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30 setembro, 2011

Falta de sexo prejudica o humor e a concentração

Masturbação pode ser alternativa para liberar energia sexual em período de abstinência

Não é por acaso que programas de confinamento levam o nome de “reality-show”. As alegrias e dificuldades vivenciadas pelos participantes refletem a vida real, como é o caso da atriz Cacau Melo, concorrente de “A Fazenda”, que reclamou da falta de sexo. Segundo ela, a abstinência sexual, que já dura quase dois meses, vem provocando irritação e mau humor.
Solidário, o companheiro de confinamento Mateus Rocha recomendou sutilmente a masturbação: “Não reprima seus sentimentos, vá ao 'reservado' e faça”. “Não, só isso não dá conta não”, retrucou a atriz.
A sexóloga Carmen Janssen explica que o orgasmo funciona como uma descarga de energia. “Mas, para isso, são necessários estímulos, e quando eles são reprimidos por alguma razão, a tensão não é aliviada, o que causa a irritação”, analisa Janssen.
Segundo a sexóloga Walkiria Fernandes, a energia sexual - libido - vai sendo estocada no corpo e tem que ser liberada. “Se não for pelo caminho do sexo, geralmente ela sai em forma de nervosismo, mau humor, impaciência”, explica. 
Mateus Rocha estava certo, a masturbação pode ser uma solução temporária para o problema de Cacau. “É claro que a masturbação não substitui o contato corporal com o outro, além de todas as sensações e emoções que o encontro erótico pode proporcionar, mas nem sempre temos o parceiro na hora que desejamos. Então, ficar irritado ou frustrado para quê?”, diz Janssen, que conclui: “O sexo faz parte das nossas necessidades fisiológicas fundamentais, assim como comer, beber e respirar”.

29 setembro, 2011

Sexo no casamento: Como fazer para a parceira aceitar novos desafios?

Como convencê-la a ser mais ousada e aceitar fantasias? Estou casado há 15 anos e após 8 de casado tudo mudou.
Interessar-se pelas fantasias do outro, diálogo e negociação podem abrir caminhos para novas fantasias sexuais Resposta: Talvez, ao invés de simplesmente tentar convencer sua parceira a aceitar as suas fantasias, você pode tentar se interessar pelas fantasias dela num primeiro momento.
Tentar descobrir do que ela gosta e, se no universo pessoal das fantasias dela existe alguma que combine com as suas. Lembre-se de que fazer uma mulher se abrir sobre suas fantasias requer em geral sensibilidade, paciência e cumplicidade. A não ser que essa parceira tenha uma tendência masoquista e goste de ser forçada.

Uma vez expostas as fantasias de cada um, aquelas que não fazem parte do universo de ambos devem ser "negociadas". Forte a palavra? Sexo é um jogo, não? Então, como qualquer jogo as regras devem ser discutidas. Os homens que realmente se interessam pelo universo feminino de fantasias, em geral, conseguem fazer com que a parceira tambem se interesse pelo seu universo de fantasias e se disponha, espontaneamente, a entrar nele. Por outro lado, os homens que só conseguem pensar nas suas próprias fantasias, em geral, acabam assustando e decepcionando suas parceiras.

28 setembro, 2011

Ensine-o a te deixar super excitada e tenha muito mais prazer no sexo

18-01-2010



O jantar romântico não funcionou. A lingerie vermelha não adiantou. E nem aquela dança maravilhosa que você aprendeu na novela das oito com a indiana Maya deu certo? Não se desespere! Se nada está funcionando para que seu parceiro te deixe subindo pelas paredes de tanto tesão, que tal mudar de estratégia? Fomos atrás de dicas infalíveis que farão com que suas noites nunca mais sejam iguais! Nada de arroz com feijão ou pão com manteiga, a ordem agora é inovar o cardápio! As dicas são do livro O Guia das garotas para administrar os homens, de Jane Matthews.

1- Mostre que ele precisa esquentar o seu motor primeiro. Ele precisa demonstrar o que sente, para que você entre no clima. E aprender que o caminho para dentro da sua calcinha passa pelos seus ouvidos, tomando o cuidado – com a ajuda de vinho, rosas e atmosfera romântica – de fazer com que você se sinta amada
 
2- Comece as aulas de estudos cinematográficos. Pergunte quais filmes ele acha eróticos e diga quais você acha sensuais. Depois, enquanto estiver assistindo a uma das escolhas dele, pergunte por que é tão excitante. Faça a mesma coisa quando assistirem ao seu filme sensual, diga exatamente por que uma cena ou um desempenho são tão eróticos para você.
3- Sugira que vocês dois façam um curso de massagem. A lição de casa deve ser divertida para os dois, ok!

4- Fale que ele é muito sensual. Exatamente como você, ele quer ser desejado. Ao saber que você o deseja, ele vai te querer ainda mais

5- Tenha um orgasmo. Lembre-se de que, para ele, o que importa é o objetivo. Fazer você chegar ao orgasmo é um gol de placa que decide a partida.
6- Transforme tudo em brincadeira. Faça que as preliminares se pareça menos com uma tarefa: fantasie-se, pegue alguns brinquedinhos, experimente sabores e aromas novos, faça alguma cena de filme favorita

7- Mostre para ele coisas que te excitam. Fotografias, filmes, imagens, sabores, arte, música e sensações que considera eróticos. Ele logo vai descobrir que, se prestar atenção, será capaz de um trabalho prático excelente.
8- Mostre para ele exatamente onde gosta de ser tocada. Ele vai estar tão certo de que já morreu e chegou no céu, que nunca vai pensar que aquilo está sendo uma aula

9- Cada um precisa ter a sua vez. Permita que ele seja egoísta e alcance o orgasmo, depois, ele poderá lhe dar a atenção que você merece

10- Divirtam-se com faz-de-conta.  Um de cada vez vai escolher uma cena excitante predileta do cinema, depois, apagar as luzes e ação! Representando! Não importa se a sua representação não for muito convincente, mesmo assim vai receber o prêmio por dar origem a um ótimo desempenho.
11- Sexo oral. A maioria dos homens adoram! Portanto, vá em frente!
12- Eles adoram variedade. Então, ao invés de fazer sexo apenas na cama, invista em lugares em que, o perigo de serem pegos, dê um toque de emoção ao que vão fazer, como perto de uma árvore, ou de uma duna, ou do capô do carro… Use a criatividade!
13- Deixe que ele dê uma rapidinha. Você pode não estar com vontade, mas é um jeito lindo de mostrar que pensa nas necessidades sexuais dele e um sexo rápido e furiosos pode ser excitante, quando vir o tesão que ele sente por você.
14- Faça uma lista do que é bom para você. Entregue para ele com um convite para um fim de semana em um hotel, onde ele vai poder experimentar tudo. Diga para fazer a própria lista e levar você a algum lugar para estudarem um pouquinho

15- É para acordar? Use um jeito diferente. Sem dúvida, começar o dia com um orgasmo grandioso é bem melhor do que um café da manhã.


