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25 outubro, 2010

35% das mulheres brasileiras nunca tiveram orgasmo

35% das mulheres brasileiras nunca tiveram orgasmo






Nunca se falou tanto de sexo. Jamais ele foi considerado tão importante. O dinheiro que se gasta com isso não para de crescer. E nunca se faz tanto sexo como agora. Boa parte das mulheres, porém, parece não aproveitar a festa como poderia. Dados da mais ampla pesquisa feita sobre sexo já realizada no país — o estudo Mosaico Brasil —, em 2008, mostram que 35% das mulheres adultas sofrem de algum tipo de disfunção sexual. Os estudiosos no assunto revelam que, a cada 100 mulheres, 35 nunca atingiram o orgasmo e uma em 10 tem problemas de desejo sexual. Na vida de cada uma, isso torna-se um problema que atrapalha não só a relação conjugal, mas também a saúde mental e física.


Segundo especialistas, as causas das disfunções sexuais femininas podem ser tanto orgânicas — como doenças e uso de drogas — quanto psicológicas. É consenso nos consultórios, contudo, que grande parte dos problemas sexuais são provocados justamente por razões emocionais. “Isso envolve as várias nuances do relacionamento a dois e a construção da sexualidade individual”, diz o psicólogo e sexólogo Paulo Bonança. São traumas, culpas e até desentendimentos com o parceiro que acabam agravando o quadro de disfunção sexual.


Entre os fatores orgânicos, há elementos como a fisiologia da mulher — má formação congênita, questões hormonais e até doenças como o diabetes, a hipertensão e a depressão — e o uso de remédios. Já os fatores emocionais passam pelo âmbito cultural, influenciado pela sociedade — com seus valores e preconceitos —, pela herança herdada dos pais e até mesmo pela religião.


Gérson Lopes, ginecologista e presidente da Comissão de Sexologia da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), destaca que, primeiro, é necessário a mulher conhecer e entender o seu corpo e, principalmente, não ignorar os problemas que surgem. Ou seja, a mulher deve procurar um médico quando aparecer qualquer tipo de problema que a incomode em relação ao sexo. “Esses problemas são muito mais comuns do que se imagina. O melhor de tudo é que eles têm tratamento. Se forem orgânicos e fisiológicos, o ginecologista resolve. Se for na esfera emocional, o sexólogo trata rápido, dependendo dos fatores causadores. Se não for tratado, a mulher pode entrar em depressão”, esclarece Lopes.


Libido
As duas maiores queixas que o ginecologista recebe em seu consultório são a falta de desejo sexual e a falta de excitação, ou ausência de prazer. “Isso afeta, principalmente, mulheres a partir dos 40 anos, que começam a ter a libido reduzida(1) por conta do início do climatério”, esclarece. O médico explica que essa ausência se dá de duas formas: quando a mulher tem desejo, mas não sente prazer, o que, possivelmente, está associado a fatores emocionais; e quando ela consegue ter prazer, mas não há lubrificação vaginal adequada, o que faz com que a relação sexual se torne dolorida. Essa segunda situação, de acordo com Lopes, na maioria da vezes, está relacionada à deficiência na produção do hormônio estrogênio.


Mesmo sabendo das consequências decorrentes da menopausa, a comerciante Maria*, 50 anos, se assustou quando começou a sentir dor no ato sexual. “Ficava me perguntando o que havia de errado, pois eu sentia desejo, mas o sexo me machucava. Procurei o médico e ele me disse que minha lubrificação vaginal havia diminuído e que iria diminuir mais com a idade — na época, tinha 42 anos. Ele me passou alguns remédios, para acertar meus hormônios, e me receitou lubrificantes. A partir daí, retomei minha vida sexual e não tive mais dores”, relata a comerciante.


Contudo, uma disfunção chama a atenção dos especialistas: a falta de orgasmo. Esse problema, segundo Lopes, atinge mulheres jovens de 20 anos a 30 anos e, possivelmente, é causado pela “ditadura” do orgasmo e pela ansiedade do desempenho sexual. Paulo Bonança acrescenta que a pressão sobre a mulher para que ela se enquadre nos padrões de beleza e para que ela corresponda à imagem da “mulher dos sonhos” — a mais bonita, a melhor de cama, a que está sempre com vontade e tem prazer o tempo todo. “Se espera que as pessoas sigam os padrões de comportamento. Isso é negar o que ela sente de verdade. Esses aspectos são externos e não representam o que a pessoa sente e quer”, diz o sexólogo.


Longe das nuvens
A publicitária Mônica*, 36 anos, afirma nunca ter tido um orgasmo. “Adoro sexo, sinto prazer, mas nunca fui até ‘as nuvens’, como minhas amigas dizem sentir-se quando têm orgasmo”, brinca. A publicitária alega que o fato de ter sido gorda na adolescência reflete-se hoje. “Sempre acho que o meu parceiro não vai me achar gostosa e isso me atrapalha, porque fico prestando atenção se ele está observando alguma coisa no meu corpo”, conta. Mônica revela que a obrigação que ela sente de estar sempre bonita para o prazer do outro a incomoda. “Não é todo dia que estamos bem, mas me sinto na obrigação de estar.”


O que a publicitária vive é a realidade de muitas mulheres. Bonança ressalta, porém, que o sexo não é algo pensado, mas sim sentido. Segundo ele, quando uma pessoa faz sexo se observando, ela está fora do ato, não está em contato com o prazer. Por outro lado, fingir que não está acontecendo nada e não conversar sobre o problema só agrava o quadro. “É a fantasia de que, se não se tocar no assunto, não se vai passar pela angústia e ansiedade. Essa própria disfunção é um sintoma de que a pessoa encobre algo”, analisa o sexólogo. “O ideal é que a pessoa busque ajuda. Uma terapia específica com sessões no consultório e com possíveis tarefas de casa — atividades de autoconhecimento.” Bonança insiste, contudo, que a mulher deve conversar com o parceiro. “O companheiro pode até pensar que não há nenhum problema, mas sente que algo está errado. O corpo fala.”


