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02 abril, 2011

Hiv como se cuida

Há correntes de e-mails na Internet que dizem que a cura da Aids já foi descoberta mas o governo dos Estados Unidos segura essa informação. Isso pode ser verdade?
Não. A medicina nunca conseguiu curar um vírus. Nem o da vírus da Aids nem nenhum outro. Quem cura os vírus na gente é o nosso sistema imunológico. O vírus da herpes é um exemplo disso. As pessoas têm, a gente sabe tratar, mas ele está sempre latente no organismo. Se alguém soubesse a cura da Aids, seria o primeiro vírus que alguém soube curar. Mas ainda não temos ciência para curar nem para criar um vírus. Nem que a gente quisesse. Não sei de onde surgiu essa informação sobre a cura, mas uma corrente dessas atrapalha as campanhas de prevenção, pois a Aids está aí, ela precisa ser controlada, e um dos grandes fatores do controle é a prevenção. Quando a gente tem de tratar alguém já é uma falha da medicina, pois não foi possível evitar que essa pessoa pegasse a doença. E atualmente ainda não existe um tratamento que cure a Aids.
AIDS E SEXO ORAL
O sexo oral apresenta risco de contaminação com HIV tanto para quem pratica como para quem recebe?
A relação oral é considerada de risco para a transmissão do HIV, ou seja: você pode pegar o HIV chupando e sendo chupado. E também não interessa o que você está chupando ou o que está sendo chupado, quer dizer, o sexo das pessoas envolvidas. Qualquer contato de mucosa com mucosa, principalmente se tiver secreção sexual, ou líquido vaginal, esperma ou aquele líquido que vem antes do esperma, pode transmitir o HIV, pois todas essas secreções são contaminadas com HIV se essa pessoa tiver o vírus. A transmissão acontece pelo sexo oral também.
É verdade que a contaminação só acontece se a pessoa tiver uma feridinha na boca?
Não. Não existe nenhum trabalho mostrando que pessoas infectadas por sexo oral tinham ou não uma ferida na boca antes do contágio. Você é capaz de olhar na sua boca agora e me dizer se tem ou não uma feridinha? Isso não é possível. Não é preciso ter uma ferida para se contagiar. As mucosas têm uma capacidade muito grande de absorção, se houver um vírus, pode haver contágio. Eu POSSO GARANTIR que se o esperma entrar em contato com a sua PELE, você NÃO vai se infectar. Mas se o vírus entrar em contato com a mucosa da sua BOCA, eu NÃO POSSO GARANTIR que você vá se infectar. Portanto, SEXO ORAL SEM CAMISINHA NÃO É SEGURO.
O que aconteceu com a hipótese de que o suco gástrico matava o vírus do HIV?
O vírus do HIV tem uma capa de gordura em torno dele. Isso faz com que seja muito susceptível ao meio que o cerca. Enzimas digestivas podem inativar o vírus. Mas olha o tamanho do caminho que o vírus tem que andar da sua boca até o estômago! Em qualquer um dos pontos desse percurso o HIV pode entrar pela mucosa e infectar.
Quer dizer que sexo oral sem camisinha não pode fazer?
Se você quer fazer sexo oral, você tem que usar preservativo. Se você quer fazer sexo oral sem camisinha, você não pode fazer sexo com quem você quer, com quem você encontra hoje à noite. Você precisa ter um parceiro fixo, em quem você confia, e mesmo assim ainda está correndo risco.
Qualquer camisinha serve para fazer sexo oral?
Qualquer camisinha boa. Mesmo as lubrificadas, a menos que você não goste do gosto. O mais importante é que, depois de utilizar uma camisinha para sexo oral, não reutilizá-la para penetração, pois a saliva e os dentes podem estragar a borracha. Toda vez que você fizer sexo oral com camisinha, antes de fazer uma penetração troque o preservativo por um novo. Não pode usar o preservativo com saliva. Só se deve utilizar lubrificantes para penetração à base de água, que podem ser comprados na farmácia, junto com a camisinha. Na dúvida, passe um pouquinho na mão e coloque debaixo d'água. Se sair com água, pode usar. NÃO UTILIZE margarina, saliva, creme nívea ou óleo como lubrificante.
FORMAS DE CONTÁGIO DO HIV
Existe uma escala de perigo nas relações sexuais? Sexo anal é mais perigoso do que sexo oral, etc?
Ser penetrado envolve um risco maior -na vagina ou no ânus-, em segundo lugar vem penetrar, e em terceiro lugar as relações orais -alguns livros até colocam as relações orais junto com penetrar, no mesmo grau de hierarquia. O fato é que nenhuma dessas relações é isenta de risco. Se não é isenta de risco, não dá para recomendar. As pessoas acham que sexo oral é sexo seguro e preferem não fazer sexo com penetração, para não correr risco, e fazem sexo oral sem camisinha. Isto é uma desinformação. É mais seguro fazer sexo com penetração e com camisinha, do que fazer sexo oral sem proteção. Ou seja, transem com camisinha sempre.
Há mais risco de transmissão de Aids quando a mulher está menstruada?
Essa pergunta é difícil de responder, pois na literatura médica há controvérsia. Já apareceram provas cabais de que a mulher em período menstrual aumenta a transmissão de doenças como o HIV, e já apareceram trabalhos dizendo que não aumenta. Então essa informação é controversa. E toda vez que uma informação é controversa, a gente é obrigado a achar o pior. Ou seja, é obrigado a achar que aumenta. É preciso se proteger para fazer sexo nesse período.
AIDS E COMPORTAMENTO SEXUAL
É possível pegar HIV tendo apenas um parceiro sexual?
Você pode pegar HIV sendo monogâmico (tendo apenas um parceiro), basta seu parceiro se infectar, usar drogas... Isso acontece. Mulheres monogâmicas pegam HIV, meninas pegam com seu primeiro namorado. Ser monogâmico não protege contra o HIV.