27 setembro, 2011

Aprenda como aquecer o relacionamento com strip-tease

 

 

 

Técnica de sedução exige que se conheça minimamente o parceiro

Para que o desejo se manifeste é preciso uma combinação de possibilidade com provocação. A sensação de estar com algo que se queira somado a uma incerteza a respeito da realização é que move o homem na busca por sua satisfação. Segundo a sexóloga Maria Lúcia Beraldo, esta é a fórmula de sucesso de uma das técnicas de sedução mais exploradas pelo cinema: o strip-tease. Sem dúvida, umas das fantasias preferidas do imaginário masculino.

O objetivo é despertar tanto desejo quanto seu parceiro aguente. Para isto é fundamental conhecê-lo minimamente. Coisas que podem excitar alguns pode ser brochante para outros. Ou seja, muito cuidado na hora de escolher essências e aromas, a música e a roupa.

A sexóloga Maria Lúcia Beraldo aproveita o tema para comemorar o início de um novo momento nos relacionamentos. "Já estamos vivendo num momento de liberdade sexual, o que chamamos de 'monogamia quente'. Nesse novo padrão, não é mais tão estanque o papel de mulher da 'rua' e o da mulher de casa. Há esposas e parceiras que preenchem bem o papel de amante, exercitando o fetiche e as fantasias", afirma.
Aprenda como aquecer o relacionamento com strip-tease - Foto: Getty Images
O que vale saber é que não basta simplesmente querer preencher o imaginário erótico do seu parceiro com uma tão sonhada strip-tease bem no meio da semana. Para que esta dança tenha graça e sua iniciativa não pareça forçada, é fundamental um pouco de treino e atenção para saber o melhor momento de entrar em ação. Antes de bolar o plano todo, comece observando como o seu parceiro se comporta quando você tira a roupa. Se vocês têm uma rotina, tente descobrir em qual momento a surpresa se encaixaria. Não tem nada mais anti-romântico do que tentar impor o clima.

Para que um strip-tease aconteça é fundamental que a sua "presa" esteja propensa a sentir tesão. Toda graça da dança mora no desejo de quem assiste ver a pessoa que dança finalmente sem roupa. Para isto é preciso caprichar no visual. Opte por roupas que escondam mais do que revelem seu corpo, mas que sejam fácil de tirar. É aí que nasce o interesse todo. Lembre-se, o objetivo é provocar até ele não aguentar mais! 

O fetiche do strip-tease é também um exercício da mulher na posição de dominadora. Durante toda a dança é ela quem controla a situação. Qual peça será tirada, a velocidade, a maneira, o olhar. O homem só terá dela o que ela quiser, o que ela permitir. Fazer um strip-tease também é um exercício para o seu auto-controle. Você é quem decide quando é hora de ceder e permitir que ele lhe toque e que a brincadeira acabe da melhor maneira possível. Mas, até lá, você se diverte consigo mesma enquanto ele só olha.

O que ele precisa ver em você? Uma mulher sexy e autoconfiante que se excita com seu próprio corpo, que aproveita objetos e as próprias roupas para se excitar. Seu pensamento precisa estar voltado para você mesma e suas sensações despertas pela brincadeira. A cara dele de "por favor deixe eu ver seu corpo" é uma consequência. Mas você não pode esperar por ela para curtir a brincadeira. 
Aprenda como aquecer o relacionamento com strip-tease - Foto: Getty Images
Segundo a sexóloga, a liberdade para brincar com a sexualidade é um prato cheio para o exercício do feminino. "Ao dançar, ou simplesmente tirar provocantemente a roupa, a mulher está em contato com aquilo que lhe confere um aspecto diferencial diante do homem, do mundo e de si própria: sua autoconfiança e feminilidade", diz.

Deixe a vergonha de lado
Pratique pequenos movimentos aos poucos, sempre que for possível. Treine na frente do espelho. Para que a brincadeira seja divertida para os dois é fundamental que esta fantasia seja sua também, afinal, você exerce o papel principal.

Depois, invista num visual mais sensual. Vale vestidos, casacos, cinta-liga, espartilho. Procure as cores vibrantes ou o preto clássico. 

Saiba Mais

  • Sexo e exercícios aliviam dores musculares
  • Sexo oral pede proteção redobrada
  • Vídeo: Benefícios do sexo
Capriche na produção dos cabelos e uma maquiagem mais marcante. Escolha uma trilha sonora que lhe deixe à vontade para dançar evidenciando o que seu corpo tem de melhor, os movimentos.

E claro, certifique-se de que vocês não serão interrompidos até que ambos estejam satisfeitos com o resultado, seja um desejo aumentado ou um sexo bem feito. 
Este conteúdo ajudo

26 setembro, 2011

A CURA PELO PERDÃO

Pesquisas e estudos vêm comprovando os benefícios, tanto mentais quanto físicos, do ato de perdoar. Entrevistamos o Dr. Fred Luskin, autor de O Poder do Perdão, que estuda o assunto há mais de quatro anos.


Camilla Salmazi
Segundo o dicionário (Dicionário Michaelis) a palavra perdão significa “conceder perdão, absorver, remitir (culpa, dívida, pena, etc), desculpar e poupar-se”. Sim! O ato de perdoar envolve tudo isso e ainda muito mais. Pesquisas e estudos vêm sendo desenvolvidos nesses últimos anos para mostra e comprovar o poder e os benefícios do perdão.


Porém, não é justo dizer que somente agora o mundo está se dando conta do poder do perdão. No aspecto científico, talvez, mas crença e religiões já pregam a importância do perdão há muitos e muitos anos, principalmente como um ato importante para a saúde do espírito.