Nomes fictícios a pedido das entrevistadas


1 - Estrogênio em queda
A menopausa é um dos fatores que podem desencadear uma redução da libido. Quando começa, na meia-idade, o corpo diminui a produção do estrogênio — que inicia na adolescência, quando é responsável pelo aparecimento dos sinais sexuais secundários na mulher. A diminuição desse hormônio é a causa da falta de lubrificação vaginal, que acaba por afetar as relações sexuais, ao tranformá-las em algo desagradável e doloroso. O tratamento é feito com a reposição hormonal indicada por um ginecologista.
O número
10%
Índice de mulheres no Brasil que sofrem com a falta de desejo sexual, segundo a pesquisa Mosaico Brasil
Do Correiobraziliense.com.br

24 outubro, 2010

Os desafios do prazer

Sexo
Os desafios do prazer
A frustração na cama ainda é uma
realidade para muitas mulheres,
mas a boa notícia é que especialistas
garantem que 80% dos casos têm solução

Adriana Lins


Ilustração Negreiros
Os terapeutas sexuais pensavam já ter escutado de tudo em termos de reclamação. A de que a ansiedade por um bom desempenho atrapalha e muitas vezes impede a relação sexual é uma das mais recorrentes. Mas essa queixa sempre partiu dos homens. Dos consultórios médicos vem a informação de que a pressão por ser "bom de cama" se tornou também uma séria preocupação das mulheres. Os médicos contam que a crescente expectativa para que as mulheres sejam tão experientes quanto os homens está levando muitas pacientes à frustração. Elas se acham incapazes de oferecer uma transa fantástica e acabam por não aproveitar o momento ou mesmo por evitá-lo. "A ditadura do orgasmo é uma das maiores violências que a mulher sofre atualmente. O que foi uma conquista feminina passou a ser uma obsessão, que pode até levar a casos graves de depressão. O orgasmo é algo espontâneo e não pode ser atingido debaixo de tanta pressão", diz Gerson Lopes, presidente da Comissão de Sexologia da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo). A chamada síndrome da ansiedade de desempenho é mais uma das muitas causas para a anorgasmia – a dificuldade para ter orgasmo ou a falta dele –, problema que afeta um terço das brasileiras. Estima-se que as causas biológicas, como depressão, doenças cardiovasculares, hipertensão e deficiência hormonal, não cheguem a 10% dos casos.
Apesar de todo o esforço mundo afora, o orgasmo feminino continua a ser um mistério para a ciência. Ao que tudo indica, na maioria dos casos, a origem do problema é psicológica ou cultural – o que se torna algo mais fácil de ser controlado. De acordo com a pesquisa Descobrimento Sexual do Brasil, o maior estudo já feito sobre o assunto no país, a ausência de orgasmo nas relações sexuais cresce entre as jovens de 18 a 25 anos, cai entre as mulheres de 26 a 40 e reduz-se ainda mais entre as de 41 e 50 anos. E volta a subir entre as que têm mais de 61 anos. "Essas estatísticas mostram que o orgasmo está profundamente ligado à experiência, ao autoconhecimento, já que as mulheres menos experientes são as que apresentam maior índice de falta de orgasmo. O número só volta a crescer na melhor idade, quando os níveis de hormônio feminino estão em queda", explica a sexóloga Carmita Abdo, do Hospital das Clínicas da USP, coordenadora do estudo. "É uma prova de que é possível superar o problema", afirma. Para a maioria dos especialistas, as causas psicológicas são os fatores determinantes para a dificuldade do orgasmo feminino. "É mais uma questão psicoemocional, com forte intervenção cultural", diz Maria Helena Vilela, diretora do Instituto Kaplan, Centro de Estudos da Sexualidade Humana, em São Paulo. Parte da responsabilidade pode ser atribuída à educação sexual, ou à falta dela.
Que as causas remontem à infância ou à ansiedade por "ter de ser o máximo", para todos os motivos – ou quase – há remédio. Segundo o ginecologista Gerson Lopes, a anorgasmia pode ser contornada em cerca de 80% dos casos. A terapia em grupo é um dos tratamentos mais eficazes. Com um detalhe interessante: os grupos apresentam resultado melhor se tiverem a presença conjunta de mulheres e homens. Falar abertamente sobre os desejos, sobre como e quanto gosta de ser tocada é fundamental. Parece lugar-comum, mas esse é um dos maiores tabus das mulheres, mesmo depois de anos de uma relação estável. "Até agora, esse foi o método que mostrou resultados mais satisfatórios para a disfunção sexual. São sessões feitas entre dezesseis e vinte semanas, e o método resulta em 75% de diminuição dos sintomas da anorgasmia", afima Carmita Abdo.
Outro método que tem se mostrado eficaz é a adoção para as mulheres do androgênio, um hormônio masculino ao qual se atribui aumento da libido e maior facilidade para ter orgasmo. De acordo com César Eduardo Fernandes, da Sociedade Brasileira do Climatério, o androgênio estimula a criação de fantasias sexuais e aumenta a excitação e a lubrificação, o que acaba por encurtar o caminho para o orgasmo. "Em pesquisas, as mulheres que tomaram o hormônio relataram melhora no desempenho sexual de cerca de 50% em relação às que tomaram placebo", conta. Tratamentos existem. Mas é preciso saber à porta de quem bater. Muita bobagem já foi dita e inventada. A mais pitoresca foi o Orgasmatron, aparelho com eletrodos que eram colocados na medula da paciente e ligados a um controle que emitia estímulos elétricos até a mulher chegar ao orgasmo. Foi reprovado pela FDA (órgão regulador de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos) e pela falta de voluntárias para testá-lo.


"Ai, faz assim ó"
A dificuldade de atingir o prazer tem, na maioria das vezes, origem psicológica. Confira quais os principais obstáculos da mulher para se soltar na cama
Deseducação sexual
Uma educação repressora fixa a idéia de que descobrir seus órgãos sexuais é errado
Repressão religiosa
A religião, quando incute na mulher a culpa pelo prazer, pode gerar um sentimento negativo sobre o ato sexual
Falta de diálogo com o parceiro
Quando a vergonha impede a conversa, fica difícil saber o que cada um gosta e o que eventualmente falta na relação
Resistência da mulher em ser seduzida
Às vezes a mulher quer se mostrar tão independente e dona do próprio nariz que não baixa a guarda nunca e não se deixa seduzir
Ditadura do orgasmo
A discrepância entre a sensação de que se deve – ou mesmo que se pode facilmente – ter orgasmos cinematográficos em toda relação sexual e a realidade leva à frustração e à intimidação
Dificuldade de fantasiar
A fantasia é essencial. Além de reacender a relação a cada transa, auxilia no autoconhecimento do corpo e na quebra de tabus
Conformismo
Muitas mulheres nem ao menos tentam se informar sobre possíveis tratamentos e se acostumam com a falta do orgasmo em sua vida
Traumas
Traumas da infância e da adolescência – como abusos e educação repressora – podem gerar ódio inconsciente dos homens
Ansiedade e stress
Essas duas "doenças da modernidade" podem ser inimigas do prazer. Atrapalham o orgasmo por uma questão psicoemocional e também por fatores biológicos, como o maior fluxo de adrenalina no organismo, o que dificulta a lubrificação vaginal e o relaxamento
Fatores biológicos
Diabetes, hipertensão e depressão dificultam o orgasmo pelas limitações que provocam e também por causa de eventuais efeitos colaterais dos remédios ingeridos pela paciente

23 outubro, 2010

Mulheres inteligentes têm mais orgasmos

Os pesquisadores na Inglaterra, conhecidos mundialmente no Brasil por seus estudos polêmicos, este mês publicaram mais um. Mulheres com quociente emocional (QE) alto têm mais orgasmos. Não pare de ler, explicarei.

Andrea Burri  e Tim Spector, cientistas da tradicional universidade londrina King’s College, pediram para que 2.035 gêmeas, com idade entre 18 e 83 anos, respondessem um questionário sobre seu comportamento sexual e desempenho na cama. Misturadinho, havia perguntas para testar o QE das moçoilas.
Segundo os pesquadores em questão, mais de 30% das mulheres sofrem com o Transtorno do Orgasmo Feminino. Um nome bonito para resumir que elas não conseguem ou acham difícil atingir o clímax durante o sexo.
Daí… rá. Burri e Spector queriam saber o quanto a capacidade de lidar com as próprias emoções e a dos outros – isto é o chamado quociente emocional – está associada à frequência de orgasmos durante o sexo e a masturbação.
Conclusão: as entrevistadas com maior QE têm mais orgasmos. Independente da escolaridade, idade, gordurinha a mais, menopausa ou se as entrevistadas sofreram abuso sexual. A prazerosa pesquisa foi publicada na revista científica “The Journal of Sexual Medicine”veja aqui o resumo dela, em inglês.


Hmm… não entendi. Repete?
Os cientistas acreditam que essas mulheres usam sua inteligência emocional para dizer o que gostam e suas expectativas ao ficante, namorado (a), marido (a), namorido (a), carinha da balada ou qualquer que seja o sortudo (a) da vez. Ou se sentem livres para serem felizes sozinhas, se é que me entende.
O resultado até parece óbvio, mas conhecemos exceções. Pontualmente “g” falando, confira quais são:
  1. mulheres com indiscutivelmente péssimo QE, mas sortudas entre quatro paredes;
  2. as extrovertidas, felizes e contentes populares, só que fechadas com relação ao sexo;
  3. as famosas mocinhas “mineirinhas”, tímidas socialmente e um arraso juntamente.
Monique Evans disse que teve orgasmo depois da maturidade. Vera Fisher não faz sexo há dois anos. Suzana Vieira, para muitos, é realizada entre quatro paredes. Será que o estudo não se enquadra ao nosso heterogêneo país? Me responda você, mulher gente como a gente.
De qualquer maneira, é melhor se garantir. Não basta ter QI, tem que investir no QE. Coloque em prática nossa intrínseca habilidade feminina de falar pelos cotovelos para se expressar mais e, de preferência, claramente.  E, aí, foi bom para você?

22 outubro, 2010

Ausência de orgasmo na mulher



1. Causas

O orgasmo, do grego orgasmós, de orgân, ferver de ardor, é definido como o mais alto grau de excitação sexual e portanto o prazer físico mais intenso que um ser humano pode experimentar. Durante longos séculos a mulher foi privada desse prazer, já que o orgasmo feminino não está vinculado à procriação, não sendo, portanto, necessário. Só mais tarde o orgasmo feminino foi admitido, mas com muita cautela. E a mulher que atingia o gozo sem amor era tida como ninfomaníaca.


A impossibilidade total ou parcial de atingir o orgasmo denomina-se anorgasmia e é a mais freqüente das disfunções sexuais femininas. As estatísticas americanas apontam que há apenas 25% de mulheres orgásticas e 75% de mulheres que apresentam algum tipo de dificuldade em alcançar o orgasmo. No Brasil as pesquisas dão informações semelhantes.

Entretanto, todas as mulheres são capazes de ter orgasmo, a não ser que estejam sofrendo de alguma doença neurológica, endocrinológica ou ginecológica, que tenha destruído a base física do orgasmo, mas isso é muito raro. A maioria das causas é psicológica; entretanto é importante que se faça uma avaliação com um especialista em sexologia para obter a orientação adequada.

Dentre os fatores psicológicos que podem inibir o orgasmo, podemos relacionar os seguintes:

- Tabus e preconceitos quanto ao sexo fazem com que muitas mulheres fiquem tensas, não se sentindo livres para participar ativamente do ato sexual, descobrindo suas áreas mais sensíveis, as posições que lhe dão mais prazer e comunicando isso ao parceiro.
- Conflitos inconscientes evocados pelas sensações eróticas, sentimentos de culpa em relação à sexualidade, hostilidade inconsciente ao parceiro.
- O medo de se entregar às sensações pode fazer com que a mulher fique alerta, controlando tudo, mesmo sem perceber. A excitação, assim, só chega até certo ponto, não atingindo a fase de platô, que é o nível de excitação máximo necessário para desencadear o orgasmo.
- A preocupação excessiva em ter orgasmo gera ansiedade, impedindo o relaxamento necessário para desencadeá-lo.


Nos dias de hoje, as mulheres reivindicam o direito ao prazer sexual e se sentem frustradas se não atingem o orgasmo numa relação. Algumas, entretanto, tendem a negar a importância do orgasmo, esforçando-se para adaptar-se a essa disfunção, usufruindo apenas dos aspectos não orgásmicos da relação. Mas, ao serem repetidamente frustradas durante algum tempo, acabam ficando pouco a pouco desinteressadas de sexo.

"Em alguns casos, a compreensível angústia da mulher pela sua incapacidade de atingir orgasmo e a antecipação do fracasso, quando começa a fazer amor, podem ocasionar-lhe perturbação suficiente para dar origem a uma frigidez secundária ou ausência geral de resposta sexual, que não poderá ser completamente restaurada, a menos que ela aprenda a libertar o seu reflexo orgásmico inibido", afirma a sexóloga americana Helen Kaplan.



2. Ausência de orgasmo vaginal ou O que os homens têm a ver com isso?

Mas os homens não têm nada a ver com o orgasmo da mulher? Têm, e muito. Entre as mulheres que conseguem atingir o orgasmo, não o alcançam através da penetração do pênis na vagina. E isso não é difícil de explicar, na medida em que em 80 por cento das vezes, o homem penetra a mulher antes que ela esteja pronta.

A maioria deles ainda está presa ao mito da masculinidade e vai para o ato sexual para cumprir uma missão: provar que é macho. Mas o medo de falhar, de o pênis não se manter ereto, é grande. Aí ocorre o desencontro.

Para a mulher é fundamental que a fase do platô - que antecede a fase do orgasmo - se prolongue ao máximo para que seus órgãos genitais sejam irrigados com bastante sangue, proporcionando alto nível de excitação. O homem - por desconhecimento ou por ansiedade - quando seu pênis fica ereto parte para a penetração, supondo estar a mulher tão excitada quanto ele. Só que ela ainda não está suficientemente lubrificada e portanto não está pronta nem para a penetração nem para o orgasmo.

O exemplo a seguir, que me foi relatado por uma paciente no consultório, ilustra bem a ansiedade do homem na corresponder ao ideal masculino da cultura patriarcal de nunca falhar na cama:

Elza, uma mulher divorciada de 32 anos, namora Wagner há três anos. Por ele ser casado, encontram-se uma vez por semana quando vão a um motel. Há muito amor entre eles e uma grande atração física. Entretanto, uma atitude de Wagner a intriga:
- Não consigo entender. Vamos no carro de mãos dadas, no maior carinho. Quando ele estaciona dentro da garagem individual do motel e começamos a subir a escadinha que leva ao quarto, ele se transforma. Me agarra, arranca minha calça, às vezes até rasga, e me penetra ali mesmo na escada. Sempre levo um susto. É péssimo, não estou ainda excitada e é até doloroso. Mas, depois que ele goza, fica ótimo. A noite toda é maravilhosa. Transamos outras vezes com muita calma, tomamos vinho e conversamos muito. Aí, eu o reconheço.

Alguns homens precisam se afirmar como machos para depois se sentir transformados em homens e se dispor a participar com a mulher da troca recíproca de prazeres eróticos. Em outros casos, a mulher está bastante excitada mas mesmo assim não consegue ter orgasmo. Quando o homem penetra a mulher, parece haver uma certa pressa em ejacular logo.

Gaiarsa observa que desde o início da introdução do pênis na vagina, o ato vai se centrando num esforço cada vez mais espasmódico e convulsivo para livrar-se de, para expulsar (o esperma)". Se a freqüência do vaivém do pênis dentro da vagina é rápida, se a profundidade da penetração é grande, se o ritmo é o mesmo, se o vaivém tem a mesma trajetória (ida e volta sempre com a mesma forma) e se a atenção se concentra nos genitais, o homem em pouco tempo ejacula, mas a mulher dificilmente chega ao orgasmo.

Ao contrário, se o movimento depois da penetração for mais lento e circular, de forma a tocar toda a parede do canal vaginal e pressionar o ponto G, a mulher atingirá o orgasmo mais facilmente.

Sem dúvida, na relação a dois, a contribuição do homem é fundamental para o prazer da mulher. E isso é necessário porque nem a mais livre e sensual das mulheres terá orgasmo algum se não receber o estímulo apropriado.




3. Algumas constatações de Shere Hite


Shere Hite, através de sua pesquisa, constatou e publicou no livro O Relatório Hite - Um profundo estudo sobre a sexualidade feminina, que as mulheres que nunca gozaram sentem-se com freqüência deprimidas ou lesadas por saber que estão perdendo um grande prazer. Algumas dessas mulheres que gostariam de um dia ter essa experiência declararam:

"Faria meu amante feliz. Eu realmente nunca quero um orgasmo até o momento em que ele pensa em desistir. Os orgasmos são um grande mito para mim. Que é orgasmo?"

"Para mim, ter orgasmos é um alvo inatingível, convenientemente artificial. Acho que o orgasmo relaxaria as minhas tensões - especialmente as sexuais. Sinto que o orgasmo é uma realização. Sinto que é necessário que eu os tenha. Às vezes eu os simulo, ficando tão envolvida que quase chego a pensar que eles estão realmente acontecendo."
"Os orgasmos me escapam, por mais que eu tente e Deus sabe o quanto eu tentei. Curto chegar até onde chego, mas juro por Deus que, antes de morrer, vou gozar pelo menos uma vez, nem que seja aos 85 anos!"

"Eu não gosto mais de sexo realmente porque estou obcecada com a possibilidade de ter um orgasmo e desapontada pela milionésima vez por não conseguir."

"Ainda não consegui gozar, portanto, quando termino uma relação sexual, ela geralmente fica meio deteriorada. Fico muito excitada e me sinto muito bem quando meu parceiro goza, mas mesmo assim me sinto muito deprimida, mal-amada e com vontade de chorar - às vezes eu choro. É difícil descrever o quanto isso me faz sentir mal, ignorada e completamente só."

Hite e a maioria dos estudiosos da sexualidade afirmam que o melhor jeito de uma mulher aprender a gozar é através da masturbação. No seu Relatório, a porcentagem de mulheres que nunca gozaram é cinco vezes maior entre aquelas que nunca se masturbaram. "Naturalmente isso pode significar apenas que se elas se sentissem bastante livres para se tocar, também seriam livres o bastante para se masturbar, aprendendo assim o orgasmo. Se uma mulher nunca se masturbou porque sente aversão pela idéia e mesmo assim se recusa a tentar pelas mesmas razões, o 'tratamento' então seria fazê-la superar esses sentimentos."


4. Sexo é um aprendizado

As mulheres não são inerentemente menos orgásticas do que os homens. Na verdade, elas são fisicamente capazes de ter múltiplos orgasmos, e a maioria das mulheres que se masturba sempre alcança o orgasmo.

A prova é que mulheres - segundo pesquisa feita pelas autoras do livro Eu também quero, Márcia e Lisa Douglass - que praticam sexo com uma parceira do sexo feminino gozam 83 por cento das vezes. Isso deixa claro que o problema de ausência de orgasmo não é das mulheres e sim da maneira como homens e mulheres praticam o sexo.

O sexo é um aprendizado. Natural e espontâneo é, sem dúvida, para a procriação, mas não para o prazer. A antropóloga Margareth Mead , após estudar os hábitos sexuais das pessoas comuns em dezenas de sociedades, concluiu que a capacidade para o orgasmo é uma resposta aprendida, que uma determinada cultura pode ou não ajudar as mulheres a desenvolver.

Na Nova Guiné, os mondugumor, por exemplo, acreditam no orgasmo das mulheres, o que faz com que elas sejam tipicamente orgásmicas. Ao contrário, seus vizinhos arapesh não acreditam. A maioria das mulheres arapesh é anorgásmica.

No Ocidente, algumas mulheres, conseguem desafiar a educação repressora que tiveram e experimentar muito prazer no sexo. Algumas descobrem o orgasmo por acaso ou por sorte. Outras fazem um esforço consciente para cultivar a própria sexualidade. Para as mulheres que regularmente alcançam o orgasmo, eles podem variar não só na sensação que provocam (não existem dois orgasmos iguais), como também a forma: um único orgasmo, orgasmos múltiplos ou consecutivos, orgasmo com ejaculação, que a maioria das pessoas nem sabe que existe.


5. A reação dos homens

Enquanto eu estava escrevendo este texto, dei uma olhadinha na minha caixa de correio para ver se tinha alguma mensagem. E tinha. Uma das mensagens mais incríveis que recebi desde que passei a escrever Conversa na varanda, coluna que assino aos domingos, no Jornal do Brasil. Enviada por um homem, se referia ao meu artigo da véspera "A ausência do desejo feminino", em que eu abordava essa disfunção sexual e a necessidade de se dar uma orientação adequada nesses casos. Ele dizia o seguinte:

"Não concordo com a sua referência quanto à mulher "frígida" ser qualquer causa de anomalia, etc. Muito natural. O ser humano, pelo seu excêntrico orgulho de ser o único animal com a razão, acha que por isto, deixou de ser animal. A mulher fora de seu "cio" é organicamente tanto quanto (nem semelhante, não é, é exatamente igual) qualquer outra fêmea na Natureza. Isto é coisa normalíssima. A ciência precisa descobrir e entender isto. Exatamente porque a mulher tem o órgão genital facílimo a uma penetração (apenas abrir o buraco - perdoe-me a expressão ) ao contrário do homem, ela usa este órgão fora do cio, simplesmente, artificialmente, por um favor, etc. apenas por ser racional, mesmo que o ato em si não lhe traga a satisfação necessária.
O dia que a ciência pesquisar a Natureza e conhecer o sexo lá (uma constante em todos os seres , inclusive em nós) , aí sim, terá dado um enorme e significativo passo para desvendar tantos mistérios bobos estritamente racionais."

Parece piada? Mas não é não. Ainda existem tentativas de convencer a todos que prazer sexual não foi inventado para a mulher, só para os homens. Quando não conseguem isso, extirpam o clitóris da mulher para impedir que ela tenha prazer.

Desde que surgiu a propriedade privada, há mais ou menos 5000 anos, coincidindo com a época em que o sistema patriarcal foi instituído, o homem passou a reprimir severamente a sexualidade da mulher. Seu pavor era deixar a herança para um filho que na realidade não fosse seu. No século 19, várias teorias foram criadas afirmando que a mulher não se interessava por sexo, que seu aparelho genital servia tão somente à procriação.
Apesar de eventualmente esbarrarmos com alguém que possui uma mentalidade fossilizada, no mundo ocidental, hoje, os homens sabem que a mulher pode e deseja ter prazer. Talvez não saibam tanto sobre o assunto quanto José Ângelo Gaiarsa, que afirma:

"A mulher é o ser mais sexual do mundo, porque não tem cio. Uma mulher disposta, que tenha amigos, pode ter três, quatro, relações por dia durante quarenta, cinqüenta anos. Se o homem aprender a não ejacular, ele pode acompanhá-la, mas se ele entra na do fanático de chegar ao fim, ele pára no meio, pode-se dizer assim. É fundamental manter uma respiração tranqüila durante a troca de carícias. Assim é possível frear todas as emoções precipitadas. E aí vão sendo apreciados os pedacinhos do caminho, sem pressa. Muitos homens tentam compensar a falta de qualidade com dados objetivos: tamanho do pênis, quantas ejaculações tiveram, etc."

Os homens que já se libertaram do mito da masculinidade entendem como natural que, uma vez ou outra, a mulher não tenha orgasmo. Para ele é importante que sua parceira alcance o orgasmo apenas para que os dois desfrutem do máximo de prazer.

Mas a maioria ainda não aceita com tranqüilidade quando mulher não tem orgasmo. Sobretudo, os que vão para o sexo para provar que são machos. Já não estão mais se contentando com o que até há pouco tempo era suficiente para eles: ter ereção e ejacular. Agora, a mulher precisa gozar para, afinal, ele ser considerado bom de cama.


6. Algumas opiniões sobre a ausência de orgasmo na mulher

Marília Gabriela - jornalista
As mulheres não têm orgasmo porque não se apalparam e se masturbaram o suficiente para descobrir de que forma gozam para depois contar para o parceiro e facilitar o prazer?

Cláudio Nucci - compositor e cantor
O prazer para a mulher ainda está ligado a um sentimento negativo e isso inibe a capacidade de gozo dela. Ela tem que aprender a gozar por ela mesma.

Ítala Nandi - atriz
Quando transo muito seguido, os orgasmos são de menor intensidade; quando fico muito tempo sem sexo, o orgasmo é de uma intensidade absoluta, é muito poderoso.

Lucélia Santos - atriz
A maior frustração sexual que uma pessoa pode ter creio que é não conseguir atingir o orgasmo.

Marilene Cristina Vargas - médica sexóloga
Existem outros pontos onde a mulher pode ter orgasmo vaginal. Podem-se buscar posições que possibilitem a estimulação simultânea do clitóris e do Ponto G. É o orgasmo combinado. O orgasmo vaginal também pode ser desencadeado pela estimulação do Pontos S e do Ponto P, que são referidos na medicina ayurvédica e pouco conhecidos no Ocidente. A estimulação do fundo da vagina também pode levar ao orgasmo.

Rose Marie Muraro - escritora
O sistema patriarcal matou as mulheres que tinham orgasmo por considerá-lo perigosíssimo. Os árabes diziam que o desejo tem dez partes e nove estão com a mulher e uma com o homem. Passaram, então, a extirpar o clitóris, infibular a mulher e obrigá-la a usar véu. Na Inquisição todas as mulheres orgásticas foram assassinadas. Com o movimento feminista o orgasmo passou a ser obrigatório. A mulher ficava apavorada se não tinha orgasmo. O ideal é o orgasmo ser facultativo: tem quem quer, quem pode. Ninguém vai ser punido por ter ou não.

Cláudia Alencar - atriz
O orgasmo no ponto G é totalmente diferente do clitoriano. Você aprende com seu parceiro, aprende lendo. Mas para conseguir ter orgasmo no ponto G com freqüência, é preciso exercitar. É muito forte, mais intenso, dá no corpo inteiro, não é tão localizado.


Anna Lydia Pinho do Amaral - médica ginecologista e obstetra
A falta de orgasmo é a maior dificuldade sexual das mulheres. Mas temos que dividir as mulheres em dois grupos. As que foram criadas com maior liberdade sexual, depois da pílula anticoncepcional e, portanto, despreocupadas com a gravidez, e as que têm mais de 30, 40 anos de casadas. As mais jovens aprenderam a se relacionar sexualmente com seus parceiros e, se não conseguem ter orgasmo, procuram ajuda. A mulher mais velha tem vergonha de sexo, é reprimida e não diz para o parceiro o que gosta ou o que deseja.

21 outubro, 2010

ser um bom amante?




Como ser um bom amante? Não existe ainda a fórmula sagrada que dê como resultado a perfeita relação de corpos na cama, mas com certas recomendações e um pouco de entendimento, a vida sexual pode ser fabulosa e você como amante pode ser incomparável. 


Quando alguém se pergunta a si mesmo, como ser um bom amante? A primeira coisa que deve ser feita é saber que a satisfação sexual não está baseada na quantidade de transas, mas sim na 
qualidade de cada uma delas e compreender que a visão sexual difere entre homens e mulheres.

Por outro lado, os homens têm um desenvolvimento sexual mais carnal e ambicioso, enquanto as mulheres alcançam o prazer sexual de forma mais pausada e afetiva.
Um bom amante sempre se interessa por que seu par desfrute da sexualidade.


Para tirar nota 10 no sexo, é importante conhecer pontos básicos da 
fisiologia sexual do ser humano. O homem poderia ter relações sexuais todos os dias e desfrutá-las ao máximo se quiser, enquanto a mulher acha isto mais difícil pois ela conta com um ciclo menstrual que provoca mudanças hormonais que fazem ela sofrer variações em seus níveis de erotismo e desejo sexual.


Pode ser de grande utilidade para um homem saber que durante o período pós ovulação, a mulher não terá intenções sexuais, pois pode evitar momentos incômodos e inclusive desagradáveis pela insistência de transar quando as reações internas femininas não permitem isso.


Ter conhecimento sobre esses detalhes é importante porque demonstra 
atenção e compreensão pelo seu par, e isto é uma característica típica de como um bom amante se comportaria.





Comunicação e atenção aos detalhes



Quando se trata de ser um amante perfeito, a comunicação possui importância vital.
Quem queira ser reconhecido por suas habilidades como amante deve tentar estabelecer e desenvolver uma comunicação fluida com a outra pessoa.
A conversa na cama é tão importante como o próprio sexo. Falar ajuda a conhecer os gostos, desejosfantasias sexuais. Além do mais, se preocupar por conversar e saber como está o seu par demonstra interesse e será mais aplaudido do que se você chegasse diretamente para a penetração. 

Para melhorar a condição de amante, é necessário que a pessoa conecte com a outra através de palavras também e que inclua permanentes 
detalhes de carinho e atenção. 

Todo mundo adora se sentir amado e mimado. E quanto mais o nosso par nos penetre esse sentimento, maior será a química na relação e o sexo será mais legal e assim a relação fortalecerá, e assim vira um círculo vicioso.
A mulher entrega sexo para receber amor e o homem entrega amor para receber sexo.




Um bom amante é integral


Todo mundo quer saber: o devemos fazer para sermos bons amantes? E, em suas próprias respostas, a única coisa que todo mundo pensa é que depende da técnica, do tamanho do pênis ou de se o corpo é atraente ou não.

Estas pessoas estão longe da realidade. Um amante de qualidade se preocupa com outros detalhes de muito maior importância.

É claro que não podemos deixar para lá tudo isso, pois conhecer e praticar as
técnicas sexuais com propriedade ajuda a alcançar o êxtase. Mas o amante ideal é melhor conhecido por demonstrar conhecimento e domínio em outras áreas.

Por exemplo, uma pessoa que se preocupa por preparar um
 ambiente sedutor, deve esperar seu par com uma surpresa encantadora, que globalize a noite inteira e não só o ato sexual. Quem fizer isto já vai por uma boa trilha para se transformar em um bom amante.

Porque para ser um bom amante, você deve pensar em tudo, desde que a noite começa até o momento de chegar à cama e inclusive nos momentos
 posteriores ao sexo.

Um bom amante se preocupa de preparar um caminho excitante para o sexo, que estará carregado de detalhes e demonstrações de atenção, interesse e afeto que levam o corpo e a mente para se entregarfazer amor.

Não temos porque apressar o sexo
. Cada passo deve ser saboreado. Lembre-se que o bom amante se aproxima delicada e oportunamente. O ato não se resume na penetração e tudo pronto.
Inclusive, especialistas recomendam que a preparação do terreno comece até um dia antes do encontro sexual. Assim, a pessoa pode começar a se aproximar sutilmente fazendo seu par se sentir mais atraente e desejado.
Ser um bom amante não tem relação com a beleza, idade ou a origem.


Informação importante: O tempo de penetração ideal está entre os 6 e 10 minutos para permitir que a mulher alcance o orgasmo. Infelizmente, a maioria dos homens duram só uns três minutos.





Características de um bom amante

Quem não quer ser considerado um bom amante?
O sexo está presente na vida da maioria das pessoas adultas e, sendo este aspecto tão importante e necessário, 
por que não nos esforçamos para fazer tudo direitinho?

Fizemos uma lista com uma série de características que estão presentes naquelas pessoas que são bons amantes. Preste atenção em cada uma delas e coloque-as em prática depressa se é que você ainda não fez isso:

1.
 Como ser um bom amante? Esta pergunta exige colocar todos os sentidos para trabalhar durante o sexo, e não só os órgãos sexuais.
2. Dizer palavras bonitas para comprazer o seu par. Um bom amante não se concentra unicamente na parte física da relação, mas também inclui durante o ato, a compensação da parte emocional.
3. O amante não é egocêntrico na cama. Procura satisfazer tanto seu par como a si mesmo, sem dar importância ao tempo.
4. A comunicação, a atenção e a boa educação são atitudes clássicas de todo bom amante.
5. O amante perfeito procura um equilíbrio entre a parte afetiva e a qualidade do contato sexual. 
6. O amante ideal se preocupa de ler e investigar sobre novas formas de surpreender na cama, porque a monotonia leva o casal a ter relações sexuais pouco inspiradoras. 
Um amante inteligente escuta, aprende e bota em prática.



7.
 Sempre vai tentar que suas técnicas sexuais sejam do gosto do par e sempre vai tentar aperfeiçoá-las para poder desfrutar de intensas sensações junto com ela.
8. Ser um amante memorável implica recorrer o corpo inteiro da outra pessoa introduzindo diferentes zonas pro prazer, sempre buscando aquelas que respondem com atrevimento às caricias mais excitantes.
9. Todo bom amante separa com delicadeza o tempo para fazer amor. Não deixa que nada interrompa, não tem pressa e, durante o sexo, se dedica por completo a fazer um bom papel. 
10. A consideração sempre acompanha um bom amante. Para ser bom de cama é imprescindível que a pessoa compreenda que quem o acompanha tem seus próprios gostos e necessidades e que não sempre o que te excita também vai excitar a outra pessoa. Se você não puder ceder um espaço para que quem esteja com você também curta o momento, então você definitivamente não é um dos bons. 
11. O bom amante sabe como aproveitar o momento e tirar o máximo beneficio. É importante que os amantes saibam distinguir as diferentes situações e como se comportar nelas segundo seja o caso. Um amante bom de verdade, saberá que há momentos quando ele pode soltar toda sua excitação e que há outros onde a calma e jogo de cintura devagarzinho serão mais bem aproveitadas.
12. A segurança e a confiança estão no bolso dos grandes amantes. O nervosismo pode estragar tudo. 
A linguagem corporal é um gesto sensual de todo amante extraordinário

20 outubro, 2010

estuprada se apaixona e casar

Adolescente estuprada se apaixona e decide casar com o acusado no Piauí
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Ela tinha 12 anos de idade quando foi estuprada pelo próprio padrasto, biscateiro Edson Silva dos Santos, 31 anos, e continuou sendo abusada sexualmente, pelo mesmo homem, por mais cinco anos. Hoje, a “vítima” tem 17 anos; apaixonou-se pelo acusado que seria o “estuprador” e estão de casamento marcado.


A história digna de um filme de ficção começou quando a doméstica Maria Tânia das Mercês foi abandonada pelo marido Antônio Andrade de Abreu, em Teresina. Resolveu tentar a vida em São Paulo. Levou, a filha única L. F. M., que na época tinha apenas 12 anos.


A doméstica Maria Tânia encontrou o namorado Edson Santos e o colocou dentro de casa. Poucos dias depois, ele estuprou a adolescente, dentro da própria residência, na periferia da capital paulista.


O estupro ocorreu na sala de visitas, no único sofá existente na casa. Daí em diante, foram mais cinco anos de abuso sexual diário. O próprio acusado não se envergonha em contar que todas as tardes, quando a mãe da garota estava no trabalho, ele cometia os abusos.


Passados os cinco anos de escravidão sexual, a mãe de L. F. M. acabou descobrindo o caso. A providência que ela adotou foi mandar a filha de volta para morar com o pai, Antônio Andrade (ex-marido da doméstica), no bairro Macaúba, na zona sul de Teresina.


Poucos dias depois, o homem, acusado de ser o “estuprador”, desembarcou em Teresina. Se dizia apaixonado pela sua “vítima” e dizia que sabia que ela (a menina) também estava apaixonada por ele. Deixou a doméstica Maria Tânia (mãe da garota) em São Paulo.


O pai biológico de L.F.M. ao saber do caso, correu atrás de socorro. Registrou uma queixa na Delegacia da Mulher, no Centro de Teresina.


A audiência foi marcada para sexta-feira 15/02/2008. Na sala da delegada Maria Vilma Alves da Silva, a adolescente, o pai biológico (que registrou a ocorrência), o padrasto, acusado de abusar sexualmente da menina. Todos frente a frente.


Os dois (“vítima e acusado”) não se inibiram e contaram detalhes da história. Pior: ainda disseram que estão apaixonados um pelo outro.


Antônio Andrade não encontrou saída. Olhou para a delegada Vilma Alves. Pensou em pedir abertura do inquérito, mas resolveu fazer a vontade da filha. Agora, o homem que poderia ter ficado preso como sendo o estuprador de uma criança, está de casamento marcado (para o mês de março) com a “vítima”.


O resultado da audiência chocou até a delegada Vilma Alves, que “em todos os meus anos de polícia, nunca tinha visto um caso parecido. A criança foi criada sem nenhum tipo de lazer. Ela acabou vendo naquele homem a figura do prazer. O medo se transforma em afetividade. O pavor se transforma em silêncio e a conseqüência é a impunidade”, observa.

19 outubro, 2010

Orgasmos





O orgasmo é o momento de maior intensidade nas relações sexuais, porque se apresenta uma sensação muito prazerosa nos órgãos sexuais, acompanhada de outros fenômenos físicos (na mulher a vagina fecha e abre e no homem geralmente se produz a ejaculação ou expulsão de sêmen). Além das sensações físicas, costuma haver uma satisfação psicológica durante o orgasmo.  



O principal órgão sexual é o cérebro.





Não há duvidas de que todos curtimos um orgasmo. Mas e se te disséssemos que existem maneiras para fazer que o orgasmo possa ser significativamente melhor, você não gostaria de conhecê-las? Apostamos que sim. Pratique as seguintes técnicas e – se bem que não podemos te prometer que você vai sentir o dobro do prazer – você vai notar uma grande diferença. Você vai ficar feliz. O seu par vai ficar feliz. E quase todo mundo vai ficar feliz (exceto o seus vizinhos!).

Todos os sexólogos concordam: o principal órgão sexual é o cérebro
. Isso é porque a excitação sexual (o desejo) começa ali, e joga um papel essencial em todos os aspectos do encontro sexual. Isto é verdade tanto para os homens quanto para as mulheres. Assim, é na parte mental do encontro que vamos nos concentrar agora.


Então, como melhorar os nossos orgasmos?


¡Concentre-se! É de longe o aspecto mais importante do orgasmo
. Se você estiver pensando em outra coisa, o orgasmo será menos poderoso e você vai curtir muito menos. Aqui não tem truque. Você só tem que esquecer das contas que não pagou ou daquele comentário chato do seu chefe. Isto se aplica principalmente aos homens, que sempre tendem a se concentrar nos resultados e não no caminho que os conduz a eles

A concentração está muito relacionada com a confiança. Quando você tem um orgasmo, para aproveitá-lo completamente, é necessário que você se deixe levar pelo que você sente nesse momento. Você não tem que se preocupar se parece um esquilo ou se a sua cidade está sendo bombardeada. 
Toda a sua existência tem que estar concentrada no orgasmo. Com a masturbação, a confiança não é um tema de grande importância, mas com o seu par sim, porque você tem que confiar no outro para poder curtir o momento.

Muita gente (ou talvez a maioria) pode ter um orgasmo, inclusive com alguém em quem não confiam completamente, mas nunca será totalmente bom. Jamais serão capazes de ser eles mesmos nem de se entregarem completamente a alguém em quem não têm absoluta confiança.

ambiente romântico também tem um papel importante nos casais, mas também é vital considerá-lo quando você está sozinho. Algumas pessoas tendem a se masturbarem como simples rotina, chegando a transformá-lo em um tipo de burocracia que eles nem curtem direito. E isso nao é um bom orgasmo. Para os casais (e não estamos falando só de velas e passeios pela praia, a pesar de que são muito bons) o importante é fazer qualquer coisa para entrar no clima e ter vontade de transar. Pode ser beijar, se desvestir lentamente... resumindo, gastar o tempo que for necessário.Outro ponto importante é aprender a demorar o prazer.A regra geral é: quanto mais tempo leve, mais forte será o orgasmo. Claro que existem bons orgasmos rápidos, mas são poucos e só acontecem de vez em quando.
A abertura também é fundamental
. Estar aberto ou aberta ao seu par significa comunicar a ele do que você gosta. Alguns amantes são mais solícitos; enquanto outros são menos. É importante saber que cada pessoa tem suas próprias zonas erógenas. Se o seu par conhece bem as suas zonas erógenas, você terá melhor sexo e melhores orgasmos, porque aprenderá a te dar mais prazer. Seja honesto e não tenha vergonha de admitir do que você gosta.

Por último, existe uma técnica que merece atenção especial. Se trata de
 “parar e continuar”. É isso aí: se aproximar ao orgasmo e parar, para começar de novo. Faça isto várias vezes. Quanto mais perto você chegar do orgasmo, melhor. Então, quando finalmente você quiser alcançá-lo, será várias vezes mais poderoso.

Lembre-se que, se bem os orgasmos são muito bons, tudo o que está em volta deles (jogos prévios, ambiente romântico, massagens sexuais, carícias, etc.) é igualmente importante, se é que não for mais. 
É melhor ter bom sexo sem um orgasmo, do que mal sexo com orgasmo. Como dizem, a felicidade não é um lugar ao que se chega, mas um caminho que se recorre.

18 outubro, 2010

Orgasmo Feminino: Pesquisa



21 out. 2008 ... A pesquisa descobriu
  1. 6% das mulheres só tem orgasmos através da penetração (orgasmo vaginal).
  2. 12% das mulheres disse que consegue ter um orgasmo apenas a cada 4 relações sexuais, uma proporção muito pequena para uma atividade que deveria sempre dar prazer ao casal.
  3. 44% das mulheres têm orgasmos durante a masturbação. Esta é a mesma proporção de mulheres que usa brinquedos sexuais.
  4. Destas que usam vibradores e afins 13% disse que os aparelhos tiraram sua capacidade de alcançar orgasmos.
  5. Quase metade delas disse que fingiu orgasmos e três em cada quatro destas disse que seus parceiros nem sequer desconfiaram da mentira. Descubra porque elas mentem.
  6. Mais de três a cada dez mulheres nunca falou de orgasmos com o parceiro.
  7. 19% do total das entrevistadas disse que seus parceiros não podem dar orgasmos a elas sem sua ajuda.
  8. Um total de 36% disse que teve orgasmos espontâneos.
Um grande alerta para os homens: Para 42% delas os orgasmos femininos são melhores na masturbação do que com sexo. Talvez esteja na hora dos homens aprenderem algumas técnicas especiais.
Você está nestas estatísticas? Para aumentar sua chance de alcançar melhores orgasmos siga estas 12 simples dicas para melhores orgasmos femininos. [Momlogic]

17 outubro, 2010

Amantes Eternos

O que é a Guia Sexual do Amante?

A Guia Sexual do Amante é uma alternativa fresca e moderna desenhada especialmente para os casais de hoje, onde você poderá encontrar uma grande variedade deconselhos e passos que te ajudarão a melhorar sua vida íntima.


Prestamos especial atenção nos seguintes ingredientes essenciais:

Todo mundo adora fazer amor… mas…


Você sabia que fazer amor é incrivelmente benéfico para sua saúde mental e física?

Não todos os casais estão conscientes da importância de ter uma vida íntima plena e saudável. Os benefícios são realmente incríveis.


¿Como conseguir isso?

Não tem a ver só com posições e técnicas.
Tem a ver com a 
preparação, o cenário, os aromas, as cores, as emoções e os sentidos.

Uma sexualidade plena implica a abertura dos sentidos em relação ao erotismo e a sensualidade.

Considera a beleza e a saúde. A forma como você trata seu par. As suas habilidades para considerar detalhes na hora de preparar um cenário romântico. E finalmente, suas técnicas básicas para comprazer da melhor maneira o seu par.
Te convidamos a explorar e descobrir junto a nós cada um destes aspectos.
Temos certeza que em cada seção você encontrará idéias novas e refrescantes que darão um toque especial e variado à sua vida íntima.
Te convidamos a redescobrir você mesmo...
E a soltar sua imaginação....