

Exercícios evitam doenças

Para evitar as doenças ligadas à sexualidade, médicos recomendam mudanças no estilo de vida, incluindo a prática regular de algum tipo de atividade física. Elas ajudam o corpo a ficar mais forte e saudável.

Caminhar ou correr durante cerca de 30 minutos, pelo menos 4 dias na semana, já é suficiente para quem pensa em iniciar uma rotina de exercícios.

De acordo com especialistas, quem já possui o problemas pode recuperar a rotina sexual se iniciar um programa de exercícios físicos. Os resultados podem aparecer em menos de dois anos.