No ano passado, Charlotte Van Oyen Witvliet, professora de psicologia do Hope College, em Michigan, EUA, e seus colega, fizeram uma experiência com 71 voluntários. Nela, foi pedido a eles que se lembrassem de alguma ferida antiga, algo que os tivesse feito sofrer. Nesse instante, foi registrado o aumento da pressão sanguínea, dos batimentos cardíacos e da tensão muscular, reações idênticas às que ocorrem quando as pessoas sentem raiva. E quando foi pedido que eles se imaginasse entendendo e perdoando as pessoas que lhes haviam feito mal, eles se mostraram mais calmos, e com pressão e batimentos menores.


A questão principal, porém, é que o nato de perdoar não é uma das tarefas mais fáceis para nós, seres humanos. Tribos, sociedades, países, famílias e amigos já travaram e ainda travam batalhas, e verdadeiras guerras, por causa de diferenças entre as pessoas, ou devido a algum ato que desagradasse ou prejudicasse, espalhando pelo mundo ainda mais rancor e nem um pouco de paz. Mas o perdão não é impossível, nem mesmo nos casos mais graves, como vem tentando comprovar o Dr. Fred Luskin, autor de O Poder do Perdão e doutor em aconselhamento clínico e psicologia da saúde pela universidade de Stanford.


Após ter sido muito magoado por um grande amigo, Luskin conseguiu, sozinho, achar uma forma de perdoar-lhe, e quis investigar se a sua técnica funcionaria com outras pessoas em casos semelhantes ou em casos mais graves. E desde então, deu início a suas pesquisas.






EM 1999, ELE CRIOU O PROJETO DA UNIVERSIDADE DE STANFORD PARA O PERDÃO, tendo combinado em sua pesquisa dissertativa uma técnica psicoterapêutica, focando e emotividade racional, com alguns estudos sobre o impacto das emoções negativas, como raiva, magoa e ressentimento no sistema cardíaco.


Suas técnicas foram aplicadas em várias experiências, sendo uma delas com dois grupos de pessoas que foram atingidas pelos conflitos entre protestantes e católicos, na Irlanda: um grupo, de mães que tiveram seus filhos mortos; outro, de homens e mulheres que perderam algum parente. Para esse projeto, Luskin contou com a cooperação de Carl Thoreses, PhD em Psicologia, e contou com o apoio de uma militante irlandesa que há trinta anos trabalha pela paz em seu país.


Os participantes foram separados em grupos experimentais e supervisionados, e passaram seis semanas tendo aulas sobre as técnicas de perdão de Luskin. Os primeiros resultados, segundo Thoresen, indicaram que os participantes apresentavam redução do nível de estresse, viam-se menos irados e mais confiantes de que, no futuro, eles perdoariam mais e mais facilmente. Além disso, o estudo mostrou que o perdão pode promover uma melhora na saúde física, pois esse grupo de pessoas apresentou uma diminuição significante em sintomas como dores no peito, na coluna, náuseas, dores de cabeça, insônia e perda de apetite. Luskin e Thoresen afirmam que essa melhora psicológica e física persiste pelo menos por quatro meses; em alguns casos, ao longo desses quatro meses, a melhora continua a progredir.


Luskin descreve o perdão como sendo uma forma de se atingir a calma e a paz, tanto com o outro quanto consigo mesmo. A terapia que ele propõe encoraja as pessoas a terem maior responsabilidade sobre suas emoções e ações, e serem mais realistas sobre os desafios e quedas de suas vidas.


Em O Poder do Perdão, ele explica p processo de formação de uma mágoa e demonstra como tal fato possui um efeito paralisante na vida das pessoas, baseado suas afirmações em suas investigações e pesquisas, principalmente em seu Projeto da Universidade de Stanford para o Perdão. Por meio de nove etapas (ver Box), o autor ensina a sua técnica de perdão.


Nessa entrevista exclusiva para a Sexto sentido, Luskin apresenta suas idéias sobre o ato de perdoar, e tudo o que está envolvido nesse processo.






Como pode ser definido, de fato, o ato de perdoar?


É simples. Perdoar é a arte de fazer as pazes quando algo não acontece como queríamos. Dizermos que é fazer as pazes com a palavra NÃO.






O acúmulo de mágoas pode causar problemas físicos e psicológicos?


Claro... rancor e desesperança são particularmente perigosos para o bem-estar. A vida tem dificuldades freqüentes. Precisamos de um caminho para superá-las e, assim, nos libertarmos... é para isso que existe o perdão.






E o perdão pode ser considerado como uma cura para doença físicas e mentais advindas de problemas emocionais ou psicológicos?


O perdão reduz a agitação que leva a problemas físicos. Perdoar reduz o estresse que vem de pensar em algo doloroso, mas não pode ser mudado. Ele também limita a ruminação que leva a sentimento de impotência que reduzem a capacidade de alguém cuidar de si mesmo. O perdão é uma cura... às vezes. Ajuda? Sim, muitas vezes.






É possível que pessoas possa perdoar alguém, mesmo ainda estando irada ou magoada com ela?


A diminuição da ira e de mágoa vem de se vivenciar o perdão. O perdão é a experiência interior de se recuperar a paz e o bem-estar. Pode acontece de alguém perdoar um dia, e a raiva volta depois, e isso é normal. Dessa forma, o perdão é um processo que deve ser praticado. Se você permanece falando ou pensando com rancor de alguém, então o perdão ainda não aconteceu.






Existe um momento certo para dar início ao processo do perdão?


O momento é logo depois do tempo necessário para vivenciar a perda.






Se a pessoa perdoar, ela pode ficar com a sensação de que a pessoa perdoada estava com a razão, ou com a sensação de que um direito seu foi atingido. Como afastar ou ultrapassar essa idéia?


Às vezes, a pessoa foi realmente prejudicada. O perdão não elimina esse fato; apenas o torna menos importante. O perdão implica que se pode ficar em paz mesmo tendo sofrido um mal. Não podemos escapa de todos os males, faz a pessoa continuar intranqüila porque o problema ainda persiste. O perdão reconhece o mal, mas permite que o prejudicado leve a vida em frente. O perdão pode conviver com a justiça e não impede que se faça as coisas justas ou adequadas. Você apenas não as faz de uma perspectiva rancorosa ou transtornada.






Quando a pessoa se encontra num “processo” de perdoar alguém, pode acontecer dela perceber que ela mesma também tem culpa na situação e pode ter causado algum mal ao outro. Como ela deve agir num caso desses?


Muitas situações são complexas e não se pode simplesmente distinguir nelas uma pessoa boa e uma ruim, mas sim duas pessoas que criaram juntas uma situação difícil. É bom lembrar que o perdão pode ser estendido à própria pessoa e que, ás vezes, o perdão implica em reconciliar um relacionamento, e outras vezes, em abrir mão desse relacionamento.






Como a falta de perdão pode prejudicar as pessoas?


A ausência de perdão causa estresse sempre que se pensa em alguém que nos feriu e com quem não fizemos as pazes. Isso prejudica o corpo e provoca emoções negativas.






Como foi idealizado o Projeto do Perdão?


Eu fui seriamente magoado por um amigo próximo, e tive de encontrar sozinho uma forma de me recuperar. Quando consegui, resolvi verificar se isso funcionava com outras pessoas. Foi o começo do meu primeiro projeto de pesquisa.






Essas descobertas são universais, aplicáveis a todos os grupos de sociedades?


Até o momento, a pesquisa que eu e outros temos conduzido sugere que o perdão tem valor em dificuldades muito variadas; podem envolver esposas ou maridos que enganam maridos ou esposas, crianças que sofreram abuso, sócios fraudulento e até pessoas que tiveram seus filhos assassinados. Também trabalhamos com uma grande variedade de nacionalidade aqui em São Francisco e região e tivermos bons resultados.






Existem outros cientistas no mundo realizando o mesmo tipo de pesquisa?


Existem alguns que pesquisam o ensina do perdão, como nós. Outros pesquisam as características que tornam as pessoas mais propensas ao perdão, e outros tentam entender como o perdão pode ser benéfico à saúde.












OS NOVE PASSOS DO PERDÃO - Segundo o Dr. Fred Luskin


1. Saiba exatamente como você se sente sobre o que ocorreu e seja capaz de expressar o que há de errado na situação. Então, relate a sua experiência a umas duas pessoas de confiança.


2. Compromete-se consigo mesmo a fazer o que for preciso para se sentir melhor. O ato de perdoar é para você e ninguém mais. Ninguém mais precisa saber sua decisão.


3. Entenda seu objetivo. Perdoar não significa necessariamente reconciliar-se com a pessoa que o perturbou, nem se tornar cúmplice dela. O que você procura é paz.


4. Tenha uma perspectiva correta dos acontecimentos. Reconheça que o seu aborrecimento vem dos sentimentos negativos e desconforto físico de que você sofra agora, e não daquilo que o ofendeu ou agrediu dois minutos - ou dez anos - atrás.


5. No momento em que você se sentir aflito, pratique técnicas de controle de estresse para atenuar os mecanismo de seu corpo.


6. Desista de espera, de outras pessoas ou de sua vida, coisa que elas não escolheram dar a você. Reconheça as “regras não cobráveis” que você tem para sua saúde ou para o comportamento seu e dos outros. Lembre a si mesmo que você pode esperar saúde, amizade e prosperidade e se esforçar para consegui-los. Porém você sofrerá se exigir que essa coisa aconteçam quando você não tem o pode de fazê-las acontecer.


7. Coloque sua energia em tenta alcançar seus objetivos positivos por um meio que não seja através de experiência que o feriu. Em vez de reprisar mentalmente sua mágoa, procure outros caminhos para seus fins.


8. Lembre-se de que uma vida bem vivida é a sua melhor vingança. Em vez de se concentrar nas suas mágoas – o que daria poder sobre você à pessoa que o magoou – aprenda a busca o amor, a beleza e a bondade ao seu redor.


9. Modifique a sua história de ressentimento de forma que ela o lembre da escolha heróicas que é perdoar. Passe de vítima a herói na história que você contar.

25 setembro, 2011

É possível um casal sair da crise sexual? De que forma?

por Marcelo Tsitsa
"Converse com sua companheira, sem julgamentos ou acusações, mas com disponibilidade para ouvir e depois falar.

Quando um relacionamento avança no tempo, precisa muito mais de nossa atenção e dedicação em relação ao sexo, se queremos que continue como algo gostoso e estimulante"

É preciso abrir espaço para intimidade e namoro"
Resposta: Sim, é possível um casal sair da crise sexual. No entanto, é necessário vontade e ação, dos dois. Muitas vezes os casais percebem que tem problemas, não sabem exatamamente o que fazer, e ficam esperando algo acontecer, como se uma solução mágica fosse possível.
Ou então, ficam esperando um pelo outro, numa espera sem fim. A sua já dura sete anos...

O medo de encarar o problema de frente e isto ameaçar a relação, também pode existir, mas é enganoso. Saídas como a que você tem buscado, como se satisfazer com a pornografia na Internet, facilitam o compromisso com a fidelidade, que existe entre vocês, mas adiam a resolução de um problema que tem trazido sofrimento, senão para os dois, pelo menos para você. A melhor alternativa é essa que você escolheu, olhar de frente para a dificuldade e começar a buscar uma solução. E quando não se sabe o que fazer, buscar apoio de alguém que realmente possa ajudar é o caminho.


Primeiro é preciso lembrar se a vida sexual já foi satisfatória mesmo no começo do relacionamento. Muitas vezes, o casal está tão encantado um pelo outro, que diminui o peso de um problema para poder continuar do lado da pessoa amada. No entanto, com o tempo, aquele problema inicial vai se tornando mais e mais pesado e começa a interferir no bom andamento da relação. Neste caso, geralmente, a impossibilidade de vivenciar o sexo com tranquilidade está mais localizada em um dos dois, que precisará se cuidar. Ou então, existe uma dificuldade de comunicação do casal a respeito deste assunto: muitas vezes os dois estão insatisfeitos, mas não têm coragem de falar, por medo de magoar ou constranger.


Neste caso, a solução pode ser mais fácil do que se imagina, a partir do momento em que haja uma conversa franca, em que os dois se conheçam mais e se tornem cúmplices na busca de uma vida sexual mais gostosa e saudável.


Se, de outro modo, a vida sexual era realmente boa no início e foi ficando ruim com o tempo, é preciso entender o que pode ter acontecido. O casal pode ter se acomodado com o casamento, o que é muito comum. Deixam de ver o par como alguém que precisa ser conquistado e a rotina toma conta do relacionamento. Sedução, criatividade, surpreender o ser amado, são deixados de lado, como se não fosse mais necessário. Muito pelo contrário, quando um relacionamento avança no tempo, precisa muito mais de nossa atenção e dedicação em relação ao sexo, se queremos que continue como algo gostoso e estimulante. Se não, acontece o que você diz, deixa de existir motivação para que ele aconteça. Tudo que é bom, a gente quer repetir….Já o que incomoda, frustra, a gente evita.


Mas temos que levar em consideração, que pode não ser exatamente uma dificuldade relacionada à vida sexual que tenha afastado vocês. Se houve alguma grande mágoa, decepção na vida do casal, isto pode funcionar como um banho de água fria, que esfria a relação. Principalmente se não foi bem resolvida.

E existe também a possibilidade de descobrirmos que nosso par é um ótimo amigo, companheiro, mas que como amante, não nos estimula.

Assim, avalie qual seria a questão que pode estar mais relacionada à história de vocês. Converse com sua companheira, sem julgamentos ou acusações, mas com disponibilidade para ouvir e depois falar. Se conseguirem descobrir onde está a trava, planejem a saída dessa situação, incluindo muito namoro e espaços de intimidade. Mas se não conseguirem sozinhos descobrir o caminho, ou sabem que se gostam, querem ficar juntos, mas que é preciso haver mudanças, apesar de não saberem exatamente quais, uma terapia de casal pode ser fundamental para ajudar vocês a vencer esse desafio. Coragem, e não adiem mais a busca de outras alternativas para viver mais feliz.

24 setembro, 2011

Minha esposa é muito passiva em relação ao sexo. O que eu faço?

Amo muito minha esposa, adoro fazer amor com ela. Durante esses 14 anos de relacionamento ela me procurou para fazer amor raríssimas vezes. Quando estamos juntos, é nítido que eu estou transando com ela, mas ela não está comigo. Ela não explora meu corpo e fica sempre esperando que eu imponha o ritmo; nunca toma a iniciativa e seu apetite sexual é reduzido. Se depender dela, transamos uma vez a cada dois meses.
Resposta: O sexo pode se tornar inviável para um casal, se não há ternura, carinho e companheirismo, pela mágoa e distanciamento que vai imperando na relação. No entanto, a existência daquele trio, não garante uma vida sexual satisfatória. Transar gostoso depende de outros aspectos que precisam existir em cada um e no casal.

Intimidade consigo, gostar do próprio corpo, ter liberdade para tocar-se e buscar prazer, explorar as sensações que vão surgindo. Além disso, perceber o sexo como algo bom, saudável e desejável para si. São alguns aspectos pessoais que precedem a etapa da intimidade com o outro e nesse caso, de sua esposa com você e vice-versa. Assim, quando você busca sua mulher para transar, é preciso que ela ache algo bom, desejável, estimulante ter você olhando, tocando, experimentando seu corpo. Mas se ela foi educada e adquiriu valores fortes, em que o fato de gostar de sexo e se permitir o prazer é visto como algo que desvaloriza e ameaça sua segurança, ela não vai se liberar para isso e muito menos para tomar a iniciativa. E ainda, se ela teve experiências negativas em relação ao sexo, como abuso sexual e estupro, o toque sensual ao invés de prazer pode trazer a memória de desprazer, subjugação e raiva.


Por outro lado, é preciso que você avalie sinceramente se esse distanciamento sempre existiu ou se surgiu a partir de determinado momento. Situações mal resolvidas pelo casal podem interferir uma vida inteira para não permitir um sexo gostoso.


Mas enfim, se você já conversou com sua esposa sobre sua necessidade de mudar o ritmo e a qualidade das transas e não houve mudanças, se você percebe que ela é feliz ao seu lado e que a questão é dificuldade localizada em relação ao sexo, certamente vocês precisam de ajuda para se ajustar. Ela em especial, provavelmente precisará de ajuda psicológica para superar as dificuldades que a impedem de viver um sexo prazeroso e mais frequente com você. Estimule-a a procurar ajuda ou como alternativa, uma terapia de casal. Se ela não quiser, você precisará fazer a sua escolha. Aceitar os limites dela ou ir em busca de viver sua sexualidade de outra forma satisfatória, mantendo ou não o casamento, o que vai depender de seus valores e do contrato do casal. Boa sorte!

23 setembro, 2011

TABU PRAZEROSO

Ao longo da história, as mulheres têm conseguido aos poucos se in filtrar no universo masculino e expandir cada vez mais o feminino. Já usamos calças, queimamos sutiãs, alcançamos o mercado de trabalho, governamos países... Até nos liberamos sexualmente! Bom, nem tanto. Falta uma coisinha, que é tão comum para os homens que virou um ritual de passagem: a masturbação.

Carmen Janssen, sexóloga e psicoterapeuta, acredita que o preconceito feminino contra esta prática tem origem na educação repressora da cultura brasileira. Toda mocinha já reclamou disso uma vez na vida: é aquela velha história de que um menino sexualmente curioso é normal, mas uma menina, é promíscua. Homens são garanhões, mulheres são galinhas. “Mas isso felizmente está mudando”, ela acredita, otimista.

Então, que tal abrir a cabeça e experimentar ser autossu ficiente? Não é coisa de necessitada, muito menos de pervertida. Aposto que você já ouviu falar que “homens gostam de mulheres que gostam de si mesmas”. Pois o mesmo princípio se aplica aqui, acredite. Ter uma noite inesquecível com alguém pode ser mais fácil se você já está acostumada a se divertir sozinha de vez em quando. Mãos à obra. Literalmente.

A brincadeira faz bem!

Muitas pessoas fazem terapia para atingir o autoconhecimento...A masturbação pode ter esse mesmo fim, mas em relação à sua anatomia. “Saber se dar prazer dá autonomia, pois a pessoa toma posse do próprio corpo, o que também possibilita o desenvolvimento de uma melhor comunicação sexual a dois,” explica Carmen. Viu? Você e o seu namorado só têm a ganhar.

Caçando mitos - Carmen Janssen esclareceu se algumas ideias que as pessoas têm em relação à masturbação e órgãos sexuais femininos são verdadeiras ou não. Con fira!

“O ORGASMO ATINGIDO SOZINHA É MAIS FORTE (OU MAIS FRACO) QUE O ATINGIDO A DOIS.”
Carmen: Não existe isso. O orgasmo pode ser mais ou menos intenso estando a mulher sozinha ou acompanhada. Tudo vai depender do momento e do estímulo. Uma mesma pessoa pode ora ter um superorgasmo sozinha e em outro ser melhor acompanhada.

“EXISTEM DOIS TIPOS DE ORGASMOS: O CAUSADO PELO ESTÍMULO DO CLITÓRIS E OUTRO PELA PENETRAÇÃO.”
Carmen: Só existe um orgasmo. Para a maioria das mulheres, ele acontece através da estimulação do clitóris, devido à enorme quantidade de terminações nervosas deste órgão. As contrações orgásmicas sempre ocorrem no clitóris e na vagina – além de todo o corpo – independentemente de que órgão foi estimulado.

“A MASTURBAÇÃO DÁ MAIS VONTADE DE TRANSAR (OU DÁ MENOS POR JÁ SATISFAZER A MULHER).”
Carmen: A masturbação ajuda a mulher a se autoconhecer, além de estimular-lhe as fantasias, aumentando seu repertório sexual, e isso é fundamental na hora do sexo. Se a masturbação tirasse a vontade da mulher de fazer sexo com o parceiro, isso também aconteceria com o homem. Essa prática é supersaudável! Se a mulher está insatisfeita sexualmente com o parceiro, certamente as razões são outras.

“O PONTO G NÃO EXISTE.”
Carmen: Até hoje há controvérsias entre especialistas, pois as raízes do clitóris situam-se muito próximas dessa região da vagina. Mas sabemos que uma minoria de mulheres tem bastante sensibilidade nessa região vaginal e elas conseguem ter orgasmos estimulando-a.

“A PRÁTICA EXCESSIVA DA MASTURBAÇÃO PODE PREJUDICAR AS FUNÇÕES DOS ÓRGÃOS.”
Carmen: A masturbação não tem contraindicação, é supersaudável e pode ser praticada sempre. Mas, assim como em qualquer atividade, o excesso pode causar desconforto aos órgãos genitais e irritá-los. Para a pessoa saber se está se excedendo, deve procurar perceber se a masturbação está atrapalhando a sua vida diária, se ela está muito ansiosa e se masturbando o tempo todo, prejudicando outras tarefas do cotidiano. Um sinal é quando, depois de alguns dias, ela passa a ficar incomodada. Um terapeuta sexual pode ajudá-la a entender o que está acontecendo.

COMO FAZ?
Carmen: É muito importante para uma mulher saber do que gosta para que, quando chegar o momento de se satisfazer sozinha, ela possa se concentrar só no que dá mais prazer. Tem quem pre fira ser natural e usar só as mãos, mas também existem as adeptas dos acessórios ou do chuveirinho. Uma manobra menos conhecida é colocar um travesseiro entre as pernas e se movimentar para frente e para trás. As amantes da técnica não trocam por nenhuma outra!



Não sinto vontade de abraçar e beijar minha mulher. Como recuperar o desejo?

"No sexo, é preciso haver investimento, dedicação, para torná-lo algo estimulante, mesmo que seja sempre com a mesma pessoa!" Resposta: É preciso fazer algumas perguntas:

Quando você começou a perder o desejo?


Se ele existia e deixou de existir é preciso descobrir a causa, que pode ser localizada em um dos parceiros, ou no jeito e na história do casal.


Muitas vezes uma pessoa se apaixona por outra e não convive um tempo suficiente para conhecer o seu jeito de ser e logo se casa. Ou então, até percebe que um determinado modo de ser e ver algum aspecto da vida não combina, mas procura ignorar, acreditando que tudo pode mudar, porque está muito afim da pessoa, e se casa. Nessas duas circunstâncias, a possibilidade de haver problemas não é pequena, em especial no sexo.


Quando, ao invés de nos permitir conhecer o verdadeiro jeito da pessoa ser, a olhamos como gostaríamos que ela fosse, é um problema, que mais cedo ou mais tarde teremos de lidar. Assim, se você casou com sua esposa, imaginando que ela poderia ser uma boa parceira, inclusive sexual, e ela se revelou muito diferente de você nesse aspecto, o desejo tende a diminuir ou desaparecer. Afinal, só desejamos aquilo que é bom, gostoso, que queremos repetir e repetir!


Existem outras causas que devem ser investigadas quando há perda de desejo, como as físicas, por alterações hormonais e outras causas. Mas isso, quando é uma perda de desejo sexual geral, que não parece ser o caso, pois você localiza o problema na relação com sua esposa.


Quando há mudanças importantes na vida do casal, como o nascimento de um filho, perda de emprego, luto... Enfim, situações importantes que mexem muito com as emoções e a estrutura da vida, isso pode interferir no desejo sexual. Uma outra questão muito importante são as mágoas e desconfianças que podem invadir a vida do casal.


Uma relação está baseada em um acordo, nem sempre explícito, e quando esse é rompido, pode gerar insatisfação, tristeza, mágoas profundas e que, se não forem olhadas de frente e resolvidas, ficam azedando a vida do casal.


Como é que se pode desejar alguém em quem não se confia, ou que trouxe sofrimento? Seria um ato de traição consigo, e é claro que de alguma maneira vamos evitar, mesmo que o racional dê permissão, as emoções não dão!


Uma outra questão muito mais evidente, mas nem por isso menos complexa, é quando a pessoa não consegue corresponder ao ritmo sexual, ter criatividade e isso se torna uma rotina intransponível, pois mesmo que se tente conversar a pessoa não muda. Um doce pode ser muito bom, mas quando comemos o mesmo doce todos os dias, fica demais!


No sexo, é preciso haver investimento, dedicação, para torná-lo algo estimulante, mesmo que seja sempre com a mesma pessoa! Aqui neste espaço, também cabe falar sobre o descuido consigo, não investir em ter uma aparência e uma essência estimulantes. E não se trata de estar sempre em academias e salões de beleza e sim de cuidar da saúde, bem-estar físico e emocional, bom-humor, extravasar sensualidade, feminilidade ou masculinidade - no caso dos homens.


Quando a parceira ou o parceiro deixam de se sentir estimulantes sexualmente, aposentam o papel de amantes e daí o outro sente e também murcha, deixa de querer o que, de fato, não existe.


Avalie junto com sua esposa o que pode estar acontecendo e tentem resolver, encarando os problemas de frente, reintroduzindo o erotismo e a sensualidade na relação a dois, olhando um para o outro como homem e mulher. E se não conseguirem sozinhos, procurem a ajuda de um terapeuta de casais que poderá orientá-los.

22 setembro, 2011

Ciúme exacerbado: como lidar?

03/01/2011 


Ciúme exacerbado como lidar
Dizem que os ciúmes são uma espécie de tempero da relação, nos faz sentir mais desejadas e amadas. Mas, como todo tempero, o excesso pode estragar seu apetite. O ciúme exacerbado já foi razão para verdadeiras tragédias, que resultaram em mulheres assassinadas, muitas vezes de forma cruel.

Calma, sem medo!Esse tipo de ocorrência é extremo, mas sabemos que muitas vezes o ciúme pode sim incomodar e lidar com ele não é uma tarefa simples. O primeiro passo é entender se o seu parceiro é um ciumento patológico (sim, pasmem, ciúmes pode ser uma doença!).
"O limite aceitável do ciúme é não desconfiar ou impedir o que a outra pessoa quer fazer", conta a psicóloga Sabrina Patto. Segundo ela, o ciúme está associado à insegurança, de forma que pessoas com a autoestima mais elevada não deixam que o sentimento se torne via de regra do relacionamento, de forma que o parceiro tenta controlar a vida do outro. "Portanto, a partir do momento em que há essa tentativa de controle, o ciúme já passou do limite aceitável", completa.
A psicóloga conta que o ciúme exagerado se manifesta nessa tentativa de controlar o parceiro, impedindo o uso de determinadas roupas, frequentar certos lugares, conversar com outras pessoas. "Há também a fantasia de que o outro fez coisas que de verdade não aconteceram. Por exemplo, investigar o e-mail ou as ligações feitas e recebidas no celular, encontrar um nome desconhecido e achar que o outro está traindo ele com aquela pessoa", explica.
É comum a desconfiança em relacionamentos, mas a alta ocorrência não a torna saudável. Assim, Sabrina não recomenda a convivência desse sentimento com o amor. "Se há desconfiança, há algo errado, seja nas atitudes concretas do outro, seja no sentimento de que se pode perder o outro a qualquer momento".
Em casos mais brandos, a psicóloga reafirma a importância do trabalho com a autoestima: "se o ciúme for menos intenso, a mulher sempre pode reafirmar seu afeto por ele, dizendo e demonstrando o que sente por ele e mostrando através de sua postura que é confiável e que esse relacionamento é importante".
"No caso de um ciumento patológico há poucas coisas que se possa fazer para que ele fique menos ciumento. Quem precisa fazer alguma mudança é ele, através de um tratamento ou do reconhecimento de que ele está passando dos limites", enfatiza Sabrina.
Mas nem pense em ceder aos caprichos do ciumento. A psicóloga alerta que, depois de uma exigência, sempre haverá outra. "Além disso, dará a ele a idéia de que tem o poder de controlar suas atitudes e sua vida o que a longo prazo pode gerar um isolamento da mulher e dependência do homem, o que tornará mais difícil sair da relação quando ela já não quiser ser mais controlada", conclui.

21 setembro, 2011

Quando o casal não se dá bem na hora do sexo

05/01/2011

Quando o casal não se dá bem na hora do sexo
Gilda* foi casada por quase seis anos. Conheceu o marido numa sala de bate-papo da internet e os dois marcaram um encontro no mesmo dia.
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"Tivemos um entrosamento desde o começo", lembra. A moça planejava montar um apartamento em São Paulo e se mudar para a capital - e o rapaz, que já morava na cidade, acabou participando de tudo. "Como ele me ajudou a montar, o apartamento ficou sendo nosso", lembra Gilda. Daí para o casamento foram apenas alguns meses.
Mas a vida a dois foi muito conturbada. O sogro da moça estava acamado, por isso o casal morava com ele e mais duas enfermeiras. Ou seja, nunca ficavam sozinhos em casa para ter aquela lua-de-mel. Depois, Gilda teve depressão e precisou "curar-se na marra", quando o marido sofreu um enfarte. Quando conseguiram finalmente morar sozinhos e em paz, o interesse sexual já não existia há mais de um ano. "Além de tudo, eu engordei uns 20 quilos quando tive depressão. Mas acho que se um sentisse desejo pelo outro, teríamos retomado a vida sexual ativa. Só que não aconteceu".
O casamento terminou há alguns meses, porém ambos continuam amigos e parceiros. Assim como Gilda e o ex-marido, alguns casais sofrem com problemas relacionados à sexualidade, como a incompatibilidade. E, infelizmente, "são poucos os que conseguem chegar a um consenso satisfatório para ambos", afirma o psiquiatra e psicoterapeuta Eduardo Ferreira-Santos, autor do livro "Ciúme, o lado amargo do amor" (Summus Editorial, 2007).
Ele explica que a incompatibilidade na cama pode acontecer tanto no início do relacionamento quanto depois de anos de convivência. Além da baixa libido, o fato de uma pessoa ser mais recatada que a outra, gostar de certas carícias ou ter fetiches e fantasias também pode atrapalhar a química na hora do sexo. "Isso porque o homem é um ser biopsicossocial. Então, esses três fatores - biológicos, psíquicos e sociais - interferem na sua maneira de viver", explica o especialista. Assim, uma pessoa pode nascer com componentes genéticos que indicam maior predisposição ao sexo. Se ela for criada num lar mais liberal, poderá desenvolver ainda mais a sexualidade. Da mesma forma, outro indivíduo pode nascer com menos predisposição e, por consequência, ter a libido mais baixa.
Quando o casal percebe as diferenças do que preferem na cama, é sinal de alerta. Se for no começo da relação, é bom pesar prós e contras e conversar com o parceiro ou parceira a respeito, para descobrir o que pode estar errado e entrar num acordo. Não vá "empurrando com a barriga" e nem acredite que melhora depois de uns meses. Isso é ilusão.
Agora, se a casal está junto há algum tempo, tinha uma vida sexual satisfatória e, depois de certo momento, não rola mais a química, a causa tem grandes chances de estar no próprio relacionamento. "Sexualidade é distintivo de um problema na relação", aponta o psicoterapeuta. A dica aqui é descobrir e consertar o que tem desgastado a vida a dois.
Só que nem sempre a causa está em situações ligadas ao namoro, noivado ou casamento. É preciso que ambos estejam atentos a fatores externos. A falta de sintonia pode estar relacionada ao estresse, cansaço constante, menopausa e doenças como diabetes - que interfere na potência masculina, depressão - interfere no desejo de ambos -, hipo ou hipertireoidismo - que pode desestabilizar a pessoa de forma geral. Então, vale uma consulta médica caso haja suspeita de algum desses males.
O caminho é o mesmo para tratar ou fugir da incompatibilidade sexual. "A melhor saída ainda é a velha discussão de relação", pontua Eduardo. Tudo porque o sexo é apenas uma parte do relacionamento; se ele não vai bem, é sinal de que todo o resto precisa ser analisado, e vice-versa

20 setembro, 2011

Período fértil


12 de Agosto de 2010






Período fértil



Está na cara
Uma pesquisa da Universidade de Portsmouth, na


Grã-Bretanha, sugeriu que as mulheres ficam mais


receptivas a flertes masculinos durante seu período


mais fértil do mês.
Como parte do estudo, os cientistas pediram a 


16 mulheres que analisassem figuras contendo


diferentes expressões faciais - desenhadas a partir de


expressões masculinas reais - e as classificassem 


segundo o grau de intensidade de flerte que elas 


sugeriam.
Depois, os cientistas pediram que outras 47 mulheres


dessem notas aos mesmos modelos.


Eles perceberam que as mulheres que estavam nas


fases mais férteis do ciclo menstrual preferiram


consistentemente com mais frequência as expressões


consideradas mais sugestivas.
Preferências sexuais femininas
Para os cientistas, a pesquisa reforça evidências de


que as preferências sexuais femininas podem mudar


durante o ciclo menstrual.
"É difícil definir o que constitui o flerte, e muito dele


pode ser algo que percebermos sem nos dar conta",


disse psicólogo evolucionista Edward Morrison, que


liderou o estudo.




"Mas parece que, na ausência de outras evidências,


as 'propriedades sociais' dos movimentos faciais


influencia como julgamos a atratividade."
Fórmula mágica para conquistar mulheres
Entretanto, disse Morrison, "a ciência ainda está a um 


ongo caminho de descobrir a fórmula mágica daquilo 


que atrai a atenção das mulheres em um homem".
As preferências sexuais femininas podem mudar no ciclo 

menstrual. De acordo com pesquisa da Universidade de 

Portsmouth, na Grã-Bretanha, as mulheres ficam mais 

receptivas a flertes masculinos durante seu período fértil do 

mês.
Durante a pesquisa, os cientistas pediram a 16 mulheres 

que analisassem figuras contendo diferentes faces 

desenhadas a partir de expressões masculinas reais, e as 

classificassem segundo o grau de intensidade de flerte que 

sugeriam.

No fim, os especialistas perceberam que as mulheres que 

estavam nas fases férteis do ciclo menstrual preferiram as 

expressões consideradas sugestivas de flerte.

“Não cobiçarás ‘o homem’ da próxima”, será? Uma pesquisa 


recente revela que as mulheres com maridos ou namorados 


com feição menos masculina são mais suscetíveis a cobiçar 


outros homens durante o período fértil do que as mulheres 


parceiras de homens com rostos mais masculinizados, 


aqueles com ‘cara de homem’, sabe?


A pesquisa foi feita com 66 casais monogâmicos 


heterossexuais. As mulheres apresentaram um exame 


hormonal para determinar a fase do ciclo menstrual que 


estavam. Em seguida, durante o curso de um mês, as 


mulheres iam ao laboratório três vezes por semana para 


responder a um questionário sobre suas atrações e fantasias




sexuais. Uma das sessões foi marcada para o período fértil 


de cada mulher, enquanto as outras duas foram durante a 


lútea (não-férteis), do ciclo menstrual.


Fotos de homens eram mostradas às mulheres e a atração 


que sentiam eram medidas pela masculinidade. (uma forte 


mandíbula, queixo e testa são traços masculinos). Durante a 


fase ovulatória, os homens apontados como mais atrativos 



eram os com traços másculos, como o ator Jason Statham (foto).


Contudo os homens considerados baby-face podem respirar 


aliviados: As descobertas só se aplicam às mulheres que 


estão há pouco tempo com os parceiros, e não com os 


companheiros ao longo da vida. Além do mais, o Kaká é 


ídolo da mulherada (embora não meu) e tem cara de bebê.

Mulheres no período fértil costumam comprar roupas mais sensuais, diz pesquisa

Estudo aponta que, quando estão ovulando, elas tendem a se vestir de forma mais sexy


Mulher faz compras
Cientistas observaram hábitos de compras


delas em Nova York e Los Angeles




Foto: Getty Images
Um estudo realizado nos Estados Unidos e divulgado na 


quinta-feira (25) aponta que mulheres que estão 


ovulando geralmente adquirem roupas mais sensuais 


quando saem para fazer compras.

"Assim como os chimpanzés que assistimos nos documentários do Discovery Channel, as mulheres tendem a ficar mais competitivas com outras mulheres em seu período fértil", afirmam os autores do estudo.

"A fertilidade faz com que elas, de forma inconsciente, se vistam de maneira mais sensual, buscando chamar mais atenção de possíveis parceiros do que as outras colegas", concluem os cientistas, que observaram os hábitos de consumo de mulheres em Nova York e Los Angeles.

Ainda segundo o levantamento, que foi publicado na última edição impressa do Journal of Consumer Research (em inglês), peças de comprimento curto e decotes exacerbados estão entre as armas observadas nos looks femininos durante os dias em que elas estão mais férteis.