Pessoas mais certinhas estão livres do HIV?
Um vírus não tem moral. Ele não reconhece a moralidade humana. Não adianta dizer pra ele "olha, você é só de pessoas promíscuas", ou "você é uma doença só de homossexuais", ou "você é só de pecadores". O HIV não se comporta dessa maneira. A epidemia tem se espalhado de tal maneira, que ela atingiu todos os segmentos da raça humana: mulheres, jovens, crianças, velhinhos, heterossexuais, homossexuais, todo mundo. Não estou falando de uma hipótese, falo de uma epidemia que está acontecendo. O HIV está ocupando a raça humana com o ar ocupa os espaços de uma sala. Onde tem espaço, o HIV entra, e ele não tem moral.
Tem gente que diz que o homem heterossexual não corre o risco de ser infectado por uma mulher. É verdade?
Isso é uma grande besteira. A mulher passa o HIV para o homem, sim. O maior índice de infecção por HIV no mundo está na África Negra, onde para cada homem infectado há uma mulher infectada. Não dá para imaginar que todos os homens fizeram uma orgia homossexual e depois foram para casa contaminar suas mulheres! Não foi assim. A mulher passa o vírus para o homem. Aliás, essa é uma maneira pela qual a epidemia persiste hoje.
Você acha que as mulheres são hoje um grupo muito vulnerável à infecção pelo HIV?
As mulheres são um grupo muito vulnerável. A gente não usa mais a expressão "grupo de risco", mas se fosse para usar, eu diria que hoje, no Brasil, as mulheres jovens são o "grupo de risco". São as meninas que estão pegando o HIV. "Vulnerável" é uma palavra muito boa para definir esse grupo. Aparentemente, os homens conseguem se safar melhor das situações de risco do que as mulheres.
Por que?
As pessoas têm na cabeça uma idéia errada de que usar camisinha é coisa de prostituta e quem não é prostituta não precisa usar. Esses meninos e meninas pensam que camisinha é só com prostituta porque receberam essas idéias dos pais, pessoas que faziam sexo numa outra época. Mudou de época! Eu penso que pode chegar um dia em que alguém vai dizer: "Nossa, pai! Você transava sem camisinha? Que nojo!"
Você acha importante uma pessoa saber se está infectada ou não?
Saber-se soropositivo (infectado por HIV) ou saber-se soronegativo (não infectado), implica em tomar decisões na vida e ter atitudes que não são necessariamente as mesmas de quando você ignora seu estado. Os adultos, de uma maneira geral, têm uma dificuldade grande de se saber soropositivos ou não. Talvez eles estejam passando essa dificuldade para seus filhos, dizendo sem palavras, por atitudes, que é melhor não saber. O que não procede. Medicamente, é sempre melhor saber.
Para um casal que tem uma relação duradoura, pretende ter um filho, que testes devem ser feitos antes de abandonar o uso da camisinha?
O exame que dá melhores resultados, ainda é o exame físico. Anamnese e exame físico, ou seja, sentar com médico e conversar, dizer o que fez, o que não fez, fazer um exame físico -esse é o exame que melhor consegue detectar pequenas coisas erradas. Este é o que eu recomendo em primeiro lugar. O homem pode procurar um urologista, um clínico geral, o que ele achar melhor. Para a mulher, o mais indicado é um ginecologista, pois existe um exame interno, o ambiente do exame ginecológico é diferente. Afora isso, existem exames de sangue que podem ser feitos e que vão testar todas essas doenças sexualmente transmissíveis e que podem ser detectadas por um exame de sangue: sífilis, hepatite B, HIV... Para um pré-natal há outros exames também, para detectar outras doenças que não são sexualmente transmissíveis mas podem ter implicações durante a gravidez: toxoplasmose, rubéola e outras doenças.
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
Desde quando existem as doenças sexualmente transmissíveis?
Cinqüenta anos atrás já existiam todas as doenças sexualmente transmissíveis (DST). A sífilis era uma das mais importantes e existe desde a antigüidade clássica (antes de Cristo), e durante toda a Idade Média. DSTs existem há muito tempo, com grandes epidemias. Morria-se de sífilis antes de existir um tratamento. A Aids não é uma doença nova -a epidemia é nova. A Aids já existia há um bocado de tempo, mas apenas na África Negra. Agora ela se espalhou pelo mundo. DSTs existem e é preciso se precaver contra elas. E para se precaver não é preciso deixar de ter prazer e fazer sexo, mas é preciso aprender a fazer sexo num mundo em que existem essas doenças, e algumas delas podem matar, como a Aids.
Como são transmitidos o HPV (condiloma), sífilis e gonorréia?
Para pegar HPV, sífilis, cancróide e gonorréia basta o contato genital. Não precisa nem penetrar, nem ejacular. Essas doenças podem ser pegas também na garganta, por sexo oral. São doenças mais fáceis de pegar do que o HIV. Alguns meninos dizem que primeiro penetram e na hora de gozar põem a camisinha. Só com isso já dá pra pegar todas essas doenças.
O que se deve fazer quando alguém constata que está com alguma doença sexualmente transmissível?
A medicina é sempre melhor quando é preventiva. Quando a gente tem de curar uma doença é porque já falhou, não evitando que a pessoa pegasse a doença. É sempre melhor promover a saúde do que tratar a doença. Eu sempre recomendo que as pessoas vão ao médico quando não estão doentes, para não ficar doentes. Isso implica ir ao médico com uma certa freqüência, que varia e pode ser decidida com seu médico. A mulher deve ir ao ginecologista assim que ela tenha a primeira menstruação. O menino deve também ir ao médico cedo, e deve tirar suas dúvidas com ele. Ele deve decidir se quer ir ao pediatra, ao médico de família, a um clínico geral, a um urologista, ou a um infectologista. Qualquer um desses médicos vai atendê-lo bem. Quando alguém pega uma doença sexualmente transmissível, precisa ir ao médico. Não pode tomar o remédio que o amigo tomou, porque os remédios às vezes fazem mal, causam efeitos colaterais, e às vezes mascaram a doença (escondem os sintomas sem de fato curar) e acabam provocando uma complicação pior do que a doença em si. É bom lembrar que doença sexualmente transmissível é DOENÇA, não é julgamento moral, atestado de promiscuidade ou prostituição. É uma doença e deve ser tratada.
Quem tem uma doença sexualmente transmissível deve avisar seus parceiros que está doente?
É uma responsabilidade e um dever. em alguns caso o médico tem obrigação de fazer essa notificação -mas só em alguns casos. É claro que nenhum médico vai fazer isso por terrorismo. Geralmente a gente pede ao paciente para que traga o parceiro ou a parceira para que a gente possa conversar junto. E às vezes é necessário fazer isso porque se você trata de uma DST em alguém, e não trata o parceiro, a pessoa vai se reinfectar (pegar a doença novamente). Daí o tratamento não adianta nada. Doenças sexualmente transmissíveis são um problema de duas pessoas, não de uma. Às vezes mais de duas...
Jovens devem contar para os pais que têm uma doença sexualmente transmissível?
Pai e mãe às vezes ajudam muito. Às vezes, não. Isso depende do menino e da menina. Mas se um jovem não consegue ir ao médico sozinho, tem que ir com pai e com a mãe. Se ele consegue ir sozinho, vai. O médico não é obrigado a contar nada para os pais. O menino e a menina podem querer segredo médico e é um direito deles.
SÍFILIS
A sífilis é uma doença do passado?
Não. A sífilis é uma doença muito freqüente, provocada por uma bactéria, e ela pode não apresentar nenhum sintoma. Você pode ter sífilis achando que não tem, e o único jeito de saber é fazer a sorologia (exame de sangue). A sífilis não dá corrimento. A sífilis pode provocar uma ferida, geralmente sem dor, na região genital. A sífilis tem tratamento e precisa ser tratada quando descoberta.
HEPATITE B
Hepatite B é transmissível por sexo?
Sim, a hepatite B é uma doença sexualmente transmissível. As pessoas não têm medo da hepatite B mas ela pega muito mais facilmente do que o HIV. A hepaptite B é um vírus. Ele pode causar uma hepatite bastante simples ou então uma hepatite super severa que pode até matar. E a hepatite B, ao contrário da hepatite A, torna-se uma doença crônica, ou seja, o vírus pode ficar dentro de você o resto da sua vida, e se ele ficar dentro de você, ele vai "comendo" o seu fígado. Você pode, no decorrer dos anos, desenvolver cirrose, insuficiência hepática e até câncer de fígado. Essa doença é terrível. O controle e o tratamento são difíceis, pega-se por via sexual e tem vacina, quer dizer, ninguém precisa pegar, basta tomar a vacina. O HIV não tem vacina, hepatite B tem.
HPV (CONDILOMA)
O que é o HPV?
O HPV é um vírus chamado "papilomavírus", de transmissão sexual -ele também pode ser transmitido de outras maneiras, por contato, mas ele é um vírus de transmissão sexual. Há muitos tipos de HPV, e alguns estão relacionados ao câncer, tanto no colo uterino como no pênis. Mas não é que você vai pegar o vírus hoje e vai ter câncer amanhã. Demora. Mas existe essa possibilidade. Mas é preciso tratar esse vírus. Outros tipos de HPV não estão ligados diretamente ao surgimento do câncer, mas eles podem causar outros problemas, como verrugas genitais, chamadas condilomas. No homem é mais fácil de perceber porque os órgãos genitais são externos, na mulher às vezes não se percebe, porque a lesãozinha está lá no colo do útero. O homem também pode ter lesões internas, na uretra, e é por isso que quando há suspeita, a gente faz um exame interno, chamado "peniscopia" no homem. Para a mulher o mais fácil é detectar isso no papanicolau. Ou seja, ir ao ginecologista com freqüência pode evitar um monte de doenças, inclusive papilomatovirose (doença provocada pelo HPV).
GONORRÉIA
Como é a gonorréia?
A gonorréia é uma doença provocada por uma bactéria. No homem ela tem como sintoma corrimento, chamado de uretrite, e dói quando faz xixi. A mulher freqüentemente tem uma gonorréia assintomática, ou seja, sem sintomas. Isso quer dizer que ela pode transmitir a doença sem saber que a tem. Às vezes a gonorréia pode entrar no útero e se espalhar pelos ovários e trompas, provocando o que se chama de "doença inflamatória pélvica", uma doença grave que exige uso de antibióticos e pode precisar de uma intervenção cirúrgica.
HERPES LABIAL E GENITAL
Quem tem herpes labial pode transmitir herpes aos órgãos sexuais do parceiro ao fazer sexo oral?
Há três vírus que provocam herpes: o vírus da herpes simples 1, da herpes simples 2 e o da herpes zóster. Os que nos interessam são o vírus da herpes simples 1 e o vírus da herpes simples 2. O vírus da herpes simples 1 gosta mais da boca. O tipo 2 gosta mais da região genital. Mas eles podem trocar. Você pode pegar o vírus 1 na região genital e pegar o vírus 2 na região bucal, basta você fazer sexo oral desprotegido. 

01 abril, 2011

OS 10 MOTIVOS DA TRAIÇÃO

18/11/2010



1º - Você não gosta realmente dele(a);

Obs – Essa é muitas vezes uma conclusão difícil para você mesmo(a). Tudo começou muito bem, mas tavez seja apenas uma paixão passageira. Acontece que com o passar do tempo você criou vínculos afetivos e rotinas do dia-a-dia que se misturaram com a paixão. Agora é difícil saber discernir entre a paixão real do afeto e costumes. Mas na prática você vai percebendo que os desejos e o prazer de estar com o outro não se trata de uma motivação sexual-afetiva, ou que simplesmente não há mais prazer algum. É nesse momento que sua condição emocional e sexual ficará vulnerável as investidas de outros,  pois é uma condição que seu atual parceiro não consegue mais atingir.  Nesse caso, para não ocasionar a traição é bom usar o bom senso e consideração, comunicando a situação ao atual companheiro.

2º - Você gosta, mas não é correspondido(a), por isso desconta sua frustração com outra(o);


Obs - Este é um fato comum, em outras palavras você pensa: "já que ele(a) não me valoriza eu vou mostrar que existe alguém que me deseja". Na prática isso é uma cilada, pois quem se passa por ridículo(a) no final da história é você. Num primeiro momento pode lhe dar uma sensação de poder e conforto psicológico por achar valor em si mesmo ao demonstrar-se "desejado(a)" por outra pessoa, no entanto perceba que o problema de você não ser correspondido(a) se localiza em SEU parceiro, ou seja, no interesse DELE(A) por você. Portanto não é vendo você com outro(a) que isso vai resolver, mas sim o que ele(a) vê EM VOCÊ, ou o que VOCÊ vê nele que te faz se submeter a esse tipo de situação desnecessária, uma vez que você já provou para sí mesmo(a) que existem outros que lhe desejam. A  grande questão é: o que te faz dependente de uma pessoa que não corresponde aos seus sentimentos? Será que o problema é, realmente, seu parceiro, ou seria o modo como você se valoriza?

3º - Você não gosta o suficiente, mas outros interesses fazem você manter uma relação de conveniências;

Obs. Complicado heim? O que posso dizer é muito simples: "um dia a casa cai" Muito cuidado, pois essa casa pode ser sua própria felicidade, realização pessoal, sentimental, familiar, etc. Relacionamento humano à dois, numa mesma casa, cama e coração  (ou não), deve ser movido por um sentimento autêntico de união e cumplicidade, qualquer coisa fora disso transforma a união numa relação de conveniências e isso inevitavelmente terminará em traição.

4º - Você não é valorizado(a) o bastante e sente a necessidade de buscar esse valor em outras(os);

Obs. Talvez um dos motivos mais comuns, mas também o mais fútil. Semelhante ao íten número dois, o problema aqui que te leva a traição não é o fato de não ser valorizado(a), mas o permanecer com uma pessoa que não te valoriza e, assim, fazer disso uma necessidade de buscar satisfação em outros(as). Não seria mais fácil buscar valorizar-se a si mesmo(a)? 

5º - O relacionamento não é mais o mesmo, os dois mudaram, apesar de ainda existir afeto;

Obs.  Uma fatalidade anunciada, esse é o nome desse problema. A verdade é que problemas como a monotonia, agressividade e indiferença no relacionamento é uma consequência verdadeiramente do ---- casal ---- e não de um ou de outro. Pois essas são características comportamentais que vão se revelando já no início do relacionamento., onde um admite os sintomas[bb] do outro gradualmente. Se o relacionamento mudou, é porque algo em você também mudou, mesmo que por influência do outro. Esse é o momento de pensar; o que mudou pode ser resgatado? Tem conserto ou não? Foi uma alteração do comportamento dos dois? E aqui vai uma grande dica: essa mudança de comportamento é uma característica de personalidade ou uma adaptação a um problema ocasional que o casal esta passando? Se for de personaliade dificilmente você irá mudar, mas se for ocasional então pode ser resolvida à dois, talvez com ajuda[bb] de um profissional.

6º - Você é daqueles que separa amor e sexo, pensa que fidelidade diz respeito ao amor e que o sexo com outra pessoa não significa trair esse sentimento;

Obs.  Uma teoria aclamada principalmente pelos homens. Não vou me dar o trabalho[bb] de refutá-la em detalhes pois seria necessário escrever um outro texto específico (quem sabe depois). Mas posso dizer que essa prática é incompatível com o sentimento de um amor autêntico, conforme temos experimentado e testemunhado por aqueles que realmente vivem esse amor. O amor não aprisiona, nem deve, mas exige cumplicidade, transparência e confiança. A menos que você esteja fazendo isso com o consentimento do seu parceiro(a) (ai é assunto[bb] para outro texto), isso é traição e, portanto, um ato que não é nada transparente e muito menos confiante.

7º - Você tem baixa auto-estima, sem perceber para se sentir valorizado(a) precisa estár testando como os outros lhe vêem e lhe aceitam;

Obs.  Poucas pessoas percebem isso em sí mesmas, mas é bastante comum. É o tipo de pessoa que para ela não bastam os elogios do seu parceiro[bb], os carinhos, a atenção, essas coisas são quase sempre motivos de desconfiança e você fica geralmente com a sensação de que poderia ser melhor, ou de que falta algo. Na verdade em seu relacionamento não falta nada, onde falta é em VOCÊ! Normalmente esse tipo de problema te leva a uma sensação de carência que, acaba te fazendo mais vulnerável as investidas de outros(as), causando, assim, a ilusão de preenchimento desse "vazio" ao se relacionar com outra pessoa, pois isso lhe dá a falsa esperança de que "com esse(a) é bem melhor", no entanto, passa um tempo e você começa a sentir as mesmas coisas, te conduzindo à outros e outros relacionamentos, etc...

8º - Você é muito inseguro(a), desconfiado(a) e vive atormentando seu parceiro com possíveis traições, levando-o a despertar uma curiosidade que o levará a prática;

Obs.  Cuidado! Pessoas que ficam dizendo para o seu parceiro:[bb] "não quero você com fulano(a). Sicrano foi para a festa? Beltrano está ligando para você? Não quero você andando com fulana. Beltrana é muito chata e fica se assanhando muito com você, etc". Ou seja, a chance de seu parceiro ou até mesmo você trair é muito maior quando você ou o outro fica "enchendo o saco" do parceiro com propagandas de traição com fulano, beltrano ou sicrano. È comprovado que o despertar da curiosidade tende a nos levar a prática, portanto, aprenda mais sobre confiança e bom senso e esqueça beltrano, sicrana e fulano.

9º - Você quer terminar o relacionamento, mas não sabe como, e vê no choque da traição a única maneira de distanciá-lo(a) para sempre.

Obs.  Acredite muita gente faz isso, você mesmo(a) pode ter sido uma vítima sem saber (risos). Encarar de frente para dizer "não te quero mais, vamos terminar", para algumas pessoas é mais difícil que simplesmente provocar o término do relacionamento por iniciativa do outro ao saber que está sendo traído(a).  Isso é um problema de índole, caráter mesmo, de pessoas que, em quase tudo na vida tem dificuldades de encarar os problemas e desafios de frente, refletindo essa característica no relacionamento. O pior é que o tiro pode sair pela culátra, e o que seria a resolução de um problema ser apenas o início de outro muito maior. Bom senso... essa é a palavra!

10º - Você tomou um bela CACHAÇA e sentou a(o)... na primeira pessoa que passou pela frente.


Obs. Puro engano! A bebida não leva ninguém a fazer NADA QUE ANTES NÃO TENHA DESEJADO. A alteração provocada pela bebida apenas potencializa a manifestação e práticas de desejos rigidamente controlados ou omitidos. Quem trai e põe a culpa na bebida esta apenas sendo covarde consigo mesmo em não trazer a tona os desejos que tanto reprime em sã consciência. Isso é motivo de pensar e avaliar com cuidado, pois tem muita gente se aproveitando e criando até dupla identidade, a do antes e depois da festa...

Muitos outros pontos poderia listar aqui, bem como detalher os motivos que levam a eles, mas o texto ficaria muito grande e não é essa a minha intensão. A ideia[bb] é de apenas lhe dar uma clariada em alguns dos motivos que levam uma pessoa a traição e saber de você, leitor[bb], sua opinião. O que você pensa, qual é sua experiência sobre o assunto?[bb] Participe e deixe seu comentário abaixo. Abraço...



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31 março, 2011

O fascínio do sexo anal





O sexo anal é daquelas coisas que ou ela gosta, ou odeia. Existem poucas que são indiferentes. A maioria das mulheres já experimentou, e muitas delas nunca mais tenta de novo, apesar da vontade de ser uma das “sortudas” que ama sexo anal.
A razão para isto é clara: dor. Se não existir dor, existe provavelmente prazer. Assim, ou gostam de sexo anal ou odeiam. É verdade, contudo, que enquanto está a tentar “chegar ao ponto” é provável que exista alguma dor, a prática faz a perfeição e a capacidade de manobrar e tentar diferentes estilos que permitam prazer no sexo anal.
Decidimos contar-lhe o que as mulheres gostam e odeiam no sexo anal, para que possa estar suficientemente informado e preparado para agitar o mundo da sua parceira.

O fascínio do sexo anal

Para homens e mulheres, o sexo anal consiste numa sensação diferente, mais forte, sendo um bocadinho atrevido e fornecendo uma alternativa ao sexo normal. O sexo anal tem um quê de tabu, apesar de este estar a desaparecer. O estatuto de tabu no sexo anal confere-lhe um maior crédito junto dos aventureiros e dos tímidos, aumentando o seu fascínio.
Uma vez experimentado, contudo, o sexo anal pode facilmente perder o seu encanto para as mulheres (e para alguns homens). Aqui, discutimos algumas das razões para as mulheres gostarem ou odiarem sexo anal.

Porque é que ela adora sexo anal ?

Vamos começar pelos pontos positivos:

Porque o sexo anal sabe bem: As mulheres adoram sexo anal porque pode ser absolutamente incrível. É uma sensação diferente de todas as outras, é mais profundo, não como no clítoris ou nem na vagina, mas parece estranhamente uma mistura dos dois noutra parte do corpo.
O recto, uma vez preparado, engole literalmente o pénis. A entrada das traseiras transforma-se num recreio sexual. Se o clítoris e/ou vagina forem estimulados enquanto está dentro dela, poderá levá-la a outra dimensão sexual. Os orgasmos anais são possíveis.
Porque o sexo anal é atrevido: As pessoas gostam de ser atrevidas de vez em quando, e o sexo anal é uma daquelas coisas que pode fazer de forma privada, e que nunca ninguém saberá excepto você e a sua parceira – o que se torna parte da diversão. É também frequentemente uma actividade feita pela primeira vez, o que pode ser bom – fazer algo que nunca fez.

Porque é que ela odeia sexo anal?

Agora os pontos negativos:

Porque o sexo anal dói: O sexo anal não é fácil quando nunca experimentou. Para um homem pode parecer bastante simples – entra, sai – mas não é assim tão simples. As mulheres odeiam sexo anal principalmente porque dói. Pode causar suores frios, arrepios, agonia extrema, e uma descarga química enorme na corrente sanguínea que causa dor.
Isto é extremamente desconfortável, mas pode ser forçado porque:
a) ela quer gostar;
b) ela quer que você goste.
Se não for cuidadoso, se não a aquecer de forma apropriada, se não for suficientemente devagar, irá provavelmente magoá-la. Isto minimiza as suas hipóteses de voltar a tentar sexo anal. Dê o seu melhor de cada vez e terá pelo menos mais uma hipótese.
Porque ela está preocupada com a sujidade: O sexo anal é obviamente um ponto forte de sujidade. A ideia de a penetrar no rabo e de sair algo embaraçoso é extremamente desmotivador para ela, ainda antes de ter acontecido, e é por esta razão que ela poderá estar a evitar o sexo anal.

30 março, 2011

KAMASUTRA COMPRETO

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Basicamente um papai-e-mamãe, diferenciado pela flexibilidade da mulher que deverá ser maior, uma vez que, alternadamente, uma de suas...

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É basicamente a posição “papai e mamãe”, com o diferencial das pernas da mulher que devem ficar esticadas com um certo ângulo...



A mulher deita-se sobre o homem e introduz o pênis em sua vagina. Ela deve pressionar os seus seios contra o peito do parceiro e agarrar sua cintura, movendo seus quadris em todas as direções. O controle dos movimentos fica por conta da mulher que ganha a sensação de poder, o que pode aumentar ainda mais sua excitação e também a do parceiro.

 A mulher senta-se com as pernas cruzadas sobre as coxas do parceiro, segura o pênis e introduz em sua vagina. Esta posição permite ainda que ela estimule o seu clitóris enquanto faz movimentos para cima e para baixo sobre o pênis, combinação que pode levá-la ao orgasmo.

A mulher senta-se com as pernas cruzadas sobre as coxas do parceiro, segura o pênis e introduz em sua vagina. Esta posição permite ainda que ela estimule o seu clitóris enquanto faz movimentos para cima e para baixo sobre o pênis, combinação que pode levá-la ao orgasmo.


Esta é uma posição que satisfaz a mulher plenamente. Ela deve se agachar sobre as coxas do homem e introduzir o pênis em si, fechando bem as pernas enquanto faz movimentos vigorosos. Aqui ela tem total controle de velocidade, ritmo e profundidade da penetração, o que garante o seu total prazer.

O homem deve erguer a mulher, passando as pernas dela por cima de seus braços. Esta é uma posição que exige uma certa força do homem, pois ele levanta a mulher com as mãos e a movimenta sobre o seu pênis, garantindo uma deliciosa penetração

Esta é uma posição que não permite muita mobilidade ao casal. O homem senta-se com as pernas bem abertas enquanto a mulher abaixa o corpo em sua direção com as pernas sobre as do parceiro. Após atingir total penetração, ele une as coxas dela, provocando uma pressão na vagina que proporcionará muito prazer para ambos.

A mulher senta-se sobre o homem, de frente para ele, e um parceiro segura o pé do outro, permitindo um movimento para frente e para trás que lembra o de uma gangorra. O estímulo sexual não é grande, mas é uma deliciosa brincadeira.

A mulher deve sentar-se em cima do parceiro, de frente para ele e esticar as pernas passando-as por baixo dos seus braços. O homem fica com as mãos livres para acariciar a mulher e deixá-la ainda mais excitada.

Esta posição permite que o casal troque beijos e carícias afetuosas. O homem sentado e de pernas cruzadas, recebe a mulher em seu colo, que senta-se de frente para o parceiro e se abaixa para permitir a penetração. Como na maioria das posições sentadas, a mulher tende a fazer o papel ativo, proporcionando maior prazer para o homem.

29 março, 2011

Somos tão felizes no sexo quanto dizemos que somos?

Somos tão felizes no sexo quanto dizemos que somos?


Pesquisa da Harvard diz que o sexo é o momento em que as pessoas estão mais felizes. Mas quanto disso é verdade?

Carina Martins, iG São Paulo | 19/11/2010 15:56



Felizes mesmo as pessoas ficam quando estão fazendo sexo. O resto do tempo, ou 46,9% dele, preferem nem pensar na atividade que estão executando. Deixam a mente divagar enquanto trabalham, dirigem ou se arrumam, esquecendo o que estão fazendo para pensar em outra coisa (talvez em sexo?). O resultado, indica uma pesquisa feita pela Harvard e divulgada este mês na revista Science, é que o desligamento entre o que pensamos e o que fazemos promove índices altos de infelicidade. Concentrados no que estão fazendo, e felizes, os entrevistados disseram estar enquanto faziam sexo, bem mais do que qualquer outra atividade.



Foto: Getty Images
Em uma sociedade de consumo, uma vida sexual plena torna-se um objeto de desejo em si
Os pesquisadores de Harvard sabem muito mais do que nós sabemos, mas algumas coisas são do repertório de todos. Como, por exemplo, o fato de que nem sempre o que as pessoas dizem é necessariamente o que elas pensam, fazem ou sentem. O estudo aponta que, quando consultados via celular, os entrevistados diziam que não há felicidade como a proporcionada pelo sexo. Mas será que é realmente isso que vivem? "Orgasmo é o fenômeno que proporciona extremo prazer ao ser humano. Ele foi selecionado filogeneticamente como uma atividade que proporciona prazer justamente para garantir a reprodução das espécies", diz o psicólogo e terapeuta sexual João Batista Pedrosa.
A concentração nesta atividade específica, para ele, também teria respaldo orgânico. "Na hora do sexo, as pessoas ficam concentradas e, na obtenção do orgasmo, entram num estado único de desligamento da realidade por segundos. É tanto que os franceses chamam o orgasmo de ‘le petit mort’, ou seja, a pequena morte. O orgasmo está associado à diminuição do fluxo sanguíneo no córtex órbito-frontal, uma parte do cérebro que é fundamental para o controle do comportamento", diz."Acho que a grande maioria das respostas não estão ligadas a uma idealização do sexo, mas que elas realmente sentem isso, ou seja, gostam do sexo".


Gostar de sexo é uma coisa. Aproveitar a sexualidade de maneira saudável a ponto de ela ser a principal fonte de satisfação da vida cotidiana é outra. E é aí que pode haver uma diferença: o que os entrevistados contam sobre suas vidas pode ser o que vivem, mas pode ser o que acham que deveriam viver. Com base em sua experiência profissional, o especialista em sexualidade Paulo Tessarioli afirma que o sexo costuma ser mais fonte de angústia do que plenitude. "Não tenho nenhuma dúvida disso, é um fato. O sexo hoje está muito mais voltado a ser um complicador do que um facilitador na vida das pessoas", diz. A explicação para o resultado da pesquisa, ele acredita, estaria na importância do discurso. "Numa sociedade consumista, o sexo não fica de fora. Vira um objeto que eu tenho que desejar e ter. Esse sexo que está no nível do discurso é inatingível, completamente construído e idealizado".


Para Tessarioli, não é que a prática não seja importante, mas o discurso acaba sendo mais. "As pessoas falam demais, e isso vem ao encontro de uma tentativa de mostrar a si mesmo e ao mundo que 'eu estou bem'. Mas nem sempre isso se sustenta na realidade. E no discurso eu posso sustentar tudo", afirma. Fora do discurso, ele vê um mundo em que as pessoas têm "muitas dúvidas, muitas incertezas, muita insatisfação e pouco desejo". A combinação entre a cobrança de uma vida sexual perfeita e a realidade de dúvidas e falta desejo é fonte de sofrimento para muita gente. "Para quem está consciente disso, realmente é de uma angústia ímpar".


Os pesquisadores de Harvard acreditam que, para ser feliz, ajuda muito evitar as distrações que levam a mente para longe de nós mesmos. O conselho de Tessarioli para ter uma vida sexual tão satisfatória quanto a dos entrevistados da pesquisa parece ser é o mesmo. "As pessoas precisam perceber o que realmente querem. Parece grandioso, mas é tão simples", diz. Eleger momentos de reflexão pode ajudar - como caminhar sem levar o celular ou usar fones de ouvido, por exemplo. "Momentos de reflexão são bons para que a pessoa consiga de alguma forma se conectar com isso e não ficar no meio da massa".

28 março, 2011

Pesquisa revela que mulheres espiritualizadas fazem mais sexo



Até que ponto a espiritualidade pode ser algo sensual? Pesquisadores da Universidade de Kentucky foram tentar ver o quanto a esse fator pode afetar a vida sexual de uma pessoa adulta e chegaram à conclusão que especialmente para mulheres tem um efeito maior que religião, impulsividade e álcool. 



Muitas pesquisas já haviam sido feitas antes em torno de religiosidade e sexo, mas esta é a primeira vez que as qualidades da espiritualidade (mais do que religião em si) foram estudadas, a saber conectividade, universalidade e satisfação através da oração. O que acontece é que o relatório final chegou á conclusão de que a conectividade com outros seres humanos é o principal motivo que leva as mulheres a mais sexo com mais parceiros, em muitos casos sem preservativos.

Uma das pesquisadoras, Jessica Burris, explica que acreditando que se está intimamente ligado a outros seres humanos e que a interconectividade e harmonia são indispensáveis, pode levar uma pessoa a acreditar que a intimidade sexual é uma qualidade divina ou transcedental. E complementa: "atribuir qualidades sagradas ao sexo foi positivamente associado a reações afetivas em relação a ele, à frequencia de sexo e o número de parceiros nas universitárias entrevistadas".


Entre os homens entrevistados, porém, o resultado foi completamente diferente. Os mais espiritualizados foram aqueles com menor frequência sexual, e os pesquisadores acreditam que para o público masculino sexo não está relacionado com espiritualidade já que não é necessariamente uma porta para a intimidade e sim prazer. O estudo foi feito com 353 estudantes (65% mulheres), que responderam a perguntas sobre vida sexual, religiosidade, uso de álcool e impulsividade. 

27 março, 2011

Falamos da solidão

17 maio 2007



Falamos da solidão como um mal em si, mas ignoramos que a solidão tem
outras conseqüências. A solidão reduz a qualidade da vida, piora a saúde e até
contribui para ideações suicidas.
A solidão tem marcadores, pontos na vida que mudam o nível. A saída dos filhos e filhas de casa é um deles. O telefone ajuda (e, recentemente, a internet também), mas não substitui o contato pessoal diário. Há compensações com os netos, mas a mobilidade geográfica e social dificulta o contato com eles. Na média, ficamos mais sós.

A aposentadoria é outro marcador. Em vários
países industrializados há perda de salário e,  geralmente, as pessoas só
se aposentam no final da carreira. No Brasil ela pode ser precoce,
particularmente para os que trabalham no setor público e é vista como uma
vantagem. Porém, em todos os lugares ela reduz, quando não elimina, os contatos
do trabalho.
Além de retirar esses contatos sociais, cria um tempo vazio, oito a 10 horas diárias a serem preenchidas. Todos os dias.

É preciso sabedoria e ânimo para lidar com isso.
Com certa freqüência, a aposentadoria cria um overload da relação conjugal,
aumentando tensões.
Os problemas de saúde são um marcador diferente, mais espalhado: crescem com a idade.
Eles reduzem os contatos sociais diretamente, mediante restrições inevitáveis, e indiretamente,
às vezes por meio da depressão e até de obsessões com temas próprios da velhice.

O último marcador, a morte do cônjuge, é o mais
terrível: não é por acaso que muitos viúvos e viúvas morrem ou adoecem gravemente nos anos logo após a perda do companheiro.
Um pesquisador, Lopata, concluiu que a solidão era um dos principais problemas das viúvas
americanas, e Korpeckyj-Cox demonstrou que os viúvos e as viúvas classificavam seu nível de solidão bem acima dos casados. Essa diferença se mantinha houvesse ou não filhos adultos presentes na casa. Ou seja: filhos na casa atenuam, mas não eliminam a solidão causada pela viuvez.

A solidão não é biológica, companheira inevitável da idade: na década de 80, Delisle sumarizou
pesquisas em vários países, concluindo que a percentagem de solitários varia de menos de 20% a

mais de 60%. Essa ampla variação indica que condições
sociais e políticas influenciam a solidão. Há
mudanças históricas que favorecem a solidão: nos Estados Unidos, a percentagem dos domicílios

com apenas uma pessoa aumentou de 4% em 1790 a 9% em 1950, 13% em 1960, 18%
em 1973, e 24%
em 1990. O mesmo acontece mundo afora, inclusive no Brasil, onde já vivem sós 16% das mulheres e
6% dos homens, inclusive 26% dos idosos com 80 anos e mais.

A solidão tem dimensões objetivas e subjetivas que influenciam a qualidade
da vida. A percebida
também está intimamente associada com a saúde de idosos, assim como com o maior uso de remédios, com visitas mais freqüentes a médicos, hospitais e clínicas. Não é uma relação de causa e efeito, mas uma interação constante: a solidão aumenta a doença, que afasta amigos e até família, o que aumenta a solidão e assim por diante.

Há formas específicas e perigosas da solidão:
Bearman, Udry e Moody analisaram dados sobre 13.465 adolescentes concluindo
que a ausência ou escassez de contatos com outros adolescentes estimulava ideações suicidas, particularmente entre meninas. Essa relação vale para idosos: na Austrália, Vanderhorst e McLaren demonstraram a íntima associação entre depressão, ideações suicidas e baixo apoio social.

Amigos trazem mais do que amizade: trazem vida.
Uma pesquisa na Califórnia demonstrou que as pessoas com
muitos amigos e contatos viviam, em média, nove anos a mais do que os com relações
pessoais e sociais escassas. E, convém lembrar, a sociabilidade beneficia todos os participantes.
O trabalho voluntário e as visitas a pessoas carentes e sós estão entre as
atividades recomendadas
para enfrentar depressões leves e moderadas associadas com a idade, a doença e a solidão. Um professor aposentado de português da Universidade da Flórida, Al Hower, vivia só e padecia de graves
problemas crônicos de saúde. Não obstante, levava, diariamente, uma cesta básica de alimentos
a pessoas carentes, atividade que lhe rendeu muitos amigos e vários anos inexplicáveis de sobrevida. É

uma ironia bonita que, tentando fazer o bem, ajudar os
demais, ajudemos a nós